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Rússia proíbe mudança de sexo e impede que transexuais adotem crianças

Rússia proíbe mudança de sexo e impede que transexuais adotem crianças – Conexão Política

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma nova lei que proíbe mudanças de gênero no país tanto em termos médicos quanto legais, em um novo avanço contra a agenda defendida pela comunidade LGBTQIA+.

A medida foi aprovada por unanimidade pelo Parlamento russo e proíbe qualquer intervenção médica destinada a alterar o sexo de uma pessoa, além de vetar a mudança de gênero em documentos oficiais e registros públicos. A única exceção é permitida em casos de intervenção médica para tratar anomalias congênitas.

Além disso, a nova lei russa anula casamentos em que uma pessoa tenha mudado de gênero e também impede que pessoas transgênero possam adotar crianças. O governo justificou essa decisão como uma forma de proteger os “valores tradicionais da Rússia”, enquanto os legisladores argumentaram que a medida visa preservar o país da “ideologia antifamília universal”.

Vale ressaltar que a Rússia já vem adotando esse tipo de postura há cerca de pelo menos uma década, com o apoio da Igreja Ortodoxa. Em 2020, Putin aprovou uma reforma que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e no ano passado, foi sancionada uma lei que proíbe a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” entre adultos. Essas ações fazem parte de uma campanha governamental mais ampla contra a agenda LGBTQIA+ no país.

Deu no Conexão Política

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Ataque russo mata duas pessoas e causa destruição em catedral de Odessa

 

Pelo menos duas pessoas morreram e uma catedral foi destruída em ataques russos durante a madrugada deste domingo (23) na cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia. Segundo as autoridades ucranianas, a Rússia lançou 19 mísseis por terra, mar e ar contra a região, nove dos quais foram abatidos.

A Ucrânia promete “retaliação” ao ataque. Depois de relatar uma morte, o Ministério do Interior ucraniano aumentou o saldo para duas mortes. Também houve 22 feridos, incluindo quatro menores de 11 a 17 anos.

“Mísseis contra cidades pacíficas, contra casas, contra uma catedral”, disse o presidente Volodimir Zelensky. “Haverá represálias contra os terroristas russos pelo que aconteceu em Odessa”, promete ele.

“A Catedral da Transfiguração, no centro histórico de Odessa, patrimônio da Unesco, foi destruída. Um crime de guerra que nunca será esquecido ou perdoado”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia no Twitter.

Moscou disse, por sua vez, que alcançou todos os objetivos estabelecidos em Odessa. O Exército russo explicou que durante a noite atacou “instalações onde atos terroristas contra a Federação Russa estavam sendo preparados por meio de barcos não tripulados”. Nessas instalações, afirmou, havia mercenários estrangeiros.

Os mísseis russos que não foram interceptados causaram, por outro lado, “danos na infraestrutura portuária e em pelo menos seis locais residenciais, incluindo blocos de apartamentos”, apontou o Exército ucraniano.

Odessa, às margens do mar Negro, é um ponto estratégico para o tráfego marítimo da região. A cidade já experimentou “uma noite infernal” na quinta-feira (20), segundo Kiev, que acusou Moscou de atacar especificamente a infraestrutura do porto, para impedir uma eventual retomada dos embarques de grãos ucranianos.

A Rússia retirou-se há uma semana do acordo que permitia a exportação desses grãos por um ano, declarando que sua exigência de que fossem levantadas as barreiras às exportações de alimentos e fertilizantes não foi atendida. Moscou assegurou que depois disso não haveria mais “garantias de segurança” no mar Negro.

Contraofensiva

O ataque a Odessa ocorreu horas antes de uma reunião em São Petersburgo entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega bielorrusso e aliado Alexander Lukashenko. “Vamos falar sobre segurança em nossa região”, disse Putin a seu convidado em declarações transmitidas pela televisão.

O encontro, que finalmente durará dois dias, é o primeiro entre os dois líderes desde que a Bielorrússia mediou o fim ao motim dos mercenários do grupo Wagner na Rússia, há quatro semanas.

No início da reunião, no Palácio Konstantinovsky, o presidente russo afirmou que a contraofensiva ucraniana lançada no início de junho para tentar recuperar os terrenos invadidos por Moscou a sul e a leste “falhou”.

