Comércio

“Taxa das blusinhas” entra em vigor neste sábado (27/07), AliExpress e Shopee antecipam cobrança

 

As gigantes do e-commerce AliExpress e Shopee anunciaram que irão antecipar a cobrança do imposto sobre compras internacionais de até US$ 50, conhecido como “taxa das blusinhas”, para este sábado, dia 27 de julho.

A decisão do Ministério da Economia, aprovada no fim de junho, prevê a incidência de uma alíquota de 20% de Imposto de Importação sobre esses produtos a partir de 1º de agosto, mas as empresas optaram por se adiantar.

Em nota, o AliExpress informou que a escolha da data foi pensada para se adequar ao prazo necessário para os ajustes da Declaração de Importação de Remessas (DIR). “Tendo em vista o prazo necessário para ajuste das declarações de importação, de acordo com a nova regulamentação, todos os pedidos de compras efetuados na plataforma do AliExpress a partir do dia 27 de julho irão contemplar as novas regras tributárias. Os clientes e parceiros serão comunicados nos canais oficiais do AliExpress sobre as próximas etapas”, divulgou a empresa.

Como vai funcionar a taxação da Shein, Shopee e AliExpress?

A Shopee também justificou que os pedidos feitos no dia 27 terão a Declaração de Importação de Remessas emitida a partir de 1º de agosto, mas deixou claro que a mudança só vale para vendedores internacionais dentro do aplicativo. “Manteremos a transparência em nossas comunicações com os nossos consumidores, os valores serão calculados e detalhados na finalização da compra. Para os usuários que comprarem dos mais de 3 milhões de vendedores brasileiros, não haverá mudanças”, informaram em nota.

A nova taxa de Imposto de Importação vai incidir apenas sobre compras de valor abaixo de US$ 50, ou seja, cerca de R$ 270, considerando a cotação atual do dólar. Hoje, essas compras já pagam ICMS, um imposto estadual, de 17%. O tributo incide sobre o valor total pago, ou seja, inclui o custo do frete. Porém, a cobrança do ICMS é feita “por dentro”, ou seja, o tributo entra na base de cálculo do próprio imposto. Na prática, os 17% viram 20,48%.

Quanto vai custar uma compra de R$ 90 com a taxação?

Ao encomendar uma blusa de R$ 90 com frete de R$ 10, o consumidor pagará no total, incluindo o ICMS, R$ 120,48. Quando a nova taxa de importação entrar em vigor, o cliente vai pagar também o imposto de importação de 20%, que incide sobre o valor de compra com o ICMS. Assim, a mesma compra de R$ 100 custará no final, incluindo o ICMS e imposto de importação, R$ 144,58. Na prática, então, segundo tributaristas, o cliente vai pagar uma tributação total de 44,58%.

A ‘taxa da blusinha’ vai valer para todas as compras feitas na Shein, Shopee e AliExpress?

Sim, o novo imposto de importação valerá para todas as compras de baixo valor, ou seja, de até US$ 50, ou cerca de R$ 270. Essa medida tem gerado grande repercussão entre os consumidores, que costumam recorrer a essas plataformas para adquirir produtos a preços mais acessíveis. A ideia é que, apesar do aumento nas taxas, as empresas mantenham a transparência nos valores durante o processo de compra, informando aos clientes sobre as novas tarifas na finalização do pedido.

Para que a implementação das novas regras tributárias seja mais clara e compreensível para todos, as plataformas de e-commerce divulgaram que irão comunicar todos os detalhes através de seus canais oficiais. Assim, os consumidores poderão preparar-se melhor para as mudanças e ajustar seus hábitos de compra conforme necessário.

Com a antecipação da “taxa das blusinhas”, resta saber como o mercado e os consumidores vão reagir a essa nova realidade tributária e qual será o impacto nas vendas dessas populares plataformas de e-commerce.

