Notícias

Estados Unidos surpreendem e externam nova decisão sobre Maduro e Venezuela

лªÉçÕÕƬ£¬±±¾©£¬2023Äê9ÔÂ13ÈÕ
    Ï°½üƽͬίÄÚÈðÀ­×ÜͳÂí¶ÅÂÞ»á̸
    9ÔÂ13ÈÕÏÂÎ磬¹ú¼ÒÖ÷ϯϰ½üƽÔÚ±±¾©ÈËÃñ´ó»áÌÃͬÀ´»ª½øÐйúÊ·ÃÎʵÄίÄÚÈðÀ­×ÜͳÂí¶ÅÂÞ¾ÙÐлá̸¡£ÕâÊÇ»á̸ǰ£¬Ï°½üƽÔÚÈËÃñ´ó»áÌö«ÃÅÍâ¹ã³¡ÎªÂí¶ÅÂÞ¾ÙÐл¶Ó­ÒÇʽ¡£
    лªÉç¼ÇÕß Áõ±ò Éã

 

Os Estados Unidos concordaram em reduzir as sanções comerciais impostas ao setor de petróleo da Venezuela em troca da realização de eleições presidenciais livres e internacionalmente monitoradas em 2024, de acordo com informações publicadas pelo jornal The Washington Post. O jornal dos Estados Unidos conversou com fontes anônimas que participaram das negociações entre os dois países.

O país norte-americano tomará medidas para aliviar as sanções assim que o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, e a oposição do país, apoiada pelos Estados Unidos, firmarem um acordo que garanta a realização de eleições livres em 2024. A expectativa é que esse acordo seja formalizado nesta terça-feira, 17, durante uma reunião em Barbados.

Nas eleições de 2018, o venezuelano saiu vitorioso, mas seu resultado não foi reconhecido pela oposição. Nicolás Maduro está no comando do país desde 2013. Naquela época, tanto os Estados Unidos quanto o Brasil classificaram o processo eleitoral como “fraudulento”.

Caso o acordo seja assinado, em 2024, o presidente da Venezuela não poderá impor barreiras para a candidatura de membros da oposição.

Deu no Conexão Política

Esporte

Brasil joga mal, empata com Venezuela e deixa a liderança das Eliminatórias

Brasil parou na boa marcação venezuelana na Arena Pantanal –

 

Primeiro tropeço na nova era. A Seleção Brasileira recebeu a Venezuela nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, e as equipes empataram em 1 a 1. Nesta quinta-feira, na Arena Pantanal, em Cuiabá, o time de Fernando Diniz não fez bom jogo e não conseguiu vencer a terceira consecutiva. Gabriel Magalhães marcou para o Brasil, mas Bello igualou para os venezuelanos.

Com o resultado, a equipe canarinho vai a sete pontos e agora está na vice-liderança das Eliminatórias para o Mundial do Canadá, Estados Unidos e México. A Argentina, com 100% de aproveitamento, lidera com nove pontos. A Venezuela, por sua vez, está agora com quatro pontos e ocupa a sexta colocação.

Primeiro tempo
Como era de se esperar, a Seleção Brasileira começou o jogo partindo para cima e tomando conta das ações ofensivas. A equipe de Fernando Diniz criou muito pelo lado esquerdo, onde Vini Jr recebeu a companhia de Neymar e Rodrygo a todo tempo. A defesa venezuelana, porém, muito bem postada, não deixou o Brasil criar chances claras. A alternativa foi tentar arriscar de longe, mas sem muita efetividade. Buscando o ataque, a Seleção Brasileira passou a deixar espaços na defesa. A Venezuela tentou sair em jogadas rápidas, especialmente na reta final da primeira etapa, mas não levou tanto perigo ao gol de Ederson.

