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Engavetado: Inquérito do Consórcio Nordeste tramita no STF há um ano

 

O inquérito do escândalo da compra dos respiradores fantasmas durante a pandemia do coronavírus (Covid-19) pelo Consórcio dos Governadores do Nordeste faz um ano que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (28), mas até agora não se tem notícia do seu andamento.

Os autos tramitam em segredo de justiça por envolver o atual chefe da Casa Civil, Rui Costa, que à época, em abril de 2020, era governador da Bahia e figuram12 denunciados, por terem causado prejuízo de R$ 49,5 milhões pela compra fraudulenta dos 300 respiradores que nunca chegaram aos Estados da região para tratamento de pacientes infectados de Covid-19.

O ex-deputado estadual Kelps Lima que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a aquisição de respiradores que causando prejuízo de quase R$ 5 milhões ao Estado, disse que a Assembleia Legislativa cumpriu o seu papel de coletar informações e provas, ouvir os envolvidos. “Não cabe à Assembleia processar e nem julgar”, disse.

Kelps Lima afirma que tem conhecimento de tudo o que consta nos autos e pelo que tem lá “já era pra ter gente presa, porque há delação”, lamentando que isso ainda não tenha ocorrido, porque . “Fico muito triste porque roubaram o dinheiro da população”.

Segundo Lima, cópias do relatório da CPI da Covid-19, que completou quatro anos em dezembro do ano passado, foram entregues aos órgãos de controle, como Ministério Público Federal e Tribunais de Contas e nas Supremas Cortes. “Lamentavelmente não tenho conhecimento de como anda o inquérito”.

Em 28 de março de 2023, o então vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Og Fernandes, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito sigiloso instaurado para investigar possíveis crimes na contratação direta, pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), de uma empresa supostamente sem qualificação técnica para fornecer 300 ventiladores hospitalares que auxiliariam no combate à pandemia da Covid-19, no valor de R$ 49,5 milhões.

Mas em razão da existência, à época, de autoridade com foro por prerrogativa de função –, foram deferidas medidas cautelares para aprofundamento das investigações em curso, como quebra de sigilo bancário e telefônico/telemático, além de diligências de busca e apreensão.

O ministro Og Fernandes observava que estavam pendentes a análise do material apreendido e o relatório policial sobre as provas reunidas na Operação Ragnarok. O Ministério Público Federal (MPF) também informara que não havia mais competência do STJ para o inquérito, por não haver, nenhum investigado com foro por prerrogativa de função naquele Tribunal.

Dai, o ministro Og Fernandes havia concluiu pelo envio do inquérito deve ser enviado ao STF para que aquela corte avaliasse a existência, entre as pessoas investigadas, de autoridade com foro por prerrogativa de função que determinasse a sua própria competência.

Deu na Tribuna do Norte

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Investigação contra Rui Costa por compra de respiradores vai ao STF

Rui Costa sendo entrevistado por jornalistas com microfones, vestindo terno e gravata

 

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um processo que envolve o atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT).

A ação diz respeito a uma compra equipamentos sanitários, como ventiladores e respiradores, na época da pandemia de covid-19.

Segundo os autos do inquérito, está na mira da investigação a aquisição de 300 respiradores para os hospitais da região Nordeste, via Consórcio do Nordeste, por R$ 48 milhões.

Conforme as apurações preliminares, os aparelhos nunca foram entregues. Rui Costa era o presidente do consórcio na época da compra e liberação da verba.

O encaminhamento à Suprema Corte foi necessário pelo fato de agora, como ocupante do cargo de ministro de Estado, Rui Costa ter direito a foro privilegiado.

O processo tramitava no STJ — instância responsável por julgar chefes de Executivo estadual. Vale lembra que o petista era governador da Bahia até ano passado.

Deu no Conexão Política

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Consórcio Nordeste quer integrar polícias estaduais

Governadores do Nordeste se reúnem para discutir estratégias que garantam o desenvolvimento da região de forma coordenada — Foto: Consórcio Nordeste/Tarcísio Araújo

 

O Consórcio Nordeste quer integrar as polícias estaduais da região com a criação de um “Pacto pela Segurança Pública”. A intenção está na carta divulgada pela organização, presidida pelo governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), após uma reunião entre os governadores da região, realizada nesta sexta-feira (20), em João Pessoa.

“Vamos fazer um Pacto pela Segurança Pública, integrando as polícias estaduais, com suas soluções tecnológicas e gabinetes de inteligência, somando esforços com a Polícia Federal e o Ministério da Justiça e Segurança Pública”, descreve o documento.

Na carta, os gestores estaduais também defenderam que precisam contribuir com a formulação de um “novo modelo de gestão fiscal, da reforma tributária, criando novos instrumentos de políticas públicas para o desenvolvimento regional”.

“É indispensável a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional que substitua os instrumentos vigentes da guerra fiscal que queremos extinguir”, reforça o texto.

Deu no g1

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BOMBA: Documentos escancaram fraude milionária do Consórcio Nordeste durante a pandemia

Governadores, durante o lançamento do Consórcio Nordeste, para afrontar o governo federal - 30/07/2019 | Foto: Camila Souza/GovBA

 

O Consórcio Nordeste pagou cerca de R$ 50 milhões por respiradores que nunca recebeu. Publicada nesta sexta-feira, 21, reportagem da revista Veja mostrou como funcionava o esquema chefiado por governadores petistas. A notícia obteve documentos de uma investigação sigilosa.

Ao analisar contratos do Consórcio Nordeste, a Polícia Federal (PF) descobriu que uma das empresas envolvidas, a Hempcare, comercializava produtos à base de canabidiol. Durante o debate na Band contra Lula, o presidente Jair Bolsonaro citou a companhia, indiretamente. “A CPI não quis investigar R$ 50 milhões torrados em uma casa de maconha”, disse Bolsonaro. “Não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar.”

Sem qualquer experiência no ramo, a companhia fechou o contrato milionário com o Consórcio Nordeste para importar 300 respiradores oriundos da China. A proeza só foi possível porque a laranja aceitou pagar 25% do valor total para intermediadores que se anunciavam como pessoas com amplo trânsito junto ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), então presidente do consórcio.

Em abril do ano passado, a PF cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em três Estados, mais o Distrito Federal. À época, a dona da Hempcare, Cristiana Taddeo, foi presa, além de seu sócio, Paulo de Tarso. Ambos conseguiram deixar a cadeia. A PF atua no âmbito de uma investigação do Superior Tribunal de Justiça que tenta punir os responsáveis e recuperar os milhões desviados.

Segundo Veja, liberado o dinheiro, Cristiana transferiu R$ 3 milhões para um intermediário amigo do governador da Bahia. À polícia, Cristiana afirmou que sabia que o pagamento não era devido a uma suposta consultoria, e disse que “consultor” Cleber Isaac, o destinatário da bolada, tinha “influência política”.

O dinheiro foi remetido para uma empresa em nome de familiares de Isaac. Já Fernando Galante, locatário de uma sala comercial utilizada por Cristiana, recebeu outros R$ 9 milhões reservados para a compra dos respiradores.

Nesse caso, também houve emissão de nota fiscal. Registrada sob o número 00000002, era a segunda nota que uma tal Gespar Administração de Bens emitia na vida.

“Para os investigadores, o indício mais impressionante da conivência do consórcio com os golpistas está registrado na nota de liquidação de empenho, o equivalente a uma nota fiscal para a compra dos respiradores, formalizada pela secretaria executiva do grupo, comandada pelo ex-ministro petista Carlos Gabas”, informou Veja.

“O documento, que confirma o pagamento de R$ 48 milhões à Hempcare, afirma categoricamente que os respiradores, que nem sequer haviam sido comprados, já tinham até sido entregues aos governadores nordestinos e ‘aceitos em perfeitas condições’.”

Política

Styvenson defende retirar Rio Grande do Norte do Consórcio Nordeste

 

O senador Styvenson Valentim (Podemos) foi o primeiro candidato ao governo do Estado a ser sabatinado na  Jovem Pan News Natal.

Ele disse que vai exigir exame toxicológico dos servidores, que pretende reduzir repasses aos poderes, se caracterizou como “limpo, puro e honesto”, avaliou que dentro da política não existe “um puro”, reafirmou que “Lula é ladrão e Bolsonaro é louco” e voltou a dizer que não pedirá voto para ninguém, nem para ele e comparou o congresso com um chiqueiro.

