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Sonhos que se repetem: você costuma ter? Veja relatos e saiba o que diz a medicina e a psicanálise

 

  • “Sonho sempre que estou caindo de um lugar muito alto e acordo antes de bater no chão.”
  • “Nos sonhos, estou atravessando a rua ou precisando correr, mas minhas pernas ficam travadas e não consigo mexer.”
  • “Sonho que preciso gritar ou avisar alguém que algo ruim vai acontecer, tipo o botijão de gás prestes a explodir, mas minha voz não sai.
  • “Sonho frequentemente que meus dentes estão apodrecendo ou caindo.

Estes são alguns dos relatos de pessoas que têm sonhos que se repetem. Segundo elas, não há uma frequência exata, mas, vez ou outra, os mesmos sonhos costumam voltar. O que isso significa?

Tanto a psicanálise, quanto a medicina, podem responder. Segundo o professor da Universidade de Brasília (UnB) Nonato Rodrigues, especialista em medicina do sono, sonhos repetitivos representam, normalmente, algo impactante vivido em algum momento da vida ou durante um período.

De acordo com o médico, estresses pós-traumáticos são a causa mais comum dos sonhos repetitivos.

“Estresse pós-traumático não necessariamente precisa ser um evento catastrófico. Tem pessoas que foram maltratadas pelo pai ou pela mãe na infância, por exemplo, ou aquelas que sofreram na escola quando eram pequenas. Tudo isso pode desencadear um estresse pós-traumático”, diz o médico.

Para a psicanálise, o sonho é uma linguagem do inconsciente. Assim, os sonhos seriam manifestações que revelam desejos reprimidos.

Quando a temática do sonho se repete com frequência, é porque os sonhos têm conteúdos que estão ligados a situações emocionais que não foram bem resolvidas.

‘Válvula de escape’

O professor Nonato Rodrigues explica que tudo o que uma pessoa vive durante o dia serve de aprendizado, ainda que ela não perceba. As vivências são guardadas na memória e, durante a noite, o cérebro volta nessas vivências para “fazer” o sonho.

“O cérebro vai mais ou menos recolhendo nas diversas gavetinhas da nossa mente aquilo que ele pode usar para fazer o sonho. E por que a gente sonha? Por questões fisiológicas de limpeza do cérebero, de aumento de energia do cérebro, mas a gente também sonha por razões psicológicas”, diz Nonato.

O professor exemplifica que, assim como uma panela de pressão, a mente humana também precisa de uma “válvula de escape”.

“O sonho também serve para tirar de nós o excesso de pressão com as coisas que nós vivemos”, pontua.

O sonho está mais associado à fase do sono conhecida como Movimento Rápido dos Olhos (REM, na sigla em inglês). Às vezes, o REM também é chamado de sono dessincronizado, uma vez que pode imitar alguns sinais de quando o corpo está acordado.

Durante essa fase, os olhos se movem rapidamente, há alterações na respiração e na circulação, e o corpo entra em um estado de paralisia, conhecido como atonia. Acontece em ondas de 90 minutos durante o sono, e é nesse estágio que o cérebro tende a sonhar, já que há uma intensa atividade nessa região.

O lóbulo frontal, no entanto, responsável pelo senso crítico, fica em repouso. Por isso, a pessoa costuma aceitar cegamente o que está acontecendo nas narrativas muitas vezes sem sentido dos sonhos, até acordar.

Fonte: g1

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Uso de cigarro eletrônico pode impedir o funcionamento do sistema imunológico, aponta estudo

 

Pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, descobriram que a inalação do vapor de um cigarro eletrônico, mesmo a exposição moderada, pode impedir o funcionamento normal das células imunológicas capazes de enfrentar doenças.

Segundo os cientistas, a fumaça do cigarro eletrônico pode danificar os neutrófilos, a primeira linha de defesa do sistema imunológico humano. Pesquisas anteriores mostraram que os danos causados aos neutrófilos pelo tabagismo podem levar a danos pulmonares a longo prazo.

Para o estudo, os pesquisadores coletaram amostras de sangue de doadores saudáveis que nunca fumaram ou vaporizaram. A equipe então expôs neutrófilos retirados do sangue a 40 baforadas de vapor sem sabor — o que estudos anteriores mostraram ser uma baixa exposição diária. Metade das amostras foram expostas a vapor contendo nicotina, enquanto o restante a alternativas sem nicotina.

