Economia

Com fixação de teto, ICMS pode cair à metade em alguns Estados

 

A proposta de limitar a cobrança do ICMS em 17% para combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte pode significar uma redução à metade da alíquota do tributo em alguns Estados. O Rio de Janeiro, por exemplo, cobra 34% sobre a gasolina.

Maranhão, Minas Gerais e Piauí seguem o Rio na lista dos Estados com tributação mais alta sobre a gasolina com alíquota de 31%. A maior parte dos governadores cobra entre 25 e 29% sobre a gasolina e terá de derrubar a alíquota caso o projeto seja aprovado no Senado.

No etanol, o ICMS mais comum é de 25%, mas no Rio chega a 32% e em Tocantins a 29%. No diesel, a mediana entre os Estados é de 17%, exatamente o limite que o projeto busca impor aos governadores. Nove Estados, porém, têm alíquotas do diesel acima desse teto e terão de se mexer: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

A maior parte dos Estados também coincide com o teto no caso do gás de cozinha. Para a conta de luz residencial, a alíquota mais recorrente é de 25%. Em telecomunicações, 29%. No Rio Grande do Norte, o governo cobra 29% de ICMS sobre a gasolina comum ou aditivada; 18% sobre o diesel; 23% sobre o etanol; 18% sobre o gás de cozinha; 27% sobre energia elétrica residencial e 30% sobre telecomunicações.

Nessa quinta-feira (9), o presidente em exercício, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na saída do Palácio do Planalto que vai definir neste fim de semana se o Senado votará o pacote dos combustíveis na próxima segunda-feira (13). Pacheco é presidente do Senado e responsável por pautar os projetos em plenário, mas até domingo exerce ainda a Presidência da República interina, devido à viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos.

Em Plenário, os senadores começaram a discutir o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, na manhã desta quinta-feira (9). Todos os parlamentares concordam que é necessário um mecanismo para contar os preços e aliviar a vida dos consumidores; o ponto que divide opiniões é como isso será feito. Essa primeira etapa de discussão deixou clara a dificuldade para a obtenção de um consenso.

O relator do PLP, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) disse que inseriu no texto mecanismos de compensação aos governos estaduais e garantiu que a União está dando grande parcela de contribuição, abrindo mão de mais de R$ 32 bilhões de receita. “A conta não será exclusivamente paga pelos Estados. O sacrifício desses entes federativos não poderia passar sem que a União desse a sua contrapartida”, garantiu.

Deu na Tribuna do Norte

Economia

Projetos sobre combustíveis devem tramitar rápido no Senado

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem sinalizado que vai colocar em pauta o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, para reduzir os preços dos combustíveis ao consumidor. Atualmente, o projeto está na Câmara, mas Pacheco ventila que deve discutir o tema.

O projeto propõe a desoneração de tarifas de energia, telecomunicações e transportes, e tramita junto com o PLP 211/21, que estabelece limite para a tributação dos bens essenciais, especialmente energia, petróleo, telecomunicações e gás. Os textos estão em regime de urgência e podem ser votados pelo plenário a qualquer momento.

A tramitação dos projetos foi pauta de uma conversa entre Pacheco e o presidente da Câmara, Arthur Lira, ocorrida ontem (19). Após o encontro, o senador foi ao Twitter comentar sobre o episódio.

“Comprometi-me a levar aos líderes o tema que pode contribuir para a redução do impacto dos tributos estaduais sobre o preço dos combustíveis. Ressaltei, também, a importância da conta de estabilização, aprovada no Senado, no PL 1472/21, como medida a ser considerada pela Câmara”, disse, na rede social.

O PL 1472/21 foi aprovado no Senado em março e seguiu para a Câmara. O projeto altera a forma de cálculo do preço dos combustíveis, além de criar uma Conta de Estabilização.

O texto também estipula que os preços dos combustíveis derivados de petróleo praticados no país tenham como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação.