Lukashenko, por sua vez, referiu-se ao grupo Wagner, liderado por Yevgueni Prighozin, outrora próximo a Putin. O presidente bielorrusso afirmou que os mercenários “estão de mau humor” e que gostariam de ir para a Polônia, embora os mantenha no centro da Bielorrússia.

“Eles pedem para ir para o oeste e me pedem permissão […] para fazer uma viagem a Varsóvia, a Rzeszów”, em território polonês, disse Lukashenko a Putin, que respondeu com um sorriso. “Mas é claro que os mantenho no centro da Bielorrússia, como combinamos”, acrescentou o líder bielorrusso. “Nós controlamos o que está acontecendo”, insistiu.

Os dois líderes então saudaram juntos uma multidão reunida em Kronstadt, uma cidade-ilha em frente a São Petersburgo, e tiraram fotos com algumas das pessoas presentes na praça da catedral.

Na véspera, a Ucrânia explodiu um depósito de munições na Crimeia num ataque de drone, obrigando a evacuação da população envolvida e a suspensão do tráfego ferroviário nesta península, anexada pela Rússia em 2014.

A morte do jornalista russo Rostislav Zhuravlev, da agência estatal Ria Novosti, num bombardeamento ucraniano, despertou a ira do Kremlin, que denunciou “um crime odioso” e prometeu uma “resposta” aos responsáveis por aquele atentado.

Uma fonte do Exército ucraniano disse que o ataque visava “instalações militares”.

Fonte: R7

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Novo ataque russo atinge e danifica infraestruturas portuárias no sul da Ucrânia

Porto Odessa

 

Um ataque realizado pela Rússia na madrugada desta terça-feira, 18, danificou as infraestruturas portuárias da região de Odessa, no Sul da Ucrânia.

As informações foram anunciadas pelas autoridades militares de Kiev e o ataque aconteceu horas após Moscou negar a prorrogação do acordo de grãos. Em comunicado, o exército ucraniano informou que seis mísseis Kalbir e 21 drones próximos da região dos ataques foram destruídos pela defesa antiaérea.

“Infelizmente, os destroços dos mísseis abatidos e a onda expansiva da derrubada danificaram as infraestruturas portuárias e várias residências particulares”, acrescenta a nota, que não menciona a cidade afetada.

Segundo as autoridades ucranianas, 36 drones foram enviados pela Rússia em todo o país, sendo que 31 foram derrubados. A região de Odessa, no Mar Negro, abriga terminais essenciais para o acordo de exportação de grãos entre Kiev e Moscou, que terminou nesta segunda-feira.

Em 2022, o pacto permitiu a exportação de 32 toneladas de grãos. O governador de Mikolaiv, Vitaliy Kim, afirmou que uma “instalação industrial” foi atingida durante o ataque, mas não houve vítimas.

Deu na Jovem Pan

Mundo

Rússia assume o controle “temporário” dos ativos de Danone e Carlsberg

 

O governo de Vladimir Putin na Rússiaassumiu o controle “temporário” das subsidiárias da francesa Danone e da dinamarquesa Carlsberg no país.

A medida foi estabelecida por meio de um decreto assinado por Putin e direcionado, segundo o governo russo, a empresas de países “hostis”.

Segundo o texto editado neste domingo (16/7), a Rússia assume “provisoriamente” a custódia de 98,5% das ações da cervejaria russa Baltika – que pertence à Carlsberg – e de milhares de ações das subsidiárias da Danone no país.

Esta é a segunda vez que Moscou recorre ao decreto para controlar ativos de empresas que atuam no país. Antes, o Kremlin já havia assumido o comando de concessionárias da Fortum Oyj, da Findlândia, e da Uniper, da Alemanha.

Em outubro do ano passado, já com a guerrana Ucrânia em andamento, a Danone anunciou que planejava vender a maior parte de seus negócios na Rússia, mas que manteria cerca de 25% das ações para suprir as “necessidades essenciais da população civil”.

Em março de 2022, cerca de um mês depois da invasão russa na Ucrânia, a Carlsberg informou que venderia ativos no país. Desde o início da guerra, amplamente repudiada pela comunidade internacional, várias companhias multinacionais deixaram a Rússia ou suspenderam suas atividades no país.

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Em nova gafe, Biden diz que Putin está ‘perdendo a guerra no Iraque’

Dois terços dos americanos acham que Biden não merece novo mandato

 

Em mais uma confusão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cometeu um novo deslize ao afirmar nesta quarta-feira (28) que o presidente russo, Vladimir Putin, estava “perdendo a guerra no Iraque”. Essa declaração ocorreu no momento em que ele deveria abordar o conflito na Ucrânia.

