O número de brasileiros ocupados chegou ao recorde de 98,3 milhões em maio deste ano, o que representa alta de 5,3 milhões em relação a dezembro de 2018, quando esse total somava 93 milhões, segundo o IBGE.
A marca nunca antes atingida pelo Brasil foi muito comemorada pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, que já dá como certo superar 100 milhões de pessoas ocupadas durante a campanha.
O salário médio na contratação também disparou 24% nesse período, passando de R$ 1,531 em 2018 para os R$ 1,898 de maio deste ano.
Se o número de brasileiros ocupados disparou, o de desempregados segue em queda e baixou para 9,3%, a menor taxa desde 2015.
Os resultados refletem melhora na economia, que fez até mesmo o FMI revisar a previsão de crescimento do PIB brasileiro de 0,8 para 1,7%.
A queda no desemprego, no segundo trimestre deste ano, foi marcada por um recorde no total de ocupados. O País registrou entre abril e junho 98,269 milhões de trabalhadores ocupados, entre formais e informais, recorde da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego, de 9,3%, é a menor para segundos trimestres desde 2015, quando ficou em 8,4%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2021, os dados apontam para a criação de 8.885 milhões de empregos, entre formais e informais, ainda que paguem salários menores. Em um ano, o rendimento médio do trabalhou caiu 5,1%, corroído pela inflação elevada, segundo a PNAD.
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a geração de vagas foi “disseminada”. Além disso, na passagem do primeiro para o segundo trimestre, foi puxada pelos postos formais.
Ao longo da retomada após a economia ser atingida em cheio pela pandemia de covid-19, o motor da geração de empregos vinha sendo o setor informal. Segundo a pesquisadora, houve períodos em que as vagas informais responderam por “quase 80%” da expansão de empregos. No segundo trimestre deste ano, as vagas formais responderam por dois terços dos novos postos.
“É um dado forte, de desemprego caindo mais fortemente do que o esperado. O mercado informal se recuperou bem, mas o que surpreendeu foi o crescimento do emprego formal”, disse Natália Cotarelli, economista do Itaú Unibanco.
A economia do Rio Grande do Norte criou 3.606 empregos com carteira assinada no mês de junho, resultado de 16.741 contratações e 13.135 demissões. O saldo cresceu 8,74% ante maio, sendo o maior registrado neste ano, e o melhor para o sexto mês do ano desde 2008, quando foram gerados 3.913 postos formais de trabalho.
As estatísticas são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Os dados mostram ainda que o Estado fechou o semestre com um saldo positivo de 5.785 postos formais, resultado de 95.398 admissões e 89.613 desligamentos no período.
Com o resultado, o estoque total de trabalhadores celetistas – ou seja, com vínculo formal de trabalho e direitos e deveres regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) formais — atingiu 445.442 no Rio Grande do Norte. Em junho, o mercado de trabalho formal cresceu em todas os setores, com destaque para a construção civil, que fechou o mês com 777 novas vagas.
Em seguida, vem a agropecuária, que voltou a contratar com o início da safra de vários grãos e, principalmente, da fruticultura, e apresentou o primeiro saldo positivo de 2022: 747 novos postos formais.
Esse resultado decorre de 1.026 contratações e 279 desligamentos. Nos meses anteriores, a agropecuária vinha registrando saldos negativos, com o número de demissões superando o de admissões. Entre janeiro e maio deste ano, durante a entressafra, o setor registrou saldo negativo de 5.348 empregos. Em janeiro, o agronegócio contratou 372 trabalhadores com carteira assinada e demitiu 1.691, ficando o saldo negativo de 1.219.
Em fevereiro, as empresas da agropecuária contrataram 391 pessoas e demitiram 1.624, terminando o mês com saldo negativo de 1.233. Em março, as estatísticas mostraram uma situação ainda mais negativa. O setor contratou 226 trabalhadores com carteira assinada e demitiu 2.366, ficando o saldo negativo de 2.140.
A agropecuária potiguar começou a mostrar leve recuperação em abril com a contratação de 442 e a demissão de 1.082, ficando saldo negativo de 640. Em maio, 463 trabalhadores foram contratados com carteira assinada e 479 desligados. Naquele mês, o saldo ficou negativo em 16 postos. No ano, o setor continua negativo em 4.601.
Para o segundo semestre, a expectativa é de geração de 50 mil empregos, segundo o titular da Secretária de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Guilherme Saldanha. Além disso, a Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern) prevê aumento de investimentos na agricultura familiar potiguar, o que pode alavancar empregos.
“A cana-de-açúcar, que também é uma lavoura importante, a colheita ocorre no segundo semestre, a partir de agosto de setembro, também é algo que ajuda muito na geração de emprego. Eu não tenho dúvida de que vai contribuir muito, tornando esse saldo do Caged positivo”, complementa Saldanha.
