Economia

“Brasil já está em posição de deslanchar o crescimento”, afirma Paulo Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta sexta-feira, 25, que o Brasil “já está em posição de deslanchar o crescimento” e afirmou que é “absolutamente garantido” que a atividade vai avançar. A afirmação foi realizada em evento no Palácio do Planalto sobre regularização fundiária de Vicente Pires (DF). “Com mais de R$ 1 trilhão de investimentos e o dólar abaixo de R$ 5, são mais de R$ 200 bilhões de dólares nos próximos 10 anos. São dois planos Marshall que o Brasil já tem, apesar de toda a turbulência”, afirmou o ministro.

“Se governo tem terrenos em grandes centros urbanos, por que não transferir para cidadãos de baixa renda?”, questionou Guedes, ao dizer que o governo tem mais de R$ 1 trilhão em ativos mobiliários.

Em discurso que o ministro encampa desde a campanha eleitoral de 2018, Guedes voltou a dizer que o governo avalia criar o Fundo Brasil e abastecer este fundo com o valor da venda de ativos imobiliários e com a venda na participação de estatais.

O objetivo deste fundo, repetiu Guedes, seria erradicar a pobreza. Segundo ele, a participação da União nas companhias soma R$ 1 trilhão.

 

Estadão Conteúdo

Economia

Guedes aposta em queda na inflação em 2023 e fim do IPI no médio prazo

Divulgação

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a apostar hoje que a inflação no País vai descer em 2022, não subir. “A inflação vai subir de novo ano que vem? Não, vai descer, porque agimos primeiro, antes dos outros países”, disse Guedes em coletiva de imprensa no Planalto.

“Inflação é política monetária e fiscal. O fiscal está zerado. A monetária está no lugar, então deve cair (a inflação). O que acontece é que quando vem outro choque desse tipo, fertilizantes, petróleo, é mudança de preços relativos. Preço dos fertilizantes sobe, preço do petróleo sobe um pouco, mas outros preços não sobem, até caem. E a inflação desce. É isso que a gente espera”, disse Guedes.
De acordo com o ministro, a desaceleração dos preços vai acontecer porque houve elevação da taxa de juros e redução de impostos. “Zeramos o déficit, subimos os juros, desaceleramos o crescimento esse ano e esperamos que a inflação caia”, afirmou.
 
‘Acabar com IPI’
Guedes afirmou que o Brasil deve, no médio prazo, acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) como forma de “aprofundar a cadeia produtiva”.
“Estamos fazendo é exatamente melhorar o ambiente de negócios, reduzir os impostos. A médio prazo, é acabar com o IPI para permitir esse aprofundamento da cadeia produtiva brasileira”, declarou em coletiva de imprensa após o lançamento do plano nacional de fertilizantes, no Palácio do Planalto.
Economia

Bolsonaro encontra Guedes e outros ministros para debater preço dos combustíveis

 

Em meio às discussões dentro do governo sobre qual a fórmula a ser adotada para evitar o repasse do salto do petróleo no mercado internacional às bombas de combustíveis no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro decidiu cancelar sua agenda desta quarta-feira (9) em Duque de Caxias (RJ) para ficar em Brasília e convocou reunião para as 11h no Palácio do Planalto com pesos-pesados da Esplanada.

