Styvenson defende retirar Rio Grande do Norte do Consórcio Nordeste

 

O senador Styvenson Valentim (Podemos) foi o primeiro candidato ao governo do Estado a ser sabatinado na  Jovem Pan News Natal.

Ele disse que vai exigir exame toxicológico dos servidores, que pretende reduzir repasses aos poderes, se caracterizou como “limpo, puro e honesto”, avaliou que dentro da política não existe “um puro”, reafirmou que “Lula é ladrão e Bolsonaro é louco” e voltou a dizer que não pedirá voto para ninguém, nem para ele e comparou o congresso com um chiqueiro.

O candidato também defendeu a redução do número de secretarias, afirmou que, eleito,  tiraria o Rio Grande do Consórcio Nordeste e atribuiu nota zero à gestão da governadora Fátima Bezerra. “Se eu for eleito governador, a primeira coisa é sair [do Consórcio]”, afirmou o senador, ao lembrar a compra dos respiradores, durante a pandemia, que não foram entregues.

A exigência para que os auxiliares passem por exame toxicológico, segundo o candidato, será para identificar se são usuários de drogas. Segundo o candidato, não seria constrangimento repetir o que já fez com os servidores do seu gabinete quando exigiu o exame.

“Tenho um projeto que estende aos policiais. Não vejo constrangimento nenhum para um comissionado fazer um exame desses. É até uma forma de identificar, tratar essa pessoa. Vejo exame toxicológico como prevenção. Mas vou exigir também caráter, probidade, produtividade, metas a serem atingidas de todos os funcionários públicos”, disse ele.

Mesmo sendo candidato de um só partido, sem coligações, sem querer se comprometer, ele disse que será fácil montar sua equipe. “Vai ser fácil, já tem professores da Uern, da UFRN, pessoas de São Paulo. Está fácil de montar com pessoas técnicas, não políticos”, garante o senador.

Como já havia criticado os valores repassados aos outros poderes, o candidato, uma vez eleito, vai se empenhar para reduzir os recursos que o estado repassa ao Tribunal de Justiça e à Assembleia Legislativa, por exemplo.

“É possível ser eficiente com pouco dinheiro. Se obedecesse o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e pegasse a media de 5% de repasse já seriam R$ 100 milhões ao ano. Com R$ 300 milhões se constrói um novo hospital do trauma com 300 leitos. O esforço para tirar o estado dessa situação se estende a todos os poderes. No Executivo será feito.  Reduzir mais de 20 secretarias para 14 tornaria o governo mais eficiente e desburocrático”, disse ele.

Informações da Tribuna do Norte

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