Segundo tempo
Para não sofrer na etapa final, o Brasil conseguiu abrir o placar logo no início do segundo tempo. E foi em jogada cada vez mais ensaiada. Aos quatro minutos, Neymar cobrou escanteio na medida, e o zagueiro Gabriel Magalhães marcou de cabeça. Atrás no placar, a Venezuela se lançou um pouco mais ao ataque e chegou a incomodar. Com as entradas de Savarino e Soteldo, a Vinotinto ganhou poder de criação, mas esbarrou na forte marcação brasileira e também no goleiro Ederson. Vini Jr chegou a balançar as redes para o Brasil, mas o lance foi anulado por impedimento. Na reta final, os visitantes conseguiram o empate com um lindo gol de Bello, que acertou uma espécie de bicicleta após levantamento de Savarino na medida aos 39 minutos.

E agora?
Brasil e Venezuela voltam a campo na próxima terça-feira, mais uma vez pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A Seleção Brasileira encara o Uruguai, fora de casa, enquanto a Vinotinto tem compromisso com o Chile, em casa.

 

Informações do Terra

 

 

Notícias

Preços de produtos e serviços na Venezuela têm aumento de 158,3% em 2023

bandeia da Venezuela hastiada

 

Os preços dos produtos e serviços na ditadura venezuelana registraram aumento de 158,3% entre os meses de janeiro e setembro de 2023. A informação foi dada pelo Banco Central da Venezuela (BCV) nesta sexta-feira, 6, levando em consideração dados que mostram a aceleração da inflação nos últimos meses.

De acordo com relatório, os preços subiram 8,7% em média durante setembro e 7,4% em agosto, confirmando o crescimento da inflação. O valor é consideravelmente menor do que a média de 42,1% registrada em janeiro de 2023, sendo a maior inflação mensal do país em 2 anos.

Em setembro, o setor com maior aumento foi o de educação, com alta de 18,1%, sendo seguido pelo de transportes (11,1%), vestuários e calçados (10,1%) e comunicações (9,8%). Os alimentos e bebidas não alcóolicas tiveram alta de 7,9% em setembro, enquanto os preços da saúde aumentaram 8,8%.

O Observatório Financeiro Venezuelano (OVF), uma entidade independente criada por ex-deputados e economistas, informou que o acumulado da inflação até setembro foi de 159,4%. Segundo o grupo, a inflação alta é impulsionada pelo aumento do valor do dólar americano, moeda usada como referência para fixação dos preços.

Com informações da EFE

Notícias

Ditadura venezuelana manda prender o opositor Juan Guaidó

 

O Ministério Público da ditadura venezuelana emitiu uma ordem de prisão contra o opositor Juan Guaidó e vai pedir a Interpol, a polícia internacional, que emita um alerta vermelho. O ex-presidente do Parlamento que liderou um governo paralelo a Nicolás Maduro está exilado nos Estados Unidos e foi acusado por uma série de crimes, incluindo lavagem de dinheiro.

A denúncia envolve o chamado “governo interino” comandado por Guaidó entre 2019 e 2022, com reconhecimento de EUA, Brasil e cerca de 50 países, que contestaram a reeleição de Maduro.

– Usando a figura de um governo fictício, ele causou perdas ao Estado venezuelano – justificou o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab.

Ainda segundo a acusação, ele teria usado recursos da estatal petrolífera PDVSA para gastos pessoais e causado um prejuízo de 19 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 99 bilhões).

Saab citou uma “sentença” de um tribunal nos EUA que, segundo ele, indica que o ex-deputado “acessou ativos das subsidiárias da (empresa estatal de petróleo) PDVSA nos Estados Unidos e os usou para se financiar”.

O Ministério Público do regime de Nicolás Maduro abriu 23 investigações contra Guaidó por supostos crimes cometidos no “governo interino” e cinco outros casos relacionados a uma empresa venezuelana na Colômbia, mas nunca havia emitido um mandado de prisão contra ele, até hoje. Os crimes imputados a Guaidó incluem traição à pátria, usurpação de funções, obtenção ou extração de dinheiro, valores ou bens públicos, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Atualmente, Guaidó se encontra nos Estados Unidos, aonde chegou em abril, depois de fazer uma aparição surpresa na Colômbia. O opositor nega as acusações e alega que chamou de “propaganda” para “perseguir física e moralmente a oposição venezuelana”.