Notícias

Vetos a leis de apoio à cultura podem cair, sinaliza Rodrigo Pacheco

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que os vetos presidenciais às leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo podem ser derrubados pelo Congresso.

Segundo ele, os temas em questão têm amplo apoio na Câmara e no Senado.

Pacheco fez questão de destacar que a aprovação de matérias pelos congressistas, a sanção ou veto do chefe do Executivo federal e a derrubada ou manutenção de vetos integram as funções constitucionais do regime democrático.

— Eu imagino que, pela força que esses projetos ganharam no âmbito do Congresso Nacional, a boa aceitação junto aos parlamentares, pode, sim, haver uma tendência pela derrubada do veto. Mas é algo também que não é uma decisão da presidência, mas da maioria dos senadores e deputados federais — garantiu o senador ao informar que haverá, sim, sessão do Congresso para votar vetos na próxima quinta-feira (12). A pauta, por ora, ainda não está definida.

Os vetos

Conforme registrou o Conexão Política, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou integralmente a nova Lei Aldir Blanc. A decisão do mandatário foi publicada na edição desta quinta-feira (5) do Diário Oficial da União. Ao aplicar veto, o presidente alegou que o projeto é “inconstitucional e contraria ao interesse público”.

A União repassaria R$ 3 bilhões (anualmente) aos governos estaduais e municipais, por cinco anos. O montante deveria ser entregue por meio de uma única parcela. Essa foi a segunda lei de auxílio ao setor cultural a receber o nome do músico Aldir Blanc. A primeira destinou R$ 3 bilhões emergenciais a iniciativas de cultura durante o pico da pandemia.

Há um mês, Bolsonaro vetou outro projeto de lei destinado ao setor cultural. Nomeada de Lei Paulo Gustavo, ela propunha ao setor cultural o repasse de R$ 3,8 bilhões para o enfrentamento dos efeitos da pandemia da Covid-19.

Deu no Conexão Política

Notícias

Aumento salarial para juízes pode entrar na pauta do Senado

 

Nos últimos dias, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), participou de conversas com interlocutores da alta cúpula do Judiciário brasileiro.

Nos diálogos, o parlamentar sinalizou que pode incluir na agenda de votação uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reajusta os ganhos de juízes e demais integrantes da magistratura.

A ideia é que o texto estabeleça um aumento de 5% a cada cinco anos, o chamado quinquênio. O impacto no orçamento público seria de pelo menos R$ 3,6 milhões a cada atualização salarial.

Se a medida for aprovada, os procuradores do Ministério Público (MP) também teriam direito a novos vencimentos, conforme informações do jornalista Robson Bonin, da revista Veja.

Informações do Conexão Política

Política

“Lira e Pacheco ficaram totalmente acovardados” diz jurista

 

O indulto penal concedido a Daniel Silveira é preceito constitucional do presidente Jair Bolsonaro, avalia Ivan Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Na visão do jurista, o chefe do Executivo “agiu corretamente” ao dar graça ao deputado federal, lançando um “remédio constitucional” e restabelecendo a democracia. “Ele não quis afrontar o Supremo. A ideia não é essa. [Bolsonaro] é um liberal. Em hipótese nenhuma, pode se falar o que for, nunca ele proibiu, censurou ou fez qualquer coisa que restringesse direitos individuais. Ele é um democracia, um liberal”, disse Sartori, em entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News. “Presidente tomou uma atitude democrática para restabelecer a democracia, não contra o Supremo’, acrescentou.

Daniel Silveira, deputado federal pelo Rio de Janeiro, foi condenado na quarta-feira, 19, a 8 anos e 9 meses de prisão por ampla maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), após falas proferidas em vídeo divulgado nas redes sociais contra os magistrados. Um dia após a decisão, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro concedeu indulto penal a Silveira pelos crimes cometidos, o que levantou uma série de discussões a respeito da decisão presidencial, assim como da validade do processo, considerado inválido por Ivan Sartori. “É absolutamente nulo. Para não dizer nulo, digo inexistente, porque é um processo completamente à margem da Constituição. Temos as próprias vítimas são julgadores. Daniel não pode nem acompanhar seu julgamento, uma situação que viola a ampla defesa”, afirmou o jurista.

