Política

PEC da Transição pode ser votada no Senado na próxima semana, afirma Pacheco

Senador Rodrigo Pacheco

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição pode entrar na pauta de votação do Senado na próxima semana, de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD).

Em declaração realizada nesta terça-feira, 29, ele afirmou que enviará o texto imediatamente para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para que a medida seja julgada com “urgência e prioridade”.

Com 28 assinaturas, a PEC foi protocolada no final da tarde desta terça-feira. Pacheco ainda afirmou que os parlamentares irão se empenhar para apreciar o assunto antes do final do ano e fazer com que a pauta passe também pela Câmera dos Deputados.

“Há um compromisso de apreciar a PEC para que possamos ter concretizado o programa social a partir de janeiro. Seria muito ruim se chegássemos em janeiro com a necessidade de reduzir o valor para as famílias”, declarou.

A votação da PEC no Senado deverá ser realizada em dois turnos antes de seguir para a Câmara dos Deputados. O texto deve ser aprovado por três quintos dos votos de ambas as Casas antes de 16 de dezembro, prazo máximo para a definição do orçamento público do ano seguinte.

Deu na Jovem Pan

Política

Pacheco diz que é “inadequado” penas previstas para Institutos de Pesquisa

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco(PSD-MG), afirmou que é “absolutamente inadequado” às penas previstas para os institutos de pesquisa que errarem os percentuais dos verificados nas urnas. A declaração foi feita na tarde desta terça-feira, 11, a jornalistas. Tramita na Câmara dos Deputados um projeto, de autoria do líder do governo no Legislativo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que tem por objetivo punir institutos de pesquisas que divulguem números fora da margem da apuração dos votos. “Eu antevejo que o texto que eu vi desse projeto, com todo respeito, é um texto, especialmente na parte penal, absolutamente inadequado. Porque pune muito severamente um eventual erro”, disse Pacheco. A previsão é de que a proposta seja votada nos próximos dias, como adiantou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A matéria está em regime de urgência, ou seja, pode seguir para o plenário sem passar por comissões temáticas. No entanto, ao chegar no Senado, a tendência é que o texto seja discutido com maior cautela. “Uma pesquisa numa quinta-feira, cujo resultado não seja idêntico ou na margem de erro da pesquisa pode ser punida com quatro a dez anos de prisão. Pena, inclusive, superior a peculato, corrupção. Evidentemente que isso não é adequado juridicamente. Por isso vamos ter a cadência necessária”, explicou o presidente do Senado, que também informou que o projeto deve ser discutido primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta de Barros ocorreu após o primeiro turno das eleições 2022. Isso porque o resultado das urnas apontou um desempenho superior do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) em relação as pesquisas eleitorais divulgadas na véspera do pleito.

 

Política

Pacheco reforça confiança no sistema eleitoral e diz que urnas são “orgulho nacional”

 

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou a confiança no processo eleitoral e disse que as urnas eletrônicas são “orgulho nacional”. A declaração foi feita durante a sessão desta quarta-feira, 3.

“Como tenho repetido, tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro. Na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, por meio das quais temos apurados votos desde 1996. Sei que esta posição é amplamente majoritária do Congresso Nacional. As urnas eletrônicas sempre foram motivos de orgulho nacional e trouxeram, durante os 26 anos de uso no Brasil, transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições. Elas têm se constituído em ferramenta poderosa contra vícios eleitorais muito frequentes como na época do voto de papel. Representam, assim, o verdadeiro aperfeiçoamento institucional”, comentou.

Em seguida, Pacheco elogiou o trabalho da Justiça Eleitoral brasileira e parabenizou aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, pela atuação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Uma Justiça especializada que custa ao erário e ao povo brasileiro e que tem na Corte, no TSE, a sua maior representação. Meus reconhecimentos ao presidente Edson Fachin e ao sucesso Alexandre de Moraes, que assumirá o posto em 16 de agosto”, disse.

O discurso do presidente do Senado também foi pautado pela defesa da democracia no Brasil. Pacheco diz que é um momento desafiador da história nacional.

“A democracia, como sabemos, pressupõe a realização de eleições livres e periódicas. O rito eleitoral profere protagonismo a vontade popular, garantido que os verdadeiros detentores do poder, o povo, possam livremente escolher seus representantes, seus governantes. As eleições existem para assegurar a legitimidade do poder político, pois os resultados das urnas é a resposta legítima da vontade popular. Legitimidade que deve ser reconhecida assim que proclamado o resultado das urnas. Se vivemos hoje em um estado de direito e um estado democrático, que nós conhecemos como estado democrático de direito, é porque lutamos no passado por esse ideal. No estado democrático de direito, as leis concebidas nestas casas, Senado e Câmara, são criadas pelo povo e para o povo, evitando abusos”.

