OPINIÃO

Quem ganhou o Jogo ?

Por Renato Cunha Lima

A Copa do Mundo do Qatar começa no próximo dia 20 de novembro e embora multidões de pessoas estejam nas ruas do país de verde e amarelo, o interesse não é no futebol de Neymar e companhia, mas no jogo da política, que no Brasil precisa de VAR.

Vou começar discordando totalmente dos colegas de imprensa que estão desqualificando e desmerecendo as multidões nas ruas. Um erro crasso.

O povo nunca erra quando vai às ruas e é preciso sensibilidade para entender o grito da massa e jamais criminalizar idosos, jovens, mulheres e homens que, aos milhões, protestam nas ruas das maiores cidades do país desde o anúncio do resultado das urnas.

Não há quem diga que as eleições presidenciais deste ano foram limpas, não há quem possa negar a censura e a perseguição de um dos lados da disputa, na eleição mais polarizada da história.

O juiz entrou em campo e apareceu mais que os jogadores e pior, vestiu a camisa vermelha de um dos times, que não jogou dentro das quatro linhas.

Imaginem a seleção brasileira roubada na final da Copa do Mundo com o juiz expulsando o camisa 10, anulando o gol e marcando pênalti inexistente para o adversário? Isso aconteceu nas eleições presidenciais no Brasil.

Não acusem os brasileiros que estão nas ruas de golpistas, não os vejam como antidemocráticos, sejam humildes, os escutem e compreendam o que eles dizem e desejam.

“O óbvio dos óbvios. Uma democracia não pode ser instaurada por meios democráticos: para isso ela teria de existir antes de existir. Nem pode, quando moribunda, ser salva por meios democráticos: para isso teria de continuar saudável enquanto vai morrendo.” Olavo de Carvalho.

Será que é possível a arrogância de alguns compreender tamanha verdade?

“O assassino da democracia leva sempre vantagem sobre os defensores dela. Ele vai suprimindo os meios de ação democráticos e, quando alguém tenta salvar a democracia por outros meios — os únicos possíveis –, ele o acusa de antidemocrático.” Olavo de Carvalho

Não é exatamente isso que estamos vivendo?

“É assim que os mais pérfidos inimigos da democracia posam de supremos heróis da vida democrática.” Finalizou o gênio Olavo de Carvalho.

Dificilmente haverá governabilidade e paz para um governo ilegítimo, que não tem apoio real sequer daqueles que o colocaram no poder.

A ampla aliança formada pelo sistema carcomido de poder em torno de Lula perecerá como um castelo de areia na primeira maré cheia. O mar não está para peixe, o mundo não ofertará condições para o velho pão e circo, muito menos para cerveja e picanha.

A Europa enfrentará um inverno rigoroso sem o gás russo em razão da arrastada guerra da Ucrânia. Os americanos deverão eleger um congresso oposicionista ao governo Biden por esses dias e por aí vai, a recessão mundial é praticamente uma certeza e as velhas e ultrapassadas ideias do PT de longe nos servirão para atravessar as crises que vamos enfrentar.

O povo não deixará as ruas, mesmo se frustrada a remota esperança de alguma ação militar, pois a insatisfação é muito mais profunda que o resultado indigesto da urna eletrônica, em uma disputa injusta e repleta de dúvidas e questionamentos.

O povo de verde e amarelo perdeu a crença nas instituições, tem o judiciário como vilão, o Lula como inimigo e ilegítimo presidente, enquanto desconfia de uma traição dos parlamentares eleitos por 30 moedas.

Os soluços de convulsão social serão cada dia mais constantes e a temperatura cada vez mais elevada e no meu entender, com uma escalada cada vez maior de insatisfação, com mais instabilidade e revolta.

Enfim, esse é um jogo sem fim, sem apito final e com diria Jackson do Pandeiro: Esse jogo não é um a um (se o meu time perder tem zum-zum-zum)

O melhor seria termos um novo jogo, uma nova eleição, sem Alexandre de Moraes.  Como? Ninguém sabe e enquanto isso, só o asfalto para acolher a insatisfação popular.