Tanto o grupo da nicotina como no dos não-nicotínicos, os neutrófilos permaneceram vivos, mas ficaram estáticos no lugar, sem capacidade de lutar contra possíveis ameaças.

“Os cigarros eletrônicos são uma ferramenta comprovada e de menor dano para ajudar os fumantes a pararem de fumar, mas nossos dados se somam às evidências atuais de que os cigarros eletrônicos não são inofensivos e destacam a necessidade de financiar estudos de longo prazo sobre vapers”, diz Aaron Scott, professor associado de ciências respiratórias da Universidade de Birmingham e principal autor do estudo.

Outras experiências com neutrófilos expostos ao vapor do cigarro eletrônico sugerem que o acúmulo de um microfilamento dentro das células, que são incapazes de se reorganizar adequadamente, está causando a supressão da função normal das células.

Chamada de actina, ela é geralmente encontrada como pequenos filamentos dentro das células e se reorganizam em uma rede para ajudar a célula a mudar sua forma. Esta função é usada pelos neutrófilos para que possam se mover e cercar as ameaças para destruí-las.

A equipe observou que havia altas concentrações do filamento F-actina nos neutrófilos que foram expostos ao vapor do cigarro eletrônico, contendo ou não nicotina. O acúmulo de F-actina resultou em células imunológicas menos capazes de se mover e funcionar normalmente.

“Os neutrófilos normalmente protegem os pulmões movendo-se do sangue para o local de possíveis danos antes de usar uma série de funções de proteção para proteger os pulmões. O impacto observado que o vapor do cigarro eletrônico teve em sua mobilidade é, portanto, de preocupação significativa e, se isso acontecesse no corpo, faria com que aqueles que usam regularmente cigarros eletrônicos apresentam maior risco de doenças respiratórias”, afirmou David Thickett, professor de medicina respiratória da Universidade de Birmingham e coautor do artigo.

Fonte: O Globo

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Brasil é o 2º país com maior proporção de jovens que não estudam e nem trabalham

Nem-nem tem relação com a origem socioeconômica

 

O Brasil é o segundo país, de um total de 37 analisados, com maior proporção de jovens, com idade entre 18 e 24 anos, que não estudam e não trabalham. O país fica atrás apenas da África do Sul. Na faixa etária considerada no relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 36% dos jovens brasileiros não estudam e estão sem trabalho. “Isso os deixa particularmente em risco de distanciamento de longo prazo do mercado de trabalho”, alerta o relatório Education at a Glance, de 2022, que avaliou a educação em 34 dos 28 países-membros da OCDE, além do Brasil, da África do Sul e da Argentina.

Carlos Alberto Santos, de 18 anos, se esforça para mudar esta situação. Ele terminou o ensino médio no ano passado e, mais recentemente, um curso técnico de administração. Está há dez meses sem trabalhar, concluiu outros cursos complementares e busca uma colocação no mercado de trabalho.

“Esse período é até preocupante porque ao completar meus 18 anos em março, ter saído do estágio, terminar os cursos, às vezes a gente naturalmente se sente meio inútil mesmo. Por um lado, perde a perspectiva, principalmente quando tem muito esforço, muita dedicação. Eu me inscrevi em várias vagas, eu já fui em muitas entrevistas em vários lugares, tanto em São Paulo quanto aqui próximo da minha cidade, e é realmente preocupante”, diz o jovem, que mora em Ferraz de Vasconcelos, cidade da região metropolitana de São Paulo.

De família de baixa renda, ele vive com a mãe e a irmã e guarda as lições do pai, já falecido.

“Meu pai dizia para estudar e, se a gente quisesse realizar os nossos desejos, era importante que a gente tivesse como prioridade o estudo e se esforçasse. E minha mãe diz a mesma coisa, não sinto pressão, pelo contrário, mas eu sei que é importante ter um trabalho, quero ter o meu espaço e vou me dedicar para isso.”

O jovem faz parte do Projeto Quixote, em São Paulo. Lá ele fez os cursos Empreendendo o Futuro e o Vivendo o Futuro. Com a preparação, ele espera ainda conseguir um trabalho. “Tenho tantos sonhos, tantos desejos e eu acredito que só dessa forma, enfim, com um trabalho, vou poder realizar, porque qualificação eu tenho, eu me esforcei, estudei, tirei boas notas, enfim, acho que é o melhor para mim”, diz Carlos Alberto, que pretende ainda estudar psicologia futuramente. “Gostaria de trabalhar em ONGs como o Quixote para ajudar jovens. Acredito que é importante, porque foi significativo para mim.”

