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Ditadura da Venezuela torna líder da oposição inelegível por 15 anos

 

Principal nome da oposição ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela, María Corina Machado, que lidera as pesquisas de intenções de voto no país, está inabilitada de exercer cargos públicos por 15 anos, conforme decisão da Controladoria-Geral, externada nesta sexta-feira (30).

A inabilitação de María Corina, de 55 anos, dá-se por supostas irregularidades administrativas da época em que foi deputada, de 2011 a 2014.

A medida foi imposta contra ela em 2015, com vigência de apenas um ano. No entanto, houve extensão, sob alegação de ela apoiar sanções dos Estados Unidos contra o ditador Maduro.

Ao falar sobre o assunto, a opositora afirmou: “Isso só demonstra que o regime já sabe que está derrotado”, escreveu. “Agora votaremos com mais força, mais rebeldia e vontade nas primárias”, emendou.

O também opositor Henrique Capriles se manifestou em defesa da ex-deputada. “A inabilitação de María Corina é uma ação inconstitucional, infundada e vergonhosa”, disse ele. “Rechaçamos de maneira categórica esse novo exemplo do rumo antidemocrático de Maduro e de seu regime”, acrescentou.

Deu no Conexão Política

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Venezuela: cesta básica de alimentos custa 108 salários mínimos

Cesta-básica na Venezuela chega a custar 108 salários mínimos

 

O Centro de Documentação e Análise Social da Federação de Professores da Venezuela (Cendas-FVM) identificou que os venezuelanos precisariam de 108 salários mínimos para comprar uma cesta básica de alimentos, calculada para cinco pessoas, cujo valor em maio foi de U$523,29, em torno de R$ 2.495,15, na cotação atual.

A instituição explica que o salário mínimo está fixado em 130 bolívares mensais, cerca de U$ 4,85, que equivale a R$ 23,13, mas uma família precisaria, na realidade, de pelo menos U$17,44 por dia, R$83,16, para cobrir uma cesta básica de alimentos, calculada com base nos preços de 60 produtos.

O Cendas-FVM calculou o preço da cesta básica em U$523,29, quase R$ 2.500. O valor ainda teve uma queda de 0,52% em comparação com abril, quando era de $526, mas a moeda local subiu.

O setor que registrou o maior aumento foi o de molhos e maionese, com um aumento de 13,27%, seguido por leite, queijo e ovos, com um aumento de 11,21%, e gorduras e óleos, com um aumento de 9,03%.

A inflação acumulada na Venezuela nos primeiros cinco meses do ano é de 96,3%, após um aumento de 5,1% em maio, segundo dados oficiais publicados pelo Banco Central (BCV).

De acordo com o BCV, o aumento médio de preços de bens e serviços em abril foi de 3,8%, em março foi de 6,1%, em fevereiro foi de 19,3% e em janeiro foi de 42,1%, a inflação mensal mais alta dos últimos dois anos.

Segundo cálculos do Observatório de Finanças (OVF), uma entidade independente composta por especialistas econômicos, o índice de maio fechou em 7,6%, enquanto a variação acumulada nos primeiros 5 meses do ano é estimada em 84,9%.

A Venezuela saiu da hiperinflação em dezembro de 2021, que começou em 2017, ao reduzir o valor do bolívar, a moeda oficial, assim como a confiança dos cidadãos nela, levando-os a adotar de forma não oficial o dólar americano na tentativa de proteger seus rendimentos.

Deu no R7

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Juan Guaidó revela a verdade sobre a ditadura na Venezuela

juan guaidó venezuela

 

chegada a Brasília do ditador da VenezuelaNicolás Maduro, pôs o país de volta nas manchetes dos jornais nesta semana. Maduro veio para firmar acordos bilaterais com o presidente Lula e participar de uma reunião da Unasul. O grupo reúne nações sul-americanas, entre elas, membros do Foro de São Paulo (atual Grupo de Puebla).

Na presença de Maduro, Lula aproveitou para cutucar Juan Guaidó. “Eu achava a coisa mais absurda do mundo, para as pessoas que defendem a democracia, negarem que você era presidente da Venezuela, tendo sido eleito pelo povo, e o cidadão Guaidó, que foi eleito para ser deputado, fosse reconhecido como presidente da Venezuela”, disse.

À Revista Oeste, Guaidó rebateu os ataques do petista e discorreu sobre o atual cenário do país: perseguição a opositores, presos políticos, tortura de dissidentes e pobreza extrema. Agora em Miami, o ex-presidente, 39 anos, foi destituído do cargo em dezembro de 2022, depois de uma manobra de chavistas na Assembleia Nacional. “Lula apoia quem tortura opositores e legitima a ditadura na Venezuea”, disse Guaidó.

A seguir, os principais trechos da entrevista.

Como o senhor viu a visita do ditador Nicolás Maduro ao Brasil? E quanto aos ataques do presidente Lula direcionados a você?

A recepção a Maduro no Brasil é uma afronta à democracia. Lula me atacou para evitar o óbvio: ele é aliado de alguém conhecido por perseguir e torturar opositores, ser a favor do narcotráfico internacional e responsável pela maior crise de refugiados do continente. Por laços ideológicos e econômicos, o presidente Lula revitimiza o povo venezuelano ao não negar o caráter ditatorial de Maduro. Atitudes negacionistas de chefes de Estado são um aval para que indivíduos como Maduro continuem agindo com impunidade.

Qual a situação dos presos políticos na Venezuela?

Continuam sendo perseguidos e torturados. Essas pessoas são submetidas a choques elétricos, simulações de afogamentos e, em alguns casos, violência sexual. Há uma escalada de desumanidade em curso na Venezuela. O Tribunal Penal Internacional está investigando.

Deu na Oeste

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Com Lula, Petrobras quer retomar investimentos na Venezuela

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A Petrobras tem planos para retomar seus investimentos em países da América do Sul, entre eles a Venezuela.

O presidente da estatal escolhido por Lula, Jean Paul Prates, disse na terça-feira 30 em encontro com o presidente da Bolívia, Luis Arce, que a empresa deve buscar novas oportunidades de negócios na exploração de gás e na transição energética.

Segundo o chefe da estatal, será uma “nova” fase da companhia. “Queremos revisitar países vizinhos, como Bolívia, Venezuela e Guiana, e debatermos alguns pontos como os termos contratuais, novas potencialidades de exploração de gás e a preparação das empresas para a transição energética”, informou, em nota.

Prates afirmou que empresas que têm o Estado como sócio majoritário, como a Petrobras e a boliviana YPFB, são necessárias para a transição energética no mundo.

A Petrobras também informou que planeja realizar testes industriais em parceria com a Refinaria Riograndense, visando a produção de produtos petroquímicos e combustíveis renováveis.

Segundo a empresa, a iniciativa abre caminho para o desenvolvimento de tecnologias de biorrefino no Brasil.

Conforme o comunicado da estatal, Luis Arce destacou que a Bolívia está à disposição para sentar e buscar soluções conjuntas para os dois países.

Ainda neste ano, Prates e o presidente boliviano vão se reunir, na Bolívia, para tratar dos acordos comerciais entre os países.

Deu na Oeste

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A mais nova invenção do ditador da Venezuela

ditador

 

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, estreou um programa de TV semanal que é transmitido pelo canal estatal do país e compartilhado nas redes sociais.

O programa Con Maduro + teve sua transmissão inicial na segunda-feira 17. O ditador vai aproveitar o espaço para fazer sua propaganda antes das eleições presidenciais, marcadas para 2024.

“Estamos iniciando uma nova etapa de comunicação”, anunciou o ditador. O que chamou a atenção é que ele vai dividir a apresentação com uma jornalista virtual, criada a partir de inteligência artificial.

“Vamos nos encontrar com Sira”, nome da jornalista. “Sira é uma das principais apresentadoras deste programa”, anunciou o ditador venezuelano.

“Saudações, senhor presidente Nicolás Maduro, senhores convidados e toda a Venezuela”, disse a apresentadora virtual. “Vamos triunfar”, completou.

O ditador disse, durante o programa, que o país está na “vanguarda tecnológica das coisas que vão aparecendo no mundo”. Ainda conforme Maduro, as novas tecnologias serão colocadas a serviço da “verdade, da conscientização e da comunicação” do país.

Na primeira edição, o ditador usou o tempo na TV para fazer propaganda do governo, entrevistar eleitores e convidados.

