Curiosidade

O que Barcelona fez após tragédia em 1995 para evitar novas inundações e mortes

Foto: Reprodução/Área Metropolitana de Barcelona

 

Para combater enchentes urbanas, como as que atingem neste momento de forma trágica o estado do Rio Grande do Sul após fortes chuvas, Barcelona, capital da Catalunha, na Espanha, desenvolveu uma solução engenhosa: tanques subterrâneos gigantescos, capazes de armazenar milhares de litros de água pluvial.

Essa inovação surgiu como resposta a uma das grandes catástrofes naturais da cidade, a tempestade de 1995, que resultou em intensas chuvas que geraram inundações devastadoras e a perda de uma vida.

A cidade, que frequentemente se via submersa após fortes chuvas, buscou na tecnologia uma aliada para reverter esse quadro. O primeiro tanque foi construído em 1999, e atualmente Barcelona conta com 15 dessas estruturas espalhadas por todo seu território. Esses depósitos, também conhecidos como “tanques de tempestades”, não só previnem inundações como também contribuem para a redução da contaminação das águas residuais antes de serem despejadas no meio ambiente.

Estima-se que anualmente 900 toneladas de resíduos são impedidos de serem descartados diretamente no meio ambiente graças a esses tanques. Além disso, a água armazenada no local, após ser tratada (processo que é realizado ali mesmo), pode ser utilizada para limpeza de ruas e para a irrigação de áreas verdes, contribuindo para a sustentabilidade urbana.

Sob o parque Joan Miró, localizado no sul de Barcelona, por exemplo, repousa um desses tanques com capacidade para 55 mil m³ de água, o equivalente a aproximadamente 22 piscinas olímpicas. Quando as chuvas são intensas, o sistema automatizado da cidade abre as comportas, permitindo que o tanque acumule água e evite que as ruas se transformem em rios.

A implementação desses tanques teve um impacto significativo na redução de episódios de inundações em Barcelona. Um estudo publicado em 2022 na revista Nature destacou a cidade como um caso de sucesso na gestão de riscos naturais. No entanto, a professora María del Carmen Llasat, da Universidade de Barcelona, que contribuiu com o estudo, enfatiza que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito, como aumentar a permeabilidade do solo e manter as ruas e drenagens limpas.

“A permeabilidade do solo deve ser aumentada com pavimentação que permita a filtragem da chuva, mais áreas devem ser reservadas para espaços verdes e as ruas e os sistemas de drenagem devem ser mantidos limpos”, disse ela ao site espanhol elDiário.

Chuvas intensas ocorridas em 2019 em Barcelona destacaram a importância do sistema de gestão de águas pluviais na cidade. Naquele ano, foram registrados 79 episódios de chuva, sendo 10 desses intensos. O sistema de tanques subterrâneos, como o localizado sob o parque Joan Miró, desempenhou um papel crucial na mitigação de possíveis inundações. Mesmo com a precipitação máxima diária atingindo um recorde, com 139 litros por metro quadrado, segundo o site elDiario, os tanques foram capazes de armazenar água suficiente para evitar enchentes, sendo preenchido somente 60% de sua capacidade.

Barcelona não está sozinha nessa jornada. Outras cidades espanholas, como Madrid (que atualmente possui o maior tanque desse tipo), Murcia e Bilbao, também adotaram tanques similares, mostrando que a solução da capital catalã pode ser replicada com sucesso em diferentes contextos urbanos.

A cidade continua a expandir sua rede de tanques, com planos de chegar a mais de 30. A iniciativa tanto protege a população de futuras enchentes como também serve de modelo para outras cidades ao redor do mundo que buscam soluções inovadoras para desafios semelhantes.

Barcelona conseguiu transformar uma adversidade em oportunidade, demonstrando que, com planejamento e o investimento em infraestrutura, é possível mitigar os efeitos devastadores de tragédias climáticas e proteger a vida urbana de futuras catástrofes naturais.

Deu na Gazeta do Povo

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BR-304: Motoristas usam desvio em propriedade privada

 

Com a interdição de trecho da BR-304, em Lajes, o proprietário de uma área próxima à região tem permitido a realização de um desvio alternativo para que motoristas não precisem optar pelas rotas alternativas oficiais. Conforme imagens que circulam nas redes sociais, a entrada que vem sendo utilizada fica em uma propriedade privada e passa por regiões de terras desniveladas. As informações apontam que o fazendeiro estaria cobrando R$ 30 por carro. Em resposta à reportagem da TRIBUNA DO NORTE, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não tem responsabilidade sobre o desvio particular e que a circunscrição do órgão é sobre a BR-304.

