Guerra, Mundo

Nova proposta do Hamas pede libertação de até mil prisioneiros palestinos em troca de parte dos reféns

 

O grupo terrorista Hamas enviou nesta sexta-feira (15) a Israel uma nova proposta de trégua na Faixa de Gaza dividida em duas fases, na qual mantém o fim definitivo da guerra, mas mostra maior flexibilidade na troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses e na libertação das mulheres.

Na primeira fase do acordo, todas as mulheres, crianças, doentes e idosos israelenses sequestrados seriam libertados em troca de entre 700 e mil prisioneiros palestinos, detalharam fontes relacionadas às negociações sob condição de anonimato.

Além disso, nesta etapa inicial – sem dar detalhes da duração, que anteriormente era de seis semanas – todas as soldados mulheres em cativeiros também seriam libertadas em troca de cerca de 100 prisioneiros palestinos em prisão perpétua. Depois dessa parte, segundo a proposta, seria fixada uma data para um cessar-fogo permanente e para a retirada de Israel da Faixa de Gaza.

Por fim, a libertação de “todos os prisioneiros de ambos os lados”, referindo-se também aos reféns israelenses, ocorreria em uma segunda fase do plano.

Na noite desta quinta (14), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou ter recebido uma “visão integral de um acordo de trégua” proposto pelo Hamas, mas reiterou que as exigências do grupo são mais uma vez “pouco realistas”, segundo um comunicado oficial do governo.

Hoje, Netanyahu deverá abordar a proposta do Hamas de uma maneira mais formal, após sua reunião com o gabinete de guerra na base militar de Kirya, em Tel Aviv. Familiares dos raptados anunciaram protestos nesse mesmo período.

“Pela primeira vez podemos imaginar abraçá-los novamente, por favor conceda-nos este direito”, pediu o grupo familiar a Netanyahu em um comunicado. Os familiares exigem que o primeiro-ministro aceite o acordo para salvar a vida dos 134 “filhas e filhos cruelmente sequestrados, apenas por serem israelenses”.

Deu na Gazeta do Povo

Guerra

Hamas diz que ainda está ‘aberto’ a negociar trégua em Gaza

 

O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, disse, neste domingo, 10, que o Hamas continua “aberto a continuar as negociações” para um cessar-fogo em Gaza. A declaração foi dada poucas horas antes do início do ramadã em vários países muçulmanos. “Digo claramente que quem tem a responsabilidade de não chegar a um acordo é a ocupação [israelense], mas digo que estamos abertos a continuar as negociações, seja qual for a forma”, assegurou em uma mensagem transmitida pela televisão.

“Se recebermos de nossos irmãos mediadores um compromisso claro do ocupante de se retirar [da Faixa de Gaza], pôr fim à sua agressão e permitir o retorno das pessoas deslocadas, estamos dispostos a avançar e mostrar flexibilidade na troca [de reféns e prisioneiros]”, acrescentou. O chefe do Hamas especificou que esteve em contato com os mediadores – Egito, Catar, Estados Unidos – “algumas horas” antes de seu discurso, embora, assim como na última semana, não tenha havido resultados concretos para alcançar um cessar-fogo antes do início do ramadã, o mês de jejum muçulmano que começa na segunda-feira.

O Hamas, que governa Gaza desde 2007, pede um cessar-fogo definitivo e que Israelretire suas tropas do estreito território. Israel, por outro lado, exige que o grupo islamista lhe entregue uma lista precisa dos reféns que ainda estão vivos. O Hamas afirmou que desconhecia quem deles estava “vivo ou morto”. No ataque do Hamas que desencadeou a guerra em 7 de outubro, os combatentes islamistas capturaram cerca de 250 pessoas no sul de Israel. As autoridades israelenses calculam que 130 ainda estão cativas em Gaza e que 31 delas teriam falecido.

Deu na JP News

Guerra

Novo ataque terrorista perto de Jerusalém deixa ao menos um israelense morto e 11 feridos

 

Um jovem israelense, de 20 anos, foi morto e outros 11 ficaram feridos em um ataque terrorista realizado por três homens armados palestinos perto de um posto de controle entre Jerusalém e a cidade de Ma’ale Adumim, na Cisjordânia. O crime aconteceu na manhã de quinta-feira (22), segundo fontes da polícia e os médicos que atenderam as vítimas.

