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Alckmin diz que encontro com Bolsonaro foi “positivo”

 

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), se encontraram nesta quinta-feira (3) no Palácio do Planalto. O ex-governador paulista foi à sede administrativa da Presidência da República para participar de uma reunião com os ministros Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral, sobre a transição entre os governos.

A conversa entre Alckmin e Bolsonaro durou menos de 10 minutos e ocorreu a portas fechadas no gabinete presidencial. O vice concedia uma entrevista a repórteres quando o mandatário chegou ao palácio. Bolsonaro, então, mandou assessores avisarem que ele estava no local e que gostaria de falar com Alckmin.

“Foi positivo. O presidente convidou, nós já estávamos saindo, para que fosse ao seu gabinete e reiterou o que disse o ministro Ciro Nogueira e o ministro general Ramos, da disposição do governo federal em prestar todas as informações, colaborações, para que se tenha uma transição pautada pelo interesse público”, declarou.

Questionado se o chefe do Executivo havia parabenizado pela vitória na eleição, Alckmin desconversou. “O presidente fala depois o teor da conversa, mas foi, em resumo, reiterar os compromissos em relação à transição, pautada na transparência, na continuidade dos trabalhos, no planejamento, na previsibilidade”, disse.

Deu no R7

ELEIÇÕES 2022

Alckmin afirma que pessoas têm uma visão equivocada sobre o MST: “Risco é o Bozo”

O ex-governador de São Paulo e candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), durante um ato a favor de Lula no Tuca, na USP - 24/10/2022 | Foto: Yuri Murakami/Estadão Conteúdo

 

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula, disse que as pessoas têm uma visão equivocada sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST): “O MST ‘mudou’”.

A declaração foi concedida, durante um jantar com empresários e banqueiros, na noite de ontem, informou o jornal Folha de S.Paulo, na segunda-feira 24. Alckmin foi interpelado pelos convidados acerca das invasões, em um eventual governo petista, que apoiou sempre o MST, e promete voltar a fomentá-lo.

“O grande perigo para o agronegócio é o governo do bozo”, disse, em alusão ao presidente Jair Bolsonaro. Na sequência, o vice de Lula comentou o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, que avançou no atual governo.

“A União Europeia já aprovou”, disse. “Onde tem desmatamento não pode importar. Lula que vai reinserir o Brasil na economia mundial, que vai fazer acordos internacionais, preservar o meio ambiente, combater a questão do clima.”

Alckmin ainda disse aos convidados que vai haver espaço “para o pequeno, para a cooperativa” e para o “grandão crescer também”.

Deu na Oeste

Política

Fracasso: Lula e Alckmin forçam parceria de PT e PSB, mas estados não abraçam

 

A aliança nacional fechada entre PT e PSB, que resultou na chapa Lula-Alckmin na corrida para a Presidência da República, não refletiu de forma uniforme pelo país na disputa pelos governos estaduais.

Os dois partidos são aliados em ao menos 11 estados, mas adversários em outros 9.

As legendas precisam ainda definir os palanques regionais em 6 estados, incluindo o Rio de Janeiro, onde o PT pode deixar de apoiar Marcelo Freixo (PSB) caso não receba de volta respaldo ao nome do petista André Ceciliano para o Senado.

O prazo para as convenções partidárias acaba nesta sexta-feira (5).

Apenas em um estado, o Paraná, a situação é diversa: o PT terá candidatura própria, mas o PSB decidiu não apoiar ninguém na disputa ao governo estadual.

Política

Escolhido vice de Lula, Alckmin responde a ação movida pelo PT

 

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin responde até hoje na Justiça a uma ação movida pelo PT, partido do qual agora é aliado.

Ex-tucano, Alckmin se filiou ao PSB e, a partir da convenção que a legenda promove nesta sexta-feira, estará oficialmente nomeado como vice na chapa presidencial do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

A ação foi movida em março de 2018 por 13 deputados da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo. Àquela altura, Alckmin estava deixando o governo estadual para concorrer à Presidência pelo PSDB.

Os parlamentares petistas responsabilizavam o então tucano por supostos prejuízos causados pela concessão de duas linhas de metrô à iniciativa privada.

A ação questionava o lance mínimo proposto pelo governo paulista na concorrência, que representava menos de 1% dos R$ 22 bilhões investidos no empreendimento, e o fato de a concessão ter sido feita por meio de decreto, sem aprovação prévia da Assembleia.

Em fevereiro de 2020, a defesa de Alckmin se manifestou dizendo que não havia nenhuma ilegalidade nem prejuízo na concessão e que os petistas utilizaram “metodologia equivocada” e “argumento falacioso” no processo.

O processo movido pelos parlamentares contra o agora aliado está pendente de julgamento.

A mudança de cenário já reflete no discurso dos políticos que antes eram adversários figadais. Um dos autores da ação, o deputado petista Alencar Santana tira por menos as divergências do passado e, agora, elogia o “viés democrático” de Alckmin.