Deu na TN

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Luciano Hang anuncia construção do maior prédio do mundo

 

A construtora FG Empreendimentos anunciou no dia 18 de abril que firmou uma parceria com o dono da Havan, o empresário Luciano Hang, para construir o prédio mais alto do mundo. O edifício residencial será erguido em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, e se chamará Triumphu Tower.

O prédio terá 509 metros de altura e 154 andares (inicialmente). Ainda não há uma previsão de quando iniciarão as obras, mas o empreendimento está previsto para ser lançado no segundo semestre de 2024. Seria essa uma tentativa de chegar ao Burj Dubaique possui mais de 800 metros, situado nos Emirados Árabes Unidos?

Objetivo de Luciano Hang

O Triumphu Tower deve assumir o lugar do Steinway Tower, localizado em Nova York, considerado atualmente como o edifício residencial mais alto do mundo, de acordo com o ranking internacional do The Skyscraper Center.

Informações do Metrópoles

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Bilionário do agro não quis conciliação com filho fora do casamento

 

O bilionário da soja Eraí Maggi Scheffer, um dos principais nomes do agronegócio brasileiro, disse à Justiça do Mato Grosso, no último dia 22, que não tem interesse em uma conciliação judicial com o filho que teve fora do casamento, Renato Cardoso Lima Scheffer.

Renato move um processo contra o pai por desconfiar que ele está antecipando em vida a herança para os três filhos que teve com Marilene Trento Scheffer, sua companheira há décadas.

Maggi disse que não existe discussão de herança de uma pessoa viva e que, por isso, não iria participar da audiência. O objetivo da conciliação pedida por Renato, entretanto, não era para discutir a herança, mas sim uma suposta dilapidação do patrimônio em vida repassando bens para outros herdeiros.

O processo, agora, irá seguir o trâmite processual normal, de tentativa de obtenção de provas que sustentem, ou derrubem, a suspeita de Renato de que o pai estaria antecipando em vida a herança para os outros três filhos.

Deu no Metrópoles

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Gargalheiras atinge 97% e fica a 12 centímetros da sangria, aponta Igarn

O açude Gargalheiras não sangra desde o ano de 2011. Foto: Diógenes Vinicius

 

O açude Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras chegou aos 97,33% da sua capacidade total, no início da manhã desta quarta-feira (3). Com a última atualização do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), faltavam 12 centímetros para a sangria.

O reservatório localizado na cidade de Acari, na região do Seridó potiguar, acumula 43.239.426 m³ percentualmente, 97,33% da sua capacidade total, que é de 44.421.480,38 m³.

A última sangria do Gargalheiras ocorreu em 2011, com isso a expectativa da população é alta. O número de visitas tem aumentado ao reservatório nos últimos dias. Na madrugada desta terça, dezenas de pessoas madrugaram no local na expectativa pela sangria do açude. Com o iminente transbordamento do manancial, a Prefeitura de Acari anunciou a “Festa do Gargalheiras” para o próximo domingo (7), com participação de Bruno Martins, Giannini Alencar e Giulian Monte.

Nesta segunda-feira (1º), o nível do reservatório chegou aos 80,37% e faltando 1,14m para sangrar. Às 5 horas da manhã desta terça, foi divulgado pelos medidores que o Gargalheiras, ao receber águas dos rios, aumentou 25 centímetros em 9 horas.

Informações da Tribuna do Norte

Curiosidade

Qual ponte será construída primeiro ?

 

Pergunta que não sai da minha cabeça, qual ponte será reconstruída primeiro, a ponte Francis Scott Key, em Baltimore, nos EUA, destruída em recente colisão de um navio de contêineres ou a ponte na BR 304, sobre o rio Salgado, no município de Lages no Rio Grande do Norte, destruída em consequência das fortes chuvas?
Lembrando que a ponte nos EUA é bem maior e com engenharia bem mais complexa. O DENIT, segundo a imprensa, estipulou um prazo inaceitável de um ano.  O que deixa o Rio Grande do Norte dividido ao meio, de um lado o RN do Leste, do outro, o RN do Oeste.
Cidade, Curiosidade

Gargalheiras alcança maior volume dos últimos 12 anos. Veja vídeo

Gargalheiras chegou ao volume de 16,9 milhões de metros cúbicos, 38,07% da sua capacidade total. Foto: Reprodução de vídeo/Canindé Soares

O açude Marechal Dutra, em Acari — popularmente conhecido como Gargalheiras — está com o o maior volume de água acumulada dos últimos 12 anos. A informação foi divulgada esta semana pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn).