De acordo com a agenda oficial do presidente, divulgada no final da noite de terça-feira, estarão na reunião os ministros Paulo Guedes (Economia), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Ciro Nogueira (Casa Civil). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também deve participar, informa o governo, mas o compromisso ainda não consta da agenda do chefe da autoridade monetária.
O cancelamento de agenda em Duque de Caxias foi confirmado pela Secretaria Especial de Comunicação (Secom) do governo ao Broadcast Político, mas ainda não havia sido oficializado pelo Planalto até o fim da noite de terça. Bolsonaro iria ao município fluminense realizar entrega de aparelhos auditivos.
Inesperada nos bastidores do Executivo, a mudança repentina de planos ocorre após Guedes, Ciro e Bento não chegarem a consenso em reunião desta terça sobre qual é a melhor forma de evitar um reajuste acentuado nos preços dos combustíveis. Enquanto a ala política segue em defesa de um subsídio temporário, a Economia prefere mudanças estruturais na tributação, como rever a cobrança de ICMS por Estados.
Fiel da balança em casos de divergências na Esplanada, Bolsonaro não participou da agenda desta terça com os ministros, apesar de a questão dos combustíveis ser considerada um grande problema para o governo. No mesmo horário, o presidente estava reunido com lideranças evangélicas no Palácio da Alvorada.
Até o momento, todas as opções seguem sobre a mesa, de acordo com técnicos e ministros que participaram das tratativas ocorridas mais cedo. O petróleo está em escalada no exterior por conta da guerra na Ucrânia e das sanções econômicas aplicadas à Rússia.
Nesta semana, Bolsonaro reiterou críticas à política de preços da Petrobras, que firma paridade entre reajustes do petróleo no mercado internacional e alterações de preço nos combustíveis no País.
Estadão Conteúdo
Economia

Governo quer anunciar nova rodada de saques do FGTS nos próximos dias

 

Ao longo do mês de março, o governo federal deve anunciar uma série de medidas que terão o objetivo de impulsionar a economia do país. Entre as ações que devem ser tomadas pelo Executivo, está a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para autorizar o saque, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve assinar uma medida provisória em cerimônia prevista para a próxima semana.

A ideia é que cada cidadão com conta no fundo possa sacar até R$ 1.000. Segundo estimativas da equipe do ministro Paulo Guedes, a medida deve injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira e beneficiar 40 milhões de pessoas. A estimativa de impacto no Produto Interno Bruto (PIB) é de 0,3%.

A primeira vez que o Executivo permitiu saques de contas do FGTS foi durante o governo de Michel Temer (MDB), em 2017. A outra, ocorreu já no governo Bolsonaro, em junho de 2020. Na ocasião, o Planalto queria amenizar a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus.

 

Metrópoles

Economia

Guedes diz que controle de preços “quebraria” a Petrobras de novo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou nessa segunda-feira (21.fev.2022) ideias de controle de preços dos produtos vendidos pela Petrobras, em uma sinalização de que o tema deve ser discutido nas eleições.

O ex-presidente Lula (PT) disse que irá “abrasileirar” a gasolina caso vença a eleição de 2022, acabando com o preço de paridade internacional, que leva em conta o valor do dólar e do barril de petróleo no exterior. Para o ministro de Jair Bolsonaro, isso acabaria “quebrando” a Petrobras novamente.

Guedes comentou sobre o tema durante entrevista ao programa Direto Ao Ponto, da Jovem Pan News, na noite dessa segunda-feira.

O economista disse que o caminho para conter a alta dos preços não é o congelamento do passado, como a esquerda está propondo. Disse que o caminho é acabar com o modelo de monopólios verticais.

“Nós somos vítimas, prisioneiros, de 2 monopólios verticalizados há décadas: a Petrobras e a Eletrobras, que controlavam tudo. A Eletrobras controlava a geração, a transmissão, a distribuição [de energia elétrica], e a Petrobras, a extração, o transporte e a distribuição [de petróleo]”, afirmou.

“Essa solução que os políticos de esquerda deram, eles já fizeram e quebraram a Petrobras e a Eletrobras. Nós já sabemos que não funciona. Por outro lado, nós não podemos deixar 2 monopólios extraindo lucros dos brasileiros. Esse modelo chegou ao fim. A Eletrobras precisa investir R$ 15,5 bilhões só para manter sua fatia de mercado e só tem capacidade financeira para investir R$ 3 bilhões”, declarou.

“Nós sabemos que o caminho da prosperidade exige competição, livre mercado. Não é nem por questão ideológica, é por necessidade de sustentação do crescimento. Estão querendo pregar um modelo ruim, que se exauriu, estão querendo pregar uma volta ao passado. Vamos controlar os preços? Ok, vamos quebrar a Petrobras e a Eletrobras.”

Poder360

Economia

Governo negocia novas regras contra inadimplência em crédito emergencial

Divulgação

Enquanto prepara o relançamento de programas de crédito criados durante a pandemia, o governo discute com os bancos mudanças para elevar a recuperação de recursos de devedores e adicionar a possibilidade de alterar os juros dos empréstimos em caso de renegociações.

