A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a suposta falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.
Além do ex-chefe do Executivo, o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também constam da lista de indiciados. No caso de Cid, também foi apontada a suposta prática de crime de uso indevido de documento falso.
Janja precisou correr para abafar a atitude extremista de Lula (PT) que levou ao choro da ministra Nísia Trindade durante a reunião ministerial, confirmaram à CNN três fontes que participaram do encontro. Segundo revelou a âncora da CNN Tainá Falcão, Lula fez uma ríspida cobrança pública a Nísia sobre sua atuação à frente da pasta da Saúde.
Além de uma ação contra a dengue, o presidente também cobrou a ministra pela morte dos ianomanis, pela polêmica resolução do aborto, pela crise nos hospitais federais no Rio de Janeiro e pelo relacionamento complicado com o Congresso. Nísia reconheceu que tinha dificuldades com o centrão, disse não sabia da nota técnica do aborto, explicou que a morte dos ianomanis era subnotificada no governo Bolsonaro e que pretendia fazer mudanças no gabinete por causa da crise no Rio de Janeiro.
Lula então retomou a palavra e disse que ela tinha o apoio dele para tirar e manter secretário e para corrigir o rumo, mas que tinha que melhorar sua relação com o Congresso. Foi nesse momento que Nísia chorou. A ministra falou sobre a condição de mulher e de que não estava disposta a “falar grosso”. Foi nesse momento que ela foi acolhida por Janja.
Quando a dona de casa Verúcia Nascimento vai ao mercado, não se trata do simples ato de fazer as compras de casa. Ela, na verdade, está driblando a alta dos preços dos produtos, alguns destes, que subiram mais que o dobro da inflação este ano. “Sempre aumenta. Então, eu venho quando vejo que tem promoção, fico observando e, quando anunciam, faço a lista apenas daquilo que devo aproveitar porque os preços de alguns alimentos realmente estão muito altos”, conta ela. Em janeiro e fevereiro, o custo da comida em casa subiu 2,95%, contra 1,25% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o IBGE. O IPCA é o índice oficial de inflação do País.
A estratégia adotada pela dona de casa é recomendada para quem deseja aliviar o impacto da inflação de alguns gêneros alimentícios. Itens que são a base da dieta brasileira, como os feijões (carioca e preto) e arroz, subiram acima dos 10%. Mas é nos alimentos perecíveis que os consumidores estão se assustando. “É surpreendente um quilo de cebola por R$ 8, quando eu estava comprando por até R$ 4. Daí a gente acaba tendo que substituir por produtos menos saudáveis pra dar gosto a comida, como os temperos completos, por exemplo”, relata Verúcia Nascimento.
Além da cebola, em fevereiro, a alta de preços também foi puxada por batata-inglesa, frutas, arroz e leite longa vida. No ano, o preço da batata-inglesa já subiu 38,24 e da cenoura, 56,99%. Ao divulgar os dados da inflação de fevereiro, André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, explicou que os preços dos alimentos, principalmente in natura, têm sido impactados pelo clima desde o fim do ano passado. O fenômeno El Niño afetou colheita e os preços vêm, disparando desde outubro do ano passado. Já há uma desaceleração das altas, mas ainda assim os alimentos têm ficado mais caros.
Cesta básica
De acordo com a pesquisa mensal da cesta básica de alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Natal teve em fevereiro o quarto menor custo entre as 17 cidades pesquisadas, ficando em R$ 579,31. Contudo, o valor representa aumento de 0,63% em relação a janeiro.
Ante fevereiro de 2023, a cesta reduziu 7,48% e acumulou alta de 4,18% nos dois primeiros meses deste ano.
Entre janeiro e fevereiro de 2024, metade dos doze produtos da cesta básica tiveram aumento nos preços médios: arroz agulhinha (9,44%), tomate (6,02%), banana (5,49%), feijão carioca (2,87%), manteiga (2,41%) e açúcar refinado (0,22%). Nos demais, houve redução: farinha de mandioca (-3,69%), carne bovina de primeira (-3,24%), leite integral UHT (-1,19%), pão francês (-0,99%), óleo de soja (-0,66%) e café em pó (-0,10%). No mês passado, o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.996,36 ou 4,95 vezes o mínimo reajustado para R$ 1.412,00.