Entre as formações do Projeto Quixote, Carlos Alberto participou da formação para o mundo do trabalho, que busca desenvolver competências básicas para o trabalho e estimular o protagonismo de adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Fonte:DiárioDoPoder

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Cultivar hábitos que estimulam a mente diminui risco de demência, diz estudo

Qué es el deterioro cognitivo leve: signos de alerta - Movida Sana

 

Um estudo publicado na revista científica Jama mostrou que hábitos que estimulem a mente, como escrever cartas, ter aulas, jogar xadrez, palavra cruzada ou montar quebra-cabeças, podem reduzir o risco de demência em até 11% na velhice.

A pesquisa analisou 10.318 australianos saudáveis acima de 70 anos. A seleção considerou que os participantes não apresentassem comprometimento cognitivo no momento em que fizeram a inscrição no estudo, entre março de 2010 e dezembro de 2014.

Os pesquisadores analisaram os dados a partir do fim do ano passado considerando os riscos de demência em dez anos desde o início do estudo. Os cientistas isolaram outras variáveis como educação, nível socioeconômico, e outros aspectos de saúde.

De acordo com a pesquisa da American Medical Association, aqueles idosos que frequentemente escreviam cartas ou escreviam no diário, usavam o computador e assistiam a aulas apresentaram um risco 11% menor de desenvolver demência. Já aqueles que frequentemente jogavam xadrez, baralho, faziam palavra cruzada e montavam quebra-cabeças apresentaram um risco 9% menor de demência.

“Esses resultados sugerem que o engajamento no letramento de adultos, arte criativa e atividades mentais ativas e passivas podem ajudar a reduzir o risco de demência na terceira idade”, diz a pesquisa.

Os pesquisadores citam que, em 2022, 55 milhões de pessoas apresentavam demência em todo o mundo. A estimativa é de que, a cada ano, cerca de 10 milhões de novos casos sejam identificados

Os responsáveis pela pesquisa indicam que adotar hábitos que estimulem a mente desde a infância contribuem para reduzir a prevalência da doença. Nesse sentido, a educação infantil tem um impacto positivo considerável.

Pequenos hábitos 

O estudo destaca ainda que a adoção de pequenos hábitos mentalmente estimulantes na velhice é um fator que pode alterar significativamente as perspectivas. “Para os mais velhos, o enriquecimento do estilo de vida pode ser particularmente importante, porque pode ajudar a prevenir a demência por meio de modificações nas rotinas diárias.”

Alta de óbitos 

Um levantamento inédito feito pelo Estadão com base em dados do portal Datasus, do Ministério da Saúde, revelou em maio que entre 2012 e 2022 o total de óbitos associados a demências aumentou 107% no País, passando de 15,6 mil para 32,4 mil – o equivalente a quase quatro mortes por hora.

Estadão Conteúdo 

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Cochilar durante o dia ajuda a preservar o cérebro

Cochilar durante o dia ajuda a preservar o cérebro - Notícias - R7 Saúde

 

Tirar cochilos durante o dia pode ajudar a preservar a saúde do cérebro e evitar quadros de demência, sugeriram pesquisadores britânicos e uruguaios, em estudo publicado na revista científica Sleep Health. Eles encontraram uma “ligação causal modesta” entre as sonecas e um maior volume cerebral.

 

Para chegar a esse resultado, os estudiosos da University College London (UCL) e da University of the Republic, do Uruguai, analisaram dados de mais de 378 mil pessoas, de 40 a 69 anos, do estudo UK Biobank. Eles compararam as medidas de saúde do cérebro e cognição de indivíduos “geneticamente programados” para tirar sonecas com aqueles que não tinham as variantes genéticas que marcam o hábito.

Ao portal da UCL, a principal autora da pesquisa, a doutoranda Valentina Paz, disse que essa é a primeira pesquisa “a tentar desvendar a relação causal entre cochilo diurno habitual e resultados cognitivos e estruturais do cérebro”. “Espero que estudos como este, mostrando os benefícios para a saúde de cochilos curtos, possam ajudar a reduzir qualquer estigma que ainda exista em relação a eles”, afirmou Victoria Garfield, autora sênior.

