O bilionário americano de origem sul-africana Elon Musk, dono do X, usou a plataforma nesta quarta-feira (4) para fazer elogios ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e novas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Musk compartilhou uma notícia sobre o prazo de 15 dias dado pelo ministro Luiz Fux para que Nikolas se explique sobre uma declaração na qual chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “ladrão” no ano passado.
“Ferreira é um lutador íntegro e corajoso pela liberdade de expressão no Brasil. Ele poderia ter escolhido o caminho mais fácil. Em vez disso, ele luta pela liberdade do povo brasileiro!”, escreveu Musk.
Na própria rede social, o deputado agradeceu. “Obrigado, Elon. Continuarei lutando pela liberdade de expressão, não importam as consequências. Tiranos não mandarão no Brasil”, escreveu Nikolas, em inglês.
O bilionário também compartilhou notícias que falavam de um suposto “endurecimento” nas ações contra o X, ordenado por Moraes, após a compra da plataforma por Musk em 2022.
“Que canalha!”, escreveu o empresário. “Ele é um criminoso fazendo cosplay de juiz. Moraes vai acabar na prisão por seus muitos crimes. Esse é o seu destino”, acrescentou.
As postagens foram acessadas pela Gazeta do Povo a partir de uma conexão de fora do Brasil. O X está suspenso no país por determinação de Moraes desde o último fim de semana, depois que Musk se recusou a cumprir uma ordem para que a plataforma indicasse um representante legal no Brasil. O bilionário alega que decisões do ministro para derrubada de perfis e conteúdos na plataforma são ilegais.
A Gazeta do Povo solicitou ao STF um posicionamento de Moraes sobre as novas críticas de Musk, mas a assessoria do tribunal ainda não atendeu ao pedido.
Um integrante da Marinhados Estados Unidos foi detido na Venezuela, conforme informou o Pentágono. O militar, que é cidadão americano, não estava em uma missão oficial e não possuía autorização para estar no país. As razões que o levaram a viajar para a Venezuela ainda não foram esclarecidas. A Marinha dos EUA está conduzindo uma investigação e colaborando com o Departamento de Estado para apurar os fatos.
O Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) é o responsável pela custódia do marinheiro, e a situação levanta preocupações, especialmente em um contexto de crescendo tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela.
O Departamento de Estado dos EUA já está ciente da detenção e emitiu um alerta para que cidadãos americanos evitem viajar para o país latino, citando o risco de detenções arbitrárias. A detenção do marinheiro ocorre em meio à tensão entre os países, escalada há dois dias após a apreensão e envio para a Flóridade um avião do presidente Nicolás Maduro pelo Departamento de Justiça na República Dominicana. Os EUA alegam que a aeronave utilizada pelo chavista em viagens oficiais foi adquirida de maneira ilegal, violando sanções americanas e outras questões criminais. O governo venezuelano, por sua vez, classificou a ação como “pirataria”.
A rede social X afirmou, na noite desta quinta-feira (29), que não cumprirá as ordens do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em nota, a equipe de Assuntos Governamentais Globais da plataforma disse esperar “em breve” a ordem de bloqueio do X no Brasil.
Nesta quarta-feira (28), às 20h07, Moraes intimou Elon Musk, dono do X, a indicar um representante legal do X no Brasil em 24 horas, sob pena de suspensão imediata. O ministro afirmou que a empresa deve cumprir as ordens judiciais e pagar as multas impostas pelo STF.
“Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo”, diz uma nota divulgada no perfil Global Government Affairs. O X considera o bloqueio de perfis de investigados pelo STF, ordenado por Moraes, como “ilegais” e destinados a “censurar opositores políticos” do magistrado.
“Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos”, afirmou a rede social.
A intimação foi enviada por meio de uma postagem no perfil oficial do STF no próprio X, pois a empresa encerrou as atividades no país no dia 17 de agosto. O prazo acabou na noite desta quinta-feira. Em resposta ao ministro, a rede social alega que, quando tentou recorrer das determinações, Moraes “ameaçou prender nossa representante legal no Brasil”.
“Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas”, diz o comunicado do X.
A plataforma também criticou os demais ministros da Corte. “Os colegas do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo”, apontou o X.
X promete divulgar novas decisões de Moraes
No último dia 13, a equipe de Assuntos Governamentais Globais do X publicou a cópia de uma decisão sigilosa do ministro Alexandre de Moraes, na qual ele ordenava o bloqueio das contas do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros seis perfis.
“Esse ofício exige a censura de contas populares no Brasil, incluindo um pastor, um atual parlamentar e a esposa de um ex-parlamentar. Acreditamos que o povo brasileiro merece saber o que está sendo solicitado a nós”, dizia a postagem.
Com o descumprimento, o ministro aplicou multas diárias à plataforma, que não foram quitadas. Na intimação desta quarta, Moraes afirmou que, caso o X não indicasse um representante legal no Brasil, poderia ser suspenso “até que as ordens judiciais sejam efetivamente cumpridas e as multas diárias quitadas”.
No novo comunicado, a rede social disse que nos próximos dias publicará “todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência”.
Além do senador, os demais afetados pela ordem de bloqueio são: o influencer Ed Raposo; o engenheiro Cláudio Rosagane da Luz; o pastor Josias Pereira Lima; Paola da Silva Daniel, esposa do ex-deputado Daniel Silveira; uma conta compartilhada pela esposa e pela filha do jornalista Oswaldo Eustáquio, Sandra Maria e Mariana Eustáquio; e o usuário Sérgio Fischer.
Moraes bloqueou contas da Starlink
Mais cedo, Moraes bloqueou as contas da Starlink, que também pertence a Musk. A fornecedora de serviços de internet disse estar sendo responsabilizada pelas multas aplicadas contra o X. Em uma publicação no X, a Starlink reforçou que, apesar de ter o mesmo dono, não é afiliada à rede social.
“Esta ordem é baseada em uma determinação infundada de que a Starlink deveria ser responsável pelas multas aplicadas – inconstitucionalmente – contra o X. Ela foi emitida em segredo e sem direito ao devido processo legal garantido pela Constituição do Brasil. Pretendemos abordar o assunto legalmente”, disse a empresa de internet.
Veja a íntegra do comunicado do X:
“Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos. Dentre esses opositores estão um Senador devidamente eleito e uma jovem de 16 anos, entre outros.
Quando tentamos nos defender no tribunal, o Ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo.
Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o Ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso.
Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência.
Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo.
Aos nossos usuários no Brasil e ao redor do mundo, o X continua comprometido em proteger sua liberdade de expressão”.
O Exército de Israelmatou, nesta quinta-feira (29), na Cisjordâniaocupada o líder da brigada Tulkarem da Jihad Islâmica Palestina, Mohammed Jaber ‘Abu Shujaa’, e outros quatro terroristas em uma troca de tiros quando encontraram-se refugiados em uma mesquita, segundo um comunicado militar. Jaber “esteve envolvido em numerosos ataques terroristas, incluindo o tiroteio em que o cidadão israelense Amnom Muchtar foi assassinado em junho”, disseram os militares. No total, já há ao menos 70 palestinos que perderam a vida devido ao fogo israelense (a maioria por disparos do Exército e ao menos um por colonos) em agosto, o mês mais violento deste ano na Cisjordânia.
A agência de notícias palestina “Wafa” também noticiou a morte durante a operação israelense de Majed Majed Daoud, de 21 anos, embora ainda não tenha sido especificado se ele era um dos soldados que estavam na mesquita com ‘Abu Shujaa’. “Uma força especial israelense que se infiltrou no acampamento raptou o jovem Mohammed Qassas, depois de o ferir, alegando que era procurado”, acrescentou Wafa. Canais de transmissão palestinos informam que a prisão de Qassas foi realizada por militares que se infiltraram na cidade vestidos como civis.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta terça-feira (27) por meio de suas redes oficiais que resgataram mais um refém que havia sido sequestrado pelo grupo terrorista Hamas durante o massacre realizado em solo israelense no dia 7 de outubro de 2023.
