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Exército do Irã diz que operação foi “concluída” e ameaça EUA e Israel contra retaliação

Foto: REUTERS/Amir Cohen

Sardar Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, disse que o país enviou uma mensagem aos Estados Unidos através da embaixada suíça alertando Washington que se cooperar com Israel em suas possíveis próximas ações, as bases americanas “não terão qualquer segurança” e o Irã irá “lidar” com elas.

Bagheri disse que da perspectiva do Irã, a operação militar contra Israel “foi concluída”. No entanto, ele enfatizou que as forças armadas iranianas permanecem em alerta máximo e estão preparadas para “agir se necessário”, de acordo com uma entrevista à TV estatal IRINN neste domingo (14).

“Se o regime sionista responder, a nossa próxima operação será muito maior”, disse Bagheri. O regime sionista é uma referência iraniana a Israel.

“As ações de Israel no consulado foram condenadas, portanto uma resposta deveria ter sido dada”, acrescentou Bagheri.

Deu na CNN Brasil

Guerra, Mundo

Após Irã pedir para Estados Unidos não se envolverem em conflito, Casa Branca anuncia apoio ‘inabalável’ a Israel

 

Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram fortemente o ataque do Irã contra Israel, enquanto reiteravam seu compromisso com a segurança de Israel. O governo dos EUA, liderado pelo presidente Joe Biden, emitiu uma declaração enfatizando seu apoio “inabalável” a Israel e sua prontidão para proteger o país contra as ameaças iranianas. Antes da manifestação da Casa Branca, o regime de Teerã havia feito uma advertência, pedindo que os americanos ficassem “de fora” do conflito. “Caso o regime israelense cometa outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime israelense desonesto, do qual os EUA devem ficar de fora”. O país islâmico afirma que o lançamento de dezenas de drones e mísseis em direção ao território iraniano é uma resposta ao bombardeio contra seu consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais.

Informações da AFP

 

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Denúncias de Elon Musk chegam ao Congresso dos Estados Unidos

Denúncias de Elon Musk chegam ao Congresso dos Estados Unidos 1

 

O dono da rede social X/Twitter, Elon Musk, informou que a empresa recebeu uma notificação oficial da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos nesta quarta-feira (10).

De acordo com ele, trata-se de ações que estão sendo tomadas no Brasil que estejam violando a constituição brasileira.

“Eram centenas, senão milhares”, disse Musk, sugerindo que os alegados abusos do poder judiciário estão sendo emplacados em larga escala no país.

Ainda na quarta, o magnata reforçou as denúncias de que funcionários da plataforma receberam ameaças de prisão por parte das autoridades brasileiras.

Notícias

Jornalista americano, ex-ativista, confessa tristeza com mentira de Lula

 

O americano Michael Shellenberger, que está no meio da polêmica entre o mega-empresário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes, confessa sua tristeza ao constatar que Lula (PT) mentiu para ele durante entrevista anos atrás. “Perguntei se ele transformaria o Brasil numa Cuba, onde não há liberdade de expressão”, contou Shellenberger. Lula negou, mentindo para ele, que era mais um jornalista de esquerda que se encantara com o petista.

Além de tecer críticas a Lula, Shellenberger admitiu ter levado para o “lado pessoal” pois Lula mentiu olho no olho.

Shellenberger confirmou que não se sentiu ameaçado durante a viagem ao Brasil, mas disse torcer para que a PF o permita sair do país.

“Eles enlouqueceram!” disse o jornalista americano em entrevista ao podcast após citar agentes do Estado que exigiram censura.

Shellenberger revelou emails de membros do X do Brasil e dos Estados Unidos com relatos de pedidos nada ortodoxos do judiciário brasileiro.

Deu no Diário do Poder

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Operação militar trará porta-aviões nuclear dos Estados Unidos ao Brasil

Foto: RCP/Medea

 

O porta-aviões de propulsão nuclear dos Estados Unidos, USS George Washington, será enviado ao continente sul-americano nos próximos meses. A ação faz parte da operação Southern Seas (Mares do Sul) 2024, anunciada neste mês.

A embarcação esteve pela última vez no Brasil há nove anos, em 2015, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ainda estava no poder, em outra edição da mesma operação, que atua com meios de incentivo de cooperação militar com os países da região, conforme o anúncio.

Durante a passagem, de acordo com o roteiro, serão realizados exercícios de passagem e operações no mar com as forças militares dos países sul-americanos, incluindo visitas e intercâmbios entre oficiais.

Além do envio do porta-aviões, a Marinha americana envia também para a região o destróier de mísseis guiados USS Porter e um navio-tanque de reabastecimento. No roteiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, é dito que o porta-aviões deve visitar apenas o porto do Rio de Janeiro durante a sua passagem pelo litoral brasileiro.

