Guerra

Instalações nucleares iranianas não sofreram danos, afirma AIEA após explosões

As instalações nucleares iranianas não sofreram danos, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nesta sexta-feira (19), após funcionários do governo dos Estados Unidos relatarem um ataque de Israel contra a República Islâmica, em uma possível resposta ao ataque contra o território israelense da semana passada. A agência, que tem sede em Viena, fez um pedido de “moderação” e reiterou que “nenhuma instalação nuclear deve ser alvo de conflitos militares”, em uma mensagem publicada na rede social “X” (antigo Twitter).

 

Três explosões foram registradas perto de uma base militar en Qahjavarestan, uma localidade entre a cidade de Isfahan e seu aeroporto, no centro do país, segundo a agência oficial Fars. As autoridades iranianas anunciaram que derrubaram drones e afirmaram que, “até agora”, não houve um ataque com mísseis. Outra agência de notícias, a Tasnim afirmou que as instalações nucleares da região de Isfahan estão “completamente seguras”. Uma fonte militar de alto escalão do regime iraniano declarou na quinta-feira (18) que, em caso de ataque contra as instalações nucleares, o país responderia com o lançamento de “mísseis potentes” contra áreas nucleares israelenses.

Israel acusa o Irã — que nega — de tentar desenvolver uma bomba atômica e afirma que faz o possível para impedir a iniciativa. O Estado hebreu é considerado uma potência nuclear, embora nunca tenha confirmado ou negado ter desenvolvido armamento atômico. As instalações nucleares iranianas estão localizadas no centro do país, em Isfahan, Natanz e Fordo, assim como na cidade portuária de Bushehr, onde está localizada a única central nuclear. O diretor da AIEA, Rafael Grossi, afirmou na segunda-feira (15) que o Irã fechou as instalações nucleares “por motivos de segurança” no dia do ataque contra Israel.

Deu na JP News

Guerra, Mundo

Na ONU, Guterres diz que Oriente Médio está à beira de conflito total

Foto: David Delgado

 

O Conselho de Segurança realizou uma reunião de emergência neste domingo a pedido de Israel, horas após o lançamento de projéteis ao país a partir do Irã. Nas primeiras declarações feitas na sessão, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que o Oriente Médio está à beira de um conflito total.

Desarmar e baixar a escalada

O líder das Nações Unidas disse que as populações da região enfrentam um perigo real de uma arrasadora situação de guerra total, ao enfatizar que é hora de desarmar e diminuir a escalada. Guterres declarou ainda que este é o momento de exercer máxima moderação.

O chefe da ONU citou a solicitação da reunião feita pelo embaixador israelense apontando para “um ataque direto contra seu território” com mais de 200 veículos aéreos não tripulados, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos contra Israel, em clara violação da Carta das Nações Unidas.

O representante iraniano também escreveu ao presidente do Conselho de Segurança, afirmando que nas últimas horas de 13 de abril, se país “realizou uma série de ataques militares contra objetivos militares israelenses.”

Ao defender que a região não se deve permitir a uma guerra, Guterres destacou que as partes interessadas têm a responsabilidade de atuar em favor da paz.

Confrontos militares em múltiplas frentes

Para o chefe da ONU, este é o momento de se recuar do abismo e que isso é “essencial para evitar qualquer ação que possa levar a grandes confrontos militares em múltiplas frentes no Oriente Médio.”

Para Guterres, os civis já estão suportando o peso e pagando o preço mais alto pela atual situação.

Ao apelar pela responsabilidade coletiva do Conselho, Guterres disse que é preciso envolver ativamente todas as partes para evitar nova escalada” tal como prevê a Declaração de Relações Amistosas de 1970. O documento proíbe atos de represália com o uso da força sob o direito internacional.

Cessar-fogo humanitário imediato

Guterres disse ainda que o Conselho tem a responsabilidade partilhada de garantir um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza, a libertação incondicional de todos os reféns e a entrega desimpedida de ajuda humanitária.

O secretário-geral ressaltou ainda que é vital o trabalho comum para acabar com a violência na Cisjordânia ocupada, evitar o agravamento da situação ao longo da Linha Azul e restabelecer a navegação segura no Mar Vermelho.