O candidato também defendeu a redução do número de secretarias, afirmou que, eleito,  tiraria o Rio Grande do Consórcio Nordeste e atribuiu nota zero à gestão da governadora Fátima Bezerra. “Se eu for eleito governador, a primeira coisa é sair [do Consórcio]”, afirmou o senador, ao lembrar a compra dos respiradores, durante a pandemia, que não foram entregues.

A exigência para que os auxiliares passem por exame toxicológico, segundo o candidato, será para identificar se são usuários de drogas. Segundo o candidato, não seria constrangimento repetir o que já fez com os servidores do seu gabinete quando exigiu o exame.

“Tenho um projeto que estende aos policiais. Não vejo constrangimento nenhum para um comissionado fazer um exame desses. É até uma forma de identificar, tratar essa pessoa. Vejo exame toxicológico como prevenção. Mas vou exigir também caráter, probidade, produtividade, metas a serem atingidas de todos os funcionários públicos”, disse ele.

Mesmo sendo candidato de um só partido, sem coligações, sem querer se comprometer, ele disse que será fácil montar sua equipe. “Vai ser fácil, já tem professores da Uern, da UFRN, pessoas de São Paulo. Está fácil de montar com pessoas técnicas, não políticos”, garante o senador.

Como já havia criticado os valores repassados aos outros poderes, o candidato, uma vez eleito, vai se empenhar para reduzir os recursos que o estado repassa ao Tribunal de Justiça e à Assembleia Legislativa, por exemplo.

“É possível ser eficiente com pouco dinheiro. Se obedecesse o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e pegasse a media de 5% de repasse já seriam R$ 100 milhões ao ano. Com R$ 300 milhões se constrói um novo hospital do trauma com 300 leitos. O esforço para tirar o estado dessa situação se estende a todos os poderes. No Executivo será feito.  Reduzir mais de 20 secretarias para 14 tornaria o governo mais eficiente e desburocrático”, disse ele.

Informações da Tribuna do Norte

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Após polêmica envolvendo compra de respiradores, Kelps afirma que Procurador-geral do Estado será convocado para prestar esclarecimentos

 

Após decisão judicial que determina a devolução de R$ 3,5 milhões dos quase R$ 5 milhões que foram pagos na compra frustrada de respiradores junto ao Consórcio Nordeste, o deputado Kelps Lima (Solidariedade) disse que vai convocar, no âmbito da comissão de Fiscalização e Finanças da Assembleia Legislativa, o procurador-geral do Estado, Luiz Antônio Marinho, para prestar esclarecimentos.

Kelps afirma que, apesar da decisão judicial, o conteúdo da ação ainda não é de conhecimento dos deputados estaduais. O deputado explica que recebeu de forma positiva a informação sobre o bloqueio da verba. Por outro lado, ele tem o interesse em saber qual a forma que o recurso foi garantido. Se através de bloqueio de bens ou de recursos em conta. Além disso, ele quer informações sobre as pessoas envolvidas ou afetadas pelo bloqueio.

“Estamos em busca do conteúdo dessa ação desde novembro do ano passado, quando ela foi impetrada. Já pedimos diversas vezes e o procurador sempre diz que vai mandar outro dia e não manda. Eu o alertei ontem que ele seria convocado”, explicou Kelps, afirmando que a justificativa de que o processo está em sigilo não se sustenta porque a CPI da Covid na Casa recebeu diversos documentos sigilosos e não houve vazamentos.

Segundo Kelps, é preciso saber se o bloqueio, de fato, vai resultar em devolução de recursos aos cofres públicos. O parlamentar pondera que é improvável que o bloqueio tenha ocorrido através de recursos em conta e, em caso de bens ou participação societária em empresas, é preciso saber de quem são as empresas e o percentual que os envolvidos têm em cada uma delas.

“O que eu não entendo é o motivo de todo esse mistério. O que é que estão escondendo? Por que não podemos saber o que tem nessa ação?”, questionou o deputado.

Notícias

RN anuncia reembolso de R$ 3,5 milhões de falsa compra de respiradores

 

O juiz Cícero Martins, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Natal, determinou o bloqueio de R$ 3,5 milhões das contas das empresas e dos seus sócios que foram responsáveis pela venda de 30 respiradores pulmonares ao Rio Grande do Norte, em 2020. O dinheiro está numa conta judicial e o estado aguarda agora a devolução do valor.

O valor representa cerca de 73% dos R$ 4,9 milhões investidos pelo Estado, através do Consórcio Nordeste, na aquisição dos equipamentos, que nunca foram entregues.