De acordo com as autoridades, o trio abriu fogo com armas automáticas contra israelenses que esperavam no engarrafamento do trânsito enquanto se dirigiam para Jerusalém pela rodovia Rota 1, algumas centenas de metros antes do posto de controle de az-Za’ayyem, perto da cidade de mesmo nome na Cisjordânia.

A polícia, que não informou o nome da vítima fatal, comunicou que uma mulher grávida, de 23 anos, foi socorrida em estado grave e outras quatro estavam em estado moderado, incluindo uma mulher de 30 anos, um jovem de 23 anos, um homem de 51 anos e uma mulher de 52 anos.

Outras cinco pessoas foram tratadas por ferimentos leves e crises de pânico pelo ocorrido. Todas as vítimas foram levadas para hospitais em Jerusalém.

Segundo o chefe do departamento de trauma do Centro Médico Shaare Zedek, Alon Schwartz, a mulher grávida estava sendo submetida a uma “cirurgia significativa”.

Dois dos homens armados foram mortos a tiros pelas forças de segurança e civis armados no local. O terceiro atirador fugiu, mas foi detido pouco tempo depois, após buscas policiais na área, disseram autoridades.

Os criminosos, identificados como moradores da região de Belém, estavam armados com fuzis, submetralhadoras improvisadas e uma granada.

Deu na Gazeta do Povo

Guerra, Mundo

EUA dizem que negociações de trégua em Gaza estão caminhando “na direção certa”

 

Os Estados Unidos afirmaram, nesta terça-feira (13), que as negociações de alto nível no Cairo para uma possível trégua na Faixa de Gaza e uma troca de prisioneiros estão caminhando “na direção certa”.

A afirmação foi feita por um dos porta-vozes da Casa Branca, John Kirby, durante uma entrevista coletiva quando questionado sobre as negociações em curso entre representantes da CIA, Mossad, dos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica, bem como autoridades de Egito e Catar, principais mediadores no conflito.

“Estamos satisfeitos por estas conversações estarem acontecendo. Elas têm sido construtivas e caminham na direção certa”, disse Kirby, que se recusou a fornecer detalhes sobre os meandros das negociações.

No Cairo, está o diretor da CIA, William Burns, que hoje chegou a um acordo com o presidente do Egito, Abdel Fattah al Sisi, para continuar a “coordenação intensiva” para chegar a uma trégua na Faixa de Gaza, segundo a Presidência egípcia.

Durante o dia, Al Sisi também se reuniu com o primeiro-ministro do Catar, Mohamed bin Abderrahman, e com o chefe da Inteligência do Catar, Abdullah bin Mohamed al Julaifi.

Todas essas reuniões bilaterais aconteceram em meio das reuniões de alto nível que estão se desenvolvendo no Cairo e que, segundo a rede de televisão egípcia Al Qahera News, próxima da inteligência egípcia, começaram ao meio-dia com o objetivo de abordar a distensão no enclave palestino. Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre o conteúdo das conversas.

Uma fonte de segurança egípcia disse à Agência EFE que estava previsto discutir os novos pedidos que o Hamas apresentou em resposta à proposta anterior feita semanas antes em Paris, como resultado de negociações entre os mediadores, Catar e Egito, além de Estados Unidos e Israel.

Tudo isto poderia levar à cessação dos combates durante dois ou três meses, durante os quais seria implementado um acordo de troca de prisioneiros e seria feita uma tentativa de alcançar um cessar-fogo permanente e relançar o processo de paz, segundo a fonte.