Em relação a tensão da pré-campanha das eleições, o senador fez apelo de “pacificação e de contenção de ânimos” aos candidatos.

“Dirijo especialmente aos agentes de estado e aos candidatos que nas eleições se aproximam. O que faz uma nação é o conjunto de valores e ideias que nos unem, não os que nos dividem. Voltemos, assim, a discutir ideias, a discutir propostas, a discutir o futuro do Brasil. Que nossos esforços sejam direcionados para buscar soluções, que tragam prosperidade para o país. Que o debate político tenha o escopo de garantir dignidade para  nossa população, que o tom eleitoral seja sério, baseado em verdade e em boas propostas”, frisou.

Ele ainda reforçou que é de responsabilidade do poder Judiciário “cuidar das eleições através de um sistema eleitoral baseado nas urnas eletrônicas, de confiabilidade já apurada, a garantia à democracia brasileira, à sociedade brasileira, que no dia 1º de janeiro de 2023 aqui estaremos no Congresso Nacional a dar posse ao presidente da República eleito pelas urnas eletrônicas no nosso país, seja qual for o eleito”, completou.

Informações da Jovem Pan

Política

Em almoço em Brasília, Pacheco afaga Lula e diz que mãe votou no PT

 

O ex-presidente da República e pré-candidato pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebido nesta quarta-feira (13) pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em Brasília (DF). Eles almoçaram juntos.

O encontro aconteceu na residência oficial de Pacheco na capital federal, e foi articulado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN). A reunião contou com a presença do ex-governador paulista e pré-candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

A conversa com Pacheco já era uma vontade antiga de Lula, que deseja ter o congressista como aliado na campanha presidencial este ano.

Estiveram presentes senadores do PT e líderes de siglas da oposição, como Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Fabiano Contarato (PT-ES), Zenaide Maia (Pros-RN), Dário Berger (PSB-SC), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alexandre Silveira (PSD-MG) e Nilda Gondim (MDB-PB), entre outros.

Durante o bate-papo entre Lula e Pacheco, o presidente do Senado arrancou risos ao dizer que sua mãe foi eleitora do esquerdista em 2022. Apesar da empolgação, o discurso das partes envolvidas é de que o encontro teve caráter puramente institucional.

Mais cedo, também em Brasília, o petista se reuniu com deputados e senadores. Atualmente, a coligação intitulada de “Vamos Juntos Pelo Brasil” possui a união de 7 partidos. São eles: PT, PCdoB, PV, PSB, PSOL, Solidariedade e Rede.

Informações do Conexão Política

Política

Rodrigo Pacheco e Lula devem se encontrar em Brasília

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve participar de um encontro nesta quarta-feira (13) com o pré-candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A aproximação é vista como uma possível sinalização de apoio a Lula. Na semana passada, Pacheco recebeu afagos e até beijo no rosto de nomes ligados à oposição.

Até o momento, ele ainda não declarou quem apoiará nas eleições presidenciais de outubro.

— Vejo como um encontro natural, institucional e importante para a demonstração de que as instituições neste país conversam, dialogam. Podem não convergir sempre, mas que há um ambiente de diálogo e de muito respeito mútuo entre todos — afirmou o presidente do Senado.

Informações do Conexão Política

Política

Congresso Nacional retoma votação da LDO nesta terça-feira

 

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu no início da noite da última segunda-feira, 11, suspender a sessão de votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em meio a um impasse entre os parlamentares sobre a obrigatoriedade de pagamento das emendas de relator, que ficaram conhecidas como “orçamento secreto“, por falta de transparência nos critérios de repasses do recurso e uso da verba.

A votação foi adiada para às 10 horas desta terça-feira, 12. A decisão foi tomada após uma reunião de líder e de Pacheco ter anunciado que o relator da LDO do próximo ano, senador Marcos Do Val (Podemos-ES), havia retirado a impositividade das emendas de relator do texto.

Um segundo ponto que causou divergência foi o adiamento da análise dos vetos, que podem ser analisados somente após o recesso parlamentar, já que o Congresso está na última semana de atividades. Antes da nova sessão de votação, haverá uma segunda reunião de líderes, em busca de um acordo antes da votação. “Nós precisamos resolver, é um acordo, em relação aos vetos. É esse acordo que nós vamos buscar fazer até amanhã”.

Especificamente sobre o orçamento secreto, Pacheco defendeu ser importante aprofundar a discussão sobre as emendas de relator. ”Eu avalio positivamente, já de algum tempo, eu havia falado a respeito disso. A impositividade pode ser algo útil em termos de emendas, e é em relação a emendas individuais e emendas de bancadas, que já foram assimiladas, já há um reconhecimento geral da importância delas para o desenvolvimento de políticas nos mais diferentes rincões do Brasil.