    • AliExpress: Antecipou a data para ajustes da Declaração de Importação de Remessas (DIR).
    • Shopee: Justificou a antecipação para pedidos internacionais emitidos a partir de 1º de agosto.
    • Shein: Impactada pelas novas regras tributárias, como AliExpress e Shopee.
Cidade, Comércio

Cidade Alta vai receber shopping no local onde funcionava as Lojas Americanas

Foto: Adriano Abreu

 

Um novo empreendimento comercial é esperado na Cidade Alta, na zona Leste de Natal. Segundo informações do presidente da Associação Viva o Centro (Avicen), Rodrigo Vasconcelos, um novo shopping está confirmado para ficar no espaço onde ficava as Lojas Americanas, na Avenida Rio Branco, entre os bancos Itaú e Bradesco. A previsão é que o novo estabelecimento comece a funcionar no final deste ano.

A ideia, de acordo com Rodrigo, é que funcione, também, uma escola na parte de cima do prédio. Além do funcionamento de uma praça de alimentação, lojas e franquias.

Não foi confirmada o nome da empresa que vai gerir o local. No entanto, Rodrigo falou que serão investidores do Rio Grande do Sul. “É um local bem localizado, porque além de ter uma escola que vai funcionar de 8h às 11h, tem tambem a clientela de três bancos que funcionam na Cidade Alta”, falou.

Diante dessa novidade, Rodrigo espera que esse novo estabelecimento comercial, junto com a obra de requalificação da rua João Pessoa, seja um novo momento para o bairro. “Esperamos que em 2025 seja uma nova Cidade Alta”, desejou.

Informações da Tribuna do Norte

Comércio, Gastronomia, Lazer

Brasil Mostra Brasil traz a Natal sua 29ª edição com expectativa de receber mais de 80 mil visitantes

 

A maior feira multissetorial da região Nordeste estreia a sua 29ª edição no Rio Grande do Norte no dia 16 de agosto e segue até o dia 25 no Centro de Convenções de Natal, que irá se transformar no maior espaço de integração econômico-empresarial, de cultura e lazer do Rio Grande do Norte.

A Brasil Mostra Brasil deve atrair um público estimado em 80 mil pessoas ao longo de dez dias, com o que há de melhor e mais moderno nos segmentos de móveis, eletrônicos, artigos de decoração, moda, utilidades domésticas, calçados, eletrodomésticos, artesanato, imóveis, veículos, saúde, educação, dentre várias outras novidades.

Com 29 anos de sucesso o evento mais uma vez comprova a sua missão em criar oportunidades e gerar emprego e renda, concentrando no mesmo espaço uma diversidade de produtos e serviços de expositores nacionais e internacionais que disponibilizarão aos visitantes mais de 8 mil produtos.

Cerca de 250 empresas vão participar do evento em Natal e pretendem trazer novidades e lançamentos para o público local. Isso já se tornou marca da multifeira, que sempre busca o que há de mais moderno, desde uma simples tendência de moda ao modelo de última geração do setor automobilístico nacional, com preços diferenciados e condições facilitadas. De acordo com o coordenador da Brasil Mostra Brasil, Wilson Martinez, a intenção foi ampliar a oferta de produtos do varejo. A expectativa é que o evento gere também 500 empregos diretos e indiretos, com a organização, montagem, exposição e vendas.

“A cada edição conseguimos envolver uma parcela maior de parceiros, sempre com o foco voltado para o mercado local. Nossa intenção é cada vez mais trazer o empresário potiguar para o evento. Este ano teremos um espaço de mais de 6.000m² de área de exposição, com muita novidade e diversidade para o público potiguar”, afirma o diretor da Brasil Mostra Brasil, Wilson Martinez.

Assim como em anos anteriores, a Brasil Mostra Brasil cresce cada vez mais em público: neste ano, a expectativa dos organizadores é de receber mais de 80 mil pessoas. Os visitantes poderão contar ainda com estacionamento rotativo e praça de alimentação.

Histórico

O evento acontece em Natal desde o ano de 1995 e insere a capital potiguar no contexto das feiras de âmbito nacional. Tem no seu público consumidor o maior destaque, pela fidelidade à MULTIFEIRA. Diversas instituições apoiam sua realização que bate ano a ano recordes de visitação. É o maior evento do segmento na capital potiguar.

A Multifeira já possui mais de 80 edições quando somadas as edições dos Estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Espírito Santo, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Pará, Maranhão e Mato Grosso. Na linha do tempo desse evento, uma infinidade de negócios, curiosidades, atrações e momentos marcantes, além do incontestável fomento à economia, turismo e geração de emprego e renda.

