Greve, Notícias

RN Servidores do Ibama/RN entram em greve a partir da próxima quarta-feira

Os servidores públicos federais do Instituto do Meio Ambiente e dos Recurso Naturais Renováveis (Ibama) no Rio Grande do Norte entram em greve a partir da próxima quarta-feira (3) com o objetivo de reivindicar o reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho e reestruturação das carreiras da categoria. O comunicado foi feito pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente do Estado (Ascema/RN), que se junta à paralisação anunciada pelos servidores do Instituto Chico Mendes, Ministério de Meio Ambiente (MMA), Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Ibama de outros 20 estados e do Distrito Federal. Durante a paralisação, a categoria definiu uma lista com atividades essenciais a serem mantidas.

De acordo com a Ascema/RN, a deflagração da greve foi decidida em assembleia realizada entre os servidores no último dia 28 de junho e representa o último recurso da categoria. “Essa decisão pela greve é o último recurso dos servidores públicos após as inúmeras tratativas de reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho e reestruturação das carreiras dos servidores”, diz a entidade em nota.

Em ofício conjunto, encaminhado à Ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, a Condesef e a Fenadsef comunicaram que um dos fatores que levaram à decisão da greve foi a negativa do MGI em discutir a contraproposta dos servidores da carreira de especialista em meio ambiente e do PECMA. O documento foi encaminhado pelas entidades no último dia 9 de maio. Após esse momento, várias assembleias entre os trabalhadores foram realizadas, chegando a decisão final de paralisação das atividades.

Para não afetar as demandas associadas à proteção do meio ambiente, ficou decidido que algumas atividades consideradas essenciais pela categoria serão mantidas durante a greve. Entre elas, estão os atendimentos aos acionamentos emergenciais para coibir infrações ambientais, manutenção de 10% dos servidores para atuarem em questões voltadas ao licenciamento ambiental e atendimento a 100% dos acionamentos para operações de resgate à fauna.

“Ressaltamos que as atividades consideradas essenciais destacadas refletem o entendimento não exaustivo da representação dos servidores da área ambiental, de modo que situações específicas poderão ser mediadas junto ao Comando Nacional de Greve”, dizem as entidades no ofício.

Deu na TN

 

Greve

Greve de servidores do Ibama está perto dos 150 dias

Foto: Divulgação

 

O movimento grevista em curso no Ibama, que já dura quase 150 dias, está impactando análises sobre pedido da Petrobras para perfurar na Bacia da Foz do Rio Amazonas, em águas ultraprofundas do Amapá.

Servidores do órgão ambiental, que participaram de um encontro de energia na capital, confirmaram a informação à Jovem Pan. Os servidores do Ibama estão em estado de greve desde o início do ano, o que tem afetado a análise de diversos pedidos de licenciamento ambiental, incluindo o da Foz do Amazonas. A Petrobras teve um pedido negado para uma campanha exploratória no local no ano passado e reiterou o pedido de licenciamento ambiental este ano. De acordo com os servidores do Ibama, se não fosse a paralisação, a análise já estaria pronta, resultando em deferimento ou mais uma negativa à estatal brasileira de petróleo e gás.

A exploração da margem equatorial e dessa fronteira petrolífera tornou-se uma campanha nacional, encabeçada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ministros de Estado e pela nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Há uma preocupação com as reservas de óleo e gás no Brasil, já que o pré-sal representa 80% da produção atual, mas um declínio deve começar a partir de 2030.

Se nenhuma nova reserva for reposta, a partir de 2035 pode haver uma retomada na importação de petróleo para atender o mercado nacional. A greve dos servidores do Ibama já está afetando a produção nacional de óleo, com uma redução de pelo menos 80 mil barris por dia, segundo o presidente do IBP, Roberto Ardenghy. Os servidores reivindicam reajuste salarial, reavaliação do plano de cargos e salários e reposição dos quadros, já que a área de licenciamento ambiental do Ibama conta com apenas 60 servidores, em comparação com quase 100 em 2014.

Deu na JP News

Greve

Professores das universidades federais decidem encerrar greve em todo o país

Foto: Fábio Rodrigues

 

Os professores das universidades federais decidiram neste domingo (23) encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país.

Em assembleia neste domingo (23), o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) informou que a maioria de suas instituições filiadas optou por acabar com a paralisação. Para os docentes, Brasília não iria conceder o reajuste pedido para 2024, e seguir sem aulas somente prejudicaria os estudantes. Foram 33 votos a favor e 22 contrários. Agora, o sindicato deve avisar sua deliberação ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e assinar um acordo na quarta-feira (26).

As paralisações deverão ser completamente finalizadas até o próximo dia 3 de julho, ainda conforme a entidade. Antes do anúncio do Ande, professores de ensino básico e servidores de institutos federais também decidiram encerrar as paralisações. A classe aceitou a proposta do governo de reajuste salarial somente a partir do próximo ano, em 2025. O retorno às aulas dependerá da decisão interna de cada instituição federal de ensino. A greve de professores das universidades e institutos federais começou em 15 de abril. Eles pediam por reajuste salarial e recomposição do orçamento dos centros de ensino.

Informações da JP News

Greve

Servidores técnico-administrativos da UFRN decidem manter greve

 

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (12), continuar a greve.

A decisão foi tomada após a avaliação da proposta apresentada pelo Ministério da Educação na terça-feira (11) para a reestruturação da carreira dos técnicos das instituições de ensino superior.

A proposta mantém a política de não conceder aumento em 2024, com reajustes previstos de 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026. Além disso, o tempo de progressão será reduzido de 18 para 12 meses, com aceleração a cada cinco anos, permitindo que um servidor chegue ao topo da carreira em 15 anos.

Os servidores técnico-administrativos defendem que o reajuste seja iniciado a partir deste ano. A greve da categoria foi deflagrada em 14 de março. Além dos técnicos, os docentes da UFRN também estão paralisados. A suspensão das aulas foi iniciada em 3 de abril.

O movimento é organizado pelo Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (Sintest). Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (19), às 9h, no auditório da Reitoria da UFRN.

Deu no Novo Notícias

 

Greve, Justiça

Servidores da Justiça farão manifestação nesta quarta, em frente ao TJRN

 

Por unanimidade, em assembleia realizada no sábado (8) pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Poder Judiciário do Estado do RN (SindJustiçaRN), os trabalhadores do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte decidiram pela realização de uma manifestação na próxima quarta-feira (12), em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte (TJRN). A categoria pleiteia a reabertura das negociações com o tribunal e a melhoria das propostas encaminhadas.

A diretoria do SindJustiçaRN destacou que a forma como TJRN se portou durante o processo de negociação das reivindicações de 2024, como também os pontos apresentados para o não atendimento das pautas da categoria, são questionáveis. Além disso, o sindicato aponte que permanece a cobrança por produtividade, muitas vezes inalcançável e que resulta no adoecimento da categoria.

Ainda na assembleia, foi relatado o histórico de luta, todas as mobilizações e a importância dos trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário para a sociedade e para o fortalecimento da Justiça. O reconhecimento do serviço prestado por essas mulheres e homens é algo inegociável.

Em nota divulgada nesta segunda-feira anunciando a manifestação, o SindJustiça RN diz que “as trabalhadoras e trabalhadores da Justiça Potiguar, ativos e aposentados, reivindicam, acima de tudo, respeito, dignidade, valorização e reconhecimento”.

Deu no Novo

Greve

Greve de ônibus em Natal é cancelada após acordo ser aceito

 

O Sindicato dos Rodoviários de Natal (Sintro-RN) cancelou a greve de ônibus que poderia começar nesta sexta-feira (7) em Natal. Empresários e rodoviários entraram em acordo por meio de audiência mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Ficou acertado que os motoristas e cobradores terão 4,23% de reajuste, 10% de aumento no vale-alimentação e 15,5% no plano de saúde, além da renovação da carteira de motorista.

A categoria pedia reajuste salarial de 8,3%, aumento de 50% no vale-transporte, além de melhorias no plano de saúde. Sexta-feira passada os motoristas chegaram a publicar edital anunciando o início de grave. De acordo com o documento, seria garantida a frota de emergência de 30%, conforme determina a lei de greve.

As empresas justificavam a negativa de reajuste alegando as despesas com o sistema. E, por sua vez, já anunciaram que vão pedir elevação na tarifa de transporte.

A secretária de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira, afirmou que aguarda o pedido de revisão do cálculo tarifário, mas descartou qualquer mudança nos preços de transporte.

Informações do Novo

Greve

Motoristas de ônibus em Natal entrarão em greve por tempo indeterminado

 

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do RN (Sintro) informou por suas redes sociais e também por meio de edital que os motoristas de ônibus entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (3). O edital foi publicado nesta sexta-feira e a decisão veio após mais uma rodada de negociação na qual não houve avanço.

De acordo com o edital, será garantida a frota de emergência de 30%, conforme determina a lei de greve. A categoria pede reajuste salarial de 8,3%, aumento de 50% no vale-transporte, além de melhorias no plano de saúde.

As empresas justificam a medida em razão da data-base salarial de motoristas e dos custos operacionais com a manutenção do sistema transporte da capital. A secretária de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira, afirmou que aguarda o pedido de revisão do cálculo tarifário, mas descartou qualquer mudança nos preços de transporte.

Confira abaixo o edital completo:

“AVISO A POPULAÇÃO

A Diretoria do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições estatutárias legal, e com base na lei n° 7.783, de 29/06/1989, comunica a população em geral que os trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (URBANO) decidiram em assembléia geral da categoria DECRETAR GREVE por tempo indeterminado no município de Natal RN no prazo de 72 horas a contar da publicação deste edital, tendo em vista o não avanço nas negociações da Data base 2024/2025 da categoria.

Informamos ainda que será garantida a frota emergencial de 30% de acordo com a lei de greve n° 7.783, de 28 de junho de 1989. Natal-RN, 30 de maio de 2024”

Antonio Júnior da Silva,
presidente do SINTRO/RN.

Deu no Novo

Educação, Greve

Professores da UFRN decidem manter greve após novo plebiscito

Foto: Cícero Oliveira

 

Os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram, após novo plebiscito, pela continuidade da greve por tempo indeterminado. A votação ocorreu no site do ADURN-Sindicato nos dias 29, 30 e 31 de maio

Participaram da consulta 1.826 docentes, dos quais 56,95% votaram pela continuidade do movimento grevista, 40,58% pelo retorno das atividades e 2,46% se abstiveram.

O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, afirmou que “mais uma vez o plebiscito expressa a sua importância como um instrumento que referenda a vontade da maioria”.

Na próxima segunda-feira (03), o Conselho de Representantes do ADURN-Sindicato e o comando de greve se reúnem para discutir os próximos passos da mobilização.

Deu na Tribuna do Norte

Greve

Após reajuste de benefícios, servidores dizem que debate não acabou

Foto: Breno Esak

 

Após reajuste nos benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde e assistência pré-escolar), assinado na última quinta-feira (25/4), servidores públicos federaisdizem que o debate ainda não acabou e prometem manter a pressão sobre o governo. Há cobranças, em especial, por dois itens: recomposição salarial ainda em 2024 e reestruturação de carreiras.

Com exceção do auxílio-saúde, os demais benefícios que tiveram correção não contemplam aposentados e pensionistas.

“É preciso lembrar que o debate não acabou. O reajuste dos auxílios foi só a primeira fase da campanha salarial”, disse Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).