E as emendas de relator, até por ser um instituto novo, objeto de aperfeiçoamento constante, o que nós temos feito na presidência do Congresso Nacional é buscar dar transparência devida, os mecanismos devidos para o aprimoramento desse instituto, mas ele precisa ser melhor assimilado, inclusive pela sociedade, pela opinião pública, pela própria imprensa, do reconhecimento da importância dessa natureza de recurso destinados aos municípios, aos hospitais filantrópicos e aos Estados”, observou Pacheco.

Deu na Jovem Pan

Política

Apoiadores de Pacheco receberam R$ 2,3 bilhões do orçamento secreto

 

Os apoiadores da campanha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na eleição para a presidência do Senado, em fevereiro de 2021, receberam ao menos R$ 2,3 bilhões em emendas do orçamento secreto ao longo do ano passado. A distribuição de verbas ocorreu após a confirmação da vitória do senador, que contou com o aval do Palácio do Planalto.

Dos 57 senadores que apoiaram Pacheco na disputa contra Simone Tebet (MDB-MS), 38 informaram ao Supremo Tribunal Federal (STF), por determinação da Corte, ter recebido recursos públicos. Um levantamento do Estadão mostra que o volume de verbas distribuído aos aliados do atual presidente da Casa foi bem maior do que o entregue a três dos 21 parlamentares que votaram em Simone e receberam R$ 130 milhões.

Entre os apoiadores de Pacheco, a média das emendas indicadas foi de R$ 92 milhões no ano passado. Os eleitores de Simone tiveram, por sua vez, R$ 43 milhões, em média, para usar em redutos eleitorais. Os valores variam de senador para senador. O relator-geral do Orçamento de 2021, Marcio Bittar (União Brasil-AC), por exemplo, carimbou sozinho R$ 460 milhões, enquanto Marcos do Val (Podemos-ES), Plínio Valério (PSDB-AM) e Nelsinho Trad (PSD-MS) tiveram R$ 50 milhões para indicar, no ano passado.

Embora a votação seja secreta, foi possível identificar os apoiadores de Pacheco e Simone por meio de manifestações dos senadores à época. Em entrevista ao Estadão, Marcos do Val disse que recebeu R$ 50 milhões em emendas do orçamento secreto como forma de “gratidão” por ter apoiado a eleição de Pacheco. Após a publicação da reportagem, Do Val afirmou ter sido “mal interpretado” e pediu desculpas, negando que tenha trocado o apoio pela verba.

Os recursos liberados para Do Val foram destinados por ele para municípios do Espírito Santo. Segundo o próprio senador, foi o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), coordenador da campanha de Pacheco, quem lhe avisou do valor e do motivo da liberação. Procurado, o presidente do Senado disse desconhecer o assunto. Alcolumbre não quis se manifestar.

Para identificar as cifras destinadas aos senadores que apoiaram um e outro candidato na disputa em 2021, a reportagem considerou as indicações de emendas encaminhadas pelos próprios parlamentares ao STF. Apesar da determinação da Corte, nem todos informaram os valores recebidos em emendas do orçamento secreto, o que, na prática, demonstra que o dinheiro repassado foi maior

Beneficiados

A distribuição dos recursos não envolveu apenas a disputa no Senado: foi também usada na eleição que deu vitória a Arthur Lira (Progressistas-AL) para a presidência da Câmara. Após Pacheco vencer o embate, as verbas beneficiaram outros senadores, incluindo eleitores Simone, em proporção menor, conforme acordos firmados posteriormente com o governo, nos bastidores.

Alcolumbre é o principal articulador da distribuição dos recursos no Senado. Nas últimas semanas, o parlamentar foi escalado pelo Palácio do Planalto para barrar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação, que ficou para depois das eleições. O caso de desvio de verbas no MEC foi revelado pelo Estadão.

Na lista dos eleitores de Simone, os senadores que receberam as emendas se aliaram ao governo em outras votações. Procurados, 15 parlamentares responderam à reportagem e negaram que os recursos tenham sido oferecidos por causa do apoio a Pacheco.

Liberações 

Até sexta passada, o governo havia liberado R$ 7,7 bilhões em verbas do orçamento secreto para deputados e senadores, quase a metade dos R$ 16,5 bilhões autorizados para o ano. O repasse é usado para turbinar a eleição de parlamentares em busca de votos no período eleitoral. O governo e o Congresso não identificam os beneficiados pelo Executivo nos pagamentos.

Do Val é relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 e incluiu na proposta um dispositivo que obriga o governo a liberar os recursos, no próximo ano, conforme os pedidos dos parlamentares. O texto elaborado por ele também submete as indicações à assinatura de um aliado direto de Arthur Lira e ao relator-geral do Orçamento, como é hoje, mantendo o domínio do presidente da Câmara sobre as verbas.