Ao falar rapidamente com repórteres antes de sair da Casa Branca para uma viagem a Chicago, Biden foi questionado se Putin havia sido enfraquecido pelo breve levante liderado por um chefe mercenário russo, do Grupo Wagner, cujas forças ameaçaram implodir Moscou.

“É realmente difícil dizer. Mas ele está claramente perdendo a guerra no Iraque. Ele está perdendo a guerra em casa e se tornou um pária em todo o mundo. E não é apenas a Otan, não é apenas a União Europeia. É o Japão, são 40 nações”, respondeu ele.

Esse foi o segundo equívoco do mandatário em um intervalo de 24 horas. Na terça-feira (27), o democrata já havia cometido uma gafe durante um evento de arrecadação de fundos de campanha, ao se referir à China em vez da Índia, cujo primeiro-ministro, Narendra Modi, visitou a Casa Branca há menos uma semana.

Esses erros não são incomuns para o presidente de 80 anos, que frequentemente tem se confundido verbal e gestualmente em suas aparições públicas. Pesquisas de opinião pública mostram que a maioria dos americanos está preocupada com a idade de Biden. Algumas sondagens indicam que até mesmo os democratas consideram que ele é velho demais para ocupar o cargo.

Apesar das diversas críticas e questionamentos, o médico pessoal de Joe Biden o declarou saudável e “apto para o trabalho” em fevereiro deste ano, após um exame físico de rotina, garantindo que o presidente está plenamente capacitado para liderar a maior potência do mundo.

Deu no Conexão Política

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Até quando vai durar a trégua do grupo paramilitar Wagner, que desafiou o poder de Putin?

Membros do grupo Wagner se preparam para retornar à sua base, em Rostov-on-Don

 

As tropas paramilitares do grupo Wagner, que tentavam uma rebelião contra o governo de Vladimir Putin, e marchavam rumo a Moscou, recuaram e começaram a retornar à sua base, em Rostov-on-Don, neste sábado (24), após ordem do líder do grupo, Yevgeny Prigozhin. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que houve uma negociação, seguida de um acordo entre as duas partes, intermediado pelo governo de Belarus.

O processo legal contra ele será retirado. Ele irá para Belarus“, afirmou Peskov, referindo-se ao chefe do grupo Wagner. “Ninguém vai julgar [os combatentes], tendo em conta seus méritos na frente” do conflito com a Ucrânia.

Após a tentativa fracassada de rebelião, que teve início na noite desta sexta-feira (23), o grupo Wagner não deve ser derrubado, mas também não deve tentar um novo motim contra a Rússia — pelo menos, não por enquanto. É o que afirma o professor de relações internacionais James Onnig, da Facamp (Faculdades de Campinas). Para ele, o que deve acontecer agora é uma desmobilização momentânea e um grande aumento da vigilância sobre as tropas paramilitares.

“O grupo Wagner não trabalha única e exclusivamente para o governo Putin, mas sim para vários outros países que estão em guerra. A tentativa de rebelião contra a Rússia pode, sim, implicar no enfraquecimento do grupo, mas não no fim dele”, afirma Onnig.

Deu no R7

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Grupo Wagner suspende ataques à Rússia

ativos russos

 

O Grupo Wagner suspendeu os ataques à Rússia neste sábado, 24, depois de o ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, entrar em cena para mediar um acordo de cessar-fogo entre o presidente Vladimir Putin e o oligarca Yevgeny Prigozhin, líder do ajuntamento paramilitar.

Segundo Belarus, Prigozhin concordou em recuar, por ora, inclusive com caças a caminho de Moscou, de modo a também evitar “um banho de sangue”. Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram imagens do conflito.

“Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, de interromper o movimento de pessoas armadas da empresa Wagner no território da Rússia e tomar novas medidas para diminuir as tensões”, diz um comunicado do governo.

As tropas de Wagner tomaram a cidade de Rostov, no sul da Rússia, na manhã de hoje, e avançaram em direção a Moscou ao longo do dia, enfrentando resistência limitada ao longo do caminho, mesmo depois que Putin ordenou que seus militares reprimissem o que descreveu como um “motim traidor”.

