Economia

Privatização pode aumentar recursos para infraestrutura, diz Paulo Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (19) a privatização como forma de aumentar os investimentos em infraestrutura. Segundo o ministro, “modelo antigo”, baseado em grandes empresas estatais “se esgotou”.

“Só uma empresa, a Cedae [Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro], quando fizemos o marco do saneamento, mobilizou em um fim de semana, aqui em São Paulo, R$ 50 bilhões. Seis vezes e meia o orçamento do ministro [da Infraestrutura]”, disse, ao comparar o resultado do leilão realizado em abril e o orçamento do Ministério da Infraestrutura. Na ocasião, foram pagos R$ 22,69 bilhões em outorgas e estão previstos R$ 30 bilhões em investimentos em 12 anos. O ministro participou de um seminário promovido pela plataforma Arko Advice e Traders Club.

Nesta quarta-feira (18), o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o modelo de privatização da Eletrobras, estatal considerada a maior empresa energética da América Latina.

IPI

Guedes afirmou ainda que a alta carga tributária tem provocado a redução da produção industrial do país nos últimos anos. “O IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] desindustrializou o Brasil”, enfatizou durante a palestra. Segundo o ministro, são os impostos que fazem com que o país tenha que importar produtos que poderiam ser produzidos nacionalmente. “O Brasil tem matéria-prima de toda espécie. Ou seja, tem a soja, mas, às vezes tem que trazer de fora o óleo de soja, Tem o minério de ferro, mas, às vezes, tem que trazer de fora o aço.”

Guedes disse que o governo aproveitou o aumento de arrecadação para diminuir os valores cobrados com o imposto. “Pela primeira vez, em 40 anos, nós baixamos o IPI. Ninguém fez isso antes”, destacou. Em fevereiro, uma série de produtos teve as alíquotas do IPI reduzidas em 25%, percentual que foi ampliado para 35% a partir de maio. De acordo com o Ministério da Economia, com a desoneração, a União deixará de arrecadar R$ 15,2 bilhões em 2022, R$ 27,3 bilhões em 2023 e R$ 29,3 bilhões em 2024, conforme apurou a Agência Brasil.

Inflação

O ministro também comentou sobre a alta inflação que, segundo ele, é um fenômeno mundial. “A inflação que tem hoje é uma inflação mundial, porque os bancos centrais dormiram no volante. O nosso [Banco Central] já acordou, saiu correndo e tomou um café: está vivo”, disse, sobre o aumento da taxa básica de juros que o Banco Central tem feito desde o ano passado para conter o aumento generalizado de preços.

De acordo com Guedes, a inflação mundial é causada por uma desorganização da produção provocada pelas medidas restritivas para conter a pandemia de covid-19. “Como houve essa ruptura de cadeias produtivas, o mundo deu uma desorganizada geral. Houve um choque adverso de oferta. E ao mesmo tempo todos os governos lançaram esses programas sociais. Ou seja, a demanda aumentou forte, a oferta foi contida e a inflação global subiu.”

Informações do Conexão Política

Economia

Paulo Guedes diz que estará em eventual 2º mandato de Bolsonaro

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 19, em evento promovido por Arko Advice e Traders Club, que fará parte de eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), caso ele seja reeleito.

Durante a fala, ele classificou a aliança política de centro-direita como ‘caminho da prosperidade’.

“Se essa coalizão [de centro-direita], que é o caminho da prosperidade, seguir, é natural que eu apoie, ajude e esteja lá”, afirmou, frisando o grupo político tem buscado atuar em caráter pró-reformista.

Ainda durante a fala, o ministro defendeu corte de encargos trabalhistas para dinamizar a economia, apoiando também a privatização da Petrobras.

“Hoje falta petróleo, não é? Quem sabe se privatizar a Petrobras vai ter petróleo, todo mundo vai entrar [nesse mercado]”, completou.

Notícias

Brasil é potência verde e ‘ficha caiu’ no mundo, diz Guede

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 18, que a “ficha caiu no mundo” sobre a potência verde que o Brasil é nas áreas de energia e alimentos No Congresso Mercado Global de Carbono – descarbonização e investimentos verdes, que ocorre no Rio de Janeiro, Guedes fez inúmeros elogios ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que o recebe no evento.

Ele relatou mais uma vez também o encontro que teve com o novo secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, sobre o tema. Novamente, o ministro disse que o australiano afirmou que o Brasil precisa participar da solução dos problemas ambientais do planeta.

O ministro da Economia enfatizou que, antes deste governo, as ações eram baseadas em dois pilares: taxas para quem poluir e estímulo à inovação de quem usar tecnologia de descarbonização.

“Criamos um terceiro pilar para situação ambiental: precisamos remunerar a preservação de recursos naturais. Isso é chave importante, virou terceiro pilar”, destacou, relatando e, novamente, parabenizando Leite pelo seu trabalho durante a COP-26 em Glasgow.

Para Leite, o Brasil é atualmente o responsável pela segurança alimentar e será também de energia verde. “A transição precisa ser feita de forma responsável. O Brasil vai contribuir para o mundo com a contribuição energética”, comentou.

Informações da Tribuna do Norte

Economia

Proposta sobre redução do FGTS não vai avançar, diz Guedes

Foto: Reprodução/Youtube

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesse sábado (14.mai.2022) que a proposta de diminuir o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), em estudo por técnicos do governo, não tem sua aprovação e não vai avançar.

Em entrevista ao site Jota, Guedes disse que a ideia de reduzir de 8% para 2% o recolhimento do empregador para o FGTS faz parte de um conjunto de debates internos sobre o programa carteira verde-amarela.

“Não teve e não terá [aval] porque a gente não vai mexer nessa legislação trabalhista que está aí. A gente queria criar uma alternativa, que era o regime verde-amarelo”, disse Guedes.

“Isso aí é um híbrido, inclusive, pegaram coisas do regime atual e tentaram me vender isso, mas eu falei não, que não iria fazer isso.”

Com  informações de Poder360

Economia

Guedes rebate sindicalista: ‘Não vou falar de quem roubou a Petrobras’

 

O ministro da Economia Paulo Guedes se exaltou com um manifestante nesta quinta-feira, 12, durante coletiva de imprensa ao lado de Adolfo Sachsida, novo responsável pelo Ministério de Minas e Energia. Os dois integrantes do governo falavam sobre o estudo de privatização da Petrobras quando foram interrompidos por um protesto de um sindicalista.

A Petrobras é uma empresa estatal de economia mista, que tem o governo federal como maior acionista, mas com participações minoritárias privadas.

“Eu não quero falar de quem roubou a Petrobras, assaltou a Petrobras. Durante anos, roubaram. Foram condenados, eu não quero falar isso. Eu quero simplesmente receber aqui, como um programa de governo que teve 60 milhões de votos, um pedido do novo ministro de Minas e Energia e encaminhar o processo”, respondeu Paulo Guedes, em menção aos casos de corrupção na empresa durante os anos do PT na Presidência.

“Nós vamos devolver ao povo brasileiro o que é deles, nós vamos devolver ao povo brasileiro o que é deles”, concluiu o ministro, antes de deixar o local de entrevistas, em Brasília.

Informações da Revista Oeste

Economia

Guedes diz que Covid-19 e guerra da Ucrânia são responsáveis pela falta de aumento do salário mínimo

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 9, que a falta de aumento do salário mínimo no governo do presidente Jair Bolsonaro é consequência da pandemia da Covid-19 e da guerra da Ucrânia. Nesta segunda-feira, O Globo publicou um levantamento da consultoria Tullett Prebon Brasil apontando que Bolsonaro foi o único chefe do Executivo desde o Plano Real a diminuir o poder de compra do brasileiro. Durante o lançamento do Monitor de Investimentos do ministério, Guedes disse que o país está “avançando em direção a um futuro de prosperidade”. Segundo ele, se o Brasil estivesse “na outra direção”, “já estaríamos na miséria”.

Em justificativa à falta de aumento do salário mínimo, o ministro apontou que o país foi atingido por uma guerra da “comida e da energia” e por uma da “crise sanitária”.  “A verdade é que essa geração pagou pela guerra. Nós pagamos pela guerra. Nós fizemos sacrifícios e ficamos sem aumento de salário, tivemos uma recuperação econômica forte. Não houve aumento de salário real, porque, durante uma guerra, o normal é que haja perdas importantes”, justificou Guedes. De acordo com o ministro, o governo lutou para manter o salário, os empregos e a capacidade de investimento do Brasil.

Deu na Jovem Pan

Economia

Governo amplia redução do IPI para até 35%

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou um decreto na quinta-feira (29.abr.2022) que amplia a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) de 25% para 35%.

A partir de domingo (1º.mai), a alíquota mais baixa será aplicada sobre automóveis, eletrodomésticos da chamada “linha branca”, como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras, e outros produtos industrializados. A redução não valerá para produtos que fazem mal à saúde, como o tabaco.

De acordo com o governo federal, a redução do IPI diminuirá a carga tributária em R$ 15.218,35 milhões em 2022; R$ 27.391,20 milhões em 2023; e R$ 29.328,82 milhões em 2024. Em nota, a Secretaria Geral da Presidência da República disse que a queda na arrecadação não exige compensação fiscal por se tratar de um tributo extrafiscal, de natureza regulatória.

O objetivo da redução do imposto é incentivar a indústria nacional e o comércio para a retomada da economia. O setor avalia que a medida ainda pode reduzir os preços dos produtos industrializados e, desta forma, contribuir com o controle da inflação.

Economia

Pacote prevê R$ 87 bilhões de crédito para pequenos e médios negócios

Na tentativa de destravar a oferta ao crédito e acelerar o crescimento da economia, o governo federal lançou um novo pacote de medidas para renovar em R$ 87 bilhões as linhas de empréstimos para Microempreendedores Individuais (MEIs), micro, pequenas e médias empresas, além de habitação popular.