Comércio, Economia

Com alta de 6,8%, safra de grãos do RN deve ser a maior em quatro anos

Levantamento da Conab mostra que safra atual do milho deve alcançar 36,3 mil toneladas no RN – Foto: Magnus Nascimento

 

O Rio Grande do Norte deve colher 59,8 mil toneladas de grãos na safra 2023/24, o que representa um aumento de 6,8% em relação à temporada anterior, conforme estimativa do 9º Boletim da Safra de Grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse é o melhor cenário da agricultura potiguar desde a safra 2019/20, quando o Estado colheu 63,6 mil toneladas de grãos. Os dados mostram também que o Estado deve registrar queda na área plantada de 13,6% e um aumento de 6% na produtividade, com destaque para o cultivo de milho, algodão e sorgo.

O “bom inverno” com chuvas de até 150 mm foram determinantes para o ciclo positivo. Principal cultura do Estado, o milho deve ter um aumento de 30,6% com uma produção de 8,5 mil toneladas a mais do que na safra passada, passando de 27,8 mil toneladas para 36,3 mil toneladas do cereal. A perspectiva do sorgo é de que a produção mais que dobre, ultrapassando as 300 toneladas da safra passada para 700 toneladas neste ano, um aumento de 133%. Ainda segundo o levantamento, a pluma do algodão deve dobrar e chegar a 1 mil toneladas.

O secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Guilherme Saldanha, diz que as fortes chuvas que caíram no Estado tiveram grande influência nos resultados. “Ano passado nós já tivemos um bom inverno, mas neste ano foi espetacular. Muitas lavouras produzindo, nós também temos um programa de distribuição de sementes que também contribuiu com isso e isso é muito bom. Sinal que o Estado está produzindo muito bem”, afirma.

Saldanha também pontua que a estimativa de aumento na safra de grãos tem impacto em toda a cadeia do Rio Grande do Norte. “A produção fortalece a agricultura, mas tem uma coisa muito interessante porque o RN é um grande comprador de grãos tanto para alimentação humana quanto para animal. Na medida que o Estado produz bem, você também melhora o custo da comida da população, que se alimenta de milho e feijão, mas também os animais. O leite, por exemplo, fica mais barato porque o farelo de milho vai ter mais oferta”, destaca.

As informações da safra 2023/24, neste 9º levantamento da Conab, demonstram os resultados obtidos ao longo da safra, com a quase finalização da colheita da soja, do algodão e do milho (2ª safra). Para as culturas em que o plantio está em fase inicial, como o milho (3ª safra) e as culturas de inverno, a Conab utiliza estimativas geradas por modelos estatísticos, analisadas com base em previsões climáticas, pacotes tecnológicos, características e época de cultivo. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) faz o levantamento da safra brasileira desde 1976/77.

Safra de cereais cresceu 16,6% em 2024
Dados consolidados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, considerando somente os resultados da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, até maio de 2024, o Rio Grande do Norte teve um crescimento de 16,6% em comparação aos números de 2023 no mesmo período de tempo. Em números absolutos foram 44,1 mil toneladas neste ano ante 37,8 mil toneladas nos cinco primeiros meses do ano passado. Destaque para o feijão que registrou crescimento de 40%, o arroz com 79,9% e o milho com aumento de 10%.

Safra nacional de grãos deve cair 7%

Embora a estimativa para agricultura potiguar seja positiva, a produção nacional de grãos no ciclo 2023/2024 está estimada em 297,54 milhões de toneladas. O volume é 7% menor do que o obtido na temporada anterior e representa menos 22,27 milhões de toneladas a serem colhidas. A quebra é resultado das condições climáticas adversas que influenciaram as principais regiões produtoras do país. As informações são da Conab.

Já os cultivos de 2ª safra, que tiveram a colheita iniciada, têm apresentado melhores produtividades e, ao se comparar a estimativa divulgada na última quinta-feira (13), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é verificado um aumento de 2,1 milhões de toneladas, com destaque para milho, algodão em pluma e feijão.

Principal cultura da 2ª safra, o milho tem uma estimativa de produção de 88,12 milhões de toneladas. A colheita do produto neste ciclo atinge cerca de 7,5% da área semeada, conforme indica o Progresso de Safra divulgado nesta semana pela Companhia. De acordo com o 9º Levantamento, há disparidade das condições climáticas registradas pelo país, mas foi verificado em importantes estados produtores uma melhora na produtividade das lavouras.