Deu no Metrópoles

Guerra, Mundo

Israel pede no Conselho de Segurança da ONU que Irã sofra todas as sanções possíveis

 

O Conselho de Segurança da ONUrealizou uma reunião de emergência após o ataque sem precedentes do Irã com drones e mísseis contra Israel. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, pediu “todas as sanções possíveis” ao Irã durante a reunião. Erdan afirmou que “o Conselho precisa agir” e exigiu que “todas as sanções possíveis sejam impostas ao Irã antes que seja tarde demais”. Ele também destacou que Israel não busca uma escalada da situação, mas pediu para que  Exército de Guardiões da Revolução do Irã passe a ser considerada uma organização terrorista. O secretário-geral da ONU, António Guterres, clamou por “máxima moderação” e destacou que o Oriente Médio está à beira do abismo. Ele enfatizou a importância de evitar grandes confrontos militares na região. Guterres também pediu um “cessar-fogo imediato” em Gaza e a libertação de reféns tomados pelo Hamas em 7 de outubro no ano passado.

O ataque iraniano, denominado “Promessa Honesta”, foi uma resposta ao bombardeio que destruiu o consulado iraniano em Damasco. O exército israelense relatou um ataque do Irã com “um enxame de 300 drones assassinos, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro” durante a noite de sábado para domingo. Israel afirma ter frustrado grande parte desse ataque. Esses eventos ocorrem em meio a décadas de hostilidade entre o país judeu e a República Islâmica do Irã, que remonta à revolução iraniana de 1979. Nesse período, Israel se tornou o inimigo declarado do Irã. No entanto, até então, Teerã se abstinha de ataques diretos, preferindo envolver-se em confrontos por meio de grupos terceiros, como o Hezbollah libanês.

Informações da JP News e AFP

Guerra

Israel diz ter interceptado 99% dos mísseis disparados pelo Irã

 

As Forças de Defesa de Israel (IDF) diz ter interceptado 99% dos mísseis lançados contra o país pelo Irã. Os israelenses estimam que foram disparados mais de 300 projéteis pelos iranianos.

Uma base aérea de Israel acabou atingida, mas os danos foram classificados como pequenos e a base continua operando.

“O Irã pensou que seria capaz de paralisar a base e assim danificar as nossas capacidades aéreas, mas falhou!”, disse Daniel Hagari, porta-voz militar de Israel.

“A ameaça iraniana encontrou a superioridade aérea e tecnológica das IDF”, afirmou o porta-voz.

Deu no Diário do Poder

Guerra

Governo Lula mais uma vez fica contra Israel e não condena ataque maciço do Irã

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou condenar publicamente o ataque do Irã a Israel neste sábado, 13. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que acompanha “com grave preocupação” o ataque de drones do Irã a Israel.

O governo brasileiro fez um apelo “a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção”, para “evitar uma escalada” do conflito, mas não criticou a ação iraniana. No mundo, líderes dos principais países ocidentais condenaram o ataque.

“O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã”, diz o texto do Itamaraty.

“O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”, diz a nota, recomendando ainda que sejam evitadas viagens “não essenciais” à região. O MRE pede ainda aos brasileiros que já estão no oriente médio que “sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras”.

O ataque massivo de drones e de mísseis, é uma resposta do regime iraniano ao bombardeio israelense à embaixada do Irã na Síria, no dia 1º de abril deste ano. O bombardeio matou três comandantes da Guarda Revolucionária iraniana, inclusive o comandante sênior Mohammad Reza Zahedi. O regime dos aiatolás vinha prometendo uma resposta militar à agressão israelense desde então.

Por enquanto, o único integrante do governo a se manifestar individualmente sobre o assunto foi o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que condenou a ação militar iraniana, mas também criticou o país atacado. Em sua conta no X (antigo Twitter), o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) pediu o fim das ações de Israel em Gaza.

“Condenamos o ataque do Irã sobre Israel. Queremos paz no Oriente Médio. Exigimos o fim dos ataques à Gaza por parte de Israel”, disse. “Evidentemente, ao condenar o ataque do Irã a Israel condenamos igualmente o ataque de Israel à embaixada iraniana na Síria. O mundo precisa ajudar a evitar a presente escalada bélica no Oriente Médio”, acrescentou ele em outro post.

Nos últimos meses, o governo Lula vem acumulando atritos com o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O ponto mais elevado dos atritos foi em fevereiro, quando o Estado israelense passou a considerar o petista “persona non grata” no país do oriente médio. Na diplomacia, “persona non grata” é aquela que não é bem-vinda a um país. A declaração veio depois que Lula comparou o conflito entre Israel e o Hamas ao holocausto de judeus promovido pela Alemanha hitlerista na Segunda Guerra mundial,

“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula, sem usar o termo “holocausto”. O petista também criticou o Estado de Israel por supostamente descumprir decisões da Organização das Nações Unidas. Disse ainda defender a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, disse. A fala se deu durante uma entrevista a jornalistas em Adis Abeba, capital da Etiópia.