“Isso passou. O que está em jogo é a democracia. Podíamos ter divergências políticas sobre algumas ações do governo, como essa concessão que nós entendíamos que tinha um problema legal. Mas temos que admitir que o governo Alckmin também era um governo de viés democrático”, disse Santana à coluna.

Deu no Metrópoles

Política

Aos gritos, Geraldo Alckmin pede: “Volta, Lula”

 

Indicado para ser vice-presidente na chapa do pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) elogiou o líder petista nesta quarta-feira (20), em Garanhuns, Pernambuco.

Diante de uma plateia de apoiadores, o ex-tucano mencionou algumas das ações do governo Lula ao longo dos mandatos petistas. Anteriormente, em outros encontros, ele chegou a dizer que a luta sindical criou o maior líder popular do país.

Agora, em solo nordestino, a sinalização não foi diferente. Alckmin reforçou apoio ao bloco de esquerda para estar no Palácio do Planalto em 2023 e pediu, sem receio de represálias, o retorno do petista: “Volta, Lula”, declarou.

Ainda nesta quarta, o ex-mandatário irá participar de um ato público na Antiga Estação Ferroviária de Serra Talhada, no Sertão do estado. Esta é a primeira vez que a comitiva petista desembarca em Pernambuco após oficializar a pré-candidatura da legenda à Presidência da República.

Deu no Conexão Política

Política

Presenças de Lula e Alckmin em velório de Dom Cláudio Hummes incomodam familiares do cardeal

 

Dom Cláudio Hummes está sendo velado na catedral da Sé, em São Paulo. Diversas missas estão sendo rezadas. As celebrações seguem nesta quarta-feira, 6, das 6 às 10 horas da manhã. Na noite da última terça-feira, 5, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSB), foram se despedir do cardeal.

Eles entraram por trás da igreja e foram diretamente ao espaço reservado para o caixão, separado do público por cordas. Junto com o padre Júlio Lancelotti, os três conversaram e rezaram. Conforme apurado pela reportagem da Jovem Pan News, a presença do petista no velório não agradou parte da família do religioso, que se retirou da igreja na mesma hora.

Dom Cláudio, quando estava à frente da diocese de Santo André, foi apoiador do movimento operário do ABC, que teve Lula como um dos principais líderes, mas ele teria rompido com o ex-presidente após o episódio do Mensalão.

O arcebispo emérito de São Paulo era conhecido pela preocupação com questões sociais e pela defesa dos indígenas, quando presidiu a comissão episcopal da Amazônia. O religioso era muito admirado e querido também pela comunidade. A secretária Maria Selma fala do legado deixado: “Já conheço o trabalho dele e sou muito admiradora de tudo que ele fazia, tudo que ele já fez pela igreja, pelos nossos povos indígenas, pela Amazônia, ele realmente deixa para nós um grande legado. Um homem muito sábio”, diz.

Dom Cláudio foi também prefeito da congregação para o clero no Vaticano. Ele, aliás, foi um dos grandes apoiadores para a escolha de Francisco como Papa. Foi uma das frases proferidas por Dom Cláudio que inspirou Jorge a escolher o nome Francisco. O conselho foi relembrado pelo Papa Francisco em mensagem transmitida ao arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, em pesar pela morte do cardial brasileiro.

Na carta, o Papa diz: “Trago sempre vivas na memória as palavras que Dom Cláudio me disse no dia 13 de março de 2013, pedindo-me que não me esquecesse dos pobres”. Ele ainda disse que as preces são de gratidão a Deus pelos longos anos de dedicação de Dom Cláudio. O religioso lutava contra um câncer e faleceu na última segunda-feira, 4, aos 87 anos. Seu corpo será sepultado na cripta da Sé.

Deu na Jovem Pan

Política

Promotoria volta a pedir bloqueio de bens de Alckmin no caso Odebrecht

 

O Ministério Público de São Paulo não desistiu de ver os bens do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB-SP) bloqueados pela Justiça. O futuro vice na chapa do ex-presidente Lula é réu em uma ação de improbidade administrativa por suposto recebimento de caixa dois da Odebrecht nas eleições de 2014.

O promotor Ricardo Manuel Castro entrou com um recurso contra a decisão da Justiça paulista que revogou no último dia 19 o bloqueio dos bens de Alckmin até o valor de R$ 9,9 milhões. A medida havia sido determinada em 2019 para garantir que o ex-governador tenha como devolver dinheiro aos cofres públicos caso seja condenado.

A juíza Luiza Barros Rozas Verotti, da 13ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que não havia mais motivo para manter os imóveis, veículos e contas bancárias em nome de Alckmin indisponíveis depois das alterações feitas pelo Congresso na Lei de Improbidade no ano passado, afrouxando as punições.

Segundo a magistrada, o MP precisaria agora mostrar que “há indícios concretos de dilapidação do patrimônio” para justificar o bloqueio — ou seja, seria necessário provar que Alckmin tinha a intenção de se desfazer do patrimônio para escapar da devolução do dinheiro em caso de condenação.

