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Um terço dos brasileiros crê em fraude na eleição de 2022, diz Genial/Quaest

 

Uma pesquisa conduzida pela Quaest revelou que 32% dos brasileiros acreditam que as eleições presidenciais de 2022 foram alvo de fraude. Esse dado preocupante representa um aumento de três pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado em dezembro de 2022.

Apesar de a percepção de que as eleições foram conduzidas de maneira limpa e justa ainda ser predominante, houve uma queda na confiança, passando de 64% para 60%, conforme indicado pela pesquisa.

Todas as regiões do país, exceto o Centro-Oeste, experimentaram uma redução no número de pessoas que acreditam na legitimidade das eleições. O Sul foi a região que mais registrou diminuição na confiança, passando de 61% para 51%, e um aumento na desconfiança, indo de 33% para 40%.

A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, envolveu 2.012 entrevistas presenciais realizadas entre os dias 14 de dezembro de e 18 de dezembro de 2023. O nível de confiabilidade do levantamento, considerando a margem de erro, é de 95%.

ELEIÇÕES 2022

BOMBA: Estudos realizados por cientistas forenses dos EUA põe em dúvida inviolabilidade das urnas brasileiras

 

Essa é para quem acredita que as eleições brasileiras ainda não foram totalmente explicadas pelos órgãos competentes.

Um novo estudo técnico realizado por um grupo de cientistas forenses americanos indica fortes divergências entre  as novas urnas e as antigas que foram utilizadas no processo eleitoral brasileiro.

As recentes eleições presidenciais brasileira está se tornando cada vez mais um caso para a Interpol, devido à indícios de criminalidade massiva, com muito já provado e muito mais a ser descoberto.

O que se sabe até agora já provou ser um escândalo estatístico de proporções mundiais. E a cada dia que passa surgem novas análises independentes que mostram cada vez mais a fragilidade do atual sistema eleitoral brasileiro, na apuração de votos e fabricação de resultados eleitorais.

Um grupo de pesquisadores forenses dos EUA fez uma nova análise do resultado do segundo turno das eleições brasileiras e mostrou novas evidências de fraudes, falsidade e adulteração artificial de resultados.

Tecnicamente a expressão é “Inconsistências” ou “Anomalias”, mas a única conclusão lógica para essas divergências é a simples e conhecida fraude.

Considerando todos os fatos recentes e ainda uma declaração de um Juíz da corte eleitoral afirmando que “Eleição não se ganha, se toma”, o que se considera “anomalias” começa a adquirir status de “Manipulação”.

Uma coisa é certa: enquanto não houver um verdadeira mudança e reestruturação no sistema eleitoral brasileiro, com a disponibilização de urnas com comprovante impresso do voto, a dúvida e toda essa celeuma torno da inviolabilidade das urnas brasileiras irão continuar.

Confira o estudo completo no link abaixo:

bit.ly/clnews-cdmedia

Veja novamente a polêmica declaração do ministro Barroso:

 

ELEIÇÕES 2022

FRAUDES: Aprovada Audiência Pública para debater pesquisas e inserções eleitorais (Veja o vídeo)

 

 

A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado aprovou, nesta terça-feira (22), requerimentos de audiência pública para debater pesquisas de intenção de voto e inserções de propagandas político-eleitorais. Nos pedidos, é sugerido que seja convidado o presidente do Tribunal Superior Eleitoral(TSE), Alexandre de Moraes, entre outras autoridades.

O primeiro pedido foi feito pelo líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), enquanto o segundo foi feito por Eduardo Girão (Podemos-CE). Ambos são tidos como aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Nenhum senador da atual oposição protestou contra a votação dos requerimentos.

Ainda não há data marcada para as duas audiências públicas. Girão pediu que a das inserções seja feita em 30 de novembro.

Carlos Portinho quer que sua audiência proposta tenha o objetivo de “discutir metodologias e sistemas de realização de pesquisas eleitorais de intenção de voto, com a presença dos representantes dos principais institutos de pesquisa do país, de cientistas políticos e de outros especialistas na área”.

Na justificativa do requerimento, o líder do governo afirma que o primeiro turno destas eleições “mais uma vez demonstra erros nas pesquisas de intenção de votos para além da margem de erros esperados, com divergências severas entre o que as pesquisas apontavam e o que as urnas demonstraram”.

