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Alemanha fecha centro islâmico investigado por apoiar terrorismo e antissemitismo

Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN

O Ministério do Interior da Alemanha anunciou nesta quarta-feira (24) o fechamento do Centro Islâmico de Hamburgo (IZH) e suborganizações em todo o país por considerá-las como “extremistas” e apoiadoras do terrorismo.

Segundo o governo alemão, elas “perseguem objetivos anticonstitucionais” e supostamente apoiam grupos terroristas como o xiita libanês Hezbollah e o Hamas.

“Hoje banimos o Centro Islâmico de Hamburgo, que propaga uma ideologia islâmica totalitária na Alemanha. Essa ideologia islâmica radical é dirigida contra a dignidade humana, os direitos das mulheres, um judiciário independente e nosso estado democrático”, disse a ministra do Interior alemã, Nancy Faeser.

“Além disso, o Centro Islâmico de Hamburgo e suborganizações apoiam os terroristas do Hezbollah e disseminam o antissemitismo agressivo”, acrescentou.

As forças de segurança estão realizando buscas em 53 propriedades em oito estados federados (Hamburgo, Bremen, Berlim, Baixa Saxônia, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Hesse, Renânia do Norte-Vestfália e Baviera) e confiscando bens, de acordo com a pasta.

Nas buscas, as autoridades alemãs apreenderam um grande número de documentos impressos, dispositivos de computador, dois veículos, uma quantia em dinheiro estimada em 100 mil euros, livros e documentos relacionados ao Hezbollah e ao Hamas, duas organizações proibidas na Alemanha, de acordo com o ministério.

Mais de 500 policiais federais e da cidade-estado de Hamburgo participaram da operação contra o IZH e suborganizações, com o apoio de especialistas em islamismo do Escritório para a Proteção da Constituição, o nome alemão para os serviços de inteligência do Ministério do Interior.

Em 16 de novembro de 2023, 55 propriedades em sete estados foram revistadas e as evidências apreendidas, que foram analisadas e “corroboraram as suspeitas a tal ponto que o IZH e suborganizações estão agora proibidas”.

O Ministério do Interior alemão alega que o Centro Islâmico de Hamburgo, uma associação de âmbito nacional, tem objetivos e atividades que são dirigidos contra a ordem constitucional da Lei Básica e contra a ideia de compreensão internacional e, além disso, promove atividades fora da Alemanha “cujos objetivos ou meios são incompatíveis com os valores fundamentais de uma ordem estatal que respeita a dignidade humana”.

De acordo com o Ministério do Interior alemão, como um “representante direto do líder supremo iraniano”, o IZH dissemina a ideologia da chamada “revolução islâmica” na Alemanha “de forma agressiva e militante, e também quer colocá-la em prática”.

“Em vez de uma sociedade baseada na ordem básica liberal-democrática protegida pela Lei Básica, o Centro Islâmico de Hamburgo e suborganizações propagam o estabelecimento de um regime autoritário-teocrático. O IZH também dissemina o antissemitismo agressivo entre os seguidores. Além disso, ele apoia a organização terrorista Hezbollah, cuja atividade é proibida na República Federal da Alemanha”, enfatizou a pasta do Interior.

Segundo Faeser, o centro banido “age de forma extremamente conspiratória”, porque para o mundo exterior “ele quer dar a impressão de que é uma organização tolerante e puramente religiosa, sem qualquer agenda ou afiliação política”.

As suborganizações do IZH banidas são a Academia Islâmica da Alemanha, a Associação de Promotores de uma Mesquita Islâmica-Iraniana em Hamburgo, o Centro de Cultura Islâmica em Frankfurt, a Associação Islâmica da Baviera em Munique e o Centro Islâmico de Berlim.

Faeser quis deixar claro que a Alemanha não age “contra uma religião”, mas “faz uma clara distinção entre os islâmicos” que vivem no país.

Deu na Gazeta do Povo

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Após fiasco de Biden, Trump desafia Kamala Harris para debates: “obrigação”

Ex-presidente dos EUA e candidato republicano Donald Trump busca confronto discursivo com Harris, que ainda não é candidata democrata| Foto: EFE/EPA/DIEU-NIALO CHERY

 

O ex-presidente dos EUA Donald Trump disse nesta terça-feira (23) que estaria disposto a debater em mais de uma ocasião com a provável candidata pelo Partido Democrata à Casa Branca, a vice-presidente Kamala Harris.

“Na verdade, estaria disposto a ter mais de um debate”, disse o candidato pelo Partido Republicano em uma teleconferência com veículos de imprensa organizada pelo comitê nacional da legenda.

“Acho que se você está entre o candidato democrata ou o candidato republicano, você realmente tem a obrigação de debater”, disse o ex-presidente, que foi formalmente indicado por seu partido na semana passada, dois dias depois de sofrer uma tentativa de assassinato em um comício no estado da Pensilvânia.

Trump criticou novamente o fato de que o segundo debate será realizado na rede de televisão ABC, conforme definido com a campanha democrata meses atrás, quando o cabeça de chapa adversário era o atual presidente, Joe Biden, que no último domingo desistiu de concorrer à reeleição.

O primeiro debate foi realizado na rede de TV CNN em 27 de junho e foi o estopim para que Biden abandonasse a corrida presidencial após ter um desempenho desastroso.

Trump afirmou que não está “empolgado” com a realização de um debate organizado pela ABC. Em uma mensagem em sua própria rede social, a Truth Social, no último fim de semana, ele pediu que o evento seja realizado na Fox News.

Deu na Gazeta do Povo

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Joe Biden anuncia desistência da candidatura à reeleição nos Estados Unidos

 

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou neste domingo (21) que desistiu de concorrer à reeleição. Em um comunicado no X (antigo Twitter), Biden disse que cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.

Deu no G1

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Serviço Secreto negou pedido para reforçar segurança de Trump

Foto: David Maxwell

 

Pedidos de mais pessoal e equipamentos para a segurança do ex-presidente Donald Trump, foram negados pelo alto escalão do Serviço Secreto norte-americano. A equipe de Trump fez diversos pedidos de equipamentos e pessoal adicionais nos dois anos que antecederam sua tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia no último sábado, mas os pedidos foram negados.

Segundo reportagens do Washington Post e do New York Times, agentes encarregados de proteger o ex-presidente pediram equipamentos como detectores de metal e mais agentes para poderem revistar os participantes de eventos esportivos e outras grandes reuniões públicas às quais Trump compareceu, e atiradores adicionais em outros eventos ao ar livre. Os pedidos foram negados sob a justificativa de falta de recursos e escassez de pessoal.

Um dia após a tentativa de assassinato contra Trump, o porta-voz do Serviço Secreto dos EUA, Anthony Guglielmi, disse que as alegações de que os pedidos de recursos do serviço secreto de Trump tinham sido negados eram “absolutamente falsas”. Mas no sábado (20), após as reportagens, o porta-voz reconheceu que os pedidos da equipe de Trump podem ter sido negados.

“O Serviço Secreto tem uma missão vasta, dinâmica e complexa. Todos os dias trabalhamos em um ambiente de ameaças dinâmico para garantir que nossos protegidos estejam seguros e protegidos em vários eventos, viagens e outros ambientes desafiadores”, disse Guglielmi.

“Em alguns casos em que não foram fornecidas unidades ou recursos especializados específicos do Serviço Secreto, a agência fez modificações para garantir a segurança do protegido”, acrescentou. “Isso pode incluir a utilização de parceiros estaduais ou locais para fornecer funções especializadas ou de outra forma identificar alternativas para reduzir a exposição pública de um protegido”, explicou.

As diversas falhas na segurança de Trump foram admitida até pelo secretário de Segurança Nacional dos EUA, Alejandro Mayorkas, e facilitaram a ação de Thomas Matthew Crooks contra o ex-presidente. Uma investigação deve apurar a forma como o Serviço Secreto lidou com a segurança do candidato republicano.

Deu na Gazeta do Povo

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Trump diz em comício que problema de Biden é ‘QI muito baixo”

 

Em seu primeiro comício eleitoral, após a convenção que o consagrou candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que o problema do adversário democrata Joe Biden, atual ocupante do cargo, é que ele tem “um QI muito baixo”, referindo-se à dificuldade de percepção do rival.

O comício foi realizado na cidade de Michigan e Trump apareceu com um curativo mais discreto na orelha direita, perfurada por uma bala disparada na tentativa de assassinato que sofreu há uma semana na Pensilvânia. Desta vez, o curativo era cor-da-pele, menos vistoso do que o curativo branco que usou na convenção, dias antes.

