Greve

Policiais civis aceitam proposta do Governo e delegacias voltarão a funcionar

 

Os Policiais Civis se reuniram em Assembleia Geral na tarde desta quinta-feira (25) e deliberaram por uma proposta apresentada pelo Governo do Estado em relação à pauta salarial. A categoria aceitou o que foi posto e retornará com o expediente regular nas delegacias. No entanto, conforme informou o Sinpol, o acordo foi condicionado à implantação do auxílio-alimentação, haja vista que as outras forças da Segurança Pública já recebem.

Ainda de acordo com o Sinpol, foi deliberado que, apesar do retorno do expediente regular, as Diárias Operacionais de serviço extraordinário seguirão paralisadas até que acordo com o Executivo seja concretizado e assinado.

De acordo com Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN, os percentuais oferecidos pelo Governo, que têm uma média de 7% entre as classes da Polícia Civil, estão muito abaixo das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Mesmo assim, houve um entendimento da categoria pela aceitação.

Deu na Tribuna do Norte

Greve

Servidores do Ibama rejeitam proposta do governo Lula em 22 estados

Foto: Kamikia Kisedje/ WWF-Brasil

 

A proposta do governo para valorizar a carreira ambiental já foi rejeitada por servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 21 estados e no Distrito Federal. O Ibama vem paralisando atividades de fiscalização ambiental há quatro meses.

Nenhuma unidade da federação aprovou os reajustes sugeridos pelo Ministério da Gestão. Os funcionários dos outros cinco estados ainda não analisaram o documento do governo. Alagoas e Mato Grosso farão assembleias para votar o tema na próxima quinta-feira (25/4). Sergipe, Amapá e Amazonas ainda não têm votações marcadas.

“As propostas [do governo] não correspondem à reestruturação necessária à manutenção do trabalho de formulação e execução das políticas ambientais no país”, afirmou a área técnica da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema), uma das lideranças da mobilização.

No fim de dezembro do ano passado, os servidores do Ibama alegaram formalmente ao governo que estavam em “total abandono” havia uma década, e que foram os mais assediados pelo governo Bolsonaro.

Deu no Metrópoles

Greve

Professores da UFRN iniciam greve por tempo indeterminado

 

Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) entraram em greve nesta segunda-feira (22), segundo anunciou o sindicato da categoria. Os docentes se unem aos técnicos-administrativos da instituição, que estão paralisados desde 14 de março. A greve pode afetar até 52,7 mil estudantes de graduação, pós-graduação e de cursos técnicos oferecidos pela UFRN.

A greve dos professores foi aprovada por meio de um plebiscito realizado pelo sindicato na semana passada, e que teve mais de 60% dos votos favoráveis à paralisação. A instituição conta com cerca de 2,5 mil docentes.

UFRN se junta a mais de 50 universidades e quase 80 institutos federais estão em greve em todo país. No Rio Grande do Norte, o IFRN aderiu a mobilização já a Ufersa, apenas os técnicos suspenderam o trabalho.

Segundo a Adurn-Sindicato, os professores reivindicam: reajuste linear para os servidores públicos federais de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025 e 7,06% em 2026, totalizando um aumento de 22,8%; reestruturação das carreiras do magistério superior e ensino básico, técnico e tecnológico e Recomposição do orçamento das instituições federais de ensino.

Apesar do movimento, a UFRN definiu que, a princípio, não vai cancelar o calendário universitário. Possíveis alterações no calendário serão discutidas após a fim da greve, segundo a instituição.

A UFRN ainda informou que a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) criou uma Comissão Interna de Mediação Organizacional durante a paralisação, visando manter diálogo permanente com os servidores para dar encaminhamentos durante o período de greve.

Informações do Novo Notícias

Greve

Após 21 anos, professores da UFRN vão fazer greve por tempo indeterminado

 

Os professores da UFRN entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (22). A UFRN se junta a mais de 20 universidades em todo o País, que decidiram paralisar as atividades nesta semana. As greves indicam forte impasse entre a categoria dos professores universitários e o Governo Lula. Professores e servidores federais da educação exigem reajuste salarial, o que não vem sendo atendido pelo governo petista. Na UFRN, trata-se da primeira paralisação de professores por tempo indeterminado desde 2003, segundo informações do Adurn-Sindicato. A categoria chegou a fazer uma paralisação de uma semana, em 2016, ainda no Governo Temer. Não houve greves no Governo Bolsonaro, apenas paralisações que duraram um único dia.