Operação militar trará porta-aviões nuclear dos Estados Unidos ao Brasil 2
Foto: RCP/Medea

“O Southern Seas 2024 contará com intercâmbios de especialistas e proporcionará aos visitantes das nações parceiras a oportunidade de ver de perto as operações dos porta-aviões. Estão planejados compromissos com Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai, com visitas a portos planejados para o Brasil, Chile e Peru”, informou a embaixada por meio de nota.

“A Southern Seas 2024 proporcionará a oportunidade de melhorar a interoperabilidade e aumentar a proficiência com as forças marítimas das nações parceiras (…) Implantações como a Southern Seas fortalecem as parcerias marítimas e criam confiança com nossos parceiros na região”, disse o contra-Almirante Jim Aiken, sobre a operação deste ano.

Ao todo, o USS George Washinton tem 333 metros de comprimento e dois reatores nucleares, além de motores a diesel e turbinas a vapor. A embarcação comporta uma tripulação de mais de seis mil pessoas e cerca de 90 aeronaves, entre aviões e helicópteros.

Deu no Conexão Política

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Kennedy Jr, candidato à presidência dos EUA, se manifesta após exposição de Musk envolvendo o Brasil

Foto: RCP/Medea

 

Robert Francis Kennedy Jr., candidato independente para as eleições presidenciais americanas de 2024, manifestou preocupações sobre as denúncias do bilionário Elon Musk envolvendo o Brasil.

Desde o último sábado (6), o magnata passou a questionar as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em torno da rede social X/Twitter, alegando que a Corte brasileira estaria não apenas censurando a população, mas tomando medidas inconstitucionais, assim como medidas consideradas ‘obscuras’ em relação à liberdade de expressão durante as eleições de 2022.

Com a repercussão, Kennedy Jr. se pronunciou sobre os relatos. “Nunca na minha vida a liberdade de expressão esteve tão ameaçada como hoje. Obrigado, Elon”, declarou o postulante à Casa Branca.

Apontado como o nome da balança na corrida presidencial, Robert Francis Kennedy Jr. está em 3º lugar nas pesquisas e, caso renuncie e apoie algum outro candidato principal, analistas veem sinalização como ‘fator chave’ para decidir resultados em estados chaves.

Deu no Conexão Política

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Navio colide com ponte e estrutura desaba nos EUA; 20 pessoas caem na água

 

A ponte Francis Scott Key, em Baltimore, cidade nos EUA, desabou na manhã desta terça-feira (26) após ser atingida por um grande navio, de acordo com vídeo obtido pela CNN.

Todo o tráfego está sendo desviado, disse a Autoridade de Transporte de Maryland (MTA), e não está claro se alguém ficou ferido.

Equipes de resgate estão procurando pelo menos 20 pessoas no rio Patapsco depois que vários veículos caíram na água, disse um porta-voz do Corpo de Bombeiros da cidade de Baltimore à Associated Press.

Kevin Cartwright, diretor de comunicações do Corpo de Bombeiros da cidade de Baltimore, disse à CNN que eles estão trabalhando com a Guarda Costeira dos EUA e uma equipe de mergulhadores está no rio para operações de busca e resgate, com temperaturas ao redor do porto em torno de -1ºC.

O prefeito de Baltimore, Brandon Scott, disse em uma postagem nas redes sociais que estava a caminho do “incidente” na ponte.

“O pessoal de emergência está no local e os esforços estão em andamento”, acrescentou.

O vídeo da colisão mostra um barco imponente indo diretamente em direção a uma das colunas de suporte da ponte antes de colidir com ela, fazendo com que um enorme trecho da ponte caísse na água abaixo em poucos segundos.

O impacto provocou imediatamente o colapso de partes adjacentes da ponte.

O acidente lançou grandes nuvens de fumaça e fogo no ar e parte da ponte pareceu desabar na frente do barco, mostraram imagens de vídeo. A fumaça escura continuou a subir no ar por vários minutos.

A ponte de 2,5 quilômetros e 4 pistas se estende sobre o rio Patapsco e serve como travessia externa do porto de Baltimore e uma ligação essencial da Interstate-695, ou Baltimore Beltway.

Os dados de rastreamento de navios do LSEG mostram um navio porta-contêineres com bandeira de Cingapura, o Dali, no local ao longo da Key Bridge onde ocorreu o acidente.

O proprietário registrado do navio é Grace Ocean Pte Ltd e o gerente é Synergy Marine Group, mostram dados do LSEG.