Na avaliação de Portinho, os resultados mostraram, “como já havia ocorrido no ano de 2018, a dificuldade de os institutos de pesquisas captarem o voto do eleitor de direita”. Ele então cita diferenças entre resultados de pesquisas e das urnas.

Os institutos de pesquisa se tornaram alvo de questionamentos após o primeiro turno das eleições por causa da diferença entre os resultados das urnas e as projeções para a disputa presidencial feitas nos dias que antecederam o pleito. Os contrastes também foram observados nas disputas estaduais.

Governistas articularam tentativa de Comissão Parlamentar de Inquéritos e projeto sobre a conduta de institutos de pesquisas, mas as ações não foram adiante até o momento. A audiência pública, portanto, se tornou uma alternativa para tentar manter o assunto em evidência.

Levantamento da CNN com base nas principais pesquisas divulgadas entre 29 de setembro e 1º de outubro mostra que as sondagens erraram os percentuais do primeiro, do segundo ou dos dois candidatos mais votados, fora das margens de erro, em 21 estados e no Distrito Federal.

Já Eduardo Girão quer que sua audiência proposta discuta a fiscalização de inserções de propagandas político-eleitorais. O tema foi levantado pouco antes do segundo turno eleitoral quando a campanha de Jair Bolsonaro à reeleição alegou, sem provas, que rádios passaram menos propaganda eleitoral do candidato do que o devido.

Ele quer que sejam convidados, além de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, e o servidor exonerado do TSE Alexandre Gomes Machado, por exemplo.

Como devem ser convidados, não obrigados a comparecer à audiência, mas os pedidos são uma forma de os aliados de Bolsonaro pressionarem o TSE e o governo eleito.

Girão ainda teve outro requerimento aprovado, sobre pedido de informações ao STF sobre viagens de ministros da Corte para participar de um evento em Nova York, nos Estados Unidos, neste mês, em que palestraram.

 

Veja o vídeo :

 

 

Deu na CNN

 

ELEIÇÕES 2022

Oposição fortalecida no Congresso, população dividida e Orçamento engessado: As pedras no caminho de Lula

 

No último domingo, 30, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito para um inédito terceiro mandato à frente da Presidência da República. O petista governou o país de 2003 a 2010, quando venceu José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), agora vice-presidente eleito. Entretanto, Lula chegará ao Planalto diante de um país dividido, polarizado, fruto de disputa acirrada, definida pela menor margem da história dos pleitos presidenciais. A diferença de pouco mais de 2 milhões de votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) é inferior aos 3,4 milhões de votos a mais que asseguraram a vitória de Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB) em 2014.

Em seu discurso da vitória, o presidente eleito prometeu governar pelos 215 milhões de brasileiros e afirmou: “Não existem dois Brasis, somos um só país, uma só grande nação”. Entretanto, na visão de especialistas, não são poucos os desafios que Lula deve enfrentar, seja no aspecto econômico, seja no campo social e até mesmo de governança. Neste cenário, o site da Jovem Pan ouviu cientistas políticos, economistas e pesquisadores para explicar: Quais os desafios do futuro governo Lula?

Congresso Nacional

Considerando a futura formação do Congresso Nacional, que elegeu neste ano 513 deputados federais – sendo 294 reeleitos, 17 ex-deputados eleitos e 202 para primeiro mandato – e 27 senadores, os analistas apontam como primeiro desafio do futuro governo do PT a governabilidade e a capacidade de diálogo com o Parlamento brasileiro. Considerando apenas os atuais aliados (PT, PV, PC do B, PDT, PSB, PSOL, Rede e Solidariedade), o futuro presidente terá o apoio de 122 parlamentares, pouco menos da metade necessária para atingir a maioria simples (257), quórum exigido, por exemplo, para aprovar projetos de lei. As emendas constitucionais exigem 308 votos em dois turnos.

No Senado Federal, a renovação de um terço dos parlamentares também trouxe uma formação que traz desafios ao governo petista. Isso porque a bancada de partidos que apoiam Lula soma 16 senadores, enquanto as principais matérias a serem aprovadas exigem, no mínimo, 41 votos favoráveis, o que também obriga o futuro governo a construir alianças na Casa. O Partido Liberal (PL), de Bolsonaro, por exemplo, terá sozinho 13 senadores, contra 9 do PT.