A decisão veio após um plebiscito, onde 1.820 dos 2.396 docentes aptos a votar participaram. A consulta registrou 62,52% de votos favoráveis e 34,06% de votos contrários à deflagração da greve, com 3,40% de abstenções. O resultado foi formalizado em ata pela comissão responsável pelo plebiscito, na terça-feira (16). Em outras palavras, a proposta de greve venceu com folga aqueles que preferiram manter as atividades docentes. A métrica se repete em várias outras universidades e institutos federais do Brasil, onde a adesão às greves vem crescendo.

Para Oswaldo Negrão, presidente do Sindicato dos Docentes da UFRN (ADURN-Sindicato), a participação da categoria representa uma “vitória da democracia”. Negrão enfatizou que “o ADURN-Sindicato conduziu o indicativo, organizou o plebiscito e respeitou o voto de todos os professores da ativa. Durante todo o processo, privilegiamos a escuta da nossa base”, afirmou.

Os professores têm demandas em duas frentes. Em conjunto com os servidores públicos federais, buscam um reajuste salarial linear de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025 e 7,06% em 2026, totalizando 22,8%. A demanda específica da categoria é a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Na proposta de reestruturação, encaminhada pelo PROIFES-Federação, os reajustes propostos são de 9,39% em 2024, 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026, totalizando 23,03%.

Além do plebiscito, foram realizadas duas assembleias e encontros com docentes dos campi do interior para ouvir os representados. “A participação maciça dos docentes traz grande peso à greve que será deflagrada em 22 de abril, por tempo indeterminado. O ADURN-Sindicato saúda os professores que participaram desse momento histórico”, reforçou Oswaldo Negrão.

Na quarta-feira (17), o Conselho de Representantes do ADURN-Sindicato se reunirá na sede da entidade para planejar a greve. “O próximo passo é criar nosso comando de greve para notificar a reitoria sobre a decisão da categoria”, explicou o presidente do sindicato, Oswaldo Negrão.

Mais de 20 universidades têm greves confirmadas

O início da paralisação nacional dos professores, nesta segunda-feira (15), contou com a participação de pelo menos 21 instituições federais de ensino, de acordo com dados do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) que foram publicados pelo jornal Folha de São Paulo. Os professores e outros servidores em greve estão planejando uma marcha em Brasília para quarta-feira (17).

Universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais de todas as regiões do Brasil já haviam anunciado a adesão à greve.

O Andes-SN destacou que, além da recomposição salarial, é imprescindível investir recursos públicos nas instituições federais de educação. O MEC (Ministério da Educação) da gestão Lula (PT) informou que está buscando alternativas para valorizar os servidores da educação. No ano passado, o governo federal concedeu um reajuste de 9% para todos os servidores, conforme alegou o Ministério. Em visita a Natal, o ministro Camilo Santana declarou que não vê motivos para as greves dos professores.

Conforme comunicado, equipes do MEC têm participado das negociações na mesa nacional e em mesas específicas para técnicos e docentes, organizadas pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), além da mesa setorial que discute condições de trabalho.

Na última quinta-feira (11), o MEC realizou a primeira reunião da Mesa Setorial de Negociação Permanente. “A carreira dos técnicos-administrativos será reestruturada neste governo, mas isso depende do espaço fiscal que será determinado pela junta orçamentária e pelo governo”, afirmou Gregório Grisa, secretário executivo adjunto do MEC, na ocasião.

A posição da UFRN

A UFRN, por meio da assessoria de imprensa da reitoria, informou que aguarda a comunicação oficial por parte da representação da categoria, enquanto acompanha as reivindicações dos servidores técnico-administrativos e docentes junto ao Governo Federal, por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A Universidade não indicou se irá paralisar oficialmente o calendário acadêmico.

Informações da Tribuna do Norte

 

Greve

CONFIRMADO: Professores da UFRN aprovam greve a partir de segunda-feira (22)

 

Na tarde desta terça-feira (16), professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovaram greve por tempo indeterminado, prevista para começar na próxima segunda-feira (22).

A decisão é resultado de um plebiscito que contou com a participação de 1.820 dos 2.396 docentes aptos a votar. Realizada nos dias 15 e 16 de abril, através do site do ADURN-Sindicato, a consulta registrou 62,52% dos votos favoráveis e 34,06% dos votos contra a deflagração da greve. Outros 3,40% dos participantes se abstiveram na votação. O resultado foi lavrado em ata pela comissão responsável pelo plebiscito, após o encerramento da votação.

Para o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, a participação histórica da categoria representa a vitória da democracia. Negrão destacou que “o ADURN-Sindicato encaminhou o indicativo, construiu o plebiscito e fez valer o voto de todos e todas as professoras e professores da ativa. Durante todo o processo de construção desse movimento, o ADURN-Sindicato privilegiou a escuta de sua base”, afirmou.

Além da consulta, duas assembleias e encontros com docentes dos campi do interior foram realizados, com o objetivo de ouvir aqueles que são representados pela entidade. “A participação massiva dos e das docentes, sem dúvidas, traz um grande peso à greve que será deflagrada no próximo dia 22 de abril, por tempo indeterminado. O ADURN-Sindicato saúda os professores e professoras que participaram desse momento histórico, em que o plebiscito se confirma como a instância mais democrática o possível para decisões dessa magnitude”, reforçou Oswaldo.

Os docentes possuem reivindicações em duas frentes. Com o conjunto dos servidores públicos federais, pleiteiam reajuste salarial linear de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025, e 7,06% em 2026, totalizando 22,8%. Já a demanda específica da categoria é, principalmente, a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Na proposta de reestruturação, encaminhada pelo PROIFES-Federação, Os reajustes propostos são: 9,39% em 2024, 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026, totalizando 23,03%.

Nesta quarta-feira (17), o Conselho de Representantes do ADURN-Sindicato se reúne na sede da entidade para dar os encaminhamentos necessários para a deflagração da greve. “O próximo passo é criar, junto com o Conselho, o nosso comando de greve para notificar a reitoria a respeito da decisão da categoria”, explicou o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão.

Greve

Professores da UFRN aprovam indicativo de greve

 

Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovaram indicativo de greve na noite desta terça-feira (09). É mais uma categoria que entra em greve neste 3º mandato do presidente Lula (PT). A paralisação, contudo, ainda precisa ser aprovada por plebiscito, entre os dias 15 e 16 deste mês. Caso a greve seja aprovada, a greve será iniciada em 22 de abril por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada em assembleia feita no auditório Otto de Brito Guerra, localizado na reitoria da UFRN. Os professores rejeitaram a recente proposição do governo federal de reajuste para a categoria. A sinalização é de aumentar os salários dos servidores em 9%, dividido em duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026. Por essa proposta, não haveria qualquer reajuste em 2024.

Além disso, os docentes expressam preocupação com a precarização das condições de trabalho, como problemas estruturais nas instalações da universidade. A plenária organizada pela Segundo o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ADURN) contou com a participação de mais de 250 docentes.

Segundo o presidente da entidade, Oswaldo Negrão, a assembleia também aprovou uma moção de apoio aos trabalhadores e trabalhadoras terceirizados da UFRN.

“Foram mais de 2 horas de debate, em que foi assegurado o direito dos e das docentes, além de demais entidades que representam a comunidade acadêmica, de se manifestarem contra ou a favor da greve neste momento”.

Nesta quarta-feira (10), o Conselho de Representantes do ADURN-Sindicato vai se reunir extraordinariamente para eleger a comissão que deve elaborar as normas para a realização do plebiscito.

De acordo com o sindicato, a utilização do plebiscito como instrumento de deliberação sobre Greve está no Estatuto da entidade, para garantir a ampla participação dos professores e professoras nesse processo decisório.

Desde o dia 14 de março, a categoria dos técnicos-administrativos está com as atividades paralisadas também por reinvindicação de ajuste salarial.

De acordo com o ADURN-Sindicato, a última greve deflagrada pelos professores da UFRN aconteceu em 2020. A paralisação coincidiu com a suspensão das atividades da instituição federal em virtude da pandemia da Covid-19.

 

Greve

Servidores esperam fechar nesta 4ª acordo para reajuste de benefícios

Matheus Veloso
Foto: Matheus Veloso

 

O governo federal deverá formalizar, nesta quarta-feira (10/4), a oferta de reajuste nos valores dos benefícios recebidos pelos servidores do Executivo federal (auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar), com efeito a partir de maio de 2024.

Há expectativa de que o acordo seja fechado ainda nesta quarta, na reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) — principal fórum de discussão entre governo e funcionalismo —, que ocorrerá a partir das 14h30 no Conselho Nacional de Previdência Social, em Brasília.

A reunião, que estava prevista para acontecer apenas no mês de junho, foi antecipada em caráter extraordinário a fim de debater a recomposição dos benefícios em 2024. No início da semana passada, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) acionou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)com o objetivo de garantir a “implementação imediata” do reajuste dos benefícios.