Além da acusação de um ataque aos membros do Wagner, Prigozhin tem se queixado do ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, e do chefe do estado-maior, general Valery Gerasimov, a quem ele culpou por administrar mal a guerra na Ucrânia. A remoção desses dois nomes do governo é uma das exigências que Prigozhin vinha fazendo a Putin.

Deu na Oeste

Guerra

Entenda os motivos que levaram ao ‘racha’ entre Grupo Wagner e Putin na Rússia

Entenda os motivos que levaram ao ‘racha’ entre Grupo Wagner e Putin na Rússia

 

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou o rompimento das relações com o Ministério da Defesa da Rússia na tarde de sexta-feira 23.

E o que motivou o desentendimento entre Prigozhin, que lidera a milícia abertamente pró-Rússia, e o presidente do país, Vladimir Putin?

 

RACHA

O “racha” teve início depois de uma batalha do Grupo Wagner pelo domínio da cidade de Bakhmut, na Ucrânia. Na ocasião, os milicianos acusaram o Ministério da Defesa da Rússia de não fornecer munição suficiente para as tropas de Prigozhin.

Na tarde de ontem, Prigozhin enviou um recado a Putin. “O mal trazido pela liderança militar do país deve ser interrompido”, disse. “Eles negligenciam a vida dos soldados. Esqueceram a palavra ‘justiça’ e vamos trazê-la de volta.”

Prigozhin disse também que “aqueles que destruíram hoje nossos homens, que destruíram dezenas de milhares de vidas de soldados russos, serão punidos”.

Na mensagem, o líder do Grupo Wagner afirmou também que “todos aqueles que tentarem resistir, os consideraremos um perigo e os destruiremos imediatamente, incluindo quaisquer postos de controle em nosso caminho”.

 

Putin defende a Rússia e promete retaliação ao Grupo Wagner

 

Grupo Wagner

 

Na manhã deste sábado, 24, Putin respondeu ao recado de Prigozhin e prometeu conter as investidas do Grupo Wagner.

O presidente russo disse que vai “punir quem trair as Forças Armadas” e considerou a rebelião do Wagner uma “facada nas costas”.

“É um golpe para a Rússia, para o nosso povo”, disse Putin, durante um pronunciamento em cadeia nacional. “E nossas ações para defender a pátria contra tal ameaça serão duras.”

O presidente russo disse que “todos os que deliberadamente pisaram no caminho da traição, que prepararam uma insurreição armada, que seguiram o caminho da chantagem e métodos terroristas, sofrerão punição inevitável, responderão tanto à lei quanto ao nosso povo”.

Ao fim do discurso, Putin fez um apelo aos integrantes do Wagner, conclamando-os a “fazer a coisa certa” e deixar o grupo paramilitar, para se juntar aos militares russos.

Deu na Oeste

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Avião de Putin que decolou de Moscou some de radar

reservistas russos

 

O avião em que está o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sumiu do radar monitorado pelo site FlightRadar24. A aeronave partiu de Moscou por volta das 8h44, no horário de Brasília, e segue para São Petersburgo.

Mais de 50 mil pessoas acompanhavam o trajeto do avião presidencial russo no momento em que a aeronave sumiu do radar.

Em nota, o governo negou uma suposta fuga de Putin e disse que ele está “trabalhando” em Moscou.

Helicópteros militares da Rússia abriram fogo contra um comboio do grupo paramilitar Wagner, neste sábado. Os mercenários estavam a caminho de Moscou, depois de tomaram uma cidade ao sul da capital, informou a agência de notícias Reuters.

Putin prometeu “esmagar os rebeldes” que o ajudaram a tomar vários territórios da Ucrânia.

De acordo com a Reuters, membros do Wagner foram interceptados na rodovia que liga Voronezh, a 620 quilômetros de Moscou, à capital do país. O grupo paramilitar levava blindados, carros e caminhões.

Em Moscou, o governo reforçou a segurança, sobretudo na Praça Vermelha, cercada com barreiras de metal.

“Ambições excessivas e interesses investidos levaram à traição”, disse Putin, em um discurso televisionado transmitido na noite de ontem. “Todos aqueles que deliberadamente pisaram no caminho da traição, que prepararam uma insurreição armada, que seguiram o caminho da chantagem e métodos terroristas, sofrerão punição inevitável, responderão tanto à lei quanto ao nosso povo.”