Deu na EFE

Guerra, Mundo

Rebeldes houthis atingem navio que transportava milho do Brasil para o Irã

 

O Exército dos Estados Unidos informou que rebeldes houthis pró-Irã dispararam mísseis contra um navio que transportava milho do Brasil para o porto do Irã. O ataque aconteceu na costa do Iêmen na segunda-feira, 12, e causou pequenos danos à embarcação. “Em 12 de fevereiro, das 3h30 às 3h45 (horário de Sanaa), militantes huthis apoiados pelo Irã dispararam dois mísseis de áreas sob seu controle no Iêmen em direção ao (estreito de) Bab al-Mandeb”, disse o Comando Central dos EUA na região em publicação no X (antigo Twitter). A empresa de segurança Ambrey afirmou  que o navio era um graneleiro de propriedade grego que arvorava bandeira das Ilhas Marshall e que “foi atacado por mísseis em dois incidentes separados” em um intervalo de 20 minutos.Segundo o Exército dos Estados Unidos, a embarcação de propriedade grega foi atacada por mísseis em um intervalo de 20 minutos.

O Centcom afirmou ainda que a embarcação estava “em trânsito no Mar Vermelho com uma carga de milho do Brasil” e informou “estar em condições de navegar e sem ferimentos à tripulação”. O grupo rebelde – juntamente com outros grupos islamistas que recebem apoio do Irã – faz parte do que Teerã chama de “eixo de resistência” antiocidental e anti-Israel. Desde novembro, os houthis lançam ataques contra navios que navegam no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, e que consideram vinculados a Israel, em “solidariedade” com os palestinos em Gaza.

Informações da AFP

Guerra, Mundo

Netanyahu sugere que ONU é pró-terrorismo e nega trégua ao Hamas

 

Neste domingo (4), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se pronunciou para desmentir informações de uma trégua preparada pelo exército de Israel para a liberação de terroristas, e reiterou que a guerra contra o Hamas continuará até que todos os reféns israelenses sejam libertos e o grupo terrorista exterminado. “Quero ser claro sobre a nossa política: o objetivo principal é, antes de mais, a eliminação do Hamas”, afirmou.

E completou declarando que visa “a eliminação do Hamas, trazendo de volta todos os nossos reféns e garantindo que Gaza nunca mais representará uma ameaça para Israel”. O primeiro ministro ainda foi categórico dizendo que as Forças de Defesa de Israel não aceitarão “qualquer acordo, a qualquer preço”.

Outra fala pontual do chefe de Estado foi o protesto contra a agência da ONU que presta assistência à palestinos, a UNRWA.“Expusemos ao mundo que a UNRWA está colaborando com o Hamas, que alguns dos seus membros até participaram nas atrocidades e sequestros de 7 de Outubro”.

Deu no Diário do Poder
Guerra

OTAN adverte Congresso dos EUA que derrota da Ucrânia tornaria o mundo mais inseguro

secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg| Foto: EFE/EPA/OLIVIER MATTHYS

 

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, advertiu nesta segunda-feira (29) o Congresso dos Estados Unidos – onde a bancada do Partido Republicano bloqueou novas ajudas para a Ucrânia – que uma vitória da Rússia na guerra com o país vizinho tornaria o mundo mais inseguro.

“Estou convencido de que todos os aliados da OTAN, incluindo os Estados Unidos, continuarão a apoiar a Ucrânia, porque é do nosso interesse de segurança fazê-lo”, disse Stoltenberg em uma entrevista coletiva em Washington ao lado do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

O político norueguês enfatizou que uma vitória russa seria “uma tragédia para a Ucrânia, mas também tornaria o mundo mais inseguro” para todos os membros da OTAN.

De acordo com Stoltenberg, a derrota de Kiev “encorajaria outros líderes autoritários a usar a força”, incluindo a Coreia do Norte, o Irã e a China.

“Hoje é a Ucrânia. Amanhã pode ser Taiwan. Portanto, é de nosso interesse que a Ucrânia seja uma nação soberana e independente, e o apoio que damos a ela faz a diferença”, disse.

Blinken também se pronunciou, lembrando que o governo dos EUA ficou sem verbas para a Ucrânia e que isso já está sendo sentido no campo de batalha.

Portanto, ele considera “absolutamente vital e necessário” que o Congresso americano aprove o pacote de armas de US$ 61 bilhões (R$ 302 bilhões) para a Ucrânia, solicitado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, no final do ano passado.

O secretário de Estado também enfatizou que os países europeus estão enviando novos pacotes de ajuda para a Ucrânia e que, juntos, eles já somam mais dinheiro do que as contribuições dos EUA.

“É muito importante, é essencial que cumpramos nossos compromissos”, enfatizou.