Considerando o perdão presidencial, a expectativa é que Daniel Silveira possa se candidatar nas eleições de 2022, anulando também o período de oito anos de inelegibilidade, assim como a multa, explica o ex-presidente do TJSP. “Se você tem o perdão, ele tem que ser absoluto. Não basta perdoar uma pena tão grave como a restritiva de liberdade e continuar os efeitos da condenação”, menciona. Ivan Sartori finalizou defendendo que a sociedade cobre dos presidentes da Câmara e do Senado Federal, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, um maior posicionamento sobre o caso. “Vejo com tristeza os nossos representantes, que o povo votou, totalmente acovardados, quietos, impassíveis, diante de uma situação tão grave. Não vejo outra situação mais grave do que essa, do que o desrespeito à garantia fundamental de um deputado poder se manifestar. […] Presidentes estão faltando com o povo, apresentando uma conduta que o povo não pode aceitar e esses presidentes têm que ser chamado a responsabilidade.”

 

Deu na JP News

Política

Pacheco engaveta projeto aprovado por quase 400 votos, que cobra impostos de grandes fortunas

Foto: Divulgação

Esse é mais um daqueles absurdos que só acontecem no Brasil.

Aprovada na Câmara por 398×77 votos há 52 dias, a reforma do Imposto de Renda (IR) continua na gaveta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Nada de muito polêmico contém o projeto, mas o cativeiro em que se encontra tem a ver com a previsão de cobrança de IR sobre lucros e dividendos de grandes empresas. Senadores jovens, eleitos sem gastar grandes somas, revelaram a esta coluna que são os suplentes, que bancam campanhas dos titulares, quem barram a reforma. Além de suplentes, há também senadores milionários no mandato.

O projeto engavetado prevê que lucros e dividendos pagarão 20% de Imposto de Renda na fonte, mas não fundos de investimento em ações. O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) será reduzido de 15% para 8%, mas isso não foi suficiente para agradar os muito ricos.

Entenderam porque esse País não é para amadores ?

Política

“Só não será candidato à presidência se não quiser” diz Kassab sobre Rodrigo Pacheco

Mais um candidato entra na corrida das eleições do próximo ano.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi anunciado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, como o candidato do partido para a presidência da República em 2022.

O anúncio foi feito durante um evento da legenda no Rio de Janeiro neste sábado (23).

“Nós teremos a filiação de um chefe de governo, nós teremos a filiação do presidente do Senado Nacional. E ele só não será nosso candidato à presidência da República se não quiser”, afirmou o ex-prefeito da cidade de São Paulo.

A filiação de Pacheco ao PSD está marcada para a próxima quarta-feira (27) no Memorial JK, em Brasília. A mudança foi a convite de Kassab. O presidente do Senado anunciou que deixaria o DEM na última terça-feira (20).

Política

Após reunião com Fux, Pacheco diz que “pedidos de impeachment não podem ser banalizados”

“Pedidos de impeachment não podem ser banalizados”, diz Pacheco após reunião com Fux
Foto: Divulgação

Em entrevista após a reunião com o presidente do STF, Luiz Fux, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que pedidos de impeachment não podem ser banalizados.

“A solução da crise está na maturidade dos homens públicos se sentarem e conversarem”, afirmou o senador. “Não tratamos dessa questão. Essa é uma questão paralela. O mais importante é se restabelecer diálogo e discussão de pontes nacionais. Isso será feito. Faremos uma avaliação oportuna. (Usar) O instituto impeachment é uma responsabilidade grande, porque não pode ser banalizado. É grave, excepcional, precisa ser feito dentro de critérios jurídico e técnico definidos pela lei. Tanto os de ministros do STF quanto os do presidente da República”, completou Pacheco.