Mundo

DITADURA: Maduro fecha 46 estações de rádio na Venezuela

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, diz ao povo que seu governo se importa com a população - 07/01/2020 | Foto: Divulgação/Fotos Púbicas

 

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, tirou do ar 46 emissoras de rádio em sete Estados do país. A denúncia foi feita pelo Colégio Nacional de Jornalistas (CNP), uma associação local, no sábado 15, e publicada pela agência EFE.

A secretária-geral do CNP, Delvalle Canelón, explicou que a censura à imprensa se acentuou em julho deste ano. Desde aquele mês, a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), órgão regulador da Venezuela, vem determinando que emissoras saiam do ar. “A Conatel ainda apreende os equipamentos de transmissão dessas plataformas, o que é um roubo”, disse Delvalle.

“Estamos preocupados, porque isso representa um novo ataque do governo à sua chamada ‘hