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Surto de doenças no Brasil liga o alerta nos Estados Unidos

 

O descontrole do governo Lula sobre a dengue, provocou a inclusão do Brasil na lista do Centro de Controle de Doenças (CDC, em inglês) dos EUA de alertas a turistas americanos, no mês passado. O órgão de saúde recomenda “precauções” a quem visitar cidades brasileiras, e também esforço para “evitar picadas de insetos” especialmente na região do Amazonas e Acre por conta de outro surto, o da febre oropouche.

Nas 11 primeiras semanas do ano (até o dia 16 de março), o Brasil superou 2 milhões de casos de dengue e se aproxima das 700 mortes.

Em 2023, segundo a Organização Panamericana de Saúde (Opas), foram 4,2 milhões de casos em todo o continente, 70% só no Brasil.

O último aviso do governo americano sobre a dengue no Brasil foi em 2019, quando 1,4 milhão de casos foram identificados até setembro.

 As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.

Notícias

Médico brasileiro faz primeiro transplante de rim de porco para humano nos EUA

 

Médicos do Hospital Geral de Massachusetts afirmam ter concluído com sucesso o primeiro transplante mundial de um rim geneticamente modificado de um porco para um ser humano vivo. O procedimento foi liderado pelo médico brasileiro Leonardo V. Riella, diretor médico de Transplante Renal do hospital em Boston e pesquisador da universidade de Harvard.

O paciente é Rick Slayman, um homem de 62 anos, de Weymouth, Massachusetts, que foi diagnosticado com doença renal em estágio terminal.

Em uma declaração escrita do paciente fornecida pelo hospital, Slayman disse que era paciente do programa de transplantes do hospital há 11 anos. Este não é o primeiro transplante de rim de Slayman. Ele recebeu um rim anterior de um ser humano em 2018, depois de conviver com diabetes e pressão alta por muitos anos. Esse rim começou a apresentar sinais de insuficiência cinco anos depois e ele retomou a diálise em 2023.

Quando ele foi diagnosticado com doença renal terminal no ano passado, ele disse que seus médicos sugeriram que ele experimentasse um rim de porco.

“Eu vi isso não apenas como uma forma de me ajudar, mas também como uma forma de dar esperança às milhares de pessoas que precisam de um transplante para sobreviver”, disse Slayman no comunicado por escrito.

Tatsuo Kawai, diretor do Centro de Tolerância Clínica ao Transplante de Legorreta e cirurgião que realizou a operação, disse que o órgão era exatamente do mesmo tamanho de um rim humano.

Deu no Metrópoles

Justiça, Política

Perseguido no Brasil, Allan dos Santos está amparado pela liberdade de expressão nos EUA

 

O jornal Folha de S. Paulo informou que o FBI americano teria tido reunião tensa com autoridades brasileiras, em que teria reafirmado que os EUA não extraditariam o jornalista Allan dos Santos. Teria sido dito que o comportamento do investigado estava amparado na liberdade de expressão, conforme o entendimento dos americanos.

Segundo a Folha, as autoridades brasileiras presentes – representantes da PF e do Ministério da Justiça, à época comandado por Flávio Dino – teriam mostrado ao representantes do FBI um vídeo legendado com falas de Allan dos Santos. Mas teria sido em vão: os americanos, para a irritação dessas autoridades, teriam respondido que eram “só palavras”.

Isso contrasta com a avaliação de que o investigado teria “elevado grau de periculosidade”, como disse o ministro Alexandre de Moraes na decisão de 2021 que determinou a prisão preventiva do jornalista, dando origem ao pedido de extradição.

Não é possível confirmar a autenticidade da reunião, porque o processo de extradição está em sigilo nos dois países, assim como o Inquérito das Milícias Digitais, que o originou. No entanto, o relato é plausível por coincidir com o comportamento usual dos Estados Unidos em matéria de extradição, já explicado em 2019 em manual do próprio Ministério da Justiça.