Após a fala de Lula, o ministro das relações exteriores, Israel Katz, convocou o embaixador brasileiro no país, Frederico Meyer, para uma reprimenda no Memorial do Holocausto, o Yad Vashem. O gesto não é usual, pois reuniões deste tipo costumam acontecer de forma privada, na sede da chancelaria. Durante o encontro, feito em público e com a presença da mídia, o ministro israelense mostrou ao embaixador brasileiro os nomes de familiares dele vitimados pelo regime do III Reich de Adolf Hitler. Meyer foi chamado de volta ao Brasil “para consultas”, após o incidente.

O primeiro atrito entre o PT e Israel se deu pouco depois do ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que deu início ao conflito. Direcionada contra a população civil, a ação do grupo terrorista vitimou 1,2 mil israelenses e resultou na captura de centenas de reféns. Poucos dias depois, o PT publicou nota equiparando o ataque terrorista – o maior em número de vítimas desde o 11 de setembro de 2001 – a um suposto genocídio contra a população de Gaza perpetrado por Israel.

“Condenamos os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestros de civis cometidos, tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realiza neste exato momento um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”, diz a nota do partido.

Em resposta, a embaixada israelense no Brasil afirmou que “É muito lamentável que um partido que defende os direitos humanos compare a organização terrorista Hamas, que vai de casa em casa para assassinar famílias inteiras, com o que o governo israelense está fazendo para proteger os seus cidadãos”.

Deu no TBN
Guerra, Mundo

Após Irã pedir para Estados Unidos não se envolverem em conflito, Casa Branca anuncia apoio ‘inabalável’ a Israel

 

Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram fortemente o ataque do Irã contra Israel, enquanto reiteravam seu compromisso com a segurança de Israel. O governo dos EUA, liderado pelo presidente Joe Biden, emitiu uma declaração enfatizando seu apoio “inabalável” a Israel e sua prontidão para proteger o país contra as ameaças iranianas. Antes da manifestação da Casa Branca, o regime de Teerã havia feito uma advertência, pedindo que os americanos ficassem “de fora” do conflito. “Caso o regime israelense cometa outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime israelense desonesto, do qual os EUA devem ficar de fora”. O país islâmico afirma que o lançamento de dezenas de drones e mísseis em direção ao território iraniano é uma resposta ao bombardeio contra seu consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais.

Informações da AFP

 

Guerra, Mundo

Irã inicia ataque com dezenas de drones contra Israel

 

O Irã lançou uma série de drones em direção a Israel no período da tarde deste sábado (13), informaram autoridades da Defesa israelense nas redes sociais. Os veículos não tripulados podem demorar algumas horas até chegar aos destinos, mas as Forças Armadas de Israel estão em “alerta máximo” para qualquer ameaça.

Porta-voz do Exército israelense para a imprensa árabe, Avichay Adraee assegurou que os militares estão implementando medidas previamente planejadas para esse tipo de situação.

As ações incluem a suspensão de serviços de GPS em regiões do país. “Estamos monitorando a ameaça no espaço aéreo”, reiterou em comunicado.

Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país tem se preparado para um ataque do Irã há anos, mas principalmente nas última semanas. Em vídeo publicado nas redes sociais, o premiê assegurou que o sistema de defesa está a postos para qualquer cenário que eventualmente surgir.

Netanyahu reforçou o compromisso em responder a ações que prejudiquem os israelenses. “Nos defenderemos de qualquer ameaça e o faremos com frieza e determinação”, assegurou ele, que ainda pediu que os cidadãos mantenham a calma.

O líder político também aproveitou para agradecer Estados Unidos, Reino Unido e França pelo apoio que têm demonstrado nos últimos dias.

Segundo múltiplos veículos da imprensa internacional, uma ofensiva do Irã já era esperada, em retaliação por uma investida que destruiu o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Deu no Estadão Conteúdo

Guerra

Israel mata comandante sênior do Hezbollah encarregado de executar ataques a partir do Líbano

Foto: EFE/EPA/STR.     