Por sua vez, a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef), que representa 80% do Executivo federal, pretende avançar na reestruturação de carreiras com foco na paridade, ou seja, atingindo não só os servidores da ativa, mas também os da inativa (aposentados e pensionistas).

Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef, considerou que o reajuste dos benefícios foi um passo importante, mas insuficiente. “É um passo adiante? É, sim, mas ainda está incompleto, porque não sinaliza algo na remuneração para 2024. Mas nós não vamos deixar de insistir e bater nessa tecla”.

Reajuste salarial

Após reajuste salarial linear (isto é, geral, para todo o conjunto do funcionalismo) de 9% em 2023, o governo Lula (PT) não deverá conceder reajuste neste ano, mas negocia pontualmente com as carreiras. A justificativa oficial é que o reajuste concedido no ano passado tem impacto orçamentário e financeiro em 2024.

Nesse sentido, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)assumiu o compromisso de instalar, até julho, as mesas que ainda não foram abertas para negociação de carreiras específicas. Atualmente, há 18 mesas de negociações específicas abertas. Dez mesas já chegaram a acordos e oito estão em andamento.

Em breve, será divulgado o calendário das mesas ainda não instaladas. Já foram agendadas reuniões de três mesas para a próxima semana: na terça-feira (30/4), com os analistas técnico-administrativos e com os servidores das carreiras de Previdência, Saúde e Trabalho; e, na quinta-feira (2/5), com servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Reajuste de benefícios para servidores

O MGI assinou, na quinta passada, o reajuste de benefícios para servidores públicos do Executivo federal. A portaria com as alterações deve ser publicada até a próxima segunda-feira (29/4).

Veja o que muda:

  • auxílio-alimentação: passa de R$ 658 para R$ 1.000 (aumento de 51,9%);
  • assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passa de R$ 144 para R$ 215 (aumento de 49,30%);
  • assistência pré-escolar (auxílio-creche): passa de R$ 321 para R$ 484,90 (aumento de 50,7%).

Os novos valores dos benefícios passarão a valer a partir de maio deste ano, mas o pagamento será feito retroativamente em junho, pois a folha de salários do próximo mês já foi fechada. Isso significa que a parcela que não foi paga em maio será honrada em junho, junto à parcela daquele mês.

Equiparação

Servidores ainda demandam a equiparação dos valores pagos ao Executivo em relação à remuneração destinada ao Legislativo e ao Judiciário. Para fins de comparação, o Legislativo paga R$ 1.331,59 em auxílio-alimentação, enquanto o Judiciário paga R$ 1.182,74.

O governo considera legítima a demanda por equiparação, mas frisa que a proposta de correção nos auxílios não tem precedentes.

“Nós estamos trabalhando na linha da equiparação. Como os Poderes são independentes, cada Poder consegue oferecer o seu próprio reajuste para esses benefícios”, disse o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão, José Celso Cardoso Jr.

Deu no Metrópoles

Greve

Policiais civis aceitam proposta do Governo e delegacias voltarão a funcionar

 

Os Policiais Civis se reuniram em Assembleia Geral na tarde desta quinta-feira (25) e deliberaram por uma proposta apresentada pelo Governo do Estado em relação à pauta salarial. A categoria aceitou o que foi posto e retornará com o expediente regular nas delegacias. No entanto, conforme informou o Sinpol, o acordo foi condicionado à implantação do auxílio-alimentação, haja vista que as outras forças da Segurança Pública já recebem.

Ainda de acordo com o Sinpol, foi deliberado que, apesar do retorno do expediente regular, as Diárias Operacionais de serviço extraordinário seguirão paralisadas até que acordo com o Executivo seja concretizado e assinado.

De acordo com Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN, os percentuais oferecidos pelo Governo, que têm uma média de 7% entre as classes da Polícia Civil, estão muito abaixo das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Mesmo assim, houve um entendimento da categoria pela aceitação.

Deu na Tribuna do Norte