– A pergunta de novo é: por que neste momento, porque agora, a 17 dias das primárias? Para continuar distorcendo o que acontece no país – disse ele, ao convocar as pessoas para votarem nas primárias, marcadas pela inabilitação dos principais candidatos.

Com informações da EFE

Notícias

Ministro da Defesa de Lula vai se reunir com o Exército de Maduro

 

O ministro da Defesa de Lula, José Múcio, na próxima semana, terá um encontro com homens do alto escalão das Forças Armadas da Venezuela, braço forte do regime do ditador Nicolás Maduro.

Múcio visitará a capital do país, Caracas, em missão que também tem como destino a Colômbia.

O despacho de afastamento do país, homologado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin nesta quinta-feira (24), diz que o ministro se reunirá “com autoridades homólogas e representantes diplomáticos das embaixadas do Brasil naqueles países”.

José Múcio terá um encontro com os ministros da Defesa Iván Velásquez Gómez, da Colômbia, e Vladimir Padrino López, da Venezuela.

Deu no Pleno News

Notícias

Lula assina decreto para Brasil voltar a comprar energia da Venezuela

Lula autoriza o Brasil a comprar energia da Venezuela | Política | MEIO  NORTE

 

O presidente Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram decreto nesta sexta-feira (4) para que o Brasil volte a comprar energia da usina de Guri, na Venezuela.

Nos primeiros meses de gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o fornecimento foi interrompido e não mais retomado.

“O decreto permitirá realizar contratos para trazer energia limpa e renovável da Venezuela, da usina de Guri, que volta a ter um papel importante para garantir energia barata e sustentável para Roraima e para o Brasil”, disse Silveira.

De acordo com o governo federal, a conexão entre os países poderá ser mais explorada em breve, favorecendo, principalmente, o atendimento eletroenergético do estado de Roraima.

Roraima se mantém como o único estado ainda desconectado do Sistema Interligado Nacional (SIN). Até o começo de 2019, a maior parte do atendimento aos consumidores locais era feita por meio da transferência de energia de Guri.

Energia em Roraima

Na avaliação de Silveira, houve “extremismo ideológico” do governo anterior e quem saiu perdendo foram os consumidores brasileiros. De acordo com o ministro, a energia  da Venezuela custa cerca de R$ 100 por megawatt-hora (MWh) e tem um benefício ambiental, por ser totalmente renovável.

Com o corte do abastecimento, Roraima passou a contar basicamente com usinas térmicas movidas a óleo combustível e a gás natural. O preço da energia chega a R$ 1.100 por megawatt-hora e 46 caminhões-tanque de óleo são necessários por dia para abastecer somente uma dessas usinas, afirmou o ministro.

A usina de Guri, com 10.200 megawatts (MW) de potência instalada, está entre as dez maiores do mundo. Uma linha de transmissão, que liga Boa Vista ao complexo hidrelétrico, foi inaugurada pelo brasileiro Fernando Henrique Cardoso e pelo venezuelano Hugo Chávez em 2001. Ela pode escoar até 200 MW para Roraima.

Outro “linhão”, leiloado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) há pouco mais de uma década, conectaria Manaus a Boa Vista. As obras nunca começaram porque afetam a terra indígena do povo Waimiri-Atroari.

Integração no continente

O decreto assinado por Lula inclui amplia as possibilidades de intercâmbio de energia elétrica com países que fazem fronteira com o Brasil.

Entre as medidas, inclui como competência do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), definir orientações para o estabelecimento de políticas nacionais de integração do sistema elétrico e de integração eletroenergética com outros países. Assim, visa harmonizar o campo de atuação do MME e do CNPE.

Atualmente, o Brasil realiza intercâmbios internacionais de energia elétrica com a Argentina e com o Uruguai, além do Paraguai, por meio da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu.

O decreto também prevê a possibilidade de importação de energia para atendimento aos sistemas isolados, com o objetivo de reduzir custos, preservando a operação segura dos sistemas.

Deu na CNN

Notícias

Lula diz que Venezuela “está cansada” e “quer solução”

 

Lula (PT) afirmou, nesta quarta-feira (19), que o governo e a oposição na Venezuela estão cansados “depois de tanto tempo de briga” e querem encontrar uma solução que passe por pactuar as condições e a data das eleições para que então possam ser suspensas as “absurdas” sanções impostas pelos Estados Unidos.

– Sinto que depois de tanto tempo de briga, todo mundo está cansado. Todo mundo. Eu sinto que a Venezuela está cansada. O povo quer encontrar uma solução – disse Lula em entrevista coletiva em Bruxelas para avaliar os resultados da cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Lula e os presidentes de Argentina, Alberto Fernández; Colômbia, Gustavo Petro; e França, Emmanuel Macron; assim como o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, realizaram uma reunião no primeiro dia da cúpula com a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e com o negociador-chefe da opositora Plataforma Unitária, Gerardo Blyde.

Após essa reunião, a compreensão a que chegaram é de que “a situação da Venezuela vai ser resolvida quando os partidos na Venezuela, junto com o governo, chegarem à conclusão da data da eleição e chegarem à conclusão das regras que vão estabelecer as eleições”, destacou Lula, que ainda não havia se pronunciado sobre o encontro.

– E, com base nisso, o compromisso de que as punições impostas pelos Estados Unidos comecem a cair. Sanções absurdas, em que a Venezuela não pode mais lidar com dinheiro seu que está nos bancos de outros países. Se eles se entenderem com relação às regras e às datas das eleições, eu acho que nós temos autoridade moral de pedir o fim das sanções. É isso – completou o presidente.

Deu no Pleno News

Notícias

Venezuela não pode receber financiamento do Brasil enquanto não quitar dívida

Maria Laura da Rocha encaminhou ofício à Câmara

 

A ministra substituta das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, encaminhou um ofício à Câmara dos Deputados em que afirma que o Brasil não vai disponibilizar crédito à Venezuela enquanto o país, governado pelo ditador Nicolás Maduro, não quitar suas dívidas.

A informação foi dada após um requerimento do deputado federal Professor Paulo Fernando (Republicanos-DF). “É vedado ao Brasil, à luz da legislação interna, estender novas linhas de financiamento para a Venezuela até que o país retome os pagamentos da dívida”, diz o documento do Itamaraty.

“Em contatos bilaterais, a Venezuela tem indicado a disposição de retomar os pagamentos da dívida com o Brasil. Os valores devidos pela Venezuela são inscritos no Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos – CCR/ALADA. As parcelas em atraso contavam com cobertura do Seguro do Crédito às Exportações e foram indenizadas com recursos do Fundo de Garantia às Exportações (FGE)”, acrescenta o texto do Itamaraty.

Entre as dívidas da Venezuela com o Brasil estão os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O país vizinho deve cerca de R$ 3,5 bilhões.

No requerimento, o parlamentar questiona como e quando o governo vai demandar a Venezuela quanto ao pagamento das parcelas em atraso da dívida mantida com entidades brasileiras. Fernando pergunta também qual foi o prejuízo causado ao Tesouro Nacional, por meio do Fundo de Garantia à Exportação, em relação ao calote da Venezuela.

Em sua argumentação, ele cita a situação do país vizinho. “O descalabro econômico, social e político das últimas duas décadas do socialismo bolivariano produziu uma catástrofe humanitária na Venezuela e uma crise migratória aos países vizinhos, após o êxodo de mais de 7,1 milhões de venezuelanos do seu país.”

Deu no R7

Notícias

Lula assume presidência do Mercosul e pretende reintegrar Venezuela

maduro

 

O presidente Lula assume nesta semana a presidência temporária do Mercosul. Ele embarca nesta segunda-feira, 3, para Puerto Iguazú, na Argentina, onde participará da reunião da Cúpula do Mercosul. Nos seis meses com a presidência pro tempore do bloco, Lula irá defender a reintegração da Venezuela.