Deu na Oeste

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Documentos mostram que Lula mentiu ao se esquivar de responsabilidade por calote da Venezuela e de Cuba

Documentos mostram que Lula mentiu ao se esquivar de responsabilidade de calote da Venezuela

 

Informações do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e documentos já tornados públicos pelo jornal O Globo, no ano passado, desmentem a versão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o governo de Jair Bolsonaro é responsável pelo calote da Venezuela e de Cuba, que deixaram de pagar financiamentos obtidos com o banco estatal.

Juntas, as ditaduras de Cuba e Venezuela obtiveram, nos governos petistas de Dilma Rousseff e de Lula, entre 2003 e 2016, financiamento para obras no montante de quase US$ 2,2 bilhões. A verba foi usada para o Porto de Mariel, em Cuba, e para o metrô de Caracas, entre outras. Mas os governos amigos de Lula deram calote, e o Brasil deixou de receber, até agora, mais de US$ 900 milhões — valor nominal, não atualizado com juros e eventuais multas contratuais.

Apesar disso, Lula tentou culpar o governo de Jair Bolsonaro (PL) pelo calote. Na posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na segunda-feira 6, o presidente declarou: “Os países que não pagaram, seja Cuba ou Venezuela, é porque o presidente [Bolsonaro] resolveu cortar as relações com eles para não cobrar e poder ficar nos acusando”, disse o chefe do Executivo, acrescentando que, agora, “esses países vão pagar, porque são todos países amigos do Brasil”.

BNDES informa que a inadimplência da Venezuela começou em 2017, antes de Bolsonaro assumir, em 2019. Além disso, em dezembro, o blog de Malu Gaspar, do jornal O Globo, mostrou documentos que comprovam que Bolsonaro, apesar do rompimento das relações com o governo de Nicolás Maduro, manteve as cobranças, enviadas a Juan Guaidó, reconhecido pelo Brasil, pelos Estados Unidos e por diversos países como presidente venezuelano.

As cartas de cobrança, segundo a coluna, foram enviadas à representação da Venezuela no Brasil, pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. Apesar disso, a Venezuela nada pagou.

Quem pagou os empréstimos da Venezuela até agora foi o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), bancado pelo Tesouro Nacional. Ou seja, o dinheiro para as obras em Cuba e na Venezuela, feitas pelas empresas envolvidas na Lava Jato, como a Odebrecht e Andrade Gutierrez, saiu do contribuinte.

Moçambique, país africano que também teve obras financiadas pelo BNDES nos governos petistas, também deu calote e deve ao Brasil US$ 122 milhões.

Deu na Revista Oeste

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BOMBA: Deputado venezuelano diz que yanomamis desnutridos vieram de seu país para o Brasil

BOMBA: Deputado venezuelano diz que yanomamis desnutridos vieram de seu país para o Brasil

 

Deputado na Assembleia Nacional da Venezuela, Romel Guzamana afirmou em postagem em uma rede social que indígenas da etnia yanomami com sinais de desnutrição no Brasil são refugiados da fome no país vizinho que cruzaram a fronteira.

“Denuncio a grave desnutrição de nossos irmãos indígenas yanomamis do estado Bolivar. Cruzaram ao Brasil em busca de comida, outra violação aos direitos humanos indígenas por culpa do regime de Maduro”, escreveu ele, que é do partido Vontade Popular, o mesmo do líder oposicionista Juan Guaidó. Na postagem, ele incluiu a foto de uma idosa yanomami que morreu por desnutrição no último domingo (22).

Indígena da etnia baniva, Guzamana é um dos representantes da região amazônica na Assembleia e também integra o Parlamento Amazônico.

Ao Painel, ele disse que os yanomamis venezuelanos têm relações de parentesco com indígenas brasileiros.

“Os índios não têm fronteiras. Na Venezuela não têm sustento, alimentos, remédios. Muitos vieram ao Brasil em busca da sobrevivência”, diz ele, que afirma ter obtido relatos de indígenas na região amazônica para difundir esta versão.

Créditos: Folha de S. Paulo.

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Venezuela e Cuba ainda devem mais de R$ 2,7 bilhões por empréstimos do BNDES

 

Adivinha quem vai pagar essa conta? Venezuela e Cuba ainda devem US$ 529 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A quantia, se convertida, ultrapassa R$ 2,7 bilhões.

O valor representa cerca de 25% do total emprestado aos dois países durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. Os dados estão disponíveis no site do banco estatal.