Na visão do cientista político Leonardo Barreto, o governo de Lula deve se questionar como costurar futuras alianças, considerando a nova dinâmica de relação entre o Legislativo e o Executivo e a relação entre os Poderes no Brasil. Barreto cita que, no período de 2003 a 2010, quando o petista foi presidente da República, a relação dos parlamentares com o mandatário era muito estreita pela influência do chefe do Executivo no Orçamento e na aprovação de emendas. Entretanto, agora, com as chamadas emendas de relator, base para o Orçamento Secreto, o poder de decisão cabe ao Parlamento. “Era uma estratégia de sobrevivência.

Eles precisavam do governo para acertar as emendas, porque essas emendas aproximavam os financiadores de campanha. A partir daí, eles conseguiam recursos para se reeleger. Hoje, eles dominam o Orçamento e tem um Fundo Eleitoral. Então, os parlamentares têm menos incentivos para participar do governo”, disse em entrevista ao site da Jovem Pan. O cientista político também defende a necessidade de Lula entender como solucionar essa equação para construir uma relação “equilibrada e produtiva” com os congressistas. “A base parlamentar não vai ser construída como era antes, é preciso entender isso”, acrescenta.

Orçamento 2023

O Orçamento de 2023 é considerado por muitos analistas um dos principais entraves do futuro governo de Luiz Inácio, a partir de 1º de janeiro de 2023. O motivo é que, embora seja executado pelo novo presidente, as prioridades e direcionamentos da peça orçamentária para o próximo ano serão definidas pelo atual presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, ainda que Lula tenha prometido a volta do Bolsa Família em uma versão “turbinada”, com pagamentos mensais de R$ 600, mais um adicional de R$ 150 por criança; a isenção do Imposto de Renda para contribuintes que ganham até R$ 5.000 mensais; e renegociação de dívidas, por exemplo, as iniciativas não estão contempladas no Orçamento da União, o que leva a crer que, com pouco dinheiro à disposição, o presidente petista terá que negociar, seja com o Parlamento ou com o governo de transição.

“Ele tem uma quantidade gigante de promessas com impacto fiscal e que não cabem no Orçamento, segundo o desenho atual. Ele vai ter que fazer gestão com Congresso antes de assumir, sob pena de perder rapidamente popularidade se não cumprir. Vai construir um governo que sinalize esse processo de moderação econômica, mas que também não fique devendo ao PT. A construção desse gabinete também é uma obra de engenharia política”, conclui Barreto.

O senador eleito Wellington Dias (PT), ex-governador do Piauí e um dos coordenadores da campanha de Lula, foi escalado para tratar questões sobre o Orçamento 2023 diretamente com o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator. Na próxima semana, a equipe de transição deve apresentar detalhes da chamada “PEC de Transição”, que pode tirar cerca até R$ 200 bilhões do teto de gastos para gastos que permitam, segundo a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a execução “de propostas que o povo brasileiro contratou nas urnas”.

Do pontos de vista econômico, Piter Carvalho, economista chefe da Valor Investimentos, acredita que, como o Orçamento deve ser um dos principais desafios para 2023, o governo de transição deve solicitar uma licença de gastos, visando cobrir as promessas no âmbito social. “Muitas contas ficaram para 2023, o teto de gastos que não existe mais, então precisa estabelecer uma nova âncora para trazer credibilidade ao mercado, que também traz com uma possível equipe econômica pró-mercado.

Obviamente, já começam as negociações na equipe de transição, falando com a equipe que está tocando o orçamento do ano que vem. O mercado já espera que o governo peça uma licença de gastos, resta saber quanto vai ser, R$ 100 bilhões, R$ 200 bilhões”, explica. Segundo Piter Carvalho, pelo presidente eleito já ser um nome conhecido pelo mercado, não são esperadas grandes surpresas, mas a indicação do grupo de transição e da futura equipe econômica pode animar os investidores: “Mercado gosta de previsibilidade”, finaliza.