Para o promotor, contudo, a nova Lei de Improbidade não deve ser aplicada de forma retroativa, em ações já aceitas pela Justiça no passado, e o bloqueio de bens no caso de Alckmin se mostra “razoável e proporcional” para quem “dilapidou o patrimônio público apossando-se fraudulentamente daquilo que não lhe pertencia”.

Alckmin foi acusado de receber R$ 7,8 milhões da Odebrecht por meio de caixa dois na campanha de 2014, quando foi reeleito governador pelo PSDB.

Além da delação dos ex-executivos da empreiteira, o MP agregou à investigação planilhas de um doleiro, mensagens trocadas pela transportadora encarregada de distribuir os valores e gravações telefônicas que mostram entregas de dinheiro vivo na casa de um ex-assessor do governo em São Paulo. Alckmin nega todas as acusações.

Informações do Metrópoles

Política

Constantino afirma que plano de governo do PT fará o país virar uma Argentina: “É assustador”

 

O Partido dos Trabalhadores divulgou nesta semana uma prévia do plano de governo que irá balizar um eventual retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comando do Palácio do Planalto. Atualmente, o petista é o pré-candidato da sigla à disputa da presidência da República nas eleições de acontecerão em agosto.

Entre as principais propostas da legenda, destacam-se o fim do teto de gastos para “recolocar os trabalhadores no orçamento”, a suspensão das privatizações e uma medida que permita revogar a reforma trabalhista de modo que “proteja os trabalhadores, recomponha direitos, fortaleça os sindicatos sem a volta do imposto sindical, construa um novo sistema de negociação coletiva e dê especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos”.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que as diretrizes petistas irão transformar o país em uma Argentina e chamou o documento de “a ameaça de desgoverno”.

“A essência do PT está lá, é uma esquerda radical e anacrônica, que enxerga o Estado como locomotiva para o progresso e justiça social, que enxerga a população por critérios identitários em raça e por ai vai, que quer revogar a lei trabalhista, cancelar privatizações, criar novas estatais e furar teto de gastos”, alertou o analista.

Política

No Twitter, perfil de Geraldo Alckmin apaga publicação que menciona “petrolão”, Lula e Dilma

 

Cotado para ser vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), apagou uma publicação feita por ele no Twitter, ainda durante a campanha presidencial de 2018.

A postagem continha duras críticas contra Lula, seu atual aliado, além de citar o nome da ex-presidente Dilma Rousseff. O post também faz menção ao chamado ‘petrolão’, que foi um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, ocorrido durante os governos petistas.

Em alta na rede social, a declaração havia sido resgatada por opositores nos últimos dias e, com a alta repercussão, o conteúdo saiu do ar.

Ao clicar no endereço eletrônico correspondente à fala, a rede social exibe a seguinte mensagem: “Este tweet foi excluído”.

Leia, abaixo, o que dizia a publicação:

— Os 13 milhões de desempregados são herança da Dilma e do PT, que quebraram o Brasil e destruíram as estatais. O petrolão foi o maior escândalo de desvio de dinheiro público do mundo — escreveu Geraldo Alckmin, em tweet datado em 20 de setembro de 2018, acompanhado com as hashtags ‘Debate Aparecida’ e ‘Geraldo 45’.

O link original do tweet está disponível através deste link. Apesar da remoção, o arquivo está salvo e disponibilizado em uma plataforma que arquiva URLs da web. Confira aqui.

Política

Amnésia eleitoral: Dilma elogia Alckmin, que apoiou impeachment: “Homem decente”

Amnésia eleitoral: Dilma elogia Alckmin, que apoiou impeachment: “Homem decente”

 

 

A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) elogiou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), que à época do processo de impeachment, em 2016, foi um dos apoiadores do afastamento da petista. Seis anos depois de ser destituída da Presidência da República, Dilma “perdoou” o ex-tucano.

“Homem decente, de princípios e valores. Um democrata, que nessa parceria com os outros sete partidos, vai nos levar ao combate fundamental dessas últimas décadas”, afirmou a petista sobre Alckmin, durante evento da pré-campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em Porto Alegre (RS).

Alckmin, que ainda demonstra certo desconforto ao ficar próximo de seus antigos opositores, falou pouco no evento. Mas retribuiu os elogios: “Mulher guerreira, honesta, correta, presidente Dilma”, disse.

Nessa terça-feira 31, em entrevista à rádio Band de Porto Alegre, Lula disse que Alckmin nunca apoiou o impeachment contra Dilma.

“Não fale isso, que não é verdade [questionar que Alckmin foi favorável ao impeachment]. O Geraldo Alckmin não só era contra, como ele pediu um parecer de um advogado, que deu um parecer contra o impeachment. Não, por favor, não digam isso [que era favorável]. O Alckmin é um homem de bem e um companheiro que vai me ajudar de forma extraordinária a consertar este país”, disse Lula.

Em entrevista ao SBT, à época, Alckmin disse que o “PSDB agiu corretamente ao votar favorável ao impeachment. Temos o dever de apoiar o governo, possível governo Temer aí na frente”.

Deu no Terra Brasil Notícias