Notícias

Torcedores que foram racistas com Vinicius Júnior são denunciados por crime de ódio

Vinícius Jr. recebeu homenagens no Bernabéu após caso de racismo

 

caso de racismo de Vinícius Jr. ganhou outro capítulo nesta quinta-feira (25). O Ministério Público de Valência, na Espanha, denunciou os torcedores dos Morcegos que insultaram o atacante brasileiro do Real Madrid, chamando-o de macaco, por crime de ódio. Agora, a Justiça espanhola vai definir se levará ou não as pessoas a julgamento.

Depois do ocorrido no domingo (21) e de toda a repercussão do caso de racismo, o Real Madrid fez a denúncia do crime de ódio para a Procuradoria-Geral da Espanha. Por conta disso, além do possível julgamento no Ministério Público de Valência, os envolvidos podem ter que responder em outra esfera da Justiça espanhola pelo ocorrido.

Na Espanha, semelhante ao que acontece no Brasil, as denúncias do Ministério Público são primeiramente instruídas para depois passar pelos juízes e definir se os acusados vão ou não ser julgados pelo ocorrido. Agora, é necessário aguardar a decisão daJustiça de Valência para que a denúncia tenha ou não sequência.

Deu no R7

Notícias

Vini Jr. tem expulsão anulada, e Valencia é multado após racismo

 

A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) multou o clube Valencia em 45 mil euros (aproximadamente R$ 240 mil) após torcedores do time realizarem ataques racistas contra o jogador Vinícius Jr, que atua pelo Real Madrid, em uma partida no último domingo (21).

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (23), o Comitê da Competição também declarou o fechamento de parte dos assentos do estádio do Valencia por cinco partidas.

“Considera-se comprovado que, conforme refletido pelo árbitro em sua súmula, houve gritos racistas dirigidos a Vinícius, jogador do Real Madrid, durante a referida partida, alterando o andamento normal do jogo e considerando as infrações gravíssimas”, afirma a declaração.

Além disso, o atacante do Real Madrid, que recebeu cartão vermelho no final da partida contra o Valencia, não será suspenso, como antes havia sido previsto.

“Diante das denúncias e das provas em vídeo fornecidas pelo Real Madrid sobre a expulsão de Vinícius”, o comitê disciplinar decidiu anular as “consequências disciplinares” e autorizar o brasileiro a jogar novamente na quarta-feira (24) contra o Rayo Vallecano.

De acordo com a RFEF, o Valencia tem o prazo de dez dias para entrar com recurso contra as sanções.

Deu no g1

Racismo

Polícia da Espanha prende sete suspeitos de cometerem ataques racistas contra Vinícius Jr.

 

Sete pessoas foram presas pela polícia da Espanha por ataques racistas contra o jogador brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid.

As prisões aconteceram nesta terça-feira, 23, dois dias depois de o jogador ser vítima de insultos raciais durante partida contra o Valência pelo Campeonato Espanhol. Na ocasião, o brasileiro foi chamado de “macaco” por torcedores da equipe e acabou expulso de campo. Três dos detidos foram presos na cidade de Valência e estariam entre os responsáveis por ofender Vinícius Júnior durante a partida de domingo.

“A polícia deteve três jovens em Valência por comportamentos racistas ocorridos no domingo passado no jogo entre Valencia CF e Real Madrid”, informou a Polícia Nacional, que abriu uma investigação após os acontecimentos. Outras quatro pessoas foram presas na capital Madri por terem sido responsáveis por crime de ódio ao pendurarem um boneco com o uniforme do brasileiro pendurado em uma ponte da capital espanhola em janeiro, simulando o enforcamento do craque brasileiro. Segundo a polícia da Espanha, três dos quatro detidos são “membros ativos de um grupo radical de torcedores de um clube madrileno”. O ato aconteceu após a vitória do Real Madrid por 3 a 1 contra o rival local, Atlético de Madrid, pela Copa do Rei. Ao lado do boneco, uma faixa dizia: “Madrid odeia o Real”.