Perto da marca de dois anos desde o início da invasão russa, os EUA são os maiores doadores de armas para a Ucrânia entre todos os países, com mais de US$ 44,2 bilhões (R$ 218 bilhões).

Deu na Gazeta do Povo

Guerra

Empresas de fachada e recorde de doações: o Hamas nunca recebeu tanto dinheiro quanto agora

Líder político do Hamas, Ismail Haniyeh: membros do grupo têm sido sancionados por diferentes países desde o início da guerra| Foto: EFE/EPA

 

Investigações da inteligência israelense e de Washington mostram que o grupo terrorista Hamas recebe entre oito a 12 milhões de dólares mensais somente por meio de doações pela internet, muitas das quais partem de organizações de fachada que defendem o envio de ajuda a civis em Gaza.

Esse dinheiro é considerado um “aumento recorde” em comparação ao que a milícia recebia antes do ataque a Israel em 7 de Outubro, de acordo com funcionários do Gabinete Nacional de Combate ao Financiamento do Terrorismo de Tel Aviv, que conversaram com o portal Bloomberg, sob condição de anonimato.

Em novembro, um mês após a invasão de terroristas pela fronteira da Faixa, um oficial de alta patente do Mossad – a agência de Inteligência e Operações Especiais de Israel – já havia revelado um crescimento de 70% do dinheiro transferido a instituições de ajuda humanitária ligadas ao Hamas. Em valores brutos de dólares, houve um aumento de cerca de US$ 100 milhões (R$ 495,3 milhões) nas sete primeiras semanas semanas após o massacre, de acordo com funcionários do Ministério da Defesa e dos Negócios Estrangeiros de Israel, que também divulgaram os dados anonimamente.

Além das empresas de fachada, outra fonte significativa de financiamento do grupo terrorista vem de um sistema islâmico de transferência de dinheiro chamado Hawala, que permite o envio de valores por meio de intermediários, sem que a importância atravesse fisicamente fronteiras, semelhante a uma rede de notas promissórias. O dinheiro passa de uma parte para outra, contornando os bancos que seguem o modelo ocidental, o que dificulta a aplicação de sanções por países que querem frear as atividades terroristas de grupos extremistas.

O dinheiro de caridade canalizado para o Hamas através do sistema tem como finalidade por vezes a necessidades humanitárias legítimas em Gaza, tais como cuidados médicos, alimentação e educação. Contudo, a inteligência de Israel diz que grande parte desse dinheiro acaba sendo utilizado para fins militares do grupo palestino.

A movimentação de dinheiro dentro das redes de transferência em Gaza é altamente fluido e difícil de localizar a origem, tornando a tarefa dos rastreadores financeiros israelenses desafiadores. Para contornar as restrições nos EUA e da UE, por exemplo, o Hamas angaria dinheiro através de organizações em outros países e que não estão claramente ligadas ao grupo, explicaram as autoridades israelenses e americanas.

No entanto, no dia 11 deste mês, a União Europeia (UE) sancionou o líder político do grupo, Yahya Sinwar, pelo ataque contra Israel no dia 7 de outubro. Por meio dessas sanções, o líder da milícia palestina está proibido de entrar no território da UE e seus bens e ativos em entidades europeias estão congelados. Além disso, nenhuma empresa ou indivíduo do bloco poderá fornecer-lhe fundos.

Em entrevista à emissora CNBC, altos funcionários do governo americano disseram que o rastreamento e quantificação da angariação de fundos do Hamas é difícil de ser medido, uma vez que a organização terrorista possui anos de experiência em contornar sanções financeiras e outras ferramentas destinadas a sufocar ou restringir o seu acesso ao dinheiro.

O mesmo desafio ocorre com as criptomoedas. As autoridades de Washington e de Tel Aviv não têm total controle sobre a extensão das transferências, porque o Hamas e seus doadores não usam as moedas digitais que os governos ocidentais costumam monitoram, como o bitcoin ou a ethereum. Em vez disso, a rede de doadores da milícia palestina utiliza criptomoedas menores.