As medidas são debatidas em meio à expectativa de aumento da inadimplência no país, e podem ser estendidas também a um conjunto de até R$ 137 bilhões em empréstimos firmados por meio de programas emergenciais.

As principais instituições financeiras do país, como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, projetam neste ano um aumento gradual da carteira de crédito com atrasos de mais de 90 dias nos pagamentos.

No caso dos programas emergenciais, as instituições veem limitações para as cobranças. O motivo é a legislação que os rege, que não traz uma autorização clara para medidas tradicionais de recuperação dos valores.

Entre as medidas discutidas, está a autorização para substituir o devedor em caso de movimentação societária da empresa que tomou o crédito — em casos de cisão ou falência, por exemplo — e a flexibilidade para aplicar novas taxas após a renegociação dos débitos.

A legislação dos programas, que já foram encerrados para novas operações, prevê juros limitados ou um patamar pré-definido.

Folhapress

Economia

Termina sem acordo reunião do Ministro Paulo Guedes com auditores fiscais

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência com o presidente do Sindifisco

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com auditores fiscais da Receita Federal nesta quinta-feira (13) para negociar o fim do movimento da categoria, que tem dificultado a liberação de cargas nos postos de fronteira do país, mas saiu do encontro sem acordo.

De acordo com o Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), o ministro não quis aceitar algumas reivindicações da categoria, em especial a regulamentação do bônus de eficiência e produtivdade. Presidente da organização, Isac Falcão disse que a reunião foi frustrante e que o movimento dos auditores fiscais, em decorrência da insensibilidade do governo, tende a intensificar.

“A reunião, infelizmente, não correspondeu às expectativas dos auditores fiscais, dada a gravidade do problema orçamentário da Receita Federal e dada a necessidade de resolução do problema do bônus de eficiência, que já se arrasta há cinco anos sem regulamentação”, lamentou Falcão.

Ele lembra que a lei que instituiu o bônus de eficiência e produtividade, de 2017, previa a criação de um comitê gestor do programa de produtividade da Receita Federal, a ser formado por membros do governo. O comitê, no entanto, não foi formado até hoje. Os auditores fiscais levaram essa demanda a Guedes, que se recusou a instituir o grupo neste momento.

“O ministro se manifestou no sentido de compreender o pleito e até de achar justo, mas disse que não pode dar um prazo para sua implementação [do comitê gestor] e que entende que este não é o momento da solução dessas questões. Enfim, a gente está agora na expectativa de que o movimento se acirre”, ponderou Falcão.

O protesto dos auditores fiscais começou no fim de 2021, quando o governo federal prometeu reajuste salarial a forças de segurança federais, como Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Desde então, ao menos 1.288 servidores já entregaram cargos em comissão e funções de confiança em todo o país.

Atividades aduaneiras, de fiscalização nas fronteiras, também foram suspensas. Como consequência, diversos caminhões estão parados em postos de fiscalização aguardando liberação aduaneira da Receita Federal para seguirem com o transporte de cargas que estão sendo importadas ou exportadas do país.

Nesta quinta-feira, os auditores fiscais da Receita Federal suspenderam a emissão de novas certificações de OEA (operador econômico autorizado), um programa de controle aduaneiro.

Deu no R7

Economia

Dólar poderia estar em R$ 4,20 se não fosse barulho político, afirma Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, 17, que o dólar poderia estar cotado a R$ 4,20 caso não houvesse tanto “barulho político” no Brasil. Ao comentar os avanços feitos pela pasta no último ano, o chefe da equipe econômica disse que o real deveria estar mais valorizado.

 

“O dólar poderia estar perfeitamente a R$ 4,80, R$ 4,50, R$ 4,20 se houvesse uma comunicação virtuosa e se tudo já estivesse sido percebido da forma que estamos percebendo”, afirmou em coletiva para explicar as ações do Ministério em 2021. O dólar encerrou esta sexta-feira com alta de 0,1%, cotado a R$ 5,685. Desde o início do ano o câmbio já acumula avanço de 9,6%, partindo de R$ 5,188 no dia 30 de dezembro de 2020.