O país governado pelo ditador Nicolás Maduro teve a participação no Mercosul suspensa em 2017 devido à “ruptura da ordem democrática” pelo sucessor de Hugo Chávez. Agora, Brasil e Argentina são a favor da volta do país, porém, Paraguai e Uruguai ainda têm ressalvas.

O governo brasileiro já sinalizou que a reintegração da Venezuela ao Mercosul será discutida sob a presidência temporária de Lula. “Precisamos dialogar com o governo venezuelano. É isso que nós estamos fazendo”, afirmou à CNN a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores. “Trataremos de linhas gerais; de diretrizes. Uma discussão específica sobre Venezuela não teremos [agora].”

Mas, apesar de Lula contemporizar os atos de governo de Maduro, afirmando que as acusações são “uma narrativa” contra o ditador e insistir que o conceito de democracia é relativo, há dificuldades legais para reincluir a Venezuela no Mercosul.

O Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998, prevê que todos os integrantes do Mercosul são obrigados “a respeitar os preceitos democráticos”. Maduro está no poder desde a morte de Hugo Chávez, há 10 anos. Há denúncias de fraudes nas eleições na Venezuela e todos os opositores são perseguidos, presos e têm os direitos políticos cassados.

A ditadura de Maduro também teria cometido violação de direitos humanos e crimes contra a humanidade ao reprimir, com força excessiva, os protestos de 2017. Um relatório preliminar do Tribunal Penal Internacional concluiu que houve abuso e crimes. Recentemente, o TPI determinou a reabertura da investigação.

Apesar disso, Lula retomou as relações com a Venezuela e já recebeu Maduro no Brasil, com honrarias militares. Uma segunda visita do ditador está sendo organizada.

Na presidência do Mercosul, bloco fundado em 1991 por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o presidente brasileiro também deve defender a inclusão de novos países, além da reintegração da Venezuela. Um deles é a Bolívia, cujo protocolo de adesão foi assinado em 2015, mas ainda não entrou em vigor pois falta a ratificação do Congresso brasileiro.

Deu na Oeste

Notícias

Senado deve ouvir líder da oposição venezuelana em breve, diz Moro

María Corina

 

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) publicou em seu perfil no Twitter, neste sábado, 1°, que o Senado vai ouvir a principal líder da oposição venezuelana, ex-deputada María Corina Machado, em breve.

Na sexta-feira 30, a ditadura de Nicolás Maduro — amigo do presidente Lula –, declarou a ex-parlamentar inelegível. Ela não poderá exercer cargos públicos por 15 anos, de acordo com a Controladoria-Geral.

“O Governo Lula age para barrar a oitiva, mas insistiremos”, escreveu o ex-juiz da operação Lava Jato. “María poderá falar sobre essa ‘democracia’ venezuelana que tenta impedir eleições livres.”

Segundo o órgão, María Corina cometeu irregularidades administrativas na época em que era deputada, de 2011 a 2014. A Controladoria-Geral impôs a mesma punição em 2015, mas com validade de apenas um ano.

Agora, o afastamento por tempo maior ocorreu porque María Corina apoiou sanções dos Estados Unidos contra Maduro. Essas ações não constrangem o governo brasileiro. Na quinta-feira 29, por exemplo, Lula relativizou o conceito de “democracia” para defender a ditadura venezuelana.

Nas redes sociais, a ex-deputada disse que tal decisão da ditadura bolivariana apenas mostra que o “regime sabe que está derrotado”.

“Agora vamos votar com mais força, mais rebeldia e mais vontade nas primárias”, escreveu a líder da oposição. “Aqui quem habilita é o povo da Venezuela. Até o fim é até o fim.”

Ela lidera as pesquisas para as primárias da oposição, que irão selecionar o candidato preferido dos venezuelanos para enfrentar Maduro em 2024.

Deu na Oeste