A proposta oficial de adequação dos auxílios, a partir de 1º de maio, já havia sido apresentada há alguns meses, mas o MGI ainda não havia recebido o aceite por parte das entidades do funcionalismo, que esperavam por uma proposta de reajuste geral para negociar o pacote completo. No entanto, por ora, a posição do governo está mantida em aumento salarial zero para 2024. Com essa tratativa sobre salário empacada, o funcionalismo mudou de estratégia e passou a demandar a correção imediata nos benefícios, a fim de garantir alguma recomposição para este ano.

 

Os valores ofertados pelo governo são os seguintes:

  • auxílio-alimentação: sobe de R$ 658 para R$ 1 mil
  • auxílio-saúde: sobe de R$ 144 para R$ 215
  • auxílio-creche: sobe de R$ 321 para R$ 484,90

O reajuste nos auxílios representa aumento de 51,06%, e os recursos para bancá-lo já estão contemplados no Orçamento de 2024.

Deu no Metrópoles

Greve

Após reunião sobre greve, IFRN suspende calendário de aulas

 

O Instituto Federal do Rio Grande (IFRN) anunciou a suspensão do calendário acadêmico de aulas deste ano. Em comunicado, a Instituição informou que a medida resulta de uma recomendação emitida pelo Colégio de Dirigentes do Instituto (Codir/IFRN), após reunião realizada nessa segunda-feira (8) para tratar da greve dos profissionais técnico administrativos e professores. Ao todo, os 22 Campi do Estado serão afetados pela suspensão das aulas.

O IFRN informou que a suspensão do calendário teve início ainda na última segunda-feira (8) em 10 campi: : Caicó, Ceará-Mirim, João Câmara, Lajes, Macau, Mossoró, Natal-Centro Histórico, Natal-Zona Norte, Nova Cruz e São Paulo do Potengi.

Já a partir desta terça-feira (9), a medida passa a vigorar nas unidades de Canguaretama, Currais Novos, Jucurutu, Natal-Central, Parnamirim, Santa Cruz e São Gonçalo do Amarante. Na quarta-feira (10), o Campi de Parelhas também entra na suspensão. Na próxima segunda-feira (15), por último, é a vez das unidades do IFRN em Ipanguaçu e Pau dos Ferros.

A suspensão das aulas no IFRN integra uma mobilização nacional liderada pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, profissionais e tecnológica (SINASEFE), que aprovou a realização de uma greve por tempo indeterminado, envolvendo servidoras(es) docentes e técnico-administrativos(as) tanto da Rede Federal de Educação quanto de instituições de ensino ligadas ao Ministério da Defesa.

O movimento reivindica, dentre suas principais pautas, a reestruturação das carreiras, recomposição salarial, revogação de medidas que prejudicam a educação e recomposição do orçamento das instituições educacionais, com reajuste imediato dos auxílios e bolsas de estudantes. A deflagração da greve foi ratificada na 188ª PLENA, realizada em 27/03.

Greve

IFRN divulga nota sobre movimento de paralisação dos servidores O movimento reivindica melhoria e valorização da carreira dos servidores

 

O IFRN divulgou nesta quinta-feira, 4, um nota sobre a paralização dos servidores. Veja a nota na íntegra abaixo:

Nota Oficial

Em atenção à deflagração da greve nacional coordenada localmente no IFRN pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), seção Natal e Mossoró, a gestão do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) vem a público reconhecer o movimento comunicado por meio dos ofícios 20/2024 da Seção Sindical Natal e 2/2024 da Seção Sindical Mossoró.

A gestão se compromete em manter um diálogo permanente com o Sinasefe e com a comunidade acadêmica, bem como assegurar a manutenção dos serviços essenciais do IFRN. Orienta ainda estudantes e familiares que fiquem atentos sobre como se dará o funcionamento de seu campus.

“Esperamos que o Governo e os sindicatos possam o mais rápido possível encontrar uma resolução que contemple as reivindicações dos servidores para que os nossos estudantes continuem a receber a oferta de educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referendada. Nos comprometemos ainda em atuar junto ao Ministério da Educação (MEC) e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) para que exista avanço nas negociações”, declarou o reitor do IFRN, professor José Arnóbio.