Enquanto que em Mato Grosso do Sul, São Paulo e parte do Paraná, a redução e/ou falta de chuvas durante longos períodos no ciclo do milho 2ª safra provocaram quedas no potencial produtivo, em Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás, as precipitações bem distribuídas ao longo do desenvolvimento da cultura e a tecnologia usada pelo produtor têm resultado em boas produtividades nos talhões colhidos e boas perspectivas nas áreas ainda em maturação. Com isso, a estimativa para a produção total do grão está em 114,14 milhões de toneladas.

Números do RN
Safra 2023/24 em comparação com 22/23

Algodão em pluma:
1 mil toneladas
(+100%)
Arroz: 700 toneladas
(-61,1%)
Feijão: 20,5 mil toneladas (-18,7%)
Milho: 36,3 mil toneladas (+30,6%)
*Sorgo: 700 toneladas (+133,3%)

Últimas safras de grãos
2024/23: 59,8 mil toneladas
2022/23: 56 mil toneladas
2021/22: 51,2 mil toneladas
2020/21: 50 mil toneladas
2019/20: 63,6 mil toneladas

Fonte: Conab

Comércio

Praia Shopping celebra Dia dos Namorados com show especial gratuito

Qual seria a programação ideal para você curtir o Dia dos Namorados? Jantar a dois, show, cineminha? No Praia Shopping a noite dos apaixonados será especial e combina música ao vivo, cinema e opções gastronômicas variadas, criando o ambiente perfeito para celebrar o amor.

No dia 12 de junho, a partir das 19h, a praça de alimentação do Praia Shopping será transformada com uma decoração romântica, criando o ambiente perfeito para a noite dos namorados. O destaque da noite será a apresentação musical do artista Webster Gratidão, que promete embalar os casais com uma performance especial e repleta de romantismo. No Moviecom, no dia 12, estará em vigor a promo “Todo Mundo Paga Meia”, proporcionando ao público a opção de curtir um bom filme a dois.

 

Além da programação de lazer e entreternimento o Praia Shopping lançou uma promoção especial para os clientes. A partir do dia 4 de junho, quem realizar compras a partir de R$ 249,00 ganhará uma caixinha de BEIJOS da Cacau Show. Esta doce lembrança, contendo deliciosas gotinhas de chocolate em dois sabores, é o presente ideal para incrementar ainda mais o Dia dos Namorados.

De acordo com a gerente geral do Praia Shopping, Danielle Leal, a expectativa é de um incremento de 5% nas vendas durante o período da campanha de Dia dos Namorados. “Nosso objetivo com a campanha e ações é exaltar o amor em todas as suas formas e idades, celebrando o gesto do beijo. Estamos confiantes de que nossa programação especial e as promoções atrairão um grande público e proporcionarão uma noite inesquecível para os casais”, afirma Danielle.

 

Serviço:

Data: 12 de junho
Horário: A partir das 19h
Local: Praça de Alimentação do Praia Shopping
Atração Musical: Webster Gratidão

 

Comércio

Número de recuperações judiciais dispara e pode bater recorde

 

A manutenção dos juros em níveis elevados e os efeitos das cheias no Rio Grande do Sul devem dar novo impulso às recuperações judiciais no país, que já vinham batendo recordes. Especialistas consultados pela Gazeta do Povo não descartam a possibilidade de uma marca inédita de pedidos de recuperação neste ano.

Dados da Serasa Experian indicam que, em 2023, houve 1.504 pedidos de recuperação judicial, o número mais alto desde 2020. No primeiro trimestre, as empresas realizaram 501 requisições, o maior número para um início de ano desde o começo da série histórica, em 2005.

Desde o início do ano, a frequência dos pedidos tem acelerado. Após um crescimento de 68,7% em 2023, o ritmo de avanço em 12 meses subiu para 77,3% ao fim do primeiro trimestre. Esse indicador está em alta há 15 meses seguidos e é o maior desde junho de 2017.

Um outro estudo realizado pela RGF Associados, consultoria especializada em estruturação empresarial, mostra que, ao fim do primeiro trimestre, havia 4.203 matrizes de empresas de pequeno, médio e grande porte em recuperação judicial.