Trata-se de Qaid Farhan Alkadi, de 52 anos de idade, residente da cidade de Rahat em Israel.
“Hoje, as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Serviço de Segurança de Israel (ISA) resgataram o refém Qaid Farhan Alkadi, de 52 anos, de Rahat, que foi sequestrado pela organização terrorista Hamas e levado para Gaza em 7 de outubro”, disseram as FDI em um post feito em sua conta oficial na rede social X.
Segundo Israel, o refém resgatado está “em condição médica estável e está sendo transferido para exames médicos em um hospital”.
“Sua família foi informada dos detalhes, e as FDI estão acompanhando-os. As forças de segurança israelenses continuarão a operar com todos os meios para trazer os reféns de volta para casa”, afirmaram as FDI no post.
Segundo informações do jornal The Times Of Israel, Qaid Farhan Alkadi trabalhava como segurança e foi sequestrado pelo Hamas nas proximidades da comunidade de Mivtahim, no sul de Israel. O jornal israelense cita que o refém foi encontrado por uma unidade de elite da Marinha israelense dentro de um túnel utilizado pelos terroristas do Hamas em Gaza.
Segundo informações, Israel acredita que cerca de 104 dos mais de 200 reféns sequestrados em outubro ainda estejam em cativeiro do Hamas, sendo 34 provavelmente mortos.
Em conversa por telefone com o refém resgatado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que “toda a nação” estava “emocionada com seu resgate”.
Netanyahu enfatizou na ligação que Israel continuará fazendo “tudo o que for possível para trazer todos os reféns de volta para casa”.
O Fórum das Famílias dos Reféns sequestrados pelo Hamas também comemorou o resgate de Qaid Farhan Alkadi. “Ele suportou 326 dias de cativeiro”, disse a organização.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que estava “extremamente feliz” com o resgate do refém e parabenizou as FDI pela operação que culminou na volta de Qaid Farhan Alkadi.
“Parabenizo as IDF, o Shin Bet e todos os serviços de segurança, e envio minhas bênçãos à sua família pelo retorno dele — que é um momento de alegria para o Estado de Israel e para a sociedade israelense como um todo”, disse.
O ex-candidato à presidência da Venezuela Edmundo González indicou que não atenderá a intimação do Ministério Público da Venezuela para prestar depoimento nesta segunda-feira (26). A convocação é para às 10h de Caracas (11h no horário de Brasília).
O opositor, que segundo a oposição foi o vitorioso do pleito presidencial de 28 de julho, é investigado sobre a publicação de um site com atas eleitorais que autoridades chavistas afirmam terem sido falsificadas.
“Venezuelanos e venezuelanas, nesta ocasião, presto depoimento diante de vocês, que são os que garantem a soberania popular”, expressou o opositor em vídeo postado em suas redes sociais na noite deste domingo (25).
Na publicação, o ex-candidato afirma que o Ministério Público pretende submetê-lo “a uma entrevista sem precisar em que condição em que se espera que compareça e pré-qualificando crimes não cometidos”.
“O procurador-geral da República se comportou reiteradamente como um acusador político, condena antecipadamente e agora impulsiona uma convocação sem garantias de independência e do devido processo”, argumentou o opositor.
No vídeo, ele também afirmou que Nicolás Maduro precisa entender que “a solução não está na repressão, mas sim na verificação internacional e independente das atas” e que esta não pode ser substituída pela sentença judicial da Suprema Corte do país.
González garantiu ainda que a oposição apresentará os exemplares das atas de escrutínio que sua coligação diz ter recebido de fiscais eleitorais.
Na intimação entregue neste sábado, o Ministério Público venezuelano convocou González “para dar entrevista” sobre o “suposto cometimento dos crimes de usurpação de funções, forjamento de documento público, instigação à desobediência de leis, crimes informáticos, associação para cometer crimes e conspirar”.
O alvo das investigações é um site que divulga atas eleitorais, que a oposição afirma garantirem vitória para o candidato apoiado pela ex-deputada María Corina Machado, com cerca de 67% dos votos.
Para o procurador-geral do Ministério Público da Venezuela, o site “usurpou a qualidade e competência que só corresponde ao Poder Eleitoral venezuelano”. O governo venezuelano, por sua vez, alega que 83% dos documentos publicados pela oposição foram falsificados.
“Ele vai ter que mostrar a cara perante esse Ministério Público”, disse na última sexta (23) o procurador-geral do Ministério Público, Tarek William Saab, ao anunciar que González seria intimado a depor.
Porém, quase um mês após as eleições presidenciais, nenhuma ata com resultados desagregados da votação por seção eleitoral foi publicada oficialmente. Esta é uma exigência não somente da oposição e da maior parte da comunidade internacional para reconhecimento da vitória de Maduro.
Apesar dos questionamentos à falta de transparência da divulgação dos resultados, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela ratificou a vitória de Maduro com mais de 50% dos votos.
Começa a valer nesta segunda-feira (26) a suspensão da entrada automática de imigrantes no país para aqueles que não têm visto e vêm de países que o Brasil exige o documento para a entrada em território nacional. No caso de refugiados, é necessária a comprovação de risco para que o pedido seja aceito. A medida foi adotada após um relatório da Polícia Federal identificar que o Brasil tem sido utilizado como rota para o tráfico internacional de pessoas.
Até domingo (25), o imigrante que não tinha visto para entrar no Brasil, e pedisse refúgio, receberia uma permissão temporária para ficar no país, até que o Ministério da Justiça consiguisse analisar o caso. A partir desta segunda-feira, o passageiro que desembarcar no Brasil tendo como destino final outro país e não tiver visto de entrada terá que seguir viagem ou retornar à localidade de origem. Para pessoas que estão vindo de países que não há exigência de visto, não houve mudanças.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informou nesta segunda-feira (26) que foi registrado durante a madrugada um terremoto de 5,3 graus de magnitude no país, com epicentro no mar perto de Lisboa. A entidade relatou em comunicado que o tremor ocorreu por volta das 5h11 (horário local, 1h11 de Brasília), com epicentro a cerca de 60 quilômetros a oeste de Sines, localizado por sua vez a cerca de 90 quilômetros ao sul de Lisboa. De acordo com a informação disponível, o sismo não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV de um total de V (na escala de Mercalli modificada) na região de Sines, e com menor intensidade nas regiões de Lisboa e Setúbal.
O comandante nacional da Proteção Civil portuguesa, André Fernandes, explicou em coletiva de imprensa que as autoridades entraram na “fase de monitoramento” da situação, embora tenha garantido que o terremoto “não cumpre os critérios para a ativação dos planos especiais existentes para esses tipos de eventos”. Estes planos são ativados quando são registrados tremores de intensidade 6,1 ou superior, razão pela qual um de magnitude 5,3 é “uma situação perfeitamente normal para a capacidade de resposta operacional e de acompanhamento”, segundo o comandante. Após o sismo, foram sentidas três réplicas, a mais forte delas com uma intensidade de 1,2 graus.
“Continuamos a acompanhar a situação e, caso se justifique, emitiremos novos avisos”, disse Fernandes, que descartou o risco de um tsunami. O presidente de Portugal, Marcelo de Sousa, convocou para hoje uma reunião com o primeiro-ministro em exercício, o ministro das Relações Exteriores, Paulo Rangel, para analisar a situação.
O sueco Armand Duplantis quebrou seu próprio recorde mundial de salto com varaao superar neste domingo (25), na sua segunda tentativa, uma barra de 6,26 metros na etapa da Diamond League em Chorzow, na Polônia. Detentor do recorde mundial na sua modalidade desde fevereiro de 2020 com um salto de 6,17m em Torun, também na Polônia, ‘Mondo’ Duplantis pulverizou pela décima vez a melhor marca da história, vinte dias depois do seu último recorde, os 6,25m estabelecidos nos Jogos Olímpicos de Paris.