Ele ironizou a divisão do Partido Democrata, quenpresssiona pela substituição de Biden pela candidatura da atual vice-presidente Kamala Harris. “Quem é o nosso adversário preferido, Joe Biden ou Kamala Harris?”, perguntou à plateia, que respondeu com vaias, e por fim se referiu a Biden, desrespeitosamente, como o “torto”.

Trump afirmou que os Estados Unidos estão “mais unidos e determinados do que nunca” e repetiu a exortação “lute, lute, lute” dirigida aos seus apoiadores. Ele fez essa exortação momentos depois do atentado, de punho cerrado e rosto ensanguentado.

Ao mencionar o atentado, Trump elogiou o Serviço Secreto e as forças de segurança e disse que “não deveria estar aqui hoje, mas foi algo muito especial que aconteceu naquele dia”. Agradeceu o amor que recebeu depois do evento. “Continuo aqui pela Graça de Deus Todo Poderoso; algo aconteceu para estar aqui hoje”, enfatizou o candidato.

Deu no Diário do Poder

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Parlamento de Israel vota contra estabelecimento de Estado palestino

O Knesset, Parlamento de Israel, aprovou resolução para vetar criação de um Estado palestino a oeste da Jordânia mesmo como parte de negociações| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

 

O Parlamento de Israel (Knesset) votou na madrugada desta quinta-feira (18) contra o estabelecimento de um Estado palestino “por princípio”.

A resolução que nega a possibilidade de um Estado palestino, copatrocinada por partidos da coalizão de direita de Benjamin Netanyahu e outros partidos de oposição com ideias semelhantes, foi aprovada com 68 votos a favor e nove contra.

O partido de centro-direita Unidade Nacional, do ex-ministro do Gabinete de Guerra Benny Gantz – agora na oposição -, também votou a favor da resolução, que rejeita um Estado palestino mesmo como parte de negociações com Israel.

“A Unidade Nacional está comprometida, em qualquer cenário político futuro que surja, com a preservação da identidade judaica e democrática do Estado de Israel e com a insistência em seus direitos históricos e interesses de segurança”, informou o grupo em comunicado.

Os parlamentares do centrista Há Futuro, do líder opositor e ex-primeiro-ministro Yair Lapid, deixaram o plenário antes da votação. Ele havia se manifestado a favor da solução de dois Estados.

Os únicos partidos a favor de um Estado palestino foram o Partido Trabalhista e os partidos árabes Raam e Hadash-Taal.

A iniciativa foi levada adiante poucos dias antes da visita planejada de Netanyahu aos Estados Unidos para discursar em uma sessão conjunta do Congresso em 22 de julho e também se reunir com o presidente Joe Biden, uma reunião que pode ser afetada depois que o mandatário americano testou positivo para Covid-19.

Já em fevereiro, o Parlamento aprovou uma resolução, proposta pelo próprio Netanyahu, rejeitando o estabelecimento de um Estado palestino, mas essa moção tratava especificamente do estabelecimento unilateral de tal Estado em face das declarações de vários países que estavam considerando reconhecer um Estado palestino.

Nove países reconheceram unilateralmente o Estado palestino em 2024, motivados pela falta de uma solução diplomática para a guerra na Faixa de Gaza: Barbados, Jamaica, Trinidad e Tobago, Bahamas, Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovênia e Armênia.

O reconhecimento conjunto de três países da UE – Espanha, Irlanda e Noruega – provocou grande indignação em Israel, que chamou seus embaixadores para consultas.

Ao todo, 145 países dos 193 países que fazem parte das Nações Unidas reconheceram o Estado palestino, sendo que uma dúzia deles pertence à União Europeia (UE).

O “Parlamento de Israel se opõe veementemente ao estabelecimento de um Estado palestino a oeste da Jordânia. O estabelecimento de um Estado palestino no coração da Terra de Israel representará um perigo existencial para o Estado de Israel e seus cidadãos, perpetuará o conflito israelense-palestino e desestabilizará a região”, diz a resolução adotada nesta quinta-feira.

“Será apenas uma questão de tempo até que o Hamas assuma o controle do Estado palestino e o transforme em uma base terrorista islâmica radical, em coordenação com o eixo liderado pelo Irã para eliminar o Estado de Israel”, acrescenta.