Polarização

Outro ponto de desafio para Lula é a divisão da população. Na eleição mais disputada da história do país, o novo presidente terá de enfrentar um Brasil totalmente rachado, o que deve obrigar o petista a fazer acenos a diferentes grupos de opositores e, ao mesmo, buscar alianças que possam consolidar sua popularidade. Em entrevista ao programa Prós e Contras, da Jovem Pan, o senador Carlos Viana (PL) opinou que essa polarização, assim como a resistência do Congresso Nacional, vai depender do “Lula que chegar à Presidência”. Na avaliação do parlamentar, como representante evangélico – grupo que majoritariamente apoia Bolsonaro –, os religiosos já deixaram claro que “não abrirão mão de suas pautas de comportamento”. Com isso, se o PT quiser governar, deve buscar diálogo com as lideranças.

“O que se espera é que essa margem apertada deixe recado claro ao PT e a Lula: não repita os erros do passado. Se quer unir o país, manter um governo e ter condições de levar um país de união e paz, que venha disposto a negociar conosco o espaço de cada um”, afirmou. Para o cientista político Paulo Niccoli Ramirez, o caminho para Lula governar passará, indiscutivelmente, pelos acordos com lideranças, o que também pressupõe trocas e loteamento de cargos – uma tradição da política brasileira. “Ele vai ter que fazer acenos à centro-direita que ainda não o apoia”, comenta o especialista.

Diplomacia

Do ponto de vista da diplomacia, o entendimento é que o principal desafio de Luiz Inácio será recuperar a credibilidade do Brasil no exterior. Em discurso neste domingo, 30, após divulgação do resultado das eleições de 2022, o petista prometeu reconquistar a confiança dos investidores, falou em estabelecer parcerias com os Estados Unidos e países da União Europeia. Paulo Niccoli Ramirez, cientista político da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), enxerga que, diferente dos governos anteriores, quando o foco da diplomacia era o eixo Sul-Sul, com os países em desenvolvimento, agora, a tendência é que o Brasil restabeleça sua diplomacia em busca de protagonismo.

“Isso pode desagradar aos Estados Unidos, já que há plenas possibilidades de o Brasil, no futuro, se tornar um párea. Mas tenho a impressão que interessa ao Biden a saída de Bolsonaro, tanto é que foi o primeiro presidente a parabenizar Lula. Então, no geral, vai ser muito difícil ver Brasil e EUA entrando em conflitos. E o Lula tem grande apoio da comunidade europeia, o que deve trazer novos negócios”, pontuou.

Relação com os Estados

O governo de Luiz Inácio terá de se relacionar com governadores de oposição: os três principais Estados brasileiros serão governados por declarados apoiadores do presidente Bolsonaro. São Paulo terá Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ex-ministro da gestão bolsonarista; Cláudio Castro (PL) é o governador reeleito no Rio de Janeiro; e Romeu Zema (Novo) também foi reeleito em Minas Gerais – o que deve exigir, mais uma vez, esforços do petista para futuras alianças. Apesar da desvantagem da esquerda no âmbito estadual, Paulo Niccoli Ramirez diz acreditar que os candidatos eleitos devem priorizar uma relação republicana, citando discurso feito pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas após vitória em São Paulo, quando falou que vai se aproximar de Lula para trazer melhorias ao Estado.

Segundo o cientista, ainda que pesem as críticas feitas ao longo da campanha, em nome da sobrevivência dos Estados, os governadores devem dialogar com o presidente eleito, criando um clima diferente do que predominou ao longo da gestão bolsonarista. “Claro que oposições existem, mas em nome da boa gestão pública, esses governadores vão ter que dialogar. É necessário pensar mais de forma republicana”, afirmou.

Mercado financeiro

Como mencionado por Piter Carvalho, do Valor Investimentos, o mercado quer “previsibilidade”. Por isso, o primeiro desafio de Lula é apresentar uma equipe econômica que agrade ao mercado e traga a estabilidade e credibilidade prometida, explica Pedro Henrique Ricco, CEO da Delta Investor.

“O governo vai precisar mostrar qual vai ser a forma de condução para passar confiança”, inicia Ricco, que projeta como desafios do mercado um câmbio “mais estressado”, queda no valor das estatais e o próprio mercado mais agressivo. Segundo ele, a dificuldade principal para Lula será mostrar como “fechar as contas” do futuro governo, uma vez que se comprometeu com programas sociais e com a queda de impostos. “Pode ser a partir disso que esse novo governo prejudique as contas públicas, algo que o governo atual trabalhou muito para deixar um pouco mais coeso. Vejo como principal desafio esse controle de gastos versus as receitas“, afirmou.