Nas ruas, o povo emana seu poder e deixo aqui meus parabéns para os que lutam. Estes são os verdadeiros heróis desta combalida Nação.

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

OPINIÃO

O Fascismo ou a Democracia ?

Por Renato Cunha Lima

O termo fascismo é derivado da palavra em latim “fasces”, que designava um feixe de varas amarradas em volta de um machado, e que foi um símbolo do poder conferido aos magistrados na República Romana de flagelar e decapitar cidadãos desobedientes. Alguma semelhança com os dias de hoje?

O gesto explicito de degola feito pelo ministro Alexandre de Moraes, passando a mão no pescoço, no julgamento que acabou impedindo o presidente da república de realizar transmissões de internet, as conhecidas “lives”, no palácio onde reside, me fez relembrar a origem do termo “FASCISMO”.

Surreal o que estamos vivendo, empresários, jornalistas e ativistas conservadores censurados e perseguidos, enquanto a imprensa brasileira aplaude calada, enquanto no exterior, o maior jornal do mundo, o The New York Times, critica e denuncia o que vem ocorrendo no Brasil.

Estamos as vésperas da eleição mais importante desde a proclamação da República. Não há dúvida disso e vamos para uma eleição extremamente polarizada, onde teremos um candidato com apoio da população, nas ruas e nas redes sociais e do outro lado, um candidato resgatado da cadeia com apoio das principais corporações do país.

Sempre disse que Bolsonaro era o primeiro líder de uma nação na história na condição de oposição, sim, na prática ele nunca foi situação, as corporações nunca engoliram sua eleição e sempre resistiram ao seu poder.

Bolsonaro governa graças a população na rua lhe apoiando contra o sistema, contra à imprensa, contra o judiciário e durante um bom tempo, contra o parlamento.

Agora novamente esses dois mundos se colidem nas urnas. O fascismo brasileiro deseja voltar ao poder, as oligarquias desejam Lula, os artistas, o judiciário, os velhos caciques da política, os banqueiros, a toda poderosa rede Globo e a a mídia em geral.

Outro dia, Lula reuniu numa fotografia diversos ex-candidatos à presidência da República em seu apoio, um retrato do teatro das tesouras que vivemos desde a Constituição de 1988, com os mesmos se revezando no poder, fingindo-se adversários e inimigos.

A eleição de Bolsonaro em 2018 revelou o Brasil real para os brasileiros que se dispuseram a enxergar e ouvir a verdade. Sempre nos roubaram e nos subjugaram de joelhos num país sem liberdades e sem justiça em favor dos mesmos.

No próximo domingo vamos às urnas para escolher entre o Fascismo de Lula e de Alexandre de Moraes e a única chance do país ser realmente democrático nas mãos do nosso tosco e sincero Jair Messias Bolsonaro. Vamos votar!


Renato Cunha Lima 
é administrador de empresas, empresário e escritor

OPINIÃO

Vôo Cego !