Virou caso de polícia, nesta segunda-feira (18), uma ação do deputado estadual Luiz Fernando (PT) e do projeto “Desenrola São Bernardo” após a Guarda Municipal ser acionada para flagrar furto de energia, crime popularmente conhecido como “gato”, supostamente com objetivo de carregar a bateria de um õnibus elétrico a serviço de sua campa nha.
De acordo com o boletim de ocorrência, o ônibus usado em evento para divulgar a pré-candidatura do deputado a prefeito, coberto com sua propaganda, não solicitou autorização à prefeitura para realizar a ligação, considerada clandestina. Imagens mostram o cabo de energia conectado no ônibus e no terminal elétrico.
No boletim de ocorrência, veículo é identificado como de propriedade do deputado estadual Luiz Fernando (PT)
Sem apresentar a devida autorização para uso do serviço, o motorista do ônibus e uma voluntária acabaram sendo levados para a delegacia. Momentos depois, o responsável pelo ônibus compareceu à delegacia e confirmou que não havia autorização para usar a tomada.
O local acabou isolado para ser submetido a perícia, que constatou o “gato”.
Ao Diário do Poder, a assessoria do deputado estadual negou que houve furto de energia e classificou a denúncia como “eleitoreira”. Mas não apresentou qualquer autorização oficial para uso da energia pública. Veja a nota abaixo:
Informamos que é inverídica a informação de que houve furto de energia elétrica por parte do ônibus do projeto Desenrola São Bernardo, nesta segunda-feira, na região do Jornadópolis. O veículo já rodou mais de 10 bairros e atendeu 2 mil pessoas na renegociação de dívidas apenas em março para ajudar a limpar o nome da população endividada.
Trata-se de uma acusação meramente eleitoreira e sem nenhum tipo de fundamento. É importante buscar junto à GCM quem denunciou e o motivo.
O próprio boletim de ocorrência desmente furto de energia elétrica ao dizer que “não houve violação física no medidor de energia (fraude) e que o cabo foi conectado em uma tomada ali existente”. Como ocorreu em outros bairros, a liderança comunitária local Matheus Marolla Ribeiro, citado no b.o., foi quem ficou responsável por conseguir a estrutura necessária para o ônibus operar. O ponto que ele utilizou para o fornecimento de energia elétrica é o mesmo, inclusive, utilizados por todos os eventos realizados naquele local – onde, mais recentemente, envolvendo basquete de rua.
A reportagem também procurou a Prefeitura de São Bernardo do Campo. O texto será atualizado se houver resposta.
Juan Owen Delgado, estudante cubano do ensino médio, tinha 15 anos quando sua família buscou asilo na embaixada do Equador em Havana em 14 de fevereiro de 1981. O grupo era formado por 14 pessoas, incluindo três mulheres e quatro menores de idade.
Eventualmente, a família foi presa e levada para a Sede da Segurança do Estado Villa Marista, conhecido centro de tortura de Cuba. Depois de ter sido espancado e perdido parte de uma orelha, Juan foi mandado para casa, onde sua condição de saúde piorou, o que o levou a entrar em coma e morrer.
O menino é uma das vítimas conhecidas e documentadas do governo vigente em Cuba desde 1959, quando o grupo revolucionário comandado por Fidel Castro tomou o poder após derrubar o ditador Fulgencio Batista.
No entanto, o número exato de pessoas mortas em consequência do regime instaurado por Castro é desconhecido. “Estimar o número real é praticamente impossível”, afirma Maria Werlau, co-fundadora e diretora executiva do projeto Cuba Archive, que busca documentar de forma objetiva o custo em vidas da revolução cubana.
“O regime não deseja divulgar a ‘contagem de corpos’ associada a sua repressão”, explica Joseph J. Gonzalez, professor de Estudos Globais na Appalachian State University nos EUA sobre a dificuldade em fazer esse cálculo.
Enquanto muitos autores usam modelos matemáticos com poucos fundamentos, a organização de Werlau, sediada nos EUA, é considerada a mais meticulosa nesse sentido, por trabalhar baseada em documentos e relatos de sobreviventes. “É um trabalho muito difícil”, diz Werlau. O balanço mais recente considera 9.222 mortes de 1º de janeiro de 1959 a 31 de dezembro de 2020, sendo 3.051 delas de execuções por fuzilamento.