Isso representa um incremento quase 4% em relação ao último trimestre de 2023. “O aumento se deve a uma questão crítica: ainda temos altas taxas de juros”, afirma Rodrigo Gallegos, sócio da consultoria.

Luiz Rabi, economista sênior da Serasa, adverte que uma combinação perigosa está em jogo para as empresas: taxas de juros elevadas, alta inadimplência do consumidor e baixo crescimento econômico. “É uma situação semelhante à vivida em 2016, no auge da recessão. Este ano, deveremos ter um recorde no número de recuperações judiciais”, prevê.

Juro alto afeta solvência de empresas e mantém recuperações judiciais em alta

A decisão do Banco Central de reduzir o ritmo de corte da taxa Selic, com divisão entre os diretores indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), frustrou expectativas do setor produtivo de uma redução mais rápida nos juros.

Até então o Comitê de Política Monetária (Copom) vinha baixando a Selic em 0,5 ponto por reunião, mas no último encontro o corte foi menor, de 0,25 ponto. E a ata da reunião não indicou se haverá nova redução neste mês.

Investidores acreditam mais na manutenção da taxa do que em nova redução, a julgar pelas negociações de contratos de opção de Copom – na quinta-feira (6), elas indicavam que a chance de o BC manter a Selic em 10,5% ao ano é de 85%.

No boletim Focus, que compila apostas de bancos, corretoras e consultorias, a mediana das projeções ainda indica um corte de 0,25 ponto na próxima reunião. Porém, não se espera mais nenhuma redução depois dele: a expectativa é de que a taxa básica feche o ano em 10,25%.

Gallegos destaca que taxas Selic próximas de 10% ao ano ainda são muito altas para o custo financeiro de uma empresa. “Os bancos vão querer pelo menos isso, mais um spread um pouco maior, além dos adicionais de risco de cada empresa”, explica.

Ele lembra que, até abril, a expectativa era de redução mais acelerada da taxa Selic, o que permitiria um maior número de renegociações e maior abertura das instituições financeiras para a liberação de crédito. Agora, projeta-se que o nível de recuperações judiciais se mantenha estável.

O sócio da consultoria ressalta que, com a Selic nesse patamar, o crescimento do número de empresas em recuperação judicial deve continuar. Uma queda mais significativa dependerá de juros menores. “À medida que as taxas de juros caem, espera-se também uma redução nas entradas em recuperação judicial.”

Rabi, da Serasa, observa que, diante do ritmo mais lento de cortes na taxa Selic, as empresas se sentem mais pressionadas. “Uma Selic em dois dígitos é extremamente alta para uma economia que cresce cerca de 2%. Isso gera um custo financeiro elevado às empresas, impactando sua solvência financeira.”

Construção é o setor com mais empresas em recuperação judicial

“Construtoras e incorporadoras são setores muito cíclicos. Eles têm uma grande necessidade de caixa para investimento e um ciclo financeiro extenso. Desde o início de um projeto até a entrega efetiva da obra, transcorrem de dois a três anos”, enfatiza Gallegos, da RGF.

Outro setor que enfrenta desafios é o agronegócio. A Justiça tem equiparado produtores rurais a empresas, concedendo-lhes recuperações judiciais. Somente entre os dedicados ao cultivo de soja, são 11,8 por grupo de mil em recuperação judicial, um número mais de seis vezes superior à média nacional. Na criação de bovinos de corte, são 8 por grupo de mil em recuperação judicial.

Comércio é setor que mais cresce em pedidos de recuperação judicial

Um estudo da Serasa Experian mostra que o setor com o maior aumento no número de pedidos de recuperação judicial foi o comércio, com um crescimento de 112%. Foram solicitadas 144 recuperações judiciais no primeiro trimestre, representando 29% do total.

A situação do comércio reflete as adversidades enfrentadas pelo consumidor. “Ele sofre com os preços altos dos alimentos e com o poder de compra reduzido”, diz Rabi. Em março, havia 72,9 milhões de consumidores com restrições de crédito, o maior número desde o início da série histórica, em 2016.