Mesmo o total já quitado não foi pago por Cuba e Venezuela, que acabaram dando um verdadeiro calote no Brasil, de modo que o BNDES precisou acionar as garantias contratuais e o Tesouro Nacional cobriu o rombo.

No caso de Cuba, um documento da Câmara de Comércio Exterior (Camex) divulgado no mandato de Jair Bolsonaro (PL) mostra que o governo federal aceitou charutos cubanos como garantia para o empréstimo que ajudou a construir o Porto de Mariel.

Os dados do BNDES revelam que, dos US$ 656 milhões emprestados a Cuba, US$ 407 milhões ainda estão por vencer. São 214 prestações em atraso indenizadas pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que é custeado pelo Tesouro, e 13 ainda a pagar.

No caso da Venezuela, o débito em aberto é menor: US$ 122 milhões de um total de US$ 1,5 bilhão. Já foram 641 prestações indenizadas ao BNDES pelo FGE, ou seja, pelo pagador de impostos brasileiro, e 41 ainda a indenizar.

Esses empréstimos haviam sido interrompidos após os escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato, mas devem retornar agora em 2023 com a chegada de Lula ao Palácio do Planalto para seu terceiro mandato.

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GRAVE: Venezuela determina captura de membros da oposição

Governo venezuelano emitiu ordem de captura contra parlamentares exiladas

 

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que a Justiça emitiu uma ordem de captura contra três ex-deputadas da oposição, no início da semana. O mandato das parlamentares terminou em janeiro de 2021, e ambas se exilaram na Espanha e nos Estados Unidos.

As ex-parlamentares são Dinorah Figuera, Marianela Fernández e Auristela Vásquez. “Nós as processamos e solicitamos os respectivos mandados de prisão”, disse Saab. O regime do ditador Nicolás Maduro conseguiu retomar o controle do Poder Legislativo, em dezembro do ano passado, depois de eleições consideradas suspeitas. A partir daquele mês, a oposição liderada pelo presidente Juan Guaidó passou a ser perseguida.

Acusações contra as ex-deputadas da Venezuela

De acordo com o procurador-geral, as opositoras são acusadas ​​de crimes de “usurpação de funções, traição à pátria, lavagem de capitais e associação criminosa”. O governo venezuelano fez um pedido de “alerta vermelho” à Interpol, em que espera uma colaboração da Espanha e dos Estados Unidos, onde as parlamentares residem. “Vamos ver o que os governos desses países fazem com nossos pedidos”, acrescentou Saab.

O procurador-geral também informou a solicitação para apreensão dos bens e o bloqueio das contas das três ex-deputadas. Além disso, dois mandados de prisão foram solicitados contra José Figueiredo Márquez e Luis Alberto Bustos, nomeados secretário e subsecretário do governo interino, que não reconhece a legitimidade do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Deu na Oeste

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Bonecos do “Super Bigode” são distribuídos na Venezuela como “presente de Natal”

Bonecos de Nicolás Maduro e sua mulher foram distribuídos na Venezuela durante natal

 

Bonecos do “Super Bigode” e da”Super Cilita”, que representam respectivamente o ditador Nicolás Maduro e sua mulher, Cilia Flores, foram dados de presente para crianças na Venezuela, durante o Natal. De acordo com a vice-presidente, Delcy Rodríguez, “mais de 12 milhões de brinquedos foram distribuídos em todo o país.”

Bonecos da série animada “Super Bigode”

O desenho animado surgiu em 2019, com a proposta de sustentar o discurso do regime em que Lenin Moreno, então presidente do Equador, acusou Maduro de causar protestos contra seu governo. À época, o ditador venezuelano não levou as acusações a sério e, assim, foi criado o cartoon que o apresenta como uma espécie de super-herói.

“Moreno diz que a culpa é minha, que eu mexo os bigodes e derrubo governos, já estou pensando em que outro governo posso derrubar com os bigodes”, disse Maduro, em tom de ironia. “Não sou o Super-Homem, sou o Super Bigode”.

O desenho é sobre o super-herói venezuelano Super Bigode que luta contra os Estados Unidos e seus aliados. Uma caracterização de Donald Trump é o principal vilão da “trama”.

O slogan do cartoon é: “Com sua mão de ferro”, frase em que o ditador repetia quando assumiu o governo em 2013, com a qual ameaçava quem subestimasse sua capacidade de liderar o Executivo depois da morte de Hugo Chávez.

Deu na Oeste