“Atualmente, o número que mais me preocupa é o de pessoas que estão morrendo nas prisões. Sabemos que são muitas e que elas morrem porque não recebem atendimento médico, porque há muito suicídio e também que os guardas as matam”, diz Werlau.
Ela explica que o projeto busca divulgar as consequências do regime na segurança das pessoas, além de criar a consciência de que a violência não é o caminho para a solução de conflitos em uma sociedade. “Queremos disponibilizar informação verificável e confiável para que cada um tire suas próprias conclusões sobre Cuba”.
Gonzalez destaca que não existem critérios ou protocolos para definir quem pode ser considerado uma vítima da ditadura. Além das pessoas mortas em conflitos armados e aquelas executadas pelo governo, há inúmeros cubanos que morreram afogados tentando escapar da ilha. “Não é claro como ou quando você deve começar a contar os corpos. Não há critérios prontos”, diz o acadêmico.
Justiça revolucionária
Imediatamente após a fuga de Batista, integrantes do exército derrotado suspeitos de serem criminosos de guerra foram capturados, submetidos a julgamentos sumários e, caso condenados à morte, fuzilados. O jornalista Jon Lee Anderson descreve em Che Guevara: Uma Biografia um dos episódios mais notórios do período, quando Raúl Castro comandou a execução com rajadas de metralhadoras de mais de 70 soldados capturados.
A chamada justiça revolucionária era considerada por Che e Fidel como necessária para consolidar a revolução, um posicionamento muito diferente daquele defendido por Fidel em 1957, em uma famosa entrevista ao jornal norte-americano The New York Times. À época, ele afirmava que todos os prisioneiros eram soltos, não assassinados. “Castro teve todos os motivos para ser gentil com os soldados cubanos, os soldados rasos lutando por Batista porque queria que eles lutassem por ele e por sua revolução. Ele queria que os soldados cubanos soubessem que, caso se rendessem, seriam bem tratados e teriam a oportunidade de servir em seu exército. Depois da revolução, as coisas foram muito diferentes porque ele tinha motivos diferentes”, diz Gonzalez.
Conforme o regime se radicalizava, Castro foi perdendo aliados. E a resposta era violenta. A família do menino Juan é um exemplo. Rómulo, pai do adolescente, tinha participado do Movimento 26 de Julho contra Batista, mas ficou decepcionado com o regime implantado em Cuba e decidiu, junto com seu irmão, buscar asilo político quando passou a temer represálias por seu descontentamento.
Uma semana depois de chegarem à embaixada do Equador, em 21 de fevereiro de 1981, uma equipe das Forças Especiais de Cuba invadiu o local levando a família presa e separando os menores de seus pais. Após a morte de Juan como consequência da tortura, vários de seus familiares foram condenados, incluindo seu pai, sua mãe e seu tio.
“As discussões sobre a ditadura de Castro se politizaram muito rapidamente, com defensores e críticos fervorosos de ambos os lados”, explica Gonzalez. A perseguição a opositores que haviam sido aliados não era uma novidade no governo Castro. O primeiro presidente de Cuba após a revolução, Manuel Urrutia, renunciou em julho de 1959 por não concordar com a radicalização de Fidel e trocou a ilha pelos Estados Unidos, onde morreu em 1981.
Mortos no mar
Um dos maiores desafios é contabilizar as pessoas que morreram ao tentar fugir de Cuba em embarcações improvisadas rumo aos EUA. “Apenas neste ano a Guarda Costeira já teve alguns casos”, diz Werlau. A falta de informação sobre essas pessoas impossibilita sua identificação e contagem. “Às vezes não ficamos sabendo nem seus nomes”, explica, destacando que também não é possível chegar a esses dados por Cuba. “As pessoas que tentam fazer esse trabalho em Cuba acabam presas. E as famílias dos desaparecidos não querem colaborar porque têm medo do governo”.
O cientista político Rudolph Joseph Rummel (1932 – 2014), estudioso de genocídios e reconhecido por ter criado o termo ‘democídio’ para se referir a mortes em massa causadas pelo próprio governo de um povo, divulgou em 1987 estimativas do número de mortos pelo regime de Fidel variando de 35 mil a 141 mil naquela época. Mas são números baseados em modelos matemáticos.