A Synergy disse que emitiria uma declaração sobre o incidente. A Reuters não conseguiu entrar em contato imediatamente com Grace Ocean para comentar.

Fonte: CNN

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Surto de doenças no Brasil liga o alerta nos Estados Unidos

 

O descontrole do governo Lula sobre a dengue, provocou a inclusão do Brasil na lista do Centro de Controle de Doenças (CDC, em inglês) dos EUA de alertas a turistas americanos, no mês passado. O órgão de saúde recomenda “precauções” a quem visitar cidades brasileiras, e também esforço para “evitar picadas de insetos” especialmente na região do Amazonas e Acre por conta de outro surto, o da febre oropouche.

Nas 11 primeiras semanas do ano (até o dia 16 de março), o Brasil superou 2 milhões de casos de dengue e se aproxima das 700 mortes.

Em 2023, segundo a Organização Panamericana de Saúde (Opas), foram 4,2 milhões de casos em todo o continente, 70% só no Brasil.

O último aviso do governo americano sobre a dengue no Brasil foi em 2019, quando 1,4 milhão de casos foram identificados até setembro.

 As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.

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Médico brasileiro faz primeiro transplante de rim de porco para humano nos EUA

 

Médicos do Hospital Geral de Massachusetts afirmam ter concluído com sucesso o primeiro transplante mundial de um rim geneticamente modificado de um porco para um ser humano vivo. O procedimento foi liderado pelo médico brasileiro Leonardo V. Riella, diretor médico de Transplante Renal do hospital em Boston e pesquisador da universidade de Harvard.

O paciente é Rick Slayman, um homem de 62 anos, de Weymouth, Massachusetts, que foi diagnosticado com doença renal em estágio terminal.

Em uma declaração escrita do paciente fornecida pelo hospital, Slayman disse que era paciente do programa de transplantes do hospital há 11 anos. Este não é o primeiro transplante de rim de Slayman. Ele recebeu um rim anterior de um ser humano em 2018, depois de conviver com diabetes e pressão alta por muitos anos. Esse rim começou a apresentar sinais de insuficiência cinco anos depois e ele retomou a diálise em 2023.

Quando ele foi diagnosticado com doença renal terminal no ano passado, ele disse que seus médicos sugeriram que ele experimentasse um rim de porco.

“Eu vi isso não apenas como uma forma de me ajudar, mas também como uma forma de dar esperança às milhares de pessoas que precisam de um transplante para sobreviver”, disse Slayman no comunicado por escrito.

Tatsuo Kawai, diretor do Centro de Tolerância Clínica ao Transplante de Legorreta e cirurgião que realizou a operação, disse que o órgão era exatamente do mesmo tamanho de um rim humano.

Deu no Metrópoles

Justiça, Política

Perseguido no Brasil, Allan dos Santos está amparado pela liberdade de expressão nos EUA

 

O jornal Folha de S. Paulo informou que o FBI americano teria tido reunião tensa com autoridades brasileiras, em que teria reafirmado que os EUA não extraditariam o jornalista Allan dos Santos. Teria sido dito que o comportamento do investigado estava amparado na liberdade de expressão, conforme o entendimento dos americanos.

Segundo a Folha, as autoridades brasileiras presentes – representantes da PF e do Ministério da Justiça, à época comandado por Flávio Dino – teriam mostrado ao representantes do FBI um vídeo legendado com falas de Allan dos Santos. Mas teria sido em vão: os americanos, para a irritação dessas autoridades, teriam respondido que eram “só palavras”.

Isso contrasta com a avaliação de que o investigado teria “elevado grau de periculosidade”, como disse o ministro Alexandre de Moraes na decisão de 2021 que determinou a prisão preventiva do jornalista, dando origem ao pedido de extradição.

Não é possível confirmar a autenticidade da reunião, porque o processo de extradição está em sigilo nos dois países, assim como o Inquérito das Milícias Digitais, que o originou. No entanto, o relato é plausível por coincidir com o comportamento usual dos Estados Unidos em matéria de extradição, já explicado em 2019 em manual do próprio Ministério da Justiça.

As falas de Allan dos Santos

Não há informações sobre qual seria o conteúdo do vídeo específico mostrado aos americanos. No entanto, a decisão de 2021 que originalmente determinou o pedido de extradição é de conhecimento público, inclusive com as publicações do jornalista citadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Numa das publicações, feita no primeiro semestre de 2020, conforme Moraes, Allan dos Santos teria publicado a respeito do então presidente Bolsonaro: “Se entendi bem, o que ele está dizendo é que não se pode proibir as pessoas de defenderem a intervenção [militar]. Se isso acontecer, aí é que precisamos mesmo de uma intervenção.” (Desde então, o jornalista tem negado repetidas vezes nas redes sociais que defendesse intervenção militar.)