A resolução considera que promover a ideia de um Estado palestino neste momento é “uma recompensa para o terrorismo e apenas encorajará o Hamas e seus apoiadores a ver isso como uma vitória graças ao massacre de 7 de outubro de 2023 e um prelúdio para a tomada do poder pelo islã jihadista no Oriente Médio”.

A resolução foi inicialmente proposta pelo partido de direita Nova Esperança- uma dissidência do Likud, de Netanyahu -, cujo líder, Guideon Saar, disse que seu objetivo era “expressar a oposição geral do povo israelense a um Estado palestino, que colocaria em risco a segurança e o futuro de Israel”.

“É uma mensagem para a comunidade internacional de que a pressão para impor um Estado palestino a Israel é inútil”, argumentou.

O porta-voz da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Nabil Abu Rudeineh, alegou que, sem o estabelecimento de um Estado palestino com Jerusalém Oriental como sua capital, “não haverá paz nem segurança para ninguém”.

O Hamas também rejeitou veementemente a votação do Knesset, tachando-a de “decisão inválida”.

“É uma decisão inválida emitida por um partido ocupante que não tem legitimidade em terras palestinas”, disse em comunicado o grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.

Informações da Gazeta do Povo

Eleições 2024, Mundo

Oposição tem 59% das intenções de voto na Venezuela, diz pesquisa

Foto: Miguel Gutierrez

 

O candidato da coalizão de oposição majoritária Edmundo González Urrutia lidera, com 59,1%, as intenções de voto para as eleições presidenciais do próximo dia 28, contra 24,6% do chavista Nicolás Maduro, atual líder do país, de acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos Políticos e Governamentais da Universidade Católica Andrés Bello (CEPyG-UCAB) e da empresa Delphos.

Em comunicado, o diretor da Delphos, Félix Seijas, explicou que em “qualquer um dos cenários” de comparecimento alto ou moderado de eleitores às urnas, há “uma diferença que varia de 20% a 34% a favor da oposição”.

“Com relação às intenções de voto por probabilidade de comparecimento às urnas, incluindo a participação chavista (corrente política de Maduro), no segmento de alta probabilidade de comparecimento, Edmundo González Urrutia teria aproximadamente 4,9 milhões de votos, e Nicolás Maduro 2,9 milhões de votos”, diz o comunicado.

Nesse cenário, de acordo com ele, os demais 16,3% ficariam com os oito candidatos restantes.

Seijas destacou que na pesquisa, realizada de 5 a 11 de julho e na qual foram ouvidas 1.200 pessoas registradas para votar, 40% se definiram como oposição, 30,6% como chavistas e 29,5% disseram que “não estavam em nenhum dos lados”.

Ele acrescentou que 71,3% da amostra acham que uma mudança de governo no país é “necessária ou muito necessária”; 63% acreditam que a capacidade real de atingir esse objetivo está nos próprios cidadãos, e 86,9% acreditam que essa mudança pode ser alcançada por meio do voto em 28 de julho.

Ele também indicou que 33% dos entrevistados estavam “muito dispostos a retornar ao seu local de votação para participar como testemunhas na contagem de votos”.

Já o diretor do CEPyG, Benigno Alarcón, afirmou que o cenário final antes das eleições presidenciais está entre duas opções: “transição política ou conflito devido a fraude eleitoral”

“A oposição parece estar em seu melhor momento político e eleitoral hoje, enquanto o governo parece estar em seu pior momento, com uma lacuna eleitoral que não pode ser superada por meio das práticas tradicionais de fraude”, disse.

Para ele, uma das razões para esse possível resultado é que a “máquina de controle político-clientelista e social do governo, que serviu para mobilizar o voto pró-Maduro, está agora desmantelada”, enquanto o povo parece ter assumido “a responsabilidade direta de provocar mudanças políticas”.

Deu na Gazeta do Povo

Mundo

Musk diz que vai tirar sedes da SpaceX e X da Califórnia

Foto: David Swanson/ Reuters

 

Elon Musk disse nesta terça-feira (16) que está mudando a sede de duas de suas empresas — a plataforma de mídia social X e a empresa de engenharia aeroespacial SpaceX — da Califórnia para o Texas, citando uma nova lei de identidade de gênero como a “gota d’água”.