Por Renato Cunha Lima
O eleitor vai às urnas nas eleições desse ano completamente cego de como vai seu candidato na corrida eleitoral. Tem pesquisa para todo gosto ou seria ao gosto do freguês?
O termo “voo cego” é geralmente usado por pilotos de avião para indicar que ele não consegue ver o solo. Por isso é necessário o uso de instrumentos para voar e aterrissar ou decolar com segurança.
Como o voto é secreto e o ato final de uma corrida eleitoral, as pesquisas eleitorais deveriam servir como instrumentos para os candidatos avaliarem suas estratégias e para o eleitor acompanhar, de forma transparente, o curso da disputa eleitoral e ter confiança no resultado das urnas.
—Agora, e se os instrumentos, no caso as pesquisas forem falhos?
Na prática, as pesquisas eleitorais se tornaram um comércio de peças publicitárias e de fabricação de tendências e cenários em favor do interesse de quem banca o levantamento.
Na disputa polarizada para Presidente da República temos pesquisas com resultados tão discrepantes em favor de um e de outro que, obviamente, alguém está mentindo.
A estatística é uma ciência e não um palpite, uma adivinhação. As pesquisas eleitorais de qualidade utilizam as teorias probabilísticas para possibilitar, dentre outras coisas,  a previsão de fenômenos futuros como são as eleições, mas o que temos no Brasil é um histórico flagrante de erros, bem além da margem aceitável.
Pelos institutos famosos, a ex-presidente Dilma Rousseff estaria ocupando hoje  uma das cadeiras do Senado, mas na urna a petista terminou em quarto lugar, numa disputa em que era considerada a favorita nas pesquisas.
Os erros não são isolados, em 2018 as pesquisas famosas não previram as vitórias de Romeu Zema em Minas Gerais, de Witzel no Rio de Janeiro e durante quase toda a corrida eleitoral as pesquisas previam a derrota de Jair Bolsonaro contra qualquer um que disputasse com ele o segundo turno.
Nas eleições de 2020 novamente erros absurdos no Rio Grande do Sul, no Ceará e em São Paulo. Tudo isso, sem que nada tenha ocorrido com os institutos vendedores de mentiras.
O presidente da câmara dos deputados, Arthur Lira, foi hoje em sua conta no Twitter alertar:
“Nada justifica resultados tão divergentes dos institutos de pesquisas. Alguém está errando ou prestando um desserviço. Urge estabelecer medidas legais que punam os institutos que erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura.”
Nas eleições que acompanho de perto, no Rio Grande do Norte e Paraíba, a justiça eleitoral vem recorrentemente impugnando pesquisas com algum tipo de vício flagrante, mas nada impede que tenhamos ainda resultados vertiginosamente diferentes.
Analisando algumas pesquisas, verifiquei metodologias diferentes, entre pesquisas presenciais e telefônicas, e saltou aos olhos alguns institutos não seguirem a proporção socioeconômica descrita na última PNAD de 2021, como também não,  a proporção das preferências religiosas.
— Óbvio que isso altera o resultado!
Importante que os eleitores fiquem atentos e que cobrem da justiça eleitoral uma punição para os institutos que errarem muito além do aceitável estatisticamente neste primeiro turno.  Queremos pesquisas sérias, honestas, científicas e não peças para induzir o eleitor.
Faltam poucos dias para a verdade aparecer e não podemos esquecer quem usou da mentira para nos enganar e como em terra de cego, quem tem um olho é rei, abra do olho !
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor
OPINIÃO

Bebida Alcoólica e voz

Por Renato Cunha Lima

Depois de ouvir a voz do Lula parecendo a voz do Mumm-Ra do ThunderCats fui pesquisar o que pode provocar essa rouquidão na voz de alguém. Advinha? Cachaça! Isso mesmo, bebida alcoólica destilada.

Vejam o que diz a UFMG- Universidade Federal de Minas Gerais, estado conhecido pela grande produção de cachaça:

“O consumo excessivo de bebidas alcoólicas irrita os tecidos da laringe, aumenta o risco de câncer de laringe e a chance do indivíduo realizar abusos vocais.

As bebidas destiladas prejudicam mais agressivamente a saúde vocal, pois agridem mais os tecidos e causam ressecamento de todo o trato vocal.

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca, pregas vocais e esôfago. O uso de bebida e cigarro aumentam o risco de câncer nessas regiões.”

Além de ser “cachaceiro”, Lula foi fumante por muitos anos e já foi acometido de câncer da Laringe em 2011 e as sequelas são nítidas.

Chama atenção a piora na voz, como também, o ex-presidente sempre aparecer portanto uma garrafinha com líquido transparente nos eventos públicos.

Em um dos eventos da pré-campanha percebe-se claramente o desconforto de assessores com a tal garrafinha. Nada que o tenha intimidado a levar a danada da garrafinha por todo canto, inclusive para a posse do Alexandre de Moraes na presidência do TSE.

Recentemente, Lula, ex-condenado e ex-presidiário, criticou a Lei da Ficha Limpa e será que a estrela do PT, também criticaria o bafômetro para quem deseja ser presidente da República?