De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, a decisão é de uma ação individual do Rio Grande do Norte – há ainda uma ação coletiva do Consórcio Nordeste, que busca receber os quase R$ 50 milhões investidos.

Política, Saúde

[VIDEO] Investigadores apontam que Consórcio Nordeste fez parte do golpe dos respiradores

consorcio nordeste - Observatório das Metrópoles

 

Fechar um negócio com o maior estelionatário do Nordeste, em um processo de compra milionária cheia de falhas e desencontros… Os detalhes da compra de R$ 50 milhões em respiradores superfaturados deixam cada vez mais claro, para os investigadores, que o Consórcio Nordeste não foi alvo de um golpe. Ele praticou o golpe.

A informação, exclusiva, é do jornalista Dinarte Assunção (96 FM e Blog do Dina), e foi revelada esta semana, quando ele trouxe informações das investigações que apuram como ocorreu a compra furada que causou um prejuízo, até hoje, de R$ 5 milhões para o Governo do Rio Grande do Norte.

Assista o vídeo abaixo e entenda todo o processo e o porquê dos investigadores pensarem dessa forma:

 

Portal 96 FM

 

Política

STJ manda aprofundar a investigação sobre compra no Consórcio Nordeste

 

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Og Fernandes determinou nesta terça-feira (26) que seja aprofundada a investigação sobre os supostos desvios na compra de ventiladores pulmonares pelo Consórcio Nordeste na fase do pico inicial da pandemia da covid-19 no Brasil. A ação da Corte ocorre após ser deflagrada uma operação da PF (Polícia Federal) para investigar as possíveis irregularidades.

Entre os pedidos do magistrado estão “a realização de buscas e apreensões de documentos, equipamentos e valores em desfavor de diversos investigados em inquérito que tramita sob sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em desdobramento da Operação Ragnarok”, explicou a Corte em nota.

Fernandes ainda solicitou informações públicas envolvendo autoridades do estado da Bahia e permitiu que os dados obtidos através dessas medidas da Corte sejam compartilhados com a CGU (Controladoria-Geral da União)

A operação da PF realizada, que recebeu o nome de Cianose, cumpriu 14 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia e no Distrito Federal. Todos eles foram expedidos pelo STJ e as buscas também contaram com a participação de auditores da CG

De acordo com a PF, o processo de aquisição que se seguiu contou com diversas irregularidades, como o pagamento antecipado de seu valor integral, sem que houvesse no contrato qualquer garantia contra eventual inadimplência por parte da contratada. Ao fim do processo, a PF diz que nenhum respirador foi entregu

Segundo o ministro do STJ, a sua decisão de aprofundar a investigação é necessária para proteger as provas do caso, já que os supostos envolvidos nos desvios têm conhecimentos jurídicos, incluindo a lavagem de dinheiro e bens, ações que já apontam para a ocultação de informações essenciais ao processo.

 

 

Polícia

PF na rua : Alvo é o Consórcio Nordeste e a compra dos respiradores que nunca chegaram

Veículos da PF e a da CGU no Corredor da Vitória em Salvador. Foto : Phael Fernandes ( TV Bahia )

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), a operação Cianose, que investiga a contratação de uma empresa norte-americana pelo Consórcio Nordeste, para fornecimento de ventiladores pulmonares durante o pico inicial da pandemia de Covid-19 no Brasil.

São cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Salvador, no Distrito Federal, e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça.

Em Salvador, a operação é cumprida em um prédio de luxo no Corredor da Vitória. A polícia não divulgou quem são os alvos dos mandados cumpridos nesta terça-feira. As buscas contam com apoio da Controladoria Geral da União.

 

Conforme a PF, o processo de aquisição teve diversas irregularidades, como pagamento antecipado de seu valor integral, sem que houvesse no contrato garantia contra eventual inadimplência por parte da contratada. Ao fim, nenhum respirador foi entregue.

Ainda segundo a PF, os investigados podem responder pelos crimes de estelionato em detrimento de entidade pública, dispensa de licitação sem observância das formalidades legais e lavagem de dinheiro.

O nome da operação, Cianose, tem relação com uma condição de saúde que pode afetar pacientes que passa, por problemas relacionados à má oxigenação do sangue, por exemplo, por uma insuficiência respiratória ou uma doença pulmonar.