A investigação sobre o boneco foi baseada em depoimentos, que permitiram que as autoridades os responsáveis fossem “identificados durante partidas consideradas de alto risco dentro dos dispositivos de prevenção de violência no esporte, foram os supostos autores”.

O caso mais recente gerou muitas reações na Espanha e em outros países, especialmente após Vinícius usar as redes sociais para criticar a organização do Campeonato Espanhol. “Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam”, escreveu o brasileiro.

O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiale, disse que é necessário que a Espanha reconheça que tem “um problema de comportamento, de educação, de racismo”. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, também se manifestou, pedindo “tolerância zero” com o racismo.

Deu na JP News

Notícias

Presidente de La Liga critica Vinícius Junior após ataques racistas e jogador rebate: “Quero ações e punições”

 

O brasileiro Vinícius Júnior, vítima de um novo ataque racista, neste domingo (21), na derrota do Real Madrid para o Valencia, por 1 a 0, pelo Campeonato Espanhol, rebateu às críticas proferidas pelo presidente de La Liga, Javier Tebas, nas redes sociais.

“Mais uma vez, em vez de criticar racistas, o presidente da LaLiga aparece nas redes sociais para me atacar. Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada. Veja as respostas do seus posts e tenha uma surpresa… Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas. Não sou seu amigo para conversar sobre racismo. Quero ações e punições. Hashtag não me comove”, disse o brasileiro no Twitter.

Mais cedo, Tebas havia criticado Vinícius Júnior, alegando que o astro brasileiro do Real Madrid precisava “se informar melhor sobre as ações de La Liga contra o racismo”. “Já que ninguém lhe explicou o que é a La Liga e o que ela pode fazer em casos de racismo, tentamos explicar para você, mas você não apareceu em nenhuma das duas reuniões agendadas que você mesmo solicitou. Antes de criticar e insultar La Liga, você precisa se informar corretamente, Vini Jr. Não se deixe manipular e certifique-se de compreender plenamente as competências de cada um e o trabalho que temos feito juntos”, disparou Tebas nas redes sociais.

O jogo do Real Madrid contra o Valencia aconteceu neste domingo e teve que ser interrompido pelo árbitro após ouvir gritos de “mono” (macaco, em espanhol) proferidos por parte da torcida do Valencia. O técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, disparou fortes críticas contra La Liga e os demais responsáveis pelo futebol no país europeu, após o novo caso de ofensa racial contra Vini Jr.

Fonte: CNN Brasil

Notícias

Ministério da Igualdade Racial diz que vai notificar autoridades espanholas e La Liga após ataques racistas contra Vini Jr.

 

O Ministério da Igualdade Racial afirmou neste domingo (21) que vai notificar autoridades espanholas e a La Liga, responsável pelo campeonato espanhol, após ataques racistas contra o jogador brasileiro Vinícius Junior.

“Repudiamos mais uma agressão racista contra o @vinijr. Notificaremos autoridades espanholas e a La Liga. O Governo brasileiro não tolerará racismo nem aqui nem fora do Brasil! Trabalharemos p/ que todo atleta brasileiro negro possa exercer o seu esporte sem passar por violências”, disse a pasta.

De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, a notificação será enviada na manhã desta segunda-feira (22).

A ministra da pasta, Anielle Franco, também saiu em defesa do jogador brasileiro nas redes sociais.

“Inaceitável! O peito chega aperta de tanta indignação! Até quando teremos que lidar com isso!? Chega de racismo!!!!!!!!!”, escreveu a ministra.

Anielle Franco disse também que a pasta vai trabalhar para que “superar” o racismo que jogadores brasileiros ainda sofrem “dentro e fora dos campos e das quadras”.

Entenda o caso

O brasileiro Vinícius Junior tem sido vítima de ataques racistas durante jogos do campeonato espanhol. O mais recente aconteceu durante jogo neste domingo entre Valencia e Real Madrid, pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol, que foi interrompido no segundo tempo após parte da torcida presente no estádio Mestalla chamar o brasileiro de “macaco”. A partida acabou com vitória do Valencia por 1 a 0.