Ora, faz sentido! Se é proibido o cidadão dirigir alcoolizado um veículo, por que não a Lei Seca, também, para quem deseja dirigir o País?

O negócio está tão brabo, que o escolhido para vice tinha que ser o “Álcool em mim”, ops Alckmin.

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

 

OPINIÃO

Quem é o dono do Renatão ?

Por Renato Cunha Lima

Ontem fui surpreendido com a notícia que o estádio do Campinense Clube, o Renatão, foi arrematado num leilão virtual em razão da execução de uma penhora promovida pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa)

Não quero entrar no mérito jurídico, nem tão pouco usar esse espaço para criticar as gestões do clube, mas sim, lamentar o ocorrido dizendo que o estádio , “O Renatão”, não pertence ao CNPJ do Campinense Clube e sim, aos milhares de CPFs dos torcedores da nação raposeira.
Esse foi um estádio construído com recursos doados por muita gente, amigos, empresários, populares, inclusive com muito do patrimônio do meu pai, homenageado com o nome do estádio. O primeiro gramado, por exemplo,  foi doação minha e saiu do município de Touros no Rio Grande do Norte.
Agora como esquecer das manhãs, onde o popular anônimo do Pedegral chegava  com três sacos de cimento num carrinho de mão procurando meu pai para ajudar na construção do sonho da Raposa ter um estádio, um CT digno?
Emocionante lembrar do José, do Antônio, do Manoel, do João que ajudaram a edificar o estádio e da Dona Maria, Dona Josefa que chegavam carinhosas com um cafezinho, um lanche para alimentar as dezenas de voluntários.
Na construção tinha até torcedor assistindo cada tijolo posto como se fosse um passe, uma assistência para o artilheiro fazer o gol e agora quer chegar o VAR da justiça dizendo que o estádio não é do raposeiro?
O Renatão é do povo, do raposeiro, do mais humilde torcedor, que muitas vezes tem na “Raposa Feroz” a única alegria numa tarde de domingo em uma vida repleta de dificuldades.
Não importa como, prefeito, governador ou juiz, que venha uma uma solução, o que não pode é o raposeiro ficar com o coração na mão.
A Cagepa fatura e lucra muito com Campina Grande e ferir assim um patrimônio imaterial da Cidade não é a solução, como também é preciso encontrar um caminho para o clube honrar com seus compromissos.
Enfim, diálogo, bom senso e sobretudo respeito com o verdadeiro dono do “Renatão”, o torcedor!
 Um beijo do coração do meu amado e querido pai.
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor
OPINIÃO

A Prova do Narcopetismo

Por Renato Cunha Lima

Uma curiosidade surgiu depois da notícia de um ex-contador de Lula ser alvo de uma decisão judicial bloqueando seus bens, em razão de suposto envolvimento com a facção criminosa PCC.

*Como votam os presos provisórios com direito a voto no Brasil?*

Com a divulgação dos vídeos da delação premiada do mensaleiro Marcos Valério, novamente relacionando o PCC ao PT, resolvemos responder essa curiosidade, levando em conta que o PCC domina a maioria dos presídios do país.

A Constituição Federal assegura o direito de voto aos presos provisórios e aos adolescentes internados com mais de 16 anos e em 2018 a Justiça Eleitoral disponibilizou 220 seções eleitorais a fim de assegurar a participação desse público no processo eleitoral.

Ao todo, 22 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) disponibilizaram seções eleitorais em penitenciárias e em unidades de internação. Apenas os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins não ofertaram essa possibilidade.

Em 2018 foram 12.346 eleitores, incluindo mesários e funcionários tiveram direito a voto nestas seções especiais e o resultado do segundo turno apontou para uma vitória esmagadora do candidato petista, com o Fernando Haddad obtendo 82,47% dos votos no segundo turno, contra 17,53% de Bolsonaro.