Pablo Spyer, economista e apresentador da TV Jovem Pan News, avalia que o principal desafio do ponto de vista econômico para o novo governo será conseguir cumprir as promessas feitas durante a campanha e ainda mandar um sinal para o mercado financeiro de que as contas públicas ficarão equilibradas. “Para gastar mais no curto prazo, pode se comprometer com compromissos fiscais no médio prazo e muita da aceitação vai passar pelo nome do novo ministro da Economia. Tudo isso terá de ser feito negociando com o Congresso e passando credibilidade para o mercado financeiro não puxar os juros para cima. A previsão é que o governo não resolva o problema fiscal agora, mas indique um ajuste crível ao longo dos próximos anos.

Também falta dinheiro para o Estado intervir com mais força na economia, o que pode levar o novo governo a buscar parcerias privadas. Mas o BNDES poderá ter um papel mais ativo no financiamento de pequenas empresas e projetos, enquanto a Caixa Econômica Federal deverá ajudar mais no Minha Casa Minha Vida. O novo governo precisa continuar apostando no agronegócio, além de fazer investimentos em educação e inovação. Tudo isso ajudará o Brasil a crescer mesmo em um ambiente de desaceleração econômica global. Ter responsabilidade fiscal é essencial. Sem isso, o dólar dispara, a inflação dispara e o país não cresce. A sustentabilidade das contas públicas é fundamental. É preciso ter isso em foco e não regredir nas reformas estruturantes”, avalia.

O cenário externo pode complicar a gestão econômica do novo presidente, uma vez que a economia global se encontra adversa e os Estados Unidos e a Europa enfrentam recessões, segundo 0 cientista político e economista Igor Lucena. “Isso significa uma baixa demanda de commodities, o que faz com que o Brasil não tenha crescimento econômico. Ao mesmo tempo, você tem um rombo fiscal muito grande do ano que vem que não está precificado. Os projetos propostos pelo governo Lula vão aumentar os gastos da máquina pública, principalmente de receitas que não voltam para o Estado.

Então, é preciso entender que nem tudo que foi colocado na campanha poderá se tornar realidade. Será necessário realizar reformas, sendo a tributária a principal, caso contrário o governo não terá fôlego fiscal para implementar políticas públicas. As reformas que o mercado precifica são necessárias para que tenha um controle das finanças públicas, o que é essencial para políticas redistributivas. Você não consegue fazer as duas coisas separadamente. Mas o governo vai ter que implementar cortes nos gastos públicos e taxa de juros elevados, que é basicamente o que a gente vive hoje. As reformas vão dar o tom sobre expectativas futuras”, pontua.

Já Rodrigo Simões, especialista em finanças e economia da Faculdade de Comércio de São Paulo (FAC), enumera os desafios do governo Lula no âmbito nacional e internacional da economia. Em uma leitura para 2023, ele cita projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5%, IPCA por volta de 5% e a Selic em 11,25%, ao mesmo tempo que uma segunda onda da inflação na Europa, com aumento do preço do gás, que deve encarecer os produtos e serviços, impactar na curva de juros e, ao final, levar ao fechamento de pequenas empresas que não terão para assumir esses aumentos dos custos: “Ou seja, é um desequilíbrio de cadeias produtivas”, afirmou.

“O governo Lula e sua equipe econômica deverá mostrar ao mercado que é importante a iniciativa privada estar presente dando-lhe espaço de atuação e garantindo que não haverá mudanças que prejudiquem a dinâmica dos empreendedores e empresários brasileiros. A participação do Estado deverá ser de arbitrar”, conclui.

Deu na Jovem Pan.

ELEIÇÕES 2022

“Não vejo explicação para Bolsonaro ter zero votos em centenas de urnas”, diz vice de Soraya Thronicke

 

O ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra (foto) disse neste sábado (5), nas redes sociais, que as dúvidas do presidente Jair Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas “merecem respostas”.

Nos grupos de apoiadores de Bolsonaro, circula uma planilha com links para os Boletins de Urna de seções eleitorais em que o presidente teve zero voto ou votação inexpressiva.