As falas de Allan dos Santos

Não há informações sobre qual seria o conteúdo do vídeo específico mostrado aos americanos. No entanto, a decisão de 2021 que originalmente determinou o pedido de extradição é de conhecimento público, inclusive com as publicações do jornalista citadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Numa das publicações, feita no primeiro semestre de 2020, conforme Moraes, Allan dos Santos teria publicado a respeito do então presidente Bolsonaro: “Se entendi bem, o que ele está dizendo é que não se pode proibir as pessoas de defenderem a intervenção [militar]. Se isso acontecer, aí é que precisamos mesmo de uma intervenção.” (Desde então, o jornalista tem negado repetidas vezes nas redes sociais que defendesse intervenção militar.)

Em 3 de maio de 2020, ao final de uma “manifestação antidemocrática”, Allan dos Santos teria, nas palavras de Moraes, publicado “uma foto mostrando o dedo médio em frente ao Supremo, com a seguinte legenda: ‘Acabando a manifestação, não podia deixar de dar minha opinião sobre quem rasga a Constituição’.”

A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, da PF, ao representar pela prisão preventiva, relatou também que Allan dos Santos, em solo americano, estaria praticando “difusão de teorias conspiratórias voltadas a desacreditar [o] sistema eleitoral brasileiro”, mas não citou casos concretos.

A liberdade de expressão nos Estados Unidos

A diferença de tratamento de Allan dos Santos em cada país ilustra um contraste entre a concepção americana de liberdade de expressão – consolidada na jurisprudência por evolução gradual ao longo do século XX e considerada a mais protetiva do mundo – e a situação desse direito no Brasil, onde sempre foi tratado de forma caótica pelo Judiciário e hoje se vê ainda mais fragilizado em meio a um processo de recrudescimento da repressão política.

Nos Estados Unidos, há liberdade quase absoluta para proferir qualquer fala, ficando reservada a punição, em geral, para atos concretos. Até mesmo a defesa explícita de ideias nazistas, proibida em muitos países, é liberada, desde que fique restrita à fala.

O raciocínio é explicado pelo advogado e jornalista Glenn Greenwald, americano radicado no Brasil. Judeu e homossexual, ele próprio já atuou pro bono (isto é, sem cobrar remuneração) para defender, como advogado, o direito de neonazistas se expressarem.

Longe de ser movido por simpatia pessoal pelos neonazistas, ele explicou, em entrevista de 2018, seu raciocínio e o de muitos outros juristas americanos: o Estado e outros centros de poder sempre miram primeiro as figuras mais detestáveis, para convencerem a sociedade, pela emoção, a abrirem mão do princípio da liberdade de expressão. Uma vez que se abre mão desse princípio por alegações nebulosas e arbitrárias como “discurso de ódio”, não há mais freio para impedir que a mesma arbitrariedade seja estendida a outros grupos que desagradam aos poderosos, inclusive os que pretendem trazer mudanças benéficas para a sociedade.

A afirmação de Greenwald tem corroboração empírica no Brasil: o mesmo conceito de “discurso de ódio”, originalmente criado sob alegação de proteger minorias desprivilegiadas, vem sendo utilizado para cercear manifestações contra autoridades, como juízes e políticos.

Permissão de incitação

No Brasil, o ministro Alexandre de Moraes alegou que o perigo representado pela liberdade de Allan dos Santos estaria em contribuir “para a animosidade entre os Poderes da República e para o ambiente de polarização política que se verifica no Brasil, com verdadeiro incentivo para que as pessoas pratiquem crimes em razão das narrativas divulgadas”.

Em outras palavras, na visão do ministro, para merecer ação repressiva do Estado, não seria necessário nem mesmo incitar diretamente os ouvintes a praticarem crime. Bastaria propagar determinadas narrativas políticas, que, na visão dele, teriam potencial para levar alguns ouvintes indignados a, por conta própria, decidirem praticar crime.

A mesma lógica implícita já apareceu em outras decisões do ministro, como a que ordenou investigação criminal do aplicativo Telegram por veicular mensagem contrária a um projeto de lei, em 2023.