Greve

Servidores da saúde do RN iniciam greve por reajuste salarial

A categoria cobra reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A paralisação é mobilizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e é por tempo indeterminado | Foto: Magnus Nascimento

 

Os servidores estaduais da saúde do Rio Grande do Norte iniciaram mais uma greve na manhã de quarta-feira (3), com um ato de formação dos trabalhadores do setor. A categoria cobra reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A paralisação é mobilizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), que também definirá um cronograma de atividades da greve. Uma manifestação da categoria está marcada para a próxima terça-feira (9), no Centro Administrativo, para pressionar o Governo do Estado por um acordo. Ainda segundo o sindicato, são esperadas reduções nos atendimentos das unidades de saúde pública.

Rosália Fernandes, uma das coordenadoras do Sindsaúde-RN, diz que a paralisação é uma resposta ao Governo do Estado, que propôs recomposição salarial a partir de 2025. “Recebemos essa proposta descabida de reajuste zero em 2024, enquanto todas as outras categorias estão recebendo recomposições”, afirma Rosália. Procurada pela reportagem, o Governo confirmou a proposta da Secretaria de Estado da Administração (SEAD), de conceder recomposição somente no ano que vem aos trabalhadores da saúde.

“Até o momento não há novo encontro marcado”, ressaltou o Estado sobre uma nova rodada de negociação. Enquanto isso, os servidores seguirão mobilizados, em greve por tempo indeterminado. “O governo chamou o sindicato e disse que nesse ano é novamente 0%. Eles disseram ainda que se tiver aumento pode ser que seja em 2025 ou 2026 de 4,62%, que é o índice do IPCA, mas condicionou a receita corrente líquida chegar a 7,2%. Ou seja, isso nem é uma proposta direito”, explica a líder sindical.

De acordo com Fernandes, a greve começou com uma formação política para mostrar os direitos e deveres dos trabalhadores em uma situação de greve. “Essa atividade é muito importante porque nossas últimas greves têm sido judicializadas, então as pessoas têm medo, têm dúvidas sobre os direitos que elas têm. É também um momento para mostrar o papel da Justiça e do Governo, que é de atacar e massacrar os trabalhadores”, diz.

A última greve dos servidores da saúde começou em julho do ano passado e durou cerca de três semanas, até ser suspensa em agosto por uma decisão do desembargador Glauber Rêgo, do Tribunal de Justiça do Estado. À época, o magistrado estabeleceu uma pena de multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento ao Sindsaúde-RN. Reposição de perdas salariais e melhorias de condições de trabalho também estavam na pauta de reivindicações.

“As reivindicações continuam e não é só nessa questão salarial. A gente tem um déficit grande. Hoje só de contratos temporários renovados são quase três mil, além das cooperativas que o governo está aumentando a contratação. E a gente quer a convocação do cadastro reserva que vence agora em setembro. O piso da enfermagem para os aposentados também é outra demanda, vai fazer um ano agora em agosto que pedimos uma audiência com o Governo Fátima, então é um desrespeito muito grande com a categoria”, aponta.

 

Policiais

Policiais civis e militares do Rio Grande do Norte seguem em cobrança e diálogo com o Governo do Estado acerca da política de recomposição salarial das categorias. Na próximas semanas, estão previstos encontros entre representantes dos agentes de segurança e a Secretaria de Estado da Administração (Sead) para mais uma rodada de negociação.

Há impasse entre as categorias e o Governo. No caso dos policiais civis, as perdas salariais chegam a 54%, enquanto que no caso dos militares a perda é de 42%. Os policiais civis terão reunião no próximo dia 08 com o Governo, enquanto que os militares no dia 16 de abril.

“O diálogo com o Governo está bem difícil, pois não está sendo feita uma proposta que sequer se aproxima das perdas inflacionárias, que é nossa pedida. No caso da polícia, é 54%. Apresentamos proposta em torno de 30%, mas mesmo assim o Governo só quer oferecer 8%. Está difícil o diálogo para chegarmos num consenso”, explica Nilton Arruda, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol-RN).

Também cobrando recomposições salariais, os militares terão reunião no próximo dia 16 com o Governo, segundo a subtenente Márcia Carvalho, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN). Em duas ações recentes, os militares chegaram a suspender as Diárias Operacionais (D.Os).

“O Governo deu uma proposta de pouco mais de 6%, que é muito aquém dos 42%. Sugerimos 35% na segunda conversa que tivemos e o Governo disse não ter condições. Propôs 8% para tentar pagar uma parte talvez em 2024 e outras duas parcelas para 2025 e 2026. É muito aquém ainda das nossas perdas”, explica.

Deu na Tribuna do Norte