Deu na Gazeta do Povo

Comércio

Fecomércio/RN aposta em São João para fortalecer economia no Alecrim e Cidade Alta

Foto: Magnus Nascimento

O presidente da Fecomércio/RN, Marcelo Queiroz, afirmou que o “São João da Fecomércio” é a continuidade do projeto “Compre de quem tá perto”, que visa fomentar o comércio local. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal (93,5 FM), Queiroz fala sobre o evento, que começa nesta sexta-feira (7) e vai até o dia 17 de julho, que tem como objetivo é fortalecer as vendas do Alecrim e Cidade Alta.

 

• São João da Fecomércio começa hoje no Alecrim e na Cidade Alta

 

O projeto São João do Comércio é uma promoção do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac RN, em articulação com a Associação Viva o Centro, Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba) e Prefeitura do Natal.

 

Com o São João da Fecomércio, o intuito é que procurar estimular e incentivar os consumidores a frequentar o centro de Natal. “O Alecrim e Cidade Alta passam por algumas dificuldades, mas ainda é um comercio forte e pulgante que gera emprego e renda naqueles bairros”, esclareceu Queiroz.

 

No clima junino para o comércio local, a expectativa é que as vendas crescam. Com o Quinteto do Forró circulando pelos principais corredores comerciais do Alecrim e da Cidade Alta, entre as quartas-feiras e os sábados, das 12h às 14h, e das 16h às 18h, o objetivo é trazer mais clientes para a região para comprar os artigos juninos.”As pessoas podem fazer suas comprar na Cidade e no Alecrim, haverá bandas, show nas ruas, entrando nas lojas. Fizemos também uma parceria com a Polícia Militar e a Guarda Municipal para intensificar a segurança”, explicou o presidente da Fecomércio/RN.

 

A iniciativa da entidade é para fazer as pessoas voltarem a frequentar o centro. Marcelo Queiroz explica que houve um treinamento, ainda no mês de Maio, para os empresários, vendedores, ambulantes que vão participar desse evento. “A capacitação envolveu práticas de vendas, comunicação assertiva e, para os que trabalham com alimentação, manipulação segura do alimento”.

 

Em relação aos investimentos culturais no RN, Marcelo Queiroz adiantou que, de acordo com as pesquisas, o São João tem sido uma época bastante lucrativa quando o assunto é grandes eventos. “No Mossoró Cidade Junina, no ano passado, nos fizemos pesquisas com pessoas e empresários que frequentaram para saber a satisfação. Então, a nota foi de nove para cima. E os recursos que circularam na economia de Mossoró, no ano passado, foi de R$ 290 milhões”. Queiroz estima que esse valor é equivalente a cada 1 real investivo, houve 15 reais de retorno.

O presidente da Fecomércio/RN ainda esclarece que, da parte do setor produtivo, há a consciência de que esses eventos não só potencializam o setor econômico-cultural, mas também em retorno para a própria população com o lucro dos recursos investidos.

 

A partir de hoje (7), haverá a circulação de bandas pelos comércios e segue até dia 17 de julho. No dia 12 de junho, praça cívica, terá shows, feira de artesanato, festival gastronomico, oficinas.

 

A ações se estendem ao mês de julho, entre os dias 5 e 13, de segunda a sábado, nos mesmos horários de junho. O “carro do forró” irá animar os consumidores do Alecrim na Praça Gentil Ferreira, entre os dias 8 e 11 de julho, das 15h às 18h. Na Cidade Alta, o veículo estará entre 12 e 14 de julho, na Praça Cívica, das 16h às 19h. No mesmo local, haverá shows com Jarbas do Acordeon e Luan Estilizado, no dia 12, a partir das 17h30. O cantor Giannini Alencar se apresenta no dia 13, a partir das 17h30 e Fabinho Miranda no dia 14, a partir das 17h.