De acordo com o Igarn, neste sábado (30), o Gargalheiras chegou ao volume de 16,9 milhões de metros cúbicos, o que equivale a 38,07% da sua capacidade total, que é de 44,4 milhões de metros cúbicos.

Este já é o maior acumulado de águas no manancial dos últimos 12 anos.

Veja abaixo um vídeo que o fotojornalista Canindé Soares fez do açude para registrar esse cenário que não ocorria pelo menos desde 2012.

O Rio Grande do Norte alcançou o maior volume de água acumulado em seus reservatórios para o mês de março dos últimos 12 anos anos. De acordo com as medições feitas pela Agência Nacional de Águas (ANA), o estado alcançou 55,32% de volume acumulado em seus açudes e barragens.

A última vez que o estado passou os 50% de acúmulo foi em 2012, quando registrou o percentual de 75,71%. Mas naquela época não foram contabilizadas as informações acerca das barragens de Umari, em Upanema; e Santa Cruz, em Apodi.

Em 2024, o volume total das barragens e reservatórios no Rio Grande do Norte é de 4.494 bilhões de m³. Em 2012, sem as informações dessas barragens, o volume anotado era de 3,010 bilhões de m³. Ou seja: 1,484 bilhão de m³ a menos.

Em março de 2013, quando as informações dessas barragens foram contabilizadas, o percentual atingido de volume acumulado foi de 43,6%. Depois daquele ano, por quase 10 anos, o Rio Grande do Norte viu seus reservatórios perderem volume acumulado.

O menor valor para um mês de março foi em 2018, quando o volume total acumulado em seus reservatórios foi de 11,54%. Depois daquele ano, os reservatórios começaram a apresentar recuperação e vêm, aos poucos, conseguindo elevar a quantidade de água.

Deu no Novo Notícias

Curiosidade, Saúde

‘Bebê de pedra’: idosa de 81 anos vai a hospital e acaba descobrindo feto calcificado que carregou por mais de 50 anos; entenda o caso

 

Uma senhora de 81 anos foi surpreendida ao descobrir que carregava um “bebê de pedra” em seu abdômen, ao ser admitida no Hospital Regional de Ponta Porã, no sul de Mato Grosso do Sul, devido a dores abdominais, conforme relatado pelo secretário de saúde da cidade, Patrick Derzi.

A equipe médica suspeitou que a mulher tinha um feto calcificado em seu abdômen há 56 anos, desde sua última gestação. Infelizmente, ela faleceu logo após a cirurgia para a remoção do feto.

A paciente foi admitida no Hospital Regional de Ponta Porã em 14 de março deste ano com uma infecção grave. No mesmo dia, uma tomografia revelou a presença do feto calcificado em seu abdômen.

Assim que a situação foi identificada, a equipe de obstetrícia realizou a cirurgia para remover o feto. Após o procedimento, a mulher foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu em 15 de março.

A causa da morte foi uma infecção generalizada grave, originada de uma infecção urinária, conforme informado pelo secretário municipal de saúde de Ponta Porã, Patrick Dezir.

De acordo com o secretário de saúde, a paciente era residente em Aral Moreira, a 84 km de Ponta Porã, onde estava sendo tratada por uma infecção urinária. Devido à deterioração de seu estado de saúde, ela foi transferida para o hospital da cidade vizinha, onde os médicos suspeitaram inicialmente de câncer.

A paciente foi admitida no Hospital Regional de Ponta Porã em 14 de março, e uma tomografia 3D foi solicitada para um diagnóstico preciso. O exame revelou o feto calcificado em seu abdômen, conforme informado pela secretaria de Saúde de Ponta Porã.

De acordo com a investigação do G1, a paciente teria mantido o feto em seu corpo desde sua última gestação, há aproximadamente 56 anos, resultando em sua calcificação. Especialistas consideram essa condição extremamente rara.

O secretário de Saúde de Ponta Porã, Patrick Derzi, explicou que essa condição é conhecida como litopedia. Ele, sendo também médico, comentou que o quadro clínico da paciente é considerado uma forma rara de gravidez, que ocorre apenas quando um feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe.