O Instituto Coca-Cola Brasil, por meio de uma parceria com a Coordenadoria do Trabalho da Secretaria de Assistência Social, deu início nesta segunda-feira (4) ao prazo para inscrições no curso que aproxima jovens de 16 a 25 anos do mercado de trabalho. Quem está nessa faixa etária, mora em comunidades urbanas de baixa renda e já concluiu ou está cursando o ensino médio pode se inscrever.
O curso é voltado aos jovens que procuram qualificação para conseguir oportunidades de emprego, é gratuito e 100% digital. As inscrições podem ser feitas pelo link.
O formato do programa permite que o jovem faça o curso de qualquer lugar, a qualquer momento, através de seu WhatsApp, aplicativo amplamente utilizado em todo o país. O conteúdo é composto por 11 videoaulas curtas e objetivas, focadas em temas do mundo do trabalho, elaboração de plano de vida, planejamento financeiro, construção de currículo e como se preparar para entrevistas e processos seletivos.
Os participantes terão até 4 semanas para assistir às videoaulas e fazer as atividades práticas. Ao final do curso, poderão receber um certificado de conclusão e se cadastrar nas comunidades de vagas do programa, podendo se candidatar aos processos seletivos de uma rede de parceiros de mais de 400 empregadores. As vagas são limitadas.
A iniciativa faz parte da Plataforma Coletivo Jovem, que tem como foco a empregabilidade de jovens de 16 a 25 anos, em situação de vulnerabilidade social. Desde o início de sua implementação, em 2009, a plataforma – nos formatos presencial e online – já impactou mais de 300 mil jovens em comunidades brasileiras espalhadas por todos os 26 estados do país e no DF, chegando a 1.857 municípios.
Do total de beneficiados, mais de 80 mil tiveram acesso ao mercado de trabalho. A aceleração de iniciativas digitais está conectada ao compromisso do Instituto Coca-Cola Brasil de impactar milhões de jovens na temática de inclusão produtiva como uma das alavancas de transformação e crescimento econômico para o país.
Sobre o Instituto Coca-Cola Brasil
O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que, há 23 anos tem como missão a transformação social em larga escala por meio da articulação de parceiros e da capilaridade do Sistema Coca-Cola Brasil. Reconhecido por sua tecnologia social e capacidade de escala, assumiu o compromisso público de, até 2030, impactar milhões de jovens através do empoderamento econômico, incluindo intencionalmente as perspectivas de equidade de gênero e raça. Até hoje, o ICCB já beneficiou 518 mil pessoas.
A taxa de desemprego caiu para 9,8% no mês de maio, mas segue atingindo 10,6 milhões de brasileiros. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, 30, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Essa foi a menor taxa de desemprego desse trimestre desde 2015, quando o índice atingiu 8,3%. No comparativo com o trimestre anterior, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, a taxa caiu 1,4% e em comparação ao trimestre de 2021 a queda foi de 4,9%.
O número de pessoas ocupadas atingiu 97,5 milhões, sendo a maior marca da série histórica iniciada em 2012 e mostrando uma alta de 2,4% em relação ao semestre anterior e de 10,6% na comparação com 2021. Em números absolutos, isso representa um aumento de 2,3 milhão de ocupados no trimestre e 9,4 milhões no ano.
Segundo a pesquisa, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 2,8% no trimestre, atingindo 35,6 milhões. No ano, a taxa cresceu 12,1%. A taxa de informalidade da população ocupada foi de 40,1%, o e que equivale a 39,1 milhões de trabalhadores. No trimestre anterior, o índice foi de 40,2%.
O rendimento real foi apurado em R$ 2.613, mostrando uma estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas queda de 7,2% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual foi de R$ 249,8 bilhões, mostrando crescimento tanto no trimestre (3,2%) quando no ano (3%).
Mais saldo negativo do Governo Fátima leva o RN para as piores posições do País. Em 2020, primeiro ano da pandemia, as empresas e organizações do Rio Grande do Norte tinham 229.898 mulheres ocupadas, a menor quantidade registrada nos últimos 10 anos.
Os dados são da pesquisa Estatísticas do Cadastro Central de Empresas – 2020 (Cempre 2020), e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Comparado a 2019, a queda foi de 4%, o que significa uma redução de cerca de 10 mil mulheres ocupadas. Em relação aos homens, o número de assalariados foi de 298 mil, ocorrendo uma redução de pouco mais de mil trabalhadores quando comparado aos números de 2019.
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) lançou um edital de concurso para seleção de seis professores efetivos do Magistério Superior.
São cinco oportunidades para o Campus Angicos e uma vaga para o Campus Sede, em Mossoró, conforme os perfis dos candidatos e os regimes de trabalho estabelecidos.
A inscrições para o concurso começam no dia 15 de junho e vão até 11 de julho. A inscrição deve ser feita na página da Comissão Permanente de processo Seletivo (CPPS) no Portal Ufersa, na qual também está disponível a íntegra do edital e toda a documentação necessária.
O pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até o dia 12 de julho. O processo seletivo se dará em três fases: prova escrita e prova didática, ambas em caráter eliminatório, e exame de títulos, em caráter classificatório.