O caso aumentou a pressão pela instalação da CPI do MEC, mas líderes avaliam que dificilmente o colegiado entrará em ação justamente por causa da liberação do dinheiro do orçamento secreto para aliados do governo.

Informações do Estadão

Economia

Auxílio Brasil: Senado aprova MP que libera consignado a beneficiários

 

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (7/7), medida provisória (MP) que amplia a margem de crédito consignado a beneficiários de programas sociais do governo, como o Benefício de Prestação Continuada e o Auxílio Brasil.

A proposta foi incluída extra-pauta pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido pela inclusão do item na pauta plenária partiu do relator, Davi Alcolumbre (União-AP).

O projeto tem por objeto aumentar a margem de crédito consignado de aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência Social de 35% para 40%. Do total, 5% serão destinados exclusivamente para amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou utilização com finalidade de saque por meio do cartão de crédito.

A MP também estende a linha de crédito para os beneficiários de programas federais de transferência de renda, que poderão autorizar a União a proceder aos descontos em seu benefício de forma “irrevogável e irretratável”.

Esses descontos seriam em favor de instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, para fins de amortização de valores referentes ao pagamento mensal de empréstimos e financiamentos, até o limite de 40% do valor do benefício.

O texto ainda estabelece que serão restituídos os descontos realizados após o óbito do titular financeiro de benefício em decorrência de empréstimo consignado ou cartão de crédito consignado. Entretanto, a restituição não se aplica aos valores financeiros recebidos pela família relativos aos benefícios do programa Auxílio Brasil.

O governo federal defende que um aumento moderado da margem de consignação para obter recursos na linha de crédito consignado é vantajoso por representa menores riscos para as instituições financeiras e por ser o formato que menos onera os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social e dos programas federais de transferência de
renda.

O Executivo sustenta ainda que as baixas taxas de juros decorrem da baixa probabilidade de inadimplência do crédito consignado para beneficiários do INSS, já que a lei prevê que o desconto no benefício e a autorização para retenção pelas empresas ocorre pela própria autarquia.

Informações do Metrópoles

Política

Líderes do Senado decidem que não haverá CPIs antes das eleições de outubro

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) decidiu abrir caminho para que sejam criadas novas CPIs. A decisão foi confirmada nesta terça-feira, 5. Entretanto, o parlamentar afirmou que os líderes partidários querem que as Comissões Parlamentares de Inquérito só sejam instaladas após o término das eleições deste ano. Dentre as CPIs que foram autorizadas, está a do MEC.

“O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas. Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”, disse Pacheco em seu perfil no Twitter.

A decisão de Rodrigo Pacheco foi anunciada na manhã desta terça depois de uma reunião com líderes partidários. Com isso, a CPI que vai apurar denúncias de corrupção e tráfico de influência de pastores que atuavam de maneira informal no Ministério da Educação deve ser instalada após as eleições.

Além disso, uma segunda CPI envolvendo o MEC deverá ser aberta para investigar crime organizado e obras inacabadas em creches e escolas durante os governos do PT.

Em entrevista à Jovem Pan, o senador Plínio Valério (PSDB-AM)afirmou que instalar a CPI do MEC antes e outras comissões seria um desrespeito ao Senado. “Eu espero que ele [o presidente do Senado] não instale agora, mesmo querendo a CPI das ONGs, e vou exigir isso. É um desrespeito a 81 senadores, acima de tudo ao Senado Federal”.

Informações da jovem Pan

Política

Oposição espera que Pacheco decida sobre CPI do MEC nesta semana

 

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, deve se reunir com líderes de bancada para decidir sobre a instalação, ou não, da CPI do MEC até o início da próxima semana.

A oposição já conseguiu o número mínimo de assinaturas e protocolou o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito que busca investigar as denúncias de um suposto esquema de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação.

O senador Randolfe Rodrigues, que está à frente da organização do colegiado à favor do inquérito, afirma que existem indícios claros de irregularidade que o parlamento precisa apurar.

“Eu faço isso de bom grado, é muito ruim. CPI é uma espécie de ultima ratio, ou seja, quando todos os outros mecanismos de investigação fracassaram se precisa da intervenção política para ter algum tipo de investigação. Foi assim no caso da Covid-19. Muito pior é uma CPI combinando com o processo eleitoral. Agora, veja, essa CPI menos se impõe do ponto de vista das suas circunstâncias da investigação e mais se impõe pela necessidade de retaguarda às investigações que já estão em curso do MPF e, sobretudo, da Polícia Federal que está sob a intervenção do presidente da República”, avalia o parlamentar.

Informações da Jovem Pan