Com essas medidas, o bilionário terá transferido a maioria dos negócios que controla para o Texas.

Ele já havia levado a incorporação da SpaceX de Delaware para o Texas no início deste ano. Isso ocorreu após a decisão de um juiz de Delaware invalidar o plano de compensação de US$ 56 bilhões de Musk na fabricante de veículos elétricos Tesla, onde é o maior acionista e CEO.

 

Mundo, Polícia

Às vésperas das Olimpíadas, oficial da força antiterrorismo é esfaqueado em Paris

Placa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 aparece na rua da Vila Olímpica em Saint Denis, ao norte da capital| Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT

 

Autoridades da França informaram na noite desta segunda-feira (15) que um soldado da força antiterrorismo foi esfaqueado em uma estação ferroviária no centro de Paris.

O caso acontece às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, marcada para este mês.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, publicou uma nota na rede social X: “um soldado da Operação Sentinela foi esfaqueado enquanto patrulhava a Gare de l’Est, em Paris. Ele não está em estado grave. O autor do crime foi preso”, disse.

A Promotoria de Paris emitiu um comunicado sobre o episódio, afirmando que o caso está sob investigação por tentativa de homicídio. A identidade do suspeito estava sendo confirmada, disse o gabinete do promotor.

A capital francesa está sob alerta de segurança máxima 10 dias antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2024.

Ao todo, 30 mil policiais foram mobilizados para atuar diariamente no período dos jogos olímpicos, que acontecem entre 26 de julho e 11 de agosto.

A Operação Sentinela foi criada em 2015 após o ataque terrorista ao jornal francês Charlie Hebdo.

Mundo

Com curativo na orelha, Donald Trump faz primeira aparição pública após atentado

Foto: Alisson Dinner

 

O Partido Republicano, que nesta segunda-feira (15) confirmou a candidatura de Donald Trump à Casa Branca, recebeu em sua convenção nacional realizada em Milwaukee o ex-presidente, que fez sua primeira aparição pública após o atentadoque sofreu no último sábado (13), com semblante sério e com um curativo na orelha. A caminho da tribuna montada na arena Fiserv Forum, onde estavam familiares e o candidato a vice-presidente por sua chapa, J.D. Vance, Trump caminhou com o punho no ar, o mesmo gesto que fez assim que o momento de perigo passou após ele ser baleado de raspão na orelha em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ao lado dos filhos Tiffany, Eric e Donald Trump Jr., e da esposa e noiva dos dois últimos, Lara Trump e Kimberly Guilfoyle, respectivamente, Trump foi muito aplaudido pelo público no local da convenção. Os delegados da legenda e os demais participantes intercalaram os aplausos com o grito de “Fight” (“Luta”), o mesmo que ele deu no sábado quando foi retirado, com sangue escorrendo pelo rosto, do palanque do comício pelo Serviço Secreto.

Trump chegou em Milwaukee na noite deste domingo (14). No início do dia, ele disse que não deixaria que o que aconteceu mudasse sua agenda e que estava ansioso para estar entre seus apoiadores na cidade que é a maior do estado de Wisconsin, um dos mais decisivos na eleição presidencial. O grande dia de Trump na convenção republicana será a quinta-feira, quando fará o discurso oficial como candidato, mas nesse dia de abertura, embora não planejado, ele foi pessoalmente à arena. No mesmo evento, realizado em meio a um forte esquema de segurança, ele teve a companhia do senador pelo estado de Ohio, J.D. Vance, nomeado nesta segunda como candidato a vice-presidente. Com o anúncio de seu companheiro de chapa, Trump encerrou semanas de incerteza e deixou para trás outros nomes que eram cotados, como o senador pela Flórida, Marco Rubio, o senador pela Carolina do Sul, Tim Scott, o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, e o senador pela Virgínia, Glenn Youngkin.

Antes da chegada de Trump, uma mensagem gravada em momento antecedente do ataque foi reproduzida na arena, com ele pedindo a seus correligionários e eleitores que protejam o voto em novembro. “Essa é a coisa mais importante que temos que fazer, proteger o voto e manter os olhos abertos, porque essas pessoas querem trapacear”, disse ele em relação à membros do Partido Democrata, do presidente do país, Joe Biden.

Informações da JP News