Levando em conta que policiais penais e funcionários também votaram nestas urnas, não é difícil deduzir que o PT é uma unanimidade entre os criminosos. A ligação do PCC com o PT ainda precisa ser comprovada na justiça, apesar dos indícios, contudo na política não resta nenhuma. dúvida, marginal votou, vota e votará em Lula nas eleições deste ano.
Alguém tem dúvida?

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

OPINIÃO

Aviso aos Navegantes !

Por Renato Cunha Lima

A governadora Fátima usa a inflação, a não correção dos salários atrasados, a ajuda do governo Bolsonaro e o ICMS dos combustíveis para construir a narrativa que saneou as finanças do Rio Grande do Norte.

Vamos comparar as “marés” atravessadas pelo Rio Grande do Norte, em particular,  os períodos do impeachment de Dilma e da pandemia do Covid 19, para entender melhor o que aconteceu com as finanças do estado.
O PIB brasileiro de 2015 e 2016, que culminou no impeachment da presidente Dilma foi de –3,5% e –3,3%, enquanto o PIB durante o período pandêmico de 2020 e 2021 foram –3,9% e +4,6 respectivamente, ou seja, o impeachment derrubou o PIB brasileiro em –6,8%, enquanto, mesmo com pandemia, o Brasil cresceu +0,7%.
O que podemos concluir que a tragédia Dilma Rousseff foi uma hecatombe econômica  e a catástrofe da pandemia do Covid foi meritoriamente mitigada pelo governo Bolsonaro.
O impacto nas receitas do Rio Grande do Norte nos anos do impeachment em comparação com os dois anos de pandemia apresenta a governadora  Fátima com mais 6.245.738.704,59 em receitas,  ou seja, 33% maior em relação ao disponível para seu antecessor no período do impeachment de Dilma.  fonte: REEO / STN.
Importante atentar para os pontos:
1 – Os salários atrasados foram pagos, um bilhão de reais aproximadamente, sem a de devida correção da inflação.
2 – Durante a pandemia os salários foram congelados por decisão do Congresso Nacional, aliviando o caixa de estados e municípios.
3 – Desde abril de 2020, a união paga as dívidas do Rio Grande do Norte, em cumprimento a decisão do STF e até o presente momento, o governo Fátima deixou de pagar cerca de 600 milhões de reais em dívidas,  segundo a STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
Diferente de outros estados com salários atrasados, a governadora Fátima decidiu parcelar a dívida com os servidores e somente agora pagou a última parcela de 110 milhões de reais, referente a dezembro de 2018 para quem ganha acima de 6 mil reais, sem a devida correção monetária.
Para ter ideia da monta “apropriada” indevidamente pelo governo estadual, somente nesta última parcela, o montante  pago deveria ter sido de 137.653.496,35, ou seja, a governadora deixou de pagar 27.653.496,35 em correção monetária aos servidores estaduais.
Não há dúvidas, o governo estadual vem aproveitando a inflação para fazer uma pedalada fiscal e o servidor estadual está financiando involuntariamente as finanças do Estado.
—Cadê os sindicatos e o Ministério Público Estadual, havendo fartos recursos públicos, isso não seria uma apropriação indébita?
Outro aspecto é a reforma da previdência estadual, onde Fátima conseguiu uma  grande vitória na Assembleia Legislativa.
Inegável o mérito na articulação política da governadora, mesmo sendo uma contradição completa, afinal, no Congresso Nacional o PT fez de tudo para barrar a reforma da previdência do governo Bolsonaro, assim como conseguiu barrar a proposta de Robinson.
Visto tudo isso, o esperado seria uma queda no percentual do gasto de pessoal em relação a evolução das receitas, mas não, o Rio Grande do Norte é o estado brasileiro com o maior comprometimento na receita com pagamento de folha, desobedecendo os limites exigidos na Lei de Responsabilidade Fiscal.  Um assustador percentual de 68,7% em 2021.
O ultimo ponto a considerar é o aumento substancial das receitas provenientes do ICMS dos combustíveis, um superávit acima da inflação, que massacra a população potiguar e deveria ser motivo de vergonha e não de comemoração.
A pandemia com o tal “fique em casa que a economia a gente vê depois” e agora com a guerra na Ucrânia inflacionam os preços dos combustíveis no mundo todo e os estados, sem nenhum patriotismo ou sensibilidade social, resistem como podem as tentativas de redução de impostos em tramitação no Congresso Nacional e no STF.
Em resumo, a governadora Fátima Bezerra, além das ajudas federais, usa os servidores estaduais, “acorrentados e  remando nas galés romanas”, com os salários atrasados pagos em parcelas sem nenhuma  correção monetária.
Assim como, a população sofre as consequências dos combustíveis mais caros do país, enquanto o governo Fátima bate recorde de superávit na arrecadação do ICMS da gasolina e do óleo diesel.
Enfim, sobra malandragem para Fátima. Uma esperteza que espanta a felicidade do potiguar, num estado com o segundo pior crescimento de PIB em 2021, registrando 12,7% de desemprego, acima do índice nacional e amargando o segundo lugar, também,  em abandono escolar.
Lamentável!  O governo Fátima Bezerra, de fato,  jogou fora uma grande oportunidade, ela realmente recebeu um governo naufragado pelo tsunami Dilma Rousseff, mas deu sorte, nenhum estado ou município hoje tem salários atrasados e em termos fiscais, tudo melhorou no governo Bolsonaro, mesmo com a pandemia, que paradoxalmente ajudou.
Fátima não administra pensando na população, não há obras, não há melhoria nos serviços públicos, houve decréscimo no programa do Leite e na oferta de refeições nos restaurantes populares.
Fátima, também, não governa para os servidores, ela usa os servidores, ela governa para si, pensando politicamente e os salários atrasados deveriam ter sido quitados em meados de 2020, segundo os dados fiscais publicados.
Enfim, um lamento para pensar e refletir:
 “- Faz tempo que o Rio Grande do Norte não tem um gestor competente para qualquer tipo de maré e que pense no povo.”