Yevgeny Prigozhin, o líder dos rebeldes

Na tarde de ontem, Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, enviou um recado a Putin. “O mal trazido pela liderança militar do país deve ser interrompido”, disse. “Eles negligenciam a vida dos soldados. Esqueceram a palavra ‘justiça’ e vamos trazê-la de volta. Aqueles que destruíram hoje nossos homens, que destruíram dezenas de milhares de vidas de soldados russos, serão punidos.” Ninguém resiste. Todos que tentarem resistir, os consideraremos um perigo e os destruiremos imediatamente, incluindo quaisquer postos de controle em nosso caminho.”

Rússia Grupo Paramilitar Putin
Yevgeny Prigozhin rompeu com o Ministério da Defesa da Rússia | Foto: Reprodução/Twitter

O governo russo emitiu um comunicado em que declara que as afirmações de Prigozhin “não correspondem à realidade e são uma provocação informativa”.

Autoridades da Rússia confirmaram também que Putin está ciente dos últimos acontecimentos, e as medidas necessárias estão sendo adotadas.

Além disso, uma investigação contra o líder do grupo Wagner será iniciada por possível incitação de um motim.

Quem é o grupo Wagner

Liderado pelo oligarca Yevgeny Prigozhin, próximo do governo, o Grupo Wagner — uma empresa privada russa — foi fundado em 2014. Estima-se que cerca de 20 mil mercenários façam parte da organização. A imprensa internacional fala que o crescente número de homens inclui prisioneiros, civis russos e estrangeiros.

Sob orientação não explícita do Kremlin, o grupo executou ações em conflitos e guerras civis. Uma das primeiras missões que realizou foi na península da Crimeia, quando mercenários com uniformes sem identificação ajudaram forças separatistas apoiadas pela Rússia a tomar a região, em 2014. A organização paramilitar chegou a ser alvo de sanções dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.

Deu na Oeste

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Putin chama rebelião de ‘punhalada pelas costas’ e promete ‘esmagar’ traidores

putin

 

Em meio ao levante do grupo paramilitar Wagner, o presidente da RússiaVladimir Putin, segue trabalhando normalmente no Kremlin. A informação foi divulgada pelo porta-voz do mandatário russo neste sábado, 24, um dia após o grupo se rebelar contra Putin e prometer depor o comando militar do país. “O presidente está trabalhando no Kremlin”, afirmou Dmitry Peskov à agência estatal de notícias Ria Novosti.

A confirmação foi feita após unidades do Wagner reivindicarem a ocupação de instalações militares no sul da Rússia. Também neste sábado, Putin prometeu punir a “traição” do líder do grupo paramilitar, Yevgueni Prigozhin, afirmando que a rebelião iniciada por ele representa uma “ameaça mortal e um risco de guerra civil na Rússia em meio ao conflito com a Ucrânia.

A rebelião do grupo paramilitar está sendo considerado o maior desafio que Putin enfrentou ao longo de seu mandato e a pior crise de segurança na Rússia desde 1999, quando assumiu o poder. Em discurso à nação, Putin não citou Prigozhin, mas chamou o motim de “uma punhalada pelas costas para o nosso país e o nosso povo”. “O que enfrentamos é exatamente uma traição. Uma traição provocada pela ambição desmedida e os interesses pessoais”, acrescentou Putin.

Prigozhin reagiu, dizendo que Putin está “profundamente equivocado” ao acusar seus combatentes de traição e descartou uma rendição. “No que diz respeito à ‘traição da Pátria’, o presidente está profundamente equivocado. Nós somos patriotas. […] Ninguém planeja se render a pedido do presidente, dos serviços de segurança ou de quem quer que seja”, disse o líder do Wagner.

Prigozhin afirmou que o Wagner tomou a base militar do Exército da Rússia em Rostov, no sul do país, sem precisar efetuar nenhum disparo, alegando que tem o apoio da população local. “Por que o país nos apoia? Porque estamos realizando uma marcha por justiça”, disse o líder do grupo. “Entramos em Rostov e, sem um único tiro, tomamos o prédio da sede”, completou.

“Todos nós estamos prontos para morrer. Todos os 25.000 e depois mais 25.000. […] stamos morrendo pelo povo russo, que deve ser libertado de quem bombardeia a população civil”, disse Prigozhin pelo Telegram. As autoridades de Rostov pediram para que a população fique em casa, enquanto Putin afirmou que a situação no local é “difícil”.

Deu na Jovem Pan