Em 3 de maio de 2020, ao final de uma “manifestação antidemocrática”, Allan dos Santos teria, nas palavras de Moraes, publicado “uma foto mostrando o dedo médio em frente ao Supremo, com a seguinte legenda: ‘Acabando a manifestação, não podia deixar de dar minha opinião sobre quem rasga a Constituição’.”

A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, da PF, ao representar pela prisão preventiva, relatou também que Allan dos Santos, em solo americano, estaria praticando “difusão de teorias conspiratórias voltadas a desacreditar [o] sistema eleitoral brasileiro”, mas não citou casos concretos.

A liberdade de expressão nos Estados Unidos

A diferença de tratamento de Allan dos Santos em cada país ilustra um contraste entre a concepção americana de liberdade de expressão – consolidada na jurisprudência por evolução gradual ao longo do século XX e considerada a mais protetiva do mundo – e a situação desse direito no Brasil, onde sempre foi tratado de forma caótica pelo Judiciário e hoje se vê ainda mais fragilizado em meio a um processo de recrudescimento da repressão política.

Nos Estados Unidos, há liberdade quase absoluta para proferir qualquer fala, ficando reservada a punição, em geral, para atos concretos. Até mesmo a defesa explícita de ideias nazistas, proibida em muitos países, é liberada, desde que fique restrita à fala.

O raciocínio é explicado pelo advogado e jornalista Glenn Greenwald, americano radicado no Brasil. Judeu e homossexual, ele próprio já atuou pro bono (isto é, sem cobrar remuneração) para defender, como advogado, o direito de neonazistas se expressarem.

Longe de ser movido por simpatia pessoal pelos neonazistas, ele explicou, em entrevista de 2018, seu raciocínio e o de muitos outros juristas americanos: o Estado e outros centros de poder sempre miram primeiro as figuras mais detestáveis, para convencerem a sociedade, pela emoção, a abrirem mão do princípio da liberdade de expressão. Uma vez que se abre mão desse princípio por alegações nebulosas e arbitrárias como “discurso de ódio”, não há mais freio para impedir que a mesma arbitrariedade seja estendida a outros grupos que desagradam aos poderosos, inclusive os que pretendem trazer mudanças benéficas para a sociedade.

A afirmação de Greenwald tem corroboração empírica no Brasil: o mesmo conceito de “discurso de ódio”, originalmente criado sob alegação de proteger minorias desprivilegiadas, vem sendo utilizado para cercear manifestações contra autoridades, como juízes e políticos.

Permissão de incitação

No Brasil, o ministro Alexandre de Moraes alegou que o perigo representado pela liberdade de Allan dos Santos estaria em contribuir “para a animosidade entre os Poderes da República e para o ambiente de polarização política que se verifica no Brasil, com verdadeiro incentivo para que as pessoas pratiquem crimes em razão das narrativas divulgadas”.

Em outras palavras, na visão do ministro, para merecer ação repressiva do Estado, não seria necessário nem mesmo incitar diretamente os ouvintes a praticarem crime. Bastaria propagar determinadas narrativas políticas, que, na visão dele, teriam potencial para levar alguns ouvintes indignados a, por conta própria, decidirem praticar crime.

A mesma lógica implícita já apareceu em outras decisões do ministro, como a que ordenou investigação criminal do aplicativo Telegram por veicular mensagem contrária a um projeto de lei, em 2023.

Em contraste, nos Estados Unidos, até a incitação direta a praticar crime é permitida; por exemplo, pedir uma revolução socialista. A exceção se dá no caso da chamada imminent lawless action: só é punível a incitação a praticar ato ilícito iminente (por exemplo, exortar os presentes, numa manifestação, a invadirem um prédio público).

Mesmo no caso de iminência, há um requisito adicional, conforme o entendimento da Suprema Corte americana: é necessário ainda que se considere suficientemente provável que os ouvintes ponham em prática o ato.

Nesta e em outras questões, a lógica que impera nos Estados Unidos é a mesma expressa por Glenn Greenwald: deve-se resguardar a máxima liberdade possível, porque qualquer concessão feita à repressão pode ser, no futuro, abusada por tiranos.

O diplomata Gustavo Maultasch, no livro “Contra toda censura”, enfatiza que é importante demonstrar um nexo causal muito direto entre uma fala e o possível dano que ela causaria, porque, do contrário, estaria instalado um “vale-tudo”: “quase qualquer ideia pode ser conectada com um mal futuro”.

Deu na Gazeta do Povo