No artigo, os pesquisadores explicam o declínio no volume do cérebro conforme envelhecemos. Uma metanálise anterior mostrou que, em pessoas saudáveis, após os 35 anos, o encolhimento é constante, a taxas de 2% ao ano, que aceleram aos 60. Assumindo esse declínio linear, os pesquisadores encontraram diferenças entre 2,6 e 6,5 anos entre quem estava geneticamente programado para cochilar e os que não.

ANOS ECONOMIZADOS

Esses “anos economizados”, escreveram, podem equivaler à diferença entre um volume do cérebro de alguém com função cognitiva normal e comprometimento cognitivo leve. “Compreender essa diferença tem implicações clínicas importantes para a prevenção de prejuízos cognitivos relacionados ao envelhecimento, especialmente se generalizáveis para toda a população”, diz o artigo. Uma das limitações do novo estudo é que é uma amostra com apenas pessoas de ascendência europeia e branca.

Nesse sentido, os estudiosos explicam que medidas de volume cerebral têm sido usadas como indicadores de neurodegeneração. O encolhimento do cérebro é mais acelerado em pessoas com declínio cognitivo e doenças neurodegenerativas. Outras pesquisas já abordaram como problemas no sono podem afetar negativamente essas mudanças estruturais. “De acordo com esses estudos, encontramos uma associação entre cochilos diurnos habituais e maior volume cerebral total, o que pode sugerir que cochilar regularmente fornece alguma proteção contra a neurodegeneração ao compensar o sono ruim”, escreveram.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Mundo terá 1,3 bilhão de diabéticos em 2050, apontam estudos

diabetes

 

Novos estudos apontam que os casos de diabetes em todo o mundo podem chegar a 1,3 bilhão em 2050, mais do que o dobro do número em 2021, se não forem implementadas estratégias eficazes.

Além disso, espera-se que as taxas padronizadas de diabetes aumentem em todos os países nas próximas três décadas, segundo uma série de estudos, com participação da Espanha, publicados nos periódicos científicos “The Lancet” e “The Lancet Diabetes and Endocrinology”.

Espera-se que o aumento dos casos dessa doença se deva ao crescimento do diabetes tipo 2, que será causado por um aumento na prevalência da obesidade e por mudanças demográficas.

Em 2021, havia 529 milhões de pessoas vivendo com diabetes, e o do tipo 2 era responsável por 90% de toda a prevalência, o que também deverá ser responsável pelo aumento potencial de até 1,3 bilhão de casos até 2050.

Deu na Jovem Pan

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Número de ataques em escolas em 2023 já supera 2022 e bate recorde

 

Um tiroteio que ocorreu na manhã de segunda-feira (19) em uma escola em Cambé, Paraná, resultando na morte de dois alunos e esse foi o sétimo incidente desse tipo registrado no Brasil este ano. De acordo com o Instituto Sou da Paz, que lançou um estudo em abril passado reunindo informações sobre ataques ocorridos em escolas brasileiras desde 2002, este ano bateu o recorde de casos.

Em apenas seis meses, já foram registrados mais casos do que em todo o ano de 2022, que detinha o recorde anterior com seis ataques em escolas. O terceiro ano com mais ocorrências foi 2019, com três episódios.

Analisando os dados de 22 anos, observa-se que em 12 deles não houve nenhum ataque em escolas. Em 2002 ocorreu um caso, em 2003 mais um, em 2011 foram dois, em 2012 houve um, em 2017 mais um, em 2018 também um, em 2019 foram três, em 2021 ocorreram dois, em 2022 foram seis e este ano já soma sete casos.

Desde 2002, foram contabilizados 25 ataques, resultando em 139 vítimas: 46 pessoas perderam a vida e 93 sobreviveram. Armas de fogo foram usadas em 12 casos (48% do total), resultando em 35 mortes (76% do total). Outros tipos de armas, como cortantes ou perfurantes, foram utilizados em 13 casos (52% do total), resultando em 11 mortes (24% do total).

Em pelo menos dois casos, os agressores estavam ausentes das aulas há meses, e nenhuma ação de busca ativa foi realizada, o que, segundo o estudo, contribui para o isolamento e radicalização desses estudantes ao se afastarem do ambiente escolar.

Em pelo menos 20 dos 25 casos, houve um planejamento que durou semanas ou meses. No ataque de segunda-feira em Cambé, a polícia encontrou anotações do agressor sobre ataques em escolas, incluindo o caso de Suzano, em São Paulo.