“Nós temos o que podemos documentar”, diz Werlau sobre os números usados por sua organização. O trabalho começou há 20 anos com a análise de listas e livros, especialmente dos anos 1960. Alguns desses documentos continham problemas como duplicação de casos e o refinamento da lista só foi possível com o uso de ferramentas eletrônicas nos últimos anos. “Ao longo dos anos, limpamos nossos arquivos, buscamos fontes primárias e usamos ferramentas para encontrar e apagar os registros repetidos”, explica.
Um dos desafios de Werlau é investir na pesquisa sobre quantas pessoas morreram como consequência da intervenção de Cuba em outros países, como em guerras na África e em guerrilhas na América do Sul. “Provavelmente não seria possível fazer uma lista nominal, mas poderíamos estimar os números e seriam centenas de milhares de mortes”, diz. “O custo em vidas perdidas deste governo é muito alto”.
Administrar o próprio dinheiro, ter controle sobre o que se gasta e o que se arrecada, evitar compras supérfluas, manter uma reserva de emergência para situações inesperadas, economizar todos os meses para conseguir fazer uma viagem nas férias ou adquirir um imóvel. Muita gente não sabe, mas todas essas medidas fazem parte do planejamento financeiro.
Para quem está interessado em aprender sobre o assunto, a Unifacex está oferecendo o Minicurso Planejamento e Finanças Pessoais. Ministrado pelas professoras Orlandina Helena e Andrea Celi, o mini curso visa ajudar o público participante a fazer um uso adequado do seu dinheiro, permitindo a satisfação das necessidades e conforme as suas prioridades. Além disso, o aluno vai entender o seu nível de risco para poder calcular e entender seu retorno financeiro futuro e sua aposentadoria.
O Minicurso de extensão sobre Planejamento e Finanças Pessoais atende a toda comunidade, inclusive ao aluno Unifacex, e acontecerá na manhã do dia 26 de março, das 9h às 12h, na Unifacex Campus Capim Macio. O curso é presencial e com valor acessível a todos os públicos.
Os interessados devem se inscrever através do link https://extensao.unifacex.com.br/detalhes.php?id=5151
O planejamento financeiro é uma importante ferramenta que permite aos indivíduos administrarem suas finanças de forma mais organizada, eficiente e sustentável.
Faça já sua inscrição. Vagas limitadas!
Velocidade, adrenalina, paisagens exuberantes, um clima descontraído e de muito amor pelo esporte. Essas podem ser algumas das muitas definições do RN 1500, a segunda maior prova de rally cross-country do Brasil, que acontece entre os dias 15 e 20 de abril, nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, abrindo a temporada 2024 do rally brasileiro.
Com um percurso completo e bem elaborado, explorando dunas, serras e sertão, o evento vai promover seis dias intensos, onde os participantes serão desafiados em diversos aspectos. Desde as vistorias administrativas, passando pelo prólogo e pelos quatro dias de corrida de fato, cada momento será repleto de emoção.
“O Rally RN 1500 não é apenas uma competição de rally, é uma celebração da paixão pelo esporte, pela comunidade e pela beleza natural do Nordeste brasileiro. Cada momento é, sem dúvidas, uma experiência única”, comenta Kleber Tinoco, organizador do evento. “Nossa missão vai além das pistas empoeiradas e das trilhas desafiadoras. Queremos mostrar ao mundo a habilidade dos pilotos, mas também a riqueza cultural e paisagística da nossa região em uma prova de descoberta, superação e conexão com as raízes do Brasil”.
Em 2024, a 26ª edição do Rally tem como ponto de apoio principal o Condomínio Vela Santo Cristo, localizado na divisa entre as praias de Touros e de São Miguel do Gostoso, no litoral norte do Rio Grande do Norte, e percorre ainda as cidades de Galinhos (RN), Guamare´ (RN), Frei Martinho (PB), Acari (RN), Santa Luzia (PB), São Mamede (PB) e Patos (PB), onde será realizada a premiação final do evento.
O influenciador digital e causa motivadora da Casa Durval Paiva, Fernando Campos (@fernandocampos), anuncia seu novo livro “O Tesouro das Diferenças”, que acaba de entrar em pré-venda.