 

Programação São João do comércio

7 a 29 de junho

Quinteto do Forró – de quarta a sábado, das 12h às 14h, das 16h às 18h, nas ruas do Alecrim e Cidade Alta

 

8 a 11 de julho

Carro do Forró – 15h às 18h, na Praça Gentil Ferreira (Alecrim e Rua Princesa Isabel (Centro)

 

5 a 13 de julho

Quinteto do Forró – de segunda a sábado, das 12h às 14h, das 16h às 18h, nas ruas do Alecrim e Cidade Alta

 

Shows na Praça Cívica

12 de julho – Luan Estilizado

13 de julho – Giannini Alencar

14 de julho – Arraiá do Bisteca e Bochechinha / Fabinho Miranda

Deu na Tribuna do Norte

Comércio

Senado aprova Mover e taxação de compras de até US$ 50 em sites como Shein e AliExpress

Foto: Jefferson Rudy

 

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 5, o texto-base do projeto de lei que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação ( Mover). O fim da isenção do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 por pessoas físicas foi aprovado também, em uma votação seguinte como destaque. A matéria define que a alíquota para essa faixa de compras será de 20%.

A aprovação ocorreu após um acordo entre os líderes da Casa, que aprovaram um destaque que restaurou o texto aprovado na Câmara dos Deputados. O texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A questão da taxação ganhou contornos de indefinição após o relator da matéria no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), anunciar a retirada do trecho que definia o fim da isenção.

A decisão provocou reações dentro do governo e na Câmara dos Deputados, que costuraram um acordo na semana passada em torno do tema. Cunha reclamou de não ter participado das discussões. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), chegou a ameaçar não aprovar o Mover caso o projeto voltasse para a Câmara com alterações.

Como mostrou a EXAME, o varejo nacional defende o fim da isenção para garantir um equilíbrio entre a carga tributária cobrada de empresas nacionais e estrangeiras. Setores afirmam que a manutenção da medida pode levar a demissões.

Desde agosto de 2023, as empresas inscritas no programa Remessa são isentas do imposto para compras de até US$ 50. A única tributação paga para aquisições até o valor limite é de 17% de ICMS. Compras acima desse valor pagam 60% de imposto de importação e a alíquota de ICMS.

Hoje, sete empresas habilitadas no programa: Aliexpress, Shopee, Shein, Sinerlog Store, Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre. Outras 46 aguardam o pedido de certificação ser analisado pelo governo e 59 foram rejeitadas por insuficiência documental.

Programa Mover

O programa Mover estabelece exigências de sustentabilidade no comércio de carros no Brasil e dá incentivos fiscais a empresas que investirem em descarbonização. Caso descumpram os requisitos, compromissos, condições e obrigações, as empresas poderão ter suas habilitações canceladas com efeitos retroativos ou suspensão da habilitação.

Segundo as regras do programa, as empresas precisarão apresentar seus projetos para requisitar os créditos proporcionais aos investimentos. O Mover prevê R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028, que podem ser usados para abatimento de impostos em contrapartida a investimentos realizados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e em novos projetos de produção.

O projeto também estabelece a criação do Fundo Nacional para Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT). Os recursos serão aplicados em programas prioritários para a cadeia automotiva.

O valor do programa será de R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028. A meta é reduzir 50% as emissões de carbono até 2030.

Para participar do programa, as empresas precisam já ter produção em vigor no Brasil ou “projeto de desenvolvimento” anunciado para o país.

Informações da Exame
Comércio

Veja o que abre e fecha no feriado de Corpus Christi em Natal

Foto: Augusto César Gomes

O horário de funcionamento do comércio em Natal vai ser alterado na próxima quinta-feira (30) por conta do feriado de Corpus Christi. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal divulgou o que abre e fecha na data.

Comércio de rua e bancos não vão funcionar no feriado, enquanto os shoppings e supermercados terão horários especiais.

Veja o que abre e fecha no feriado:

Comércio de Rua

Alecrim, Centro da Cidade, Zona Norte e Ribeira

• Lojas fechadas.

Shoppings

Shopping 10

• Totalmente fechado

Shopping Midway Mall

• Abertos alimentação e lazer das 11h às 22h;

• Lojas e quiosques: das 14h às 21h;

• Cinemark aberto conforme programação;

• Supermercado Pão de Açúcar: aberto das 7h às 22h;

• Academia: das 8h às 17h.