Em contraste, nos Estados Unidos, até a incitação direta a praticar crime é permitida; por exemplo, pedir uma revolução socialista. A exceção se dá no caso da chamada imminent lawless action: só é punível a incitação a praticar ato ilícito iminente (por exemplo, exortar os presentes, numa manifestação, a invadirem um prédio público).

Mesmo no caso de iminência, há um requisito adicional, conforme o entendimento da Suprema Corte americana: é necessário ainda que se considere suficientemente provável que os ouvintes ponham em prática o ato.

Nesta e em outras questões, a lógica que impera nos Estados Unidos é a mesma expressa por Glenn Greenwald: deve-se resguardar a máxima liberdade possível, porque qualquer concessão feita à repressão pode ser, no futuro, abusada por tiranos.

O diplomata Gustavo Maultasch, no livro “Contra toda censura”, enfatiza que é importante demonstrar um nexo causal muito direto entre uma fala e o possível dano que ela causaria, porque, do contrário, estaria instalado um “vale-tudo”: “quase qualquer ideia pode ser conectada com um mal futuro”.

Deu na Gazeta do Povo

 

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Uber encerra operação em cidade que aprovou lei trabalhista para motoristas de aplicativos

 

O conselho de Minneapolis, no Estado norte-americano de Minnesota, aprovou, na última semana, uma lei municipal que regulamenta o trabalho dos motoristas por aplicativo. Principal empresa do segmento, a Uber anunciou que deixará de operar na cidade no dia 1º de maio — data em que a lei entra em vigor. A empresa Lyft também deixará de exercer suas funções na região.

O órgão municipal votou pelo aumento do piso salarial dos motoristas. A nova proposta é que as empresas se equiparem com o salário mínimo local, de US$ 15,57 por hora (na cotação atual, R$ 77,69).

Mediante a nova mudança, a Lyft afirmou, em comunicado, que apoia um ganho mínimo para os motoristas. Entretanto, a companhia, que também atua na área de transporte por aplicativo, não concorda com o valor apresentado pelo conselho. “Deveria ser feita de forma honesta, mantendo o serviço acessível para os passageiros”, afirmou a empresa. “Essa ordem torna nossas operações insustentáveis, e, como resultado, estamos encerrando as operações em Minneapolis quando a lei entrar em vigor em 1º de maio.”

A legislação que aprova a regulamentação do salário-mínimo dos motoristas em Minneapolis teve 9 votos a favor e 4 contra. As exigências do conselho é que as empresas paguem pelo menos US$ 1,40 por milha e US$ 0,51 por minuto pelo tempo gasto no transporte do passageiro. O prefeito local, Jacob Frey, mostrou-se contra a proposta. Ele é do Partido Democrata.

Deu na Revista Oeste

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Sergio Moro é cobrado por ausência em movimentação da direita nos EUA

Moro

 

O senador Sérgio Moro (União-PR) tem enfrentado cobranças de sua base eleitoral devido à sua suposta ausência em movimentos da oposição no exterior, que têm denunciado abusos do Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto outros políticos de direita marcaram presença em eventos internacionais, o nome de Moro não foi associado a tais iniciativas, gerando críticas e questionamentos por parte de seus eleitores. O ex-magistrado também não esteve presente no ‘Ato Pela Liberdade’, que reuniu 750 mil pessoas na Avenida Paulista (SP).

A falta de posicionamento tem sido interpretada como um ato de covardia e omissão diante das tensões que têm cercado seu mandato nos últimos meses. O momento é crucial para Moro, uma vez que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) está prestes a iniciar o julgamento que discutirá a cassação de seu mandato, sob acusações de abuso de poder econômico e caixa dois. Se condenado, além de perder o mandato, Moro pode ficar inelegível até 2030, o que abriria caminho para uma nova eleição suplementar no Paraná.