Renato Cunha Lima 
é administrador de empresas, empresário e escritor
OPINIÃO

Querem o sequestro !

Por Renato Cunha Lima
 Tem coisas impossíveis de acreditar e aceitar.  A narrativa do PT para as eleições deste ano, com o objetivo de recolocar Lula novamente na Presidência da República é a defesa da “democracia”.
Como assim defesa da democracia?  De qual “democracia” o PT e Lula falam?
Da democracia da corrupção e caixa dois? Que só serve aos companheiros, aos partidos, aos velhos políticos, as oligarquias, as corporações poderosas e nunca ao povo?
Uma “democracia” para sustentar artistas famosos as custas do erário público, enquanto os artistas novatos ficam sem oportunidades?
Uma “democracia” para encher os bolsos dos sindicalistas, enquanto trabalhadores estão desempregados?
Uma “democracia” de privilégios para as   castas poderosas, para a proteção de delinquentes e injusta para a maioria subjugada e refém da impunidade e da desesperança?
Uma “democracia” onde manda e desmanda os ministros sem votos e não os eleitos pelo povo?
Uma “democracia” onde o Estado esmaga as liberdades das pessoas,  ofendendo o bom senso dos homens e mulheres conscientes e a ignorância dos humildes?
Uma “democracia” de lobistas, da troca de favores, dos arrumadinhos, dos conchavos e do toma lá, dá cá?
Não foi para essa “democracia” de Lula e do PT que os brasileiros foram às ruas em 2013, naquela revolta dos 20 centavos e seguem nas ruas até hoje.
O povo mostrou sua descrença nos sindicatos, nas associações, nos partidos, nas instituições, nos governos,  nos parlamentos, no sistema político e no sistema de justiça brasileiro.
O povo acordou da manipulação da grande imprensa, da Globo e seus interesses espúrios através das perseguidas redes socais, que hoje querem controlar e censurar.
Essa “democracia” de Lula  sempre serviu ao sistema de poder elitista, cruel, injusto, venal, dominante e presente durante toda a história brasileira.
A boa democracia, com a etimologia correta da palavra tem o poder na mão do povo, com voz e participação popular, assim como dita o artigo primeiro da nossa sofrida Constituição.
Essa “democracia” de Lula e do PT é fake, uma peça de marketing para entorpecer inocentes e idiotas.  Só cai nela quem for besta.
Numa boa democracia, os ladrões estariam  condenados e presos e não disputando eleições na maior cara-de-pau.
Numa boa democracia os juízes seriam isentos, técnicos, serenos e guardiões da Lei.
Não se enganem, eles falam de uma “democracia” apropriada pelos próprios interesses . Lula fala em controle da mídia e os ministros do STF criminalizam opiniões e condenam críticos, enquanto dizem defender a “democracia”.
Acordem! Querem novamente sequestrar a democracia brasileira! Querem tutelar suas escolhas, a sua liberdade e o seu pensamento.
Um eleitor livre é um perigo para o sistema que nunca foi democrático. Exercite a boa democracia e não deixe ninguém falar por você, você é a voz, você é o poder.
Acredite!

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

 

OPINIÃO

Dona Flor e seus dois maridos

Por Renato Cunha Lima

Uma das melhores obras do inesquecível baiano Jorge Amado é “Dona Flor e seus dois maridos”, na qual foi adaptada para o cinema na direção do Bruno Barreto em 1976.

Deste então, a cena antológica da Sônia Braga, a Dona Flor, descendo uma das ladeiras do Pelourinho ladeada do José Wilker, o Vadinho e do Mauro Mendonça, na personagem do Dr Teodoro Madureira, configuram ícone do imaginário cultural brasileiro.
Neste ano de eleições, onde estamos assistindo uniões exdrúxulas, como a do ex-tucano Geraldo Alckmin com o ex-condenado Lula,  nada mais é impossível, nem mesmo imaginar a Fátima Bezerra descendo a ladeira do sol com seus dois candidatos ao Senado.
O que será que será?  O petista Chico Buarque, compositor da música tema do filme de Bruno Barreto , bem poderia fazer o jingle para a chapa que pode reunir o camarada Carlos Eduardo Alves e o queridinho Rafael Motta com a Dona Fátima.
A dúvida fica em saber quem incorporará a personagem Vadinho, um mulherengo, jogador inveterado e excelente amante e quem, por sua vez, atuará como o Dr Teodoro Madureira, homem pacato, estável e sem graça nesta adaptação potiguar.
De fato a governadora Fátima Bezerra deseja os dois, um pulou da oposição para a situação e o outro agrada a extrema esquerda, uma situação bem agradável, com ambos pedindo votos para sua reeleição.
A bigamia eleitoral deve receber aval do TSE, que analisa consulta do Delegado Waldir, União Brasil – GO, questionando se partidos coligados podem lançar separadamente candidatos ao Senado ou se a chapa deve ter apenas um nome na disputa. O relator é o ministro Ricardo Lewandovsky e o MPF já proferiu parecer favorável.
A questão que Carlos Eduardo olha para Rafael Motta como um fantasma surgindo  para lhe atormentar a vida.  Não vai demorar para o ex-prefeito de Natal apontar para as fragilidades do Deputado.
Por exemplo, citando os envolvimentos do pai de Rafael Motta em escândalos de corrupção, como na operação Dama de espada, operação Capuleto e na operação Candeeiro, essa última com delação premiada afirmando que parte dos recursos desviados do Idema bancou a primeira eleição do deputado federal.
Por sua vez, o Carlos Eduardo precisará mostrar como vai lidar com a dubiedade de pertencer ao PDT de Ciro Gomes e ter uma aliança com o PT de Lula. A militância radical do PT não quer ouvir falar no Camarada Carlos.
Não sei se o rebolado da Dona Fátima será capaz de resolver o egocentrismo do Carlos Eduardo nas relações políticas e a insegurança juvenil do “playboy” Rafael Motta, mas ela quer os dois e deverá tê-los.
O grande problema da Dona da Fátima vai bem além dos seus dois aliados, na prática a bronca está nela própria, que faz um governo apático,  sem realizações,  que amargou o segundo pior PIB do país e agora recebe o título de vice campeão em abandono escolar.
Sobre esse título vergonhoso para um governo petista de uma professora, uma reflexão: Quem hoje mata, rouba e trafica nasceu ou era criança durante o governo Lula, que outro dia lamentou adolescentes assasinados pela polícia, somente porque roubaram um celular.
Por fim…
O que será que será?
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo.
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor
OPINIÃO