O pacote, que foi batizado de “Crédito Brasil Empreendedor”, saiu abaixo dos R$ 100 bilhões previstos inicialmente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas a equipe econômica diz que o segundo semestre será de crescimento mais robusto do que o esperado pelos analistas do mercado financeiro no rastro das novas medidas.

A expectativa do Ministério da Economia é que em 45 dias a 60 dias as linhas já poderão ser oferecidas pelos bancos. É justamente quando a campanha eleitoral já deverá estar em ritmo mais forte com as definições das candidaturas. O pacote renova as linhas de crédito lançadas durante os dois anos da pandemia da covid-19 (2020 e 2021) sem a cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Uma medida provisória (MP) do crédito foi editada ontem, mas o governo ainda espera uma última votação no Senado de projeto que estende a vigência do Pronampe (linha para micro e pequenas empresas), carro-chefe do pacote com potencial de gerar R$ 50 bilhões em novos créditos.

A taxa média de juros esperada das linhas é entre 1,5% e 1,75% ao mês e máxima de 2,8%. A maior parte do dinheiro a ser movimentado por todas essas medidas será dos bancos. Hoje, a principal dificuldade dos empreendedores para terem acesso ao crédito é a falta de garantias. O governo federal bancará essas garantias como forma de destravar a oferta pelos bancos. O prazo de carência vai variar entre seis meses e um ano, e prazo de pagamento entre 12 e 60 meses.

Com o argumento de que as medidas podem dar um salto no crédito, o governo conta outros 14 novos instrumentos financeiros criados recentemente para dar fôlego às empresas e permitir um aumento do volume de financiamentos e dos investimentos.

As novas medidas já começarão a ser estudadas também para ampliar os instrumentos financeiros. Uma delas é criar um mercado de recebíveis para os precatórios (dívidas que precisam ser pagas depois de determinações judiciais).

Hoje, esse mercado é restrito às negociações entre pessoas físicas, que detém o crédito do precatório e os compradores interessados em adquiri-lo com deságio, além de fundos que compram essas dívidas do governo. O governo também quer estimular ainda mais a modalidade de saque-aniversário do FGTS, que já conta com R$ 25 bilhões em crédito concedidos.

Deu no Tribuna do Norte

Economia

Paulo Guedes já está nos EUA para reunião com FMI e Banco Mundial

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, embarcou neste domingo, 17, para os Estados Unidos para participar da reunião anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O evento acontece em Washington entre os dias 17 e 23 de abril. Na próxima quarta-feira, 20,  está prevista a reunião do G20. Os efeitos econômicos da guerra da Ucrânia e da pandemia de Covid-19 estarão no centro do debate. Os representantes também discutirão a segurança energética e alimentar dos países, a crise de dívida e a falta de recursos das nações para identificação, enfrentamento e tratamento de potenciais futuras pandemias. A criação de um fundo para apoiar países em situação de vulnerabilidade estará em debate no FMI.

Guedes também terá agendas com representantes do setor privado. Segundo o Ministério da Economia, o ministro vai apresentar informações atualizadas sobre a recuperação da economia brasileira, sobre o processo de acessão do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o andamento da agenda de reformas. Osecretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Roberto Fendt, o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais, Erivaldo Alfredo Gomes, e o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, vão acompanhar o chefe da pasta. 

Economia

Privatização da Petrobras não está prevista neste mandato, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou nessa terça-feira (29) uma eventual privatização da Petrobras “neste mandato”. Em entrevista coletiva na embaixada brasileira em Paris, ele comentou a troca de presidente da estatal e minimizou o impacto da medida sobre a companhia.

“O presidente [Jair Bolsonaro] disse expressamente que não privatizaria a Petrobras neste mandato, o primeiro mandato. Nunca disse nada sobre o segundo mandato”, declarou Guedes. Ele se disse pessoalmente favorável à privatização da petroleira, mas afirmou que a decisão final cabe ao presidente da República.

“Quando penso em Petrobras, penso que a gente deveria privatizar a Petrobras, mas eu não tenho votos. Sou só um ministro da Economia. Eu não tenho nada a comentar sobre a Petrobras”, disse Guedes. Ele acrescentou que o único nome indicado por ele para comandar a estatal foi o do economista Roberto Castello Branco, que presidiu a companhia de janeiro de 2019 a fevereiro de 2021.

Em relação à troca do general da reserva Joaquim Silva e Luna pelo economista Adriano Pires na presidência da Petrobras, o ministro disse que a mudança não deverá ter consequências práticas sobre a gestão da empresa. “Não acho que essa mudança seja um fator importante, não mesmo. Não espero que tenha efeitos reais”, comentou.

Durante a entrevista, Guedes prometeu executar outras privatizações até o fim do ano, como a da Eletrobras e a dos Correios, além de avançar com concessões de portos e dos aeroportos do Galeão, de Santos Dumont e de Congonhas.

Agência Brasil