Antes da guerra, quando as doações eram feitas diretamente a instituições de caridade, o dinheiro chegava ao Hamas de diferentes maneiras, inclusive por meio de comboios de ajuda. Outro processo é conhecido como Financiamento do Terrorismo Baseado no Comércio (FTBC). Dessa forma, há possibilidade do grupo “camuflar as doações”, pedindo aos empresários locais de Gaza que transfiram dinheiro para o Hamas, que governa o território desde 2007. As empresas são então reembolsadas sob a forma de bens, revelam as autoridades israelenses.

Boa parte das despesas do Hamas também são financiadas por países como o Catar, que envia cerca de US$ 30 milhões por mês (R$ 148,5 milhões) ao enclave, juntamente a um subsídio da Autoridade Palestina, sediada na Cisjordânia.

Segundo a inteligência de Israel, o Irã é outro grande patrocinador das atividades terroristas da organização, que integra o Eixo da Resistência, uma aliança informal contrária ao Ocidente no Oriente Médio. Segundo o Mossad, Teerã é responsável por financiar os esforços militares do Hamas com mais de US$ 100 milhões (R$ 495 milhões) por ano, segundo os últimos levantamentos coletados, dinheiro que vem juntamente com os rendimentos dos investimentos do Hamas em vários países e doações no exterior.

Deu na Gazeta do Povo

Guerra

Hezbollah ataca Israel com mísseis em dia intenso de combates

Foto: EFE

 

O Hezbollah intensificou seus ataques contra Israel nesta segunda-feira, 29, utilizando mísseis na maioria dos lançamentos, incluindo projéteis de alto calibre do tipo Burkan.

O grupo informou por meio de comunicado que três dos quatro ataques com mísseis Burkan tiveram como alvo postos militares das Forças de Defesa de Israel (FDI). O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, anunciou no final do ano passado que estes projéteis seriam incluídos em seu arsenal operacional.

O clã xiita também reivindicou a autoria de dois ataques com projéteis Falaq, de fabricação iraniana. Os projéteis de 240 mm têm um alcance de até 10 quilômetros e ogivas de 50 quilos cada, de acordo com um infográfico divulgado por Al Manar. Já as Forças de Defesa de Israel anunciaram ataques aéreos contra duas instalações militares do Hezbollah, em resposta aos ataques com projéteis.

Deu na JP News

Guerra, Mundo

Resistência islâmica assume autoria de ataque contra base dos Estados Unidos no Oriente Médio

O grupo de insurgentes pró-iraniano Resistência Islâmica no Iraque reivindicou, neste domingo, 28, a responsabilidade pelo ataque com drones contra uma base dos Estados Unidos na Síria, perto da fronteira com a Jordânia, que resultou na morte de três soldados americanos e deixou ao menos 25 feridos. A milícia Al Nujaba, uma das mais proeminentes da Resistência Islâmica no Iraque, celebrou em um comunicado vários ataques que o grupo lançou hoje contra posições americanas na Síria e no Iraque, incluindo um dirigido contra a base Al Tanf, na Síria, “que causou a morte e ferimentos de mais de 50 soldados americanos”. “Esta operação é uma pequena introdução ao inferno das operações da Resistência Islâmica no Iraque”, ameaçou a milícia na nota.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou hoje que três soldados americanos foram mortos em um ataque de drones no nordeste da Jordânia, perto da fronteira com a Síria, embora o governo local tenha indicado que a ação ocorreu fora de seu território e teve como alvo a base de Al Tanf. “Enquanto ainda estamos reunindo os fatos deste ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque”, disse Biden em um comunicado. O mandatário acrescentou que os Estados Unidos “responsabilizarão todos os culpados no momento e da maneira que escolhermos”.

Segundo a imprensa árabe, vários insurgentes da Resistência Islâmica no Iraque evacuaram os seus quartéis-generais e postos de controle em antecipação a uma onda de bombardeios americanos em retaliação ao ataque, uma vez que Washington já respondeu duramente a ações anteriores realizadas por seus grupos. Esta é a primeira vez desde o início da guerra na Faixa de Gaza que soldados americanos morrem em consequência de ataques de milícias pró-iranianas no Iraque, que realizaram mais de 100 ações contra posições dos EUA no Iraque e na Síria desde o início do conflito.

Informações da EFE