Natal Shopping

• Alimentação e Lazer: 11h às 22h | Quiosques Alimentação: 13h às 21h

• Lojas e Quiosques: 15h às 21h | Lojas Mega e Âncoras: 12h às 21h

• Alpendre: 14h às 23h

• Academia Bodytech: 08h às 18h

• Cinema: Conforme programação

Praia Shopping

• Praça de Alimentação das 11 às 22h

• Demais lojas, da 14 às 20h

• Shopping Cidade Jardim

• Lojas e quiosques 14h às 20

• Alimentação a partir das 12h

Shopping Via Direta

• Lojas, Box’s e Quiosques: 14h às 20h – Facultativo

• Praça de Alimentação: 12h às 20h – Facultativo

Cidade Verde

• Alimentação e lazer 12h às 22h

• Lojas 15h às 20h

• Clínicas fechadas.

Partage Norte

• Alimentação e Lazer: 11h às 22h, sendo Cinema, conforme sessões

• Lojas e Quiosques: 15h às 21h (sendo facultativo a partir das 11h)

• Academia: 8h às 14hs

• Hipermercado 07 às 21hs.

Supermercados

• Funcionam das 7h às 21h

Bancos

• Fechados

Deu no G1

Comércio

Dia das Mães 2024: Fecomércio espera movimentação de mais de R$ 115 milhões em Natal e Mossoró

Foto: Adriano Abreu

Celebrado neste ano em 12 de maio, o Dia das Mães é a segunda data comemorativa mais aguardada pelo comércio varejista, atrás apenas dos festejos natalinos. Em 2024, de acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Fecomércio RN (IFC), a procura por presentes deve movimentar cerca de R$ 96,8 milhões em Natal e R$ 18,2 milhões em Mossoró. Na capital do Oeste, há um aumento de 22% em comparação ao ano passado, quando a data injetou R$ 14,9 milhões na economia.

“O Dia das Mães é uma data muito especial, tanto para quem compra quanto para quem vende. Neste ano, a grande maioria dos consumidores do RN – mais de 75% dos natalenses e de 66,7% dos mossoroenses – pretendem gastar com presentes, então nossos negócios precisam estar preparados para atender essa demanda”, ressaltou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz.

Mães natalenses receberão mais perfumes e cosméticos

Na capital potiguar, a maior parte de quem vai comprar presentes para o Dia das Mães pertence ao sexo masculino (76,1%), tem de 25 a 34 anos de idade (82,2%), possui ensino superior completo (78,4%) e vive com uma renda familiar superior a 10 salários mínimos (85,3%). Além disso, mais de 60% pretendem gastar com apenas um presente, enquanto aproximadamente 67% farão pesquisa de preços e cerca de 69,5% irão às compras na semana que antecede a data comemorativa.

De acordo com as pesquisas do IFC, cerca de 55,5% dos consumidores da capital pretendem comprar em shoppings. Os produtos mais procurados serão perfumes/cosméticos (37,3%), itens de vestuário (29,6%) e calçados/bolsas (14,5%). Para homenagear principalmente as próprias mães (91,4%), a expectativa é que os natalenses gastem uma média de R$ 167,18 – um aumento de aproximadamente 5,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 158,58.

Metade dos mossoroenses comprará no comércio de rua

Diferente do observado em Natal, cerca de 50% dos mossoroenses entrevistados pelo Instituto Fecomércio RN comprará presentes no comércio de rua. Por outro lado, assim como na capital potiguar, a maior parte de quem vai às compras pertence ao sexo masculino (67,5%), tem de 25 a 34 anos de idade (83,7%), concluiu o ensino superior (80,1%), possui renda familiar acima de 10 salários mínimos (100%) e vai realizar as compras uma semana antes do Dia das Mães (61,3%).

Em Mossoró, a demanda será maior para itens de vestuário (35,5%), perfumes/cosméticos (34%) e calçados/bolsas (23%). Além de homenagear as próprias mães (88,7%), cerca de 19,7% dos mossoroenses desejam presentear suas esposas e 14,6% pretendem comprar presentes para as sogras. Para tanto, o gasto médio deles será de aproximadamente R$ 145,54 – um aumento de 11,2% em comparação ao Dia das Mães de 2023, quando esperavam gastar uma média de R$ 130,92.

Metodologia – As pesquisas do Instituto Fecomércio RN foram realizadas ao longo do mês de Abril. Para mapear a intenção de consumo em virtude do Dia das Mães 2024, o IFC ouviu um total de 608 natalenses e de 502 mossoroenses. O nível de confiança de ambos os levantamentos é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais.

Deu na Tribuna do Norte