Com a possibilidade de cassação, partidos como PTPL, União Brasil e PP já começaram a movimentar-se para escolher candidatos em caso de novo pleito. Além disso, a transferência do título eleitoral da esposa de Moro, a deputada federal Rosângela Moro (União-SP), para o Paraná, sugere que ela pode ser uma alternativa para herdar o capital político do marido, caso ele seja cassado.

Entre os possíveis candidatos, o jornalista Paulo Martins, derrotado por Moro nas últimas eleições, desponta como um dos favoritos do PL. Martins, que já manifestou interesse em concorrer novamente ao Senado, perdeu para Moro por uma margem considerável, mas pretende se lançar novamente caso a cassação do mandato do ex-juiz se concretize.

Deu no Conexão Política

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Após lei trabalhista para motorista, Uber encerra operação em cidade dos EUA

Viktor Bystrov | Unsplash

 

Uma cidade localizada nos Estados Unidos aprovou uma legislação similar ao projeto proposto pelo governo federal brasileiro ao Congresso Nacional no início deste mês, que visa regulamentar o trabalho dos motoristas que atuam por meio de aplicativos de transporte. As informações são da revista Exame.

Em reação a isso, a Uber anunciou sua decisão de suspender suas operações na cidade de Minneapolis, localizada no estado de Minnesota. O conselho municipal votou a favor de uma medida que exigiria que os serviços de transporte aumentassem os ganhos dos motoristas para corresponder ao salário mínimo local de US$ 15,57 (aproximadamente R$ 77,76) por hora.

Nesse sentido, o Lyft, outro aplicativo de corridas que não opera no Brasil, seguiu a decisão da Uber e também encerrará suas atividades em Minneapolis. Em nota, a empresa criticou a legislação, classificando-a como “profundamente falha”, destacando que apoia um padrão mínimo de ganhos para os motoristas, mas discorda do modelo de taxação aprovado pelo conselho.

Ambas as empresas se comprometeram a pressionar pela criação de uma legislação estadual que contradiga a decisão de Minneapolis, e os republicanos da Câmara Estadual se articulam a fim de apresentar um projeto de lei para evitar a regulamentação local dos serviços de transporte por aplicativo. Apesar da promessa do prefeito Jacob Frey de vetar a medida, o conselho municipal aprovou a legislação na semana passada por 9 votos a 4.

A nova regra exige que as empresas de transporte por aplicativo remunerem os motoristas com pelo menos $1,40 por milha e $0,51 por minuto pelo tempo gasto transportando passageiros, ou $5 por viagem, o que for maior, excluindo gorjetas. Em caso de viagens que abranjam mais de uma cidade, essas taxas seriam aplicadas apenas à parte do trajeto que ocorre dentro de Minneapolis.

Críticos do projeto argumentam que os custos aumentarão para todos os usuários, incluindo aqueles de baixa renda e pessoas com deficiência que dependem dos serviços de transporte por aplicativo. Jamal Osman, membro do conselho e coautor da lei, declarou em um nota que “os motoristas são seres humanos com famílias, e merecem salários mínimos dignos como todos os outros trabalhadores”.

Deu no Conexão Política

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Chefe da inteligência dos EUA diz que China usa TikTok para influenciar eleições de 2024

 

Autoridades de inteligência dos EUA “não podem descartar” a possibilidade de o governo comunista chinês usar o TikTok para influenciar as eleições americanas de 2024, disse a diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines, aos legisladores na última terça-feira.

O comentário de Haines, em resposta a uma pergunta de um legislador durante uma audiência do Comitê de Inteligência da Câmara, ocorre depois que as agências de inteligência dos EUA levantaram preocupações sobre o uso do TikTok nas eleições intercalares de 2022 nos EUA em seu relatório anual de avaliação de ameaças.