Deu na CNN

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Estudo aponta que pessoas noturnas correm maior risco de morrer jovens; entenda

Estudo aponta que pessoas noturnas correm maior risco de morrer jovens - Foto: HelloDavidPado/Freepik

 

Cerca de 10% dos voluntários se declararam noturnos no início do estudo; 33% disseram preferir ficar acordados até tarde; 29% eram claramente matinais; e 27,7% afirmaram ser mais inclinados a preferir a manhã.

Os participantes noturnos foram 9% mais propensos a morrer no período do estudo. Mas os pesquisadores observaram que a hora de ir para a cama não era o principal fator de risco, mas sim os hábitos que essas pessoas têm.

De acordo com os pesquisadores, os indivíduos que ficam acordados até mais tarde costumam ter a saúde pior porque tendem a beber e fumar mais. Duas em cada três pessoas noturnas eram fumantes ou ex-fumantes e apenas 22% disseram nunca ingerir bebidas alcoólicas.

Eles também eram mais propensos a dormir menos de oito horas por dia, tempo indicado por especialistas do sono para fazer a manutenção do organismo, com ganhos para imunidade, humor, cognição e longevidade.

Por outro lado, menos da metade dos participantes que acordavam cedo fumavam e 33% afirmaram nunca beber. “O aumento do risco de mortalidade associado ao fato de ser uma pessoa claramente ‘noturna’ parece ser explicado principalmente por um maior consumo de tabaco e álcool”, afirma o autor do estudo, Christer Hublin, pesquisador do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional em Helsinque, em comunicado.

Fonte: Metrópoles

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Estudo aponta que um em cada três restaurantes cadastrados em aplicativos de comida é ‘cozinha fantasma’

Entregador arruma marmitas em bolsa térmica para entregas

 

Pelo menos um em cada três restaurantes cadastrados em aplicativos mais utilizados pelos brasileiros é uma “cozinha fantasma”. Isso é o que aponta o estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo o professor e coordenador da pesquisa, Diogo Thimoteo da Cunha, as chamadas “dark kitchens” oferecem oportunidades principalmente para pequenos empreendedores. “Vimos pessoas vendendo comidas em suas residências. Então elas usam cozinhas domésticas, da sua própria casa, para produzir refeições, alimentos, e também entregam. O delivery tem custo mais reduzido. Não tem o custo estrutura física”, explica.

A gestora de projetos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Helena Andrade, destaca que os empreendedores têm que estar atentos para cuidados. “A principal, para quem está começando, é a certificação de manipulação de alimentos da Vigilância Sanitária. Uma certificação obrigatória. Hoje, é um processo bem facilitado, pode ser feito de forma remota. A legislação referente ao ramo de alimentação varia de acordo com a cidade e com o porte da empresa”, comentou.

Apesar da expansão, os especialistas avaliam que o modelo de negócio ainda deve enfrentar dificuldades a partir das novas regras de fiscalização do setor.

Deu na Jovem Pan

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Estudo mostra que lockdown e máscaras não reduziram mortes por covid-19

Covid

 

As políticas de confinamento e o uso de máscaras não contribuíram para a redução de mortes por covid-19 nos Estados Unidos, mostra estudo publicado na revista científica The Lancet. Segundo o levantamento, apenas as vacinas podem ser associadas a taxas mais baixas de mortalidade.

Em contrapartida, as políticas de confinamento, o uso de máscaras e as vacinas podem ser associados a menores taxas de infecção. O levantamento sugere que o Estado com o nível mais baixo de uso de máscara (Wyoming) poderia ter resultados melhores se adotasse essa política com a mesma intensidade que o Havaí, Estado com o nível mais alto de uso de máscara. A taxa de infecção reduziria 38%, de acordo com os pesquisadores.

Mas não para aí. Se o Estado de Dakota do Sul — com o menor nível de confinamento — aplicasse essa mesma política restritiva como a Califórnia, onde houve o maior nível, as taxas de infecção reduziriam 37%.

O Estado do Alabama, com o menor número de pessoas vacinadas por dia, poderia ter menores taxas de infecção (-35%) se vacinasse como Vermount, Estado com o maior número de pessoas vacinadas por dia. Também haveria 35% de redução nas mortes.

Deu na Oeste