A obra conta com quatro contos, protagonizados por personagens com deficiência, e traz lições valiosas sobre aceitação e colaboração, inspirados nos momentos em que ele contava histórias para seu sobrinho. Escrito com amor e cuidado por Fernando, ilustrado com carinho por Alexandre Tso, traz um prefácio mais que especial escrito pela Ivete Sangalo!
“Quatro histórias emocionantes, que revelam os múltiplos sentimentos que existem ao longo da vida da pessoa com deficiência.” – Ivete Sangalo
As diferenças entre a suspensão do direito de dirigir e a cassação da CNH (carteira nacional de habilitação), previstas no Art. 256 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), ainda são uma dúvida recorrente entre os condutores. “Em resumo, a suspensão é temporária e na maioria dos casos, está relacionada ao acúmulo de pontos, enquanto a cassação é uma punição mais rigorosa, aplicada em situações mais graves”, explica Roberson Alvarenga, especialista em direitos de trânsito e CEO da Help Multas, rede especializada em recursos de multas de trânsito, processos de suspensão e cassação da CNH.
Confira abaixo onde as penalidades divergem e evite que aconteça com você:
Suspensão
No Brasil, ficar suspenso do direito de dirigir, penalidade popularmente conhecida como suspensão da CNH, pode ocorrer quando o condutor acumula 20 ou mais pontos por infrações cometidas no trânsito em um período de 12 meses. Entretanto, outros fatores também podem fazer com que essa punição seja aplicada como infrações gravíssimas que levam diretamente à suspensão da carteira. O motorista que reincidir em infrações dentro de um período de 12 meses também pode ter o seu direito de dirigir suspenso ou até cassado, a depender do caso, mesmo que não atinja o limite de pontos.
O tempo que o infrator ficará suspenso do direito de dirigir varia entre dois a 24 meses, dependendo da gravidade da infração e se ele é reincidente. Durante esse período, o condutor deve entregar sua CNH ao órgão de trânsito e, ao final da suspensão, precisa passar por um curso de reciclagem antes de recuperar o direito de dirigir.
“É importante ressaltar que essa penalidade não é definitiva e toda pessoa tem direito a recorrer. Existem três etapas para apresentação de uma defesa, mais conhecida como recurso administrativo contra a penalidade aplicada por infração de trânsito”, destaca Roberson.
Cassação
Essa é a penalidade mais severa prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ela implica na perda definitiva do direito de dirigir e pode ser aplicada em três ocasiões: quando o motorista for pego dirigindo enquanto está com a CNH suspensa, em casos de reincidência de infrações gravíssimas, situações específicas, durante o período de suspensão da CNH ou em casos em que o condutor seja condenado por um crime de trânsito.
Quando a CNH é cassada, o motorista é obrigado a realizar o processo de habilitação novamente, incluindo exames teóricos e práticos. No entanto, esse processo será mais rigoroso do que o da retirada inicial da CNH e a solicitação para voltar a dirigir só poderá ser feita após um determinado período, conforme a legislação vigente.
“Até mesmo em casos de cassação da carteira, é possível apresentar um recurso dentro de um prazo de 30 dias após o recebimento da notificação da punição”, finaliza Alvarenga.
Os alunos da Escola Municipal Professor Zuza que estudam no turno matutino tiveram que sair da instituição de ensino às 9h, nesta segunda-feira (18). O motivo? Falta de merenda. A escassez de alimentos ocorre cinco dias após o início do ano letivo 2024 ter efetivamente iniciado, na última quarta-feira (13).
Localizada na avenida Miguel Castro, bairro Nazaré, em Natal, a instituição de ensino informou pais e responsáveis a necessidade de pegar as crianças antes do horário convencional, devido à falta de alimentos.
Além da escassez da merenda, pais e responsáveis reclamam que desde o ano passado as crianças não recebem fardamento.
O secretário adjunto de Administração Geral da Secretaria Municipal de Educação, Aldo Fernandes de Souza, informou que a gestão da secretaria está em contato com os gestores das escolas para tentar solucionar o problema. “Estamos buscando infiormações acerca dessa questão, acompanhando de perto, para resolver em um curto espaço de tempo”, disse.