“A litopedia é um tipo raro de gravidez ectópica [tipo de gravidez quando o óvulo fertilizado se desenvolve fora do útero], e ocorre quando o feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica. O ‘bebê de pedra’ é resultante e pode não ser detectado por décadas, e pode causar complicações futuras”, comentou o secretário.

Deu no G1

Curiosidade

Conheça 7 órgãos que temos no nosso corpo e não precisamos mais; VEJA LISTA

 

A fascinante evolução das espécies é um tema que continuamente nos surpreende. Ao estudarmos a trajetória evolutiva de diversas espécies animais ao longo de centenas de milhares de anos, é notável também o progresso evolutivo da nossa própria espécie, o ser humano, ao longo de milênios.

É impressionante perceber que partes do nosso corpo humano, que antes desempenhavam papéis vitais para nossa sobrevivência, hoje são consideradas vestígios, conhecidas como características vestigiais do corpo humano.

  1. Reflexo de preensão palmar: Este reflexo, presente desde a gestação, permitia que os bebês agarrassem objetos com firmeza. Embora os bebês humanos percam esse reflexo nos primeiros meses de vida, ele ainda é crucial para os filhotes de macacos se agarrarem à pelagem de suas mães, mostrando sua ligação com nosso passado arbóreo.
  2. Vestígio de cauda: Durante a gestação, os embriões humanos desenvolvem uma pequena cauda, que mais tarde se retrai e forma o cóccix. Embora bebês humanos raramente nasçam com uma cauda vestigial, quando isso ocorre, geralmente é removida cirurgicamente, destacando nossa evolução a partir de ancestrais com caudas.
  3. Dentes do siso: Com a mudança na dieta humana e a diminuição da mandíbula, os dentes do siso frequentemente não têm espaço para crescer, causando potenciais problemas dentários. Isso reflete a redução de sua utilidade com a transição para alimentos mais macios.
  4. Membrana nictitante (plica semilunar): Este pequeno resíduo no canto do olho humano é o que resta da membrana nictitante, uma “terceira pálpebra” encontrada em outros animais para proteção ocular. Embora não tenha mais uma função clara em humanos, nos lembra de nossa conexão com outras espécies.
  5. Músculos auriculares: Os humanos possuem pequenos músculos ao redor das orelhas, que em outros animais ajudam a direcionar as orelhas para captar melhor os sons ou expressar emoções. Na maioria de nós, esses músculos são inativos, indicando adaptações em nossa capacidade de localizar sons e comunicar emoções.
  6. Músculo palmar longo: Este músculo, presente de forma variável entre os indivíduos, possivelmente foi útil para nossos ancestrais em atividades como escalada. Sua ausência hoje não afeta a funcionalidade da mão, sendo frequentemente utilizado em cirurgias como fonte de enxerto.
  7. Músculo piramidal: Localizado na região abdominal inferior, este músculo pode estar presente ou não em diferentes pessoas. Sua função na anatomia moderna é incerta, sugerindo um papel mais significativo para ancestrais com diferentes posturas ou estilos de vida.

Informações do Meu Valor Digital

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Mulher faz ‘festa do divórcio’ de R$ 1,3 milhões com dinheiro do ex

 

Uma mulher britânica fez uma luxuosa ‘festa do divórcio’, em Málaga, na Espanha, com o dinheiro do ex-marido.

Segundo o jornal Metro, a recém-divorciada convidou 20 amigas para desfrutarem da festa, a que chamou ‘Assassinato mistério’, e que contou com um espetáculo de tango, sessão de fotos e diversas iguarias, entre as quais um bolo que custou 20 mil euros (cerca de 110 mil reais) e que foi partido com um machado Louis Vuitton.

No final da noite, depois de um jantar de luxo, todas as participantes ganharam como brinde uma bolsa com artigos no valor de 10 mil euros cada (54 mil reais).

Apesar da identidade da mulher que organizou a festa permaneça desconhecida, sabe-se que a cerimônia custou 250 mil euros (cerca de R$ 1,3 milhões) e que o dinheiro era do “primeiro pagamento de pensão alimentícia” do ex-marido.

O extravagante evento foi organizado pela DM Promotions, que dizem já ter trabalhado para Rita Ora e Rihanna.

Entretanto, a responsável pela confeção do bolo, Debbie Wingham, também compartilhou no Instagram algumas imagens da festa.