“Verifiquei os dados do TSE e não vejo explicação para o JB ter zero votos em centenas de urnas. Ex. Roraima, e em São Paulo, como em Franca, Osasco e Guarulhos”, escreveu o ex-candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke.

“Curiosamente não há uma única urna em todo o país onde o Bolsonaro tenha tido 100% dos votos. E se há suspeita em uma única urna, elas recaem sobre todo o sistema”, acrescentou.

Para Cintra, essas dúvidas “são legítimas” e qualquer cidadão tem o “dever de exigir esclarecimentos das autoridades competentes para preservar a democracia e a legitimidade de nossas instituições”.

“Quero ardentemente acreditar que haja explicação convincente”.

Apesar de ter dito ao Supremo que “acabou”, Bolsonaro não desistiu de contestar o resultado das urnas.

Informações do O Antagonista.

ELEIÇÕES 2022

“Estaremos com uma grande operação para evitar os crimes eleitorais”, afirma ministro da Justiça

 

O ministro Anderson Torres usou as redes sociais para informar que o Ministério da Justiça e Segurança Pública fará uma operação integrada em todo o país neste domingo (30), data do segundo turno das eleições, para combater crimes eleitorais.

“A gente deixa um recado também para que a população brasileira exerça seu direito livremente, porque nós estaremos com uma grande operação para evitar os crimes eleitorais, como boca de urna, compra de voto, transporte irregular de eleitores”, afirmou.

Na mensagem, publicada em vídeo, ele explica que a operação tem como objetivo evitar crimes como boca de urna e compra de votos neste domingo.

“As polícias do Brasil estão preparadas para dar essa segurança, nós vamos fazer o controle de tudo isso através do Centro Integrado de Comando e Controle, aqui de Brasília. E o recado que a gente passa é de tranquilidade, todos terão acesso às urnas, todos terão acesso aos locais de votação”, completou.

Na postagem, o ministro informou que a operação envolve o trabalho conjunto de “10 mil policiais federais com cerca de 500 mil agentes das forças de segurança estaduais”.

Primeiro turno

No primeiro turno das eleições, a operação controlada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 1.378 crimes eleitorais, 352 prisões e apreendeu R$ 137 mil em dinheiro.

O crime eleitoral mais comum foi a boca de urna, com 456 ocorrências registradas em 26 estados e no Distrito Federal. A compra de votos ou corrupção eleitoral ficou em segundo lugar, com 95 ocorrências. Também foram registrados 80 casos de tentativa ou violação do sigilo do voto e 57 casos de transporte irregular de eleitores.

Na ocasião, a pasta empregou cerca de 500 mil agentes, 70 mil viaturas, três aeronaves e nove embarcações. A operação se deu em parceria com outras instituições como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, além de representantes das 27 unidades da federação.

Informações do Portal R7.

Notícias

Em horário eleitoral, Bolsonaro cita vitória no Congresso

 

O horário eleitoral gratuito retorna nesta sexta-feira, 7. Nele, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) destacou a eleição vitoriosa de seus aliados para o Congresso e agradeceu pelos 51 milhões votos que teve no primeiro turno. O chefe do Executivo ainda aproveitou para pedir que seus eleitores “virem votos” de desconhecidos.

As inserções possuem 30 segundos de duração, sendo exibidas ao longo da programação das emissoras. Já o horário eleitoral possui horário fixo: de segunda-feira a sábado, das 13 horas às 13h10 e das 20h30 às 20h40 (TV). E das 7 horas às 7h10 e das 12 horas às 12h10 (rádio).

Em um dos vídeos de 30 segundos, uma mulher  diz que o povo brasileiro elegeu a maioria de deputados e senadores que apoiam o Bolsonaro e que, agora, é preciso eleger um presidente “que trabalhe com os representantes que eles escolheram”.

“As eleições na Câmara e no Senado sinalizam para o Brasil que estamos no caminho da paz, da ordem e do progresso”, afirma o chefe do Executivo em seguida. De fato, em 2023, o PL vai ter as maiores bancadas da Câmara e do Senado.

Em outra inserção, o presidente agradece por sua votação expressa, mas solicita que os eleitores continuem “trabalhando insistentemente” para convencer outras pessoas. “Agora, temos o segundo momento, o segundo turno, que será dia 30 de outubro”, explicou Bolsonaro. “Peço a vocês que continuem trabalhando insistentemente com seu vizinho, com seu amigo, com seu colega de trabalho, para mostrar que o Brasil está dando certo.”