Um alto funcionário da inteligência dos EUA disse em comunicado à CNN na quarta-feira que “a comunidade de inteligência não pode descartar que a China usaria o TikTok para tentar influenciar as eleições de 2024 nos EUA, mas o IC [Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos] não tem nenhuma indicação de que [a China] pretenda fazê-lo. ”

O depoimento de terça-feira perante o painel da Câmara por altos funcionários da inteligência dos EUA veio antes de uma votação de alto risco na quarta-feira, quando a Câmara controlada pelos republicanos está programada para considerar um projeto de lei que forçaria o TikTok a se desvincular da empresa controladora chinesa ByteDance, ou enfrentaria uma proibição nacional.

Fonte: CNN

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Os EUA e o mundo agora sabem que o Brasil vive uma ditadura, diz Marcel Van Hattem

Os EUA e o mundo agora sabem que o Brasil vive uma ditadura, diz Marcel Van Hattem 1

 

O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) fez um pronunciamento em solo americano, afirmando que o Brasil não é mais uma democracia, mas sim uma ditadura.

“Estamos aqui para lutar pela nossa liberdade e chamar a atenção do mundo sobre os severos contratempos que estamos enfrentando”, disse o parlamentar gaúcho.

Segundo ele, tanto os Estados Unidos quanto outros países estão cientes de que o Brasil está sob um regime ditatorial, no qual os direitos fundamentais estão sendo violados, com perseguições a opositores e prisões políticas determinadas por decisões arbitrárias.

Notícias

Justiça dos EUA arquiva pedido de extradição do jornalista Allan dos Santos

 

Durante uma sessão plenária do Senado Federal, realizada nesta quinta-feira (7), o senador Jorge Seif (PL-SC) anunciou que a Justiça dos Estados Unidos arquivou o pedido de extradição contra o jornalista exilado, Allan dos Santos, solicitado pelo governo brasileiro, atendendo a uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O senador disse que a ordem de prisão e extradição decretada pela Justiça brasileira foi ignorada pelas autoridades americanas desde o primeiro envio. Segundo Seif, a Justiça dos EUA considerou que o jornalista não cometeu nenhum crime.

Nas redes sociais, o jornalista publicou o discurso do congressista em suas redes sociais, informando sobre a decisão das autoridades norte-americanas.

Os pedidos de extradição que chegam aos Estados Unidos são encaminhados pelo Departamento de Estado ao Departamento de Justiça, mais especificamente ao Escritório para Assuntos Internacionais. Ambos os órgãos ficam responsáveis para analisar se o pedido de extradição está em conformidade com as regras do tratado firmado entre o país e os EUA, principalmente no que diz respeito à gravidade dos crimes imputados à pessoa.

Informação do Conexão Política

Política

Nikki Haley desiste de candidatura após derrota na Superterça

 

A republicana Nikki Haley anunciou nesta quarta-feira, 6, que desistiu de sua candidatura à presidência pelo Partido Republicano.  Nikki foi derrotada em 14 dos 15 Estados que votaram na Superterça.

Após a retirada da candidatura, Donald Trump não tem mais rivais nas primárias e deve ser o candidato que vai enfrentar o democrata Joe Biden nas eleições em 5 de novembro. A ex-embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas encerrou sua campanha sem apoiar o ex-presidente Donald Trump, a quem convocou a conquistar o apoio dos moderados do partido. “Agora é responsabilidade de Donald Trump ganhar os votos daqueles que, no nosso partido e fora dele, não o apoiam, e espero que ele o faça”, disse Haley em um discurso transmitido pela televisão em Charleston, na Carolina do Sul, onde foi governadora.

Haley venceu a votação da Superterça apenas em Vermont. Trump foi vencedor nos outras 14, totalizando 995 delegados. Embora a vitória do ex-presidente fosse esperada, havia uma expectativa de que Haley permanecesse na disputa até as convenções partidárias, em julho. Caso Trump fosse retirado da disputa por questão jurídica, ela poderia ser a candidata do partido. Mas a decisão recente da Suprema Corte, anulando a proibição da Justiça do Colorado de o ex-presidente disputar eleições naquele estado, mudou o planejamento de Haley, única mulher na corrida presidencial e grande rival de Trump.

Deu na AFP