Coroado na capital francesa, o sueco saltou 6,15 metros na quarta-feira na etapa de Lausanne (Suíça) sem “ter treinado muito” após os Jogos Olímpicos. Na Polônia, neste domingo, Armand Duplantis saltou primeiro 5,62m, depois 5,92m e 6m para liderar a prova à frente do americano Sam Kendricks e do grego Emmanouil Karalis, antes de encarar o recorde mundial. Em sua primeira tentativa de 6,26m, Duplantis errou o salto ao passar por baixo da barra, mas na segunda corrigiu e embora tenha tocado na barra ela não caiu e assim ele estabeleceu um novo recorde mundial à frente do recordista anterior Renaud Lavillenie, que também competiu em Chorzow.
Mas um segundo recorde mundial, menos esperado, também caiu em Chorzow: o norueguês Jakob Ingebrigtsen correu os 3.000 metros em 7m17s55, quebrando um recorde que datava de 28 anos atrás, numa distância que não consta nas provas olímpicas.
Depois de ficar a dois décimos de outro recorde mundial, os 800m de Lausanne, na quinta-feira, o queniano Emmanuel Wanyonyi foi derrotado na distância por Marco Arop. O canadense, medalhista de prata nos Jogos de Paris atrás de Wanyonyi, venceu com o tempo de 1m41s20, trinta centésimos de segundo atrás do recorde estabelecido por David Rudisha nos Jogos de Londres em 2012.
Na ausência do campeão olímpico Noah Lyles e do medalhista de prata jamaicano Kishane Thompson, que não largou, Fred Kerley dominou os 100m. O americano venceu com o tempo de 9s87, apenas um centésimo à frente do queniano Ferdinand Omanyala. O norueguês Karsten Warholm também aproveitou a ausência do campeão olímpico americano, Rai Benjamin, para vencer os 400m com barreiras com 46s95.
Entre as mulheres, a holandesa Femke Bol, que já havia vencido na quinta-feira em Lausanne, repetiu o feito na cidade polonesa, superando com o tempo de 52s12 a americana Anna Cockrell. Os 400m foram vencidos pela dominicana Marileidy Paulino, medalhista de ouro em Paris-2024 na distância.
O presidente da República Luís Inácio Lula da Silva (PT) segue acovardado diante da “reeleição” golpista de seu amigo ditador Nicolás Maduro, na Venezuela. Enquanto democracias de todo o planeta rejeitam a recondução fraudada e violenta da tirania do companheiro de esquerda de Lula, na manhã deste sábado (24), o presidente segue reticente, submetendo a soberania democrática do Brasil a uma desnecessária combinação de nota conjunta com a Colômbia.
Ontem (23), a obviedade do golpe na Venezuela, abafado naquele país pela Justiça alinhada a Maduro, já foi condenado publicamente por governos da Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, em nota conjunta que Lula decidiu não assinar. E União Europeia também se manifestou publicamente para não reconhecer a “reeleição” do ditador.
Estes países rejeitaram “categoricamente” o anúncio da Suprema Corte de Justiça da Venezuela, que alegava ter concluído uma suposta verificação dos resultados da votação de 28 de julho. E não aceitaram validar a reeleição não comprovada.
“Nós seguimos dizendo que tem que provar esse resultado eleitoral. E até o momento não vimos nenhuma prova. Ninguém viu as atas eleitorais, que o Conselho Nacional Eleitoral deve mostrar, deve mostrar qual é esse resultado. Enquanto não virmos um resultado verificável, não o vamos reconhecer”, disse o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell.
Comportando-se como a Diana de um pastoril, o governo de Lula trajou o azul e o encarnado, ao alegar não ter assinado o comunicado acolhido pelas nações democráticas por que seria um dos únicos países a dialogar com ambos os lados da política venezuelana, uma ditadura e os opositores de seu amigo ditador.