 

As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram nesta segunda-feira (8) que mataram mais um comandante sênior da força de elite Radwan do Hezbollah, responsável pelo planejamento e execução de inúmeros ataques contra o território israelense nos últimos meses. Sua morte também foi confirmada pelo grupo terrorista.

De acordo com o Exército de Israel, Ali Ahmed Hassin ocupava um posto de comandante de brigada e foi acusado de planejar ataques contra Ramim Ridge, no norte do país, uma área que constantemente é alvo de disparos de foguetes, mísseis e drones carregados de explosivos pela milícia libanesa.

“Como parte de sua função, ele foi responsável pelo planejamento e execução de ataques terroristas na área de Ramim Ridge contra a frente interna israelense”, disseram as IDF em um comunicado.

Hassin foi morto na cidade de as-Sultaniyah, no sul do Líbano, junto a outros dois terroristas sob seu comando, segundo informações israelenses. Ele foi o quinto oficial sênior do Hezbollah a ser eliminado por Israel em meio à guerra em curso no Oriente Médio, de acordo com o Exército.
Desde 8 de outubro, um dia depois do início oficial da guerra de Israel contra o Hamas, as forças lideradas pelo Hezbollah têm atacado quase diariamente comunidades do território israelense e postos militares localizados ao longo da fronteira. As IDF afirmam que cerca de 3.100 foguetes, mísseis e drones já foram lançados do Líbano no norte de Israel desde o início da guerra.

Deu na Gazeta do Povo

Guerra

Netanyahu autoriza nova rodada de negociações para discutir trégua em Gaza

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou nesta sexta-feira (29) uma nova rodada de negociações visando uma trégua na Faixa de Gaza, cercada e bombardeada há quase seis meses por Israel e onde a população está à beira da fome. “Benjamin Netanyahu teve uma reunião com o diretor do Mossad (serviço secreto estrangeiro) e com o diretor do Shin Bet (inteligência interna). Ele autorizou uma nova rodada de negociações nos próximos dias em Doha e no Cairo (…) para avançar”, afirmou seu gabinete em um comunicado. Nos últimos meses ocorreram várias rodadas de negociações, lideradas pelo Egito, Catar e Estados Unidos, para conseguir uma trégua na guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, mas sem resultados. Desde o início do conflito, apenas uma trégua de uma semana foi observada no final de novembro. A pausa permitiu a libertação de mais de 100 reféns, sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel, por detentos palestinos.

Guerra, Mundo

Nova proposta do Hamas pede libertação de até mil prisioneiros palestinos em troca de parte dos reféns

 

O grupo terrorista Hamas enviou nesta sexta-feira (15) a Israel uma nova proposta de trégua na Faixa de Gaza dividida em duas fases, na qual mantém o fim definitivo da guerra, mas mostra maior flexibilidade na troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses e na libertação das mulheres.

Na primeira fase do acordo, todas as mulheres, crianças, doentes e idosos israelenses sequestrados seriam libertados em troca de entre 700 e mil prisioneiros palestinos, detalharam fontes relacionadas às negociações sob condição de anonimato.

Além disso, nesta etapa inicial – sem dar detalhes da duração, que anteriormente era de seis semanas – todas as soldados mulheres em cativeiros também seriam libertadas em troca de cerca de 100 prisioneiros palestinos em prisão perpétua. Depois dessa parte, segundo a proposta, seria fixada uma data para um cessar-fogo permanente e para a retirada de Israel da Faixa de Gaza.

Por fim, a libertação de “todos os prisioneiros de ambos os lados”, referindo-se também aos reféns israelenses, ocorreria em uma segunda fase do plano.

Na noite desta quinta (14), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou ter recebido uma “visão integral de um acordo de trégua” proposto pelo Hamas, mas reiterou que as exigências do grupo são mais uma vez “pouco realistas”, segundo um comunicado oficial do governo.

Hoje, Netanyahu deverá abordar a proposta do Hamas de uma maneira mais formal, após sua reunião com o gabinete de guerra na base militar de Kirya, em Tel Aviv. Familiares dos raptados anunciaram protestos nesse mesmo período.

“Pela primeira vez podemos imaginar abraçá-los novamente, por favor conceda-nos este direito”, pediu o grupo familiar a Netanyahu em um comunicado. Os familiares exigem que o primeiro-ministro aceite o acordo para salvar a vida dos 134 “filhas e filhos cruelmente sequestrados, apenas por serem israelenses”.

Deu na Gazeta do Povo