Fonte: g1

Esporte

Nunca vi um estádio inteiro sendo racista, diz Ancelotti ao defender Vinicius Júnior

 

Em entrevista coletiva após a derrota para o Valência por 1 a 0, neste domingo 21, Carlo Ancelotti saiu em defesa de Vinicius Júnior. Durante a partida, o jogador do Real Madrid sofreu racismo de torcedores do time da casa.

Durante a partida do Real Madrid contra o Valência na tarde deste domingo, o jogador brasileiro Vinicius Júnior foi alvo de gritos racistas da torcida do Valência no estádio de Mestella. Nos acréscimos, foi expulso durante uma confusão generalizada entre jogadores das duas equipes.

Carlo Ancelotti falou sobre o ocorrido em entrevista coletiva após o jogo e disse ter conversado com Vinícius Júnior.

“Falei com ele durante o jogo porque o ambiente era muito quente e muito ruim. Perguntei se ele queria continuar. Eu não queria tirá-lo porque o ambiente é racista. Nunca me aconteceu. Assim não. É inaceitável. A La Liga tem um problema que não é Vinicius, ele é a vítima. O que fazer? Não se pode jogar futebol assim. Eu diria o mesmo se tivesse ganhado. É muito grave. Insultam Vinícius o tempo todo e depois dão vermelho para ele. Estou muito triste. É uma liga com grandes equipes, mas temos de tirar isto. Estamos em 2023. A única maneira é parar o jogo. É verdade que há um protocolo, mas é preciso ir para casa”, disse o técnico.

O treinador também afirmou que o brasileiro é o que mais sofreu faltas e insultos durante o confronto com o Valência. “É o jogador (Vini) que recebe mais faltas e mais insultos. Eu disse ao árbitro que ia tirá-lo e ele me disse que devia continuar. Com o cartão vermelho, todo o estádio gritava macaco, macaco, macaco. Estou muito triste. Nunca me aconteceu algo assim. Ele é uma criança e queria continuar, mas nestas condições é muito complicado”, finalizou.

Deu no Agora RN

Notícias

“Capitão do mato”: juiz não vê racismo em ataque contra Helio Lopes

helio lopes

 

O juiz Marcos Augusto Ramos Peixoto, da 37ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, negou mais um recurso do Ministério Público do Estado no caso envolvendo um homem que chamou o deputado Helio Lopes (PL-RJ), aliado de Bolsonaro, de “capitão do mato”. Segundo o magistrado, a expressão “pode ser dirigida com igual ofensividade tanto a negros quanto a brancos (ou pardos, ou amarelos, a qualquer raça)”.

“A expressão se refere a agente que perseguia pessoas escravizadas e, por extensão, atualmente, a pessoa que de uma forma ou outra persegue pessoas negras não lhes conferindo o valor devido em condição de igualdade com todas as demais tratando-se, assim, de um possível xingamento, sem dúvida, mas não com conotação racial no sentido exigido pela lei”, alegou Peixoto, sobre o caso Helio Lopes. “Exemplificando: chamar alguém de ‘racista’ é ofensivo e injurioso, mas se chamo uma pessoa negra de ‘racista’ não estou cometendo injúria racial só por isso — o mesmo se aplica à expressão ‘capitão do mato’.”

Nesta semana, a mulher do ex-ministro Ciro Gomes teve os bens bloqueados, no âmbito de uma ação movida pelo vereador Fernando Holiday (Republicanos-SP). Durante uma entrevista em 2018, Gomes chamou o parlamentar de “capitãozinho do mato”. “A pior coisa que tem é um negro que é usado pelo preconceito para estigmatizar, que era o capitão do mato do passado”, disse, à época. “Não há a menor chance da gente superar essas contradições sem violentar determinados princípios.”

Deu na Oeste

Polícia

Brasil contra o preconceito! Injúria racial agora dá até 5 anos de reclusão, igual ao crime de racismo

Foto: Valter Campanato

 

Agora no Brasil o crime de injúria racial está equiparado ao de racismo com penas mais duras! Quem cometer o crime de injúria racial pode ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. Antes, a pena era de 1 a 3 anos. Ambos são crimes imprescritíveis e inafiançáveis.