 

Guedes afirmou que o câmbio reage ao cenário doméstico, principalmente aos questionamentos ao teto de gastos, a principal âncora fiscal da economia brasileira. O aumento da desconfiança do mercado iniciou com o apoio da equipe econômica à mudança no prazo para indexação do valor da inflação na regra, um dos pilares da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

 

Para Guedes, no entanto, a temor é reflexo das sugestões de pré-candidatos à Presidência da República. “A dúvida é a seguinte. Quatro dos cinco candidatos estão dizendo que vão mexer no teto. Então mesmo que a gente se comprometa a fazer uma coisa muito austera, está todo mundo dizendo que vai chutar o teto para o alto. Os outros candidatos não estão comprometidos com esse símbolo de austeridade”, disse.

 

Jovem Pan

Economia

‘Peço que a gente não retarde o processo’, diz Guedes sobre decisão do TCU que adia privatização da Eletrobras

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira espesrar que seja resolvido rápido o pedido de vista de um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) que adiou o processo de privatização da Eletrobras.

Mais cedo, o ministro Vital do Rêgo por mais tempo para estudar o caso. Com a decisão, as ações da companhia chegaram a cair mais de 10% pela manhã, mas recuperaram as perdas ao longo do dia.

A decisão foi mais um revés nos planos do governo federal de privatizar a estatal de energia no próximo ano.

— O TCU pediu vista, o ministro quer dar uma olhada, tudo bem. A única coisa que ue peço é que a gente não retarde o processo — afirmou Guedes, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no fim da tarde.

Ele continuou:

— O presidente foi eleito, falou em privatização, nós estamos andando, é natural que o ministro peça vista, que a gente atenda, perceba qual a dúvida dele, atenda, e acabou. Vamos seguir o jogo.

Trata-se do segundo adiamento da análise da privatização pelo TCU, que deveria ter ocorrido incialmente na semana passada

A próxima sessão do TCU está marcada apenas para 19 de janeiro, mas ainda não está claro se o tema será levado à corte de contas nessa reunião.

O Globo

Economia

“Petrobras não está na lista de privatização, pelo menos neste mandato”, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (7) que a Petrobras não está na lista de privatizações do governo de Jair Bolsonaro, ao menos neste mandato.

“A Petrobras não está na lista de privatização, pelo menos nesse 1º governo”, disse Guedes, ao falar para investidores no GZERO Summit LatAm 2021.

O ministro disse que recebeu autorização do presidente Jair Bolsonaro para privatizar Correios, Eletrobras e subsidiárias da Petrobras que não estão no negócio principal da empresa neste governo. O aval não se estendeu à petroleira.

Bolsonaro, no entanto, falou da intenção de privatizar a Petrobras nas últimas semanas, em meio à alta dos preços dos combustíveis. “Estamos buscando uma maneira, da nossa parte, de ficar livre da Petrobras. Quem sabe aí partir para a privatização”, afirmou o presidente no início de novembro.

Guedes defende as privatizações e diz que o governo poderia usar os recursos arrecadados com a medida para abater a dívida pública e ajudar os mais pobres. Nesta 3ª (7.dez), falou ainda que a redução da pobreza deve ser um tema importante na campanha eleitoral de 2022.

“A opinião pública no Brasil está pronta para entender que o ciclo das grandes estatais acabou”, afirmou o ministro.

O czar da Economia disse que o governo de Jair Bolsonaro foi construído com base em uma aliança política de conservadores e liberais que deve ser mantida nas eleições de 2022. Para ele, é preciso terminar o trabalho liberal que foi iniciado em 2019 e interrompido pela covid-19, com reformas, privatizações e abertura da economia, sem abandonar os programas sociais.

Na conversa com investidores, Guedes também disse que está confiante no avanço das privatizações da Eletrobras e dos Correios em 2022. Disse ainda que não ficaria surpreso se houvesse avanços nas reformas econômicas, mesmo no ano eleitoral. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse ao Poder360, no entanto, que as reformas tributária e administrativa devem ficar para depois das eleições.

Poder 360