Deu na Revista Oeste

ELEIÇÕES 2022

Rogério Marinho venceu em 108 cidades do RN; Rafael, em 35; e Carlos Eduardo, em 24

 

O senador eleito Rogério Marinho (PL) foi o mais votado em 108 das 167 cidades do Rio Grande do Norte. Dos seis maiores colégios eleitorais do Estado, por exemplo, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional venceu em quatro: Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Macaíba.

Vitorioso no último domingo (2), o ex-ministro do Desenvolvimento Regional obteve no total 708.351 votos, o equivalente a 41,85% dos votos válidos. Em 2º lugar, ficou Carlos Eduardo (PDT), com 33,4% dos votos válidos, o equivalente a 565.235 votos. E Rafael Motta (PSB) terminou em 3º, com 385.275 votos, o que dá 22,76% do total.

Na maior cidade do Estado, a capital Natal, Rogério Marinho ficou em 2º lugar, com 160.575 votos, o equivalente a 41,48%. O mais bem votado na cidade foi Carlos Eduardo (PDT), com 42,3%, que dá 163.778 votos.

Deu na 98 FM

Notícias

TSE encerra apuração dos votos das eleições de 2022 após mais de 41 horas

 

Terminou a apuração dos votos do primeiro turno das eleições de 2022. O processo teve início às 17h do último domingo, 2, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas devido a atrasos em algumas zonas eleitorais, como no Rio de Janeiro, onde a votação se estendeu até 21 horas por longas filas de espera, e no Amazonas, onde uma urna foi substituída por cédulas de papel, a totalização dos votos encerrou apenas nesta terça-feira, 4, após mais de 41 horas de apuração. Apesar do atraso, o resultado das disputas aos cargos no Legislativo e Executivo federal e estadual já haviam sido divulgados pelo Tribunal Eleitoral, com base nos resultados matematicamente já consolidados.

Na eleição à Presidência da República, que confirmou a disputa em segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, foi divulgado às 21h25 do domingo, com 96,93% das urnas apuradas. A apuração parcial apontava o petista com 47,85% (54,8 milhões) dos votos válidos, ante 43,7% (50,1 milhões) do atual chefe do Executivo.

Com a totalização de 100% dos votos, o resultado final foi de 48,43% de apoio a Lula, o que representa 57,2 milhões de votos, contra 43,20% de Bolsonaro, que somou pouco mais de 51 milhões. Em terceiro lugar, a senadora Simone Tebet (MDB) ficou com 4,16% dos votos, enquanto Ciro Gomes (PDT) teve 3,04%.  Outros candidatos ficaram com menos de 1% cada, são eles: Soraya Thronicke (União Brasil, com 0,51%; Felipe D’Ávila (Novo), com 0,47%; Padre Kelmon (PTB), com 0,07%; Léo Péricles (União Popular), com 0,05%; Sofia Manzano (PCB), com 0,04%; Vera Lúcia (PSTU), com 0,02%; e Constituinte Eymael (DC), com 0,01%.

Deu na Jovem Pan

Política

Candidata a deputada recebe apenas um voto em SP: “Somente o meu”

 

“É frustrante”, desabafou Thamires Oliveira, candidata a deputada estadual pelo partido Agir, em São Paulo, que recebeu apenas o próprio voto no primeiro turno da eleição. A vendedora, de 33 anos, diz que fez campanha, mas não teve êxito.

“Fiz campanha, fiz reunião, fiz tudo. Mas, infelizmente, o voto não entrou. Somente o meu”, lamentou Thamires.

De acordo com a candidata, ela chegou a contratar pessoas para trabalhar nas ruas, mas a estratégia falhou.

“Recebi R$ 5 mil uma semana antes da votação. O partido em si não deu nenhuma assistência. Tenho até alguns amigos que se candidataram também. Não tinha muito o que fazer e voluntariamente ninguém quer trabalhar”, afirmou ao portal G1.

A candidata contratou duas pessoas e montou uma pequena equipe para atuar na região em que mora. O trabalho foi “de porta em porta”, mas não fluiu como a vendedora esperava.

“Não tive nada de voto. É vergonhoso. Meus familiares estavam com outras pessoas”, contou Thamires.