Pela lei, há agravantes: a pena será dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Também haverá aumento da pena se o crime de injúria racial for praticado em eventos esportivos ou culturais e para finalidade humorística.

Levantamento da DataFolha, publicado em 2020, mostra que 81% dos entrevistados afirmam haver preconceito contra pretos no Brasil por causa da cor da pele, enquanto 13% pensam justamente o contrário e 6% não souberam responder.

Deu no Poder 360

Notícias

Lula sanciona lei que iguala crime de injúria racial ao de racismo

Lula

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta quarta-feira, 11, uma lei que igual o crime de injúria racial ao de racismo.  A sanção ocorreu em cerimônia de transmissão de cargo das ministras Anielle Franco, da Igualdade Racial, e de Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, no Palácio do Planalto.

De acordo com a nova lei, a punição para o crime de injúria passa a ser prisão de 2 a 5 anos. Anteriormente, a punição era a reclusão de um a três, além da aplicação de multa.

A pena será dobrada caso a transgressão seja cometida por duas ou mais pessoas. O texto foi aprovado pelo Congresso em dezembro do ano passado e cria o crime de injúria racial coletiva. O texto ainda inscreve o crime de injúria na Lei do Racismo. Hoje, a prática está incluída no Código Penal. É considerado injúria racial quando uma pessoa é ofendida por causa de raça, cor, etnia, religião ou origem.

O racismo ocorre quando agressor passa a ofender um grupo ou um coletivo de pessoas, descriminando determinada raça de modo geral. A medida também será aplicada no contexto de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais. O infrator ainda será proibido de frequentar este tipo de local.

Deu na Jovem Pan

Polícia

Giovanna Ewbank parte para cima de mulher após filhos sofrerem racismo em Portugal; assista o vídeo

 

A atriz e apresentadora Giovanna Ewbanksaiu em defesa dos filhos após eles serem vítimas de racismo em um restaurante localizado em uma praia de Portugal. O vídeo do momento em a artista discute com a mulher que ofendeu Títi e Bless viralizou nas redes sociais. “Racista nojenta, filha de uma put*. Isso é o que você é, horrorosa. Você é nojenta. Tenho pena de você, sabe por quê? Porque você não é amada, você é uma nojenta. Você merece um soco, uma porrada”, grita Giovanna na gravação que foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter neste domingo, 30. O ator Bruno Gagliasso, que é casado com Giovanna e pai das crianças, aparece ao lado da atriz no vídeo. Em nota, a assessoria de imprensa do casal informou que a mulher que cometeu o crime de racismo teria dito que as pessoas negras presentes no estabelecimento deveriam voltar para a África e chamou as crianças de “pretos imundos”. A polícia foi chamada e a criminosa foi presa. Ela deixou o local escoltada por policiais. Bruno e Giovanna “prestarão queixa contra a racista formalmente na delegacia portuguesa”, informou a equipe do casal.

Assista ao vídeo:

 

Confira o comunicado na íntegra: 

Comunicamos que os filhos do casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foram vítimas de racismo no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Portugal, neste sábado, dia 30 de julho, onde a família passa férias.

Uma mulher branca, que passava na frente do restaurante, xingou, deliberadamente, não só Títi e Bless, mas também a uma família de turistas Angolanos que estavam no local – cerca de 15 pessoas negras. A criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África, entre outras absurdos proferidos às crianças, tais quais “pretos imundos”.

Confirmamos, conforme videos que já circulam no Brasil, que Giovanna reagiu e enfrentou a mulher, enquanto Bruno Gagliasso, seu marido, chamou a polícia. A mulher foi levada escoltada e presa.

Informamos ainda que Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank prestarão queixa contra a racista formalmente na delegacia portuguesa.

A Trigo Casa de Comunicação lamenta as agressões sofridas por Títi, Bless e os turistas angolanos e apoia integralmente as ações tomadas por Giovanna e Bruno. Racismo é crime.