Alô alô Marciano

Por Renato Cunha Lima

“Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura, porque
Tá cada vez mais down the high society”

A composição da Rita Lee e Roberto de Carvalho a pedido da inesquecível Elis Regina não poderia ser mais atual, para variar estamos em guerra e o ser humano, mais do que nunca, na maior fissura.

“Alô Alô Marciano” está presente no álbum “Saudade do Brasil” lançado em 1980 pela WEA e passados 42 anos o Brasil novamente volta a lutar por liberdade e democracia, enquanto o mundo testemunha e sofre as consequências pandemia e da guerra da Rússia com a Ucrânia.

O que mudou de lá para cá foram os heróis se mostrando vilões e os ídolos se revelando idiotas completos. Os valores estão absolutamente invertidos e sobra canalhice e esquisitices. — Tô errado?

O PT tem quase a mesma idade da música, surgiu como um partido de mudanças num país que sonhava com democracia, mas ao longo dos anos, só ofereceram trambicagem, corrupção e ilusões.

A maior estrela do PT, depois de condenado, descondenado e viúvo, resolveu se casar novamente, numa festança nababesca que exalou hipocrisia para quem vem criticando o consumo da classe média.

— Deve ter sido presente de algum amigo. O vestido da noiva foi, segundo os colunistas sociais.

O que mais chama atenção, embora não surpreenda é o fato de tudo relacionado a Lula ter alusão a alguma trambicagem, vejamos o que encontramos pesquisando no Google:

Os advogados de Lula, Cristiano Zanin e Roberto Teixeira estão envolvidos no escândalo de fraude do sistema S, em supostos desvios de R$ 151 milhões.

O novo marqueteiro de Lula, Sidônio Palmeira, é alvo de ação civil pública na Bahia por suspeita de fraudes em contrato no valor de R$ 7,5 milhões.

A noiva de Lula, Rosângela da Silva, conhecida como Janja é procurada por calote de R$220 mil na Caixa, na Receita e no condomínio.

Agora mais essa, Lula esconde valor de aluguel de casa de luxo que mora com a nova esposa. O proprietário é o empresário argentino Federico Las Heras, que já foi preso e acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Realmente Lula é o máximo, com um “curriculum vitae” de invejar Al Capone e segue, segundo institutos de pesquisas, liderando a corrida eleitoral e pode, pasmem, novamente ser presidente do Brasil.

O casório também revelou mais uma pataquada potiguar, um vexame. A governadora Fátima Bezerra recebeu diária, custas de hospedagem e passagem aérea do erário público e ainda teve a desfaçatez de alegar que tinha agenda oficial na FIESP.

Nem se fosse um evento na CUT seria crível o alibi para ir ao casório de Lula as custas do povo do Rio Grande do Norte.

Ainda ficou pior, depois da repercussão negativa, os gastos da viagem da governadora sumiram ou será que foram abduzidos por algum alienígena do portal da transparência?

Enquanto isso, na sala de Justiça (STF)… Os MIB – Homens de Preto – perseguem os ETs bolsonaristas e no Senado da República, no dia 24 junho, os senadores realizarão audiência especial para comemorar o Dia Mundial da Ufologia que completa 75 anos.

Não brinquem não, com maioria democrata, a Câmara dos Representantes dos EUA debateu, outro dia, supostos registros de objetos voadores não identificados, os óvnis, no espaço aéreo norte-americano.

— Será que estão planejando uma invasão?
Alô, seu marciano, qualquer coisa é melhor que nada. (Risos)

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor