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TCU quer entender o motivo de Anielle só viajar em ‘cima da hora’

Por que Anielle só viaja em cima da hora? TCU quer saber

 

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União concluiu que o Ministério da Igualdade Racial, de Anielle Franco, vem infringindo uma instrução normativa que recomenda a compra de passagens aéres com antecipação. O descumprimento produz um aumento nas despesas públicas da pasta com viagens.

Um levantamento realizado pela equipe técnica do tribunal acerca das viagens realizadas de 1º de janeiro a 13 de setembro de 2023 constatou que o ministério gastou cerca de R$ 2,05 milhões só em passagens e diárias, de acordo com o Estadão.

Como a aquisição das passagens aéreas em cima da hora eleva expressivamente o custo, a instrução normativa publicada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em 2015 decidiu que a reserva das passagens deve ser feita com pelo menos 10 dias de antecedência, mas a compra urgente de passagens se tornou regra na pasta comandada por Anielle.

A Unidade de Auditoria Especializada em Educação, Cultura, Esporte e Direitos Humanos do TCU apresentou uma tabela onde 97% das viagens realizadas pelo Ministério da Igualdade Racial no ano passado foram classificadas como urgentes.

ALÉM DA COMPRA URGENTE, PASSAGENS BEM MAIS CARAS
O TCU também ficou surpreso que mesmo essas passagens sejam mais caras pelo caráter de urgência, ainda assim os valores apresentados são muito superiores dos praticados no mercado.

É o caso da viagem da ministra Anielle Franco para Nova Iorque, para participar do Fórum Permanente sobre Afrodescendentes das Nações Unidas (ONU). Os bilhetes aéreos custaram ao erário R$ 54.558,11, aproximadamente cinco vezes a mais que a média das passagens adquiridas por outros servidores da pasta nesta mesma viagem.

Procurada pelo Estadão para comentar o caso, o ministério disse que não houve notificação formal sobre a realização da auditoria e informou desconhecer as recomendações da área técnica. A pasta se manifestará assim que for notificada oficialmente pelo órgão competente.

Deu no Estadão

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TCU vê prejuízo de R$ 500 milhões em contrato da Petrobras assinado em dezembro de 2023

TCU vê prejuízo de R$ 500 milhões em contrato da Petrobras assinado em  dezembro de 2023 – São Bento em Foco – Noticias de São Bento – Paraíba –  Brasil

 

Em um parecer técnico recente, o Tribunal de Contas da União (TCU) expressou preocupações sobre um contrato entre a Petrobras e o grupo Unigel, celebrado no apagar das luzes de 2023, especificamente no dia 29 de dezembro. Segundo a Corte, existe o potencial de impacto negativo nos cofres públicos, estimando um prejuízo de aproximadamente R$ 500 milhões para a estatal.

O ministro Benjamin Zymler, em despacho divulgado na quarta (31), solicitou que a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia (MME) apresentem suas considerações sobre o estudo em um prazo de até 5 dias. O TCU aponta “indícios de irregularidades” no contrato, mencionando a possível violação dos princípios da eficiência, economicidade, razoabilidade e motivação, além de contrariar diversos dispositivos do Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2024-2028.

O contrato em questão refere-se à industrialização, armazenamento, expedição, faturamento e pós-venda de ureia e amônia nas fábricas de fertilizantes nitrogenados da Petrobras em Sergipe e na Bahia, que foram arrendadas à Unigel. Os técnicos do TCU apontaram problemas desde as justificativas para a concretização do negócio até questões relacionadas à governança, observando que a decisão foi tomada por um único diretor e o contrato foi assinado por um gerente executivo, sem a devida passagem por instâncias superiores da estatal.

Em nota divulgada à imprensa, a assessoria jurídica da Petrobras assegurou que o contrato com o grupo Unigel está em conformidade com as normas legais e se comprometeu a fornecer todas as explicações e justificativas técnicas ao TCU dentro do prazo estipulado pela Corte. “Todos os contratos e projetos são elaborados e executados seguindo todos os padrões e requisitos de governança, hierarquia decisória e responsabilidade operacional da companhia”, diz o texto.

Deu no Conexão Política

Judiciário, Mordomia

TCU contrariou parecer da área técnica ao autorizar penduricalho a juízes

 

Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) contrariaram um parecer da área técnica da Corte ao confirmar o pagamento do benefício que permite o aumento em cerca de um terço da remuneração mensal de juízes federais e do Trabalho. Os técnicos consideraram o benefício, que foi estendido aos ministros do TCU, irregular.

O relatório foi elaborado pela Unidade de Auditoria Especializada em Pessoal do tribunal, que apontou a existência “de robustos indícios de irregularidades” no penduricalho, segundo apuração do jornal Folha de S. Paulo. O Ministério Público junto ao TCU questionou as resoluções do Conselho da Justiça Federal e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho que aprovaram a remuneração extra.

No último dia 13, o ministro Antonio Anastasia, relator da ação, pediu o arquivamento do caso. O entendimento do relator foi acompanhado pelos demais ministros. No parecer, os técnicos do TCU classificaram o benefício como “peculiar e totalmente desproporcional” e pediram a sua imediata suspensão. A área técnica estimou que a medida, que abrange quase toda a magistratura, pode resultar em gastos de cerca de R$ 865 milhões ao erário.

“Não precisa esforço para perceber violações e ofensas aos princípios constitucionais da razoabilidade, legalidade, moralidade”, diz o parecer. Os técnicos destacaram que as resoluções “criaram gratificações novas, mediante uma retórica de assimetria entre carreiras”, sem o conhecimento do Parlamento. Os auditores defenderam que o benefício deveria ter sido discutido no Congresso e estabelecido em lei.

O penduricalho permite que juízes recebam uma gratificação por acúmulo de função por atividades administrativas ou processuais adicionais. Com isso, os juízes podem optar pelo pagamento proporcional sem bater no teto remuneratório para promotores e procuradores.

Apesar de o TCU não integrar o Poder Judiciário, existe a comparação constitucional de direitos, por isso o benefício também é estendido aos ministros da Corte. O tribunal é um órgão de controle externo do governo federal que auxilia o Congresso Nacional a acompanhar a execução orçamentária do país.

Informações da Gazeta do Povo

Notícias

TCU pede que ministra da Saúde de Lula devolva R$ 11 milhões à União

 

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu no dia 4 de dezembro um parecer indicando que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pague aos cofres públicos mais de R$ 11 milhões por supostos danos ao erário público. O documento é assinado pelo auditor Sérgio Brandão Sanchez.

Segundo o parecer, a titular da pasta não comprovou a regularidade da aplicação de recursos repassados pela União em um contrato com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), quando ela presidia a instituição. De acordo com o auditor, houve erros na metodologia aplicada em uma pesquisa produzida pela fundação sobre o uso de drogas pela população.

Em outro ponto, o documento aponta que a agora ministra de Saúde deixou “de tomar as providências ao seu alcance, necessárias ao atingimento dos objetivos previstos no objeto do ajuste, seja por ser o objeto inservível ou por não ter alcançado funcionalidade”.

A quantia deve ser devolvida ao Fundo Nacional Antidrogas. Para ter efeito de lei, o parecer ainda precisa ser aprovado pelo ministro relator do caso, Antonio Anastasia, e pelos outros membros em plenário. Ainda não foi definida a data do julgamento. Procurado, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde disse que o tema seria tratado pela própria Fiocruz.

A Fundação Oswaldo Cruz ainda não se pronunciou sobre o caso.

Política

TCU vai fiscalizar presentes recebidos por Lula em 2023

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai auditar e fiscalizar os presentes recebidos pelo presidente Lula (PT) em 2023. A decisão é inédita e atendeu a um pedido feito por deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

O relator do caso é o ministro Augusto Nardes e o voto do magistrado foi acompanhado pelos demais ministros da Corte.

Pela legislação em vigor, a auditoria aconteceria ao final do mandato de cada presidente, logo depois que ele deixar o cargo. O objetivo é verificar se o mandatário incorporou ao seu acervo pessoal presentes que deveriam ficar como patrimônio da União.

O deputado federal Junio Amaral (PL-MG), é o autor do pedido para que o TCU realize neste ano auditoria para apurar a legalidade no recebimento, registro e destinação dos presentes e brindes da Presidência da República.

A solicitação do parlamentar foi apresentada ao tribunal pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), presidente da comissão da Câmara.

O governo pode recorrer da decisão por meio da Advocacia-Geral da União.

Deu no DP

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TCU aponta baixa transparência em obras rodoviárias do Novo PAC que somam R$ 80 bilhões

TCU aponta baixa transparência em obras do Novo PAC que somam R$ 80 bi

 

Uma auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) identificou que o Ministério dos Transportes incluiu obras rodoviárias no Novo PAC que não atendem à estratégia do Plano Setorial de Transportes Terrestres (PSTT). Segundo informações divulgadas pela Corte nesta segunda-feira (11), esses projetos terão um custo aproximado de R$ 80 bilhões.

De acordo com o acórdão do ministro Antônio Anastasia, o PSTT foi concebido pelo governo para mapear as principais demandas e ações necessárias para o desenvolvimento do sistema nacional de transportes. No entanto, os projetos rodoviários destinados ao Novo PAC, que totalizará R$ 185,8 bilhões em recursos para a infraestrutura rodoviária, não estariam alinhados a essa estratégia.

O documento do TCU, ao qual a Gazeta do Povo teve acesso, apontou que a maior parcela desses projetos tem impacto baixo ou sequer foi avaliada pelo planejamento em andamento, totalizando cerca de R$ 80 bilhões entre projetos públicos e privados. O tribunal não especificou quais obras foram destacadas na análise.

O TCU destaca que 45% dos recursos públicos destinados às obras, equivalente a R$ 36 bilhões, e 35% dos recursos privados previstos, R$ 54 bilhões, são classificados como de baixo impacto no plano setorial ou não foram avaliados. O tribunal expressa preocupação com a alocução significativa de recursos públicos em projetos de baixo impacto ou com impacto incerto, aumentando o risco de desperdício.

Além disso, a auditoria revelou baixa transparência e ausência de participação social na elaboração da carteira de projetos. O Ministério dos Transportes, em resposta à Gazeta do Povo, alegou que a auditoria baseou-se em uma minuta do PSTT deixada inacabada pela gestão anterior, utilizando uma metodologia equivocada. O ministério afirmou que herdou a minuta com falhas e está trabalhando para ajustá-la antes de apresentá-la oficialmente, destacando que questionará pontos do documento junto à Corte de Contas.

Deu na Folha de SP.

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Quase metade da verba para estradas no PAC vai para projetos ineficientes, aponta auditoria

 

Uma auditoria realizada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) ao Novo PAC do governo federal apontou que os investimentos em rodovias incluídos no programa de investimentos não estão alinhados com o planejamento setorial. Segundo o relatório, 45% dos recursos públicos destinados a rodovias no programa foram alocados em empreendimentos de baixo impacto ou sem avaliação, o que representa um montante de R$ 35,8 bilhões.

“É negativamente relevante que valores tão expressivos de recursos públicos sejam alocados em projetos de baixo impacto ou de impacto incerto (não avaliados), ampliando o alto risco de desperdício de recursos públicos”, aponta o relatório.

Do total de recursos públicos destinados a estradas no programa, 32% (R$ 26 bilhões) foram alocados em projetos de alto impacto e 23% (R$ 18,7 bilhões) têm impacto estimado como médio.

Se considerados os projetos privados incluídos no Novo PAC, há outros R$ 54 bilhões de investimentos (35% dos recursos privados previstos) também ligados a obras de baixo impacto ou sem avaliação, segundo a auditoria.

Na análise dos investimentos públicos em ferrovias, não há previsão de projetos de alto impacto. Quase a totalidade dos recursos, R$ 10,3 bilhões, foi destinada a obras de médio impacto e outros R$ 300 milhões, a obras de baixo impacto.

O cenário é melhor no caso da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, em que “os planos setoriais em andamento não foram o ponto de partida da definição da carteira de projetos, porém teriam sido utilizados para validar as decisões tomadas”. No setor portuário, 79% dos investimentos públicos (R$ 1,85 bilhão) foram destinados a projetos de alto impacto.

A análise do TCU usou como base os planos setoriais de cada modal, decorrentes do Planejamento Integrado de Transportes instituído em 2020. Os planos setoriais, que já haviam sido aprovados para consulta pública no governo anterior, passaram a ser alvo de reavaliação na nova gestão — o que, segundo o TCU, tem acontecido “em ritmo lento e intempestivo”. O órgão afirma que a situação esperada era que o planejamento orientasse o orçamento, o que não aconteceu.

Procurado, o Ministério dos Transportes disse que o plano setorial da gestão passada usava “metodologia equivocada para nortear investimentos” e que “trabalha, desde o início do ano, nos ajustes do referido documento, que será apresentado em breve”. A pasta diz que “reforçará seus argumentos” junto ao tribunal.

Outra crítica do TCU, que se aplica aos dois ministérios ligados à infraestrutura, é que o processo de decisão sobre quais projetos entrariam no Novo PAC não é rastreável e que não estão claras as motivações para a inclusão das obras no programa.

“A fiscalização apurou que não existem processos administrativos no Ministério dos Transportes e no Ministério de Portos e Aeroportos que detalhem a motivação da escolha dos projetos encaminhados ao Novo PAC. Também não existe registro sobre quais critérios foram usados para escolher o modo de financiamento da infraestrutura — se obra pública ou parceria privada.”

No relatório, o TCU afirma que os gestores se mostraram “abertos a aprimoramentos”, em reuniões realizadas com as pastas após a avaliação. “Os gestores apresentaram medidas que estão desenvolvendo ou planejando que, caso confirmadas no monitoramento, podem sanar parte dos problemas identificados.” Como conclusão, o TCU determina que os ministérios de Transportes e de Portos e Aeroportos apresentem, em 30 dias, “a motivação explícita, clara e congruente que justifica a inclusão de cada novo investimento logístico no Novo PAC, indicando os custos, prazos, impactos, benefícios e riscos considerados na tomada de decisão”. Procurado, o ministério de Portos e Aeroportos não se manifestou a respeito até o momento.

Fonte: Agora RN

Economia, Política

Ministros do TCU querem aumentaço dos próprios salários

Foto: Leopoldo Silva

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) concedeu aos ministros da Corte um privilégio que possibilita o incremento de aproximadamente um terço do salário mensal.

Embora a Constituição estabeleça que o TCU tenha salário equiparado ao do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), a remuneração foi interrompida temporariamente após solicitação do Ministério Público.

Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, o STJ autorizou, em 8 de novembro, a criação desse benefício com base em uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 17 de outubro, durante a primeira sessão presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso. Essa resolução gerou um efeito cascata, beneficiando juízes federais, militares e do trabalho.

Depois do requerimento do Ministério Público, o próprio TCU optou por interromper o pagamento do privilégio. O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, questionou a legalidade do pagamento semelhante de compensação por sobrecarga de trabalho a juízes federais e trabalhistas.

A interrupção do pagamento pode perdurar até que o plenário avalie a legalidade da resolução.

Na medida aprovada pelo STJ, o privilégio é concedido para magistrados que acumulem funções administrativas e atividades adicionais. Neste caso, os valores são pagos por meio de compensação, sem incidência no Imposto de Renda.

As funções incluem a presidência, a vice-presidência, a Corregedoria Nacional de Justiça, a diretoria-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados e quem atua como magistrado instrutor ou juiz auxiliar.

Deu no Diário do Poder

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Moraes nega inclusão de Lula em investigação sobre presentes oficiais da Presidência da República

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido feito pelo deputado Rodrigo Valadares (União-SE) para que Lula (PT) fosse incluído no inquérito sobre a venda de presentes recebidos pela ex-presidência em viagens oficiais.

Em pedido ao STF, o parlamentar citou que o ex-presidente recebeu um relógio avaliado em R$ 80 mil e que não teria informado ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Na decisão, Moraes afirmou que não há indícios mínimos da ocorrência de “ilícito criminal” que justifiquem a instauração de inquérito ou de qualquer investigação.

No requerimento, o parlamentar afirmava que o fato de Lula não ter informado ao TCU sobre o relógio fazia com que o caso fosse digno de investigação, o que justificaria a inclusão de Lula nas investigações.

Em julho deste ano, Lula disse, durante a live semanal Conversa com o Presidente, que o relógio foi um presente do ex-presidente da França Jacques Chirac.

Notícias

TCU investiga Michelle, mas silencia sobre gastos e presentes de Janja

 

Bomba nas redes sociais uma cobrança ao procurador Lucas Furtado, do Tribunal de Contas da União (TCU), para que atue com isonomia.

É que, em maio, já com a caçada a Jair Bolsonaro, familiares e aliados em curso, Furtado requereu “investigação dos gastos” da ex-primeira-dama Michelle, baseado em acusação de suposta “rachadinha” que não parava em pé.

Ele agora é cobrado para investigar gastos de Janja, escondidos pelo governo do marido, que não obedece a Lei de Acesso à Informação.

Lucas Furtado presta obediência ao presidente do TCU, Bruno Dantas, que é candidato a ministro do STF, não quer saber de “marolinhas”.

Com base na Lei de Acesso à Informação, esta coluna pediu informações sobre gastos e presentes para Janja, em suas viagens de puro luxo.

A Casa Civil se negou atender, alegando que Janja “não exerce função pública”, apesar da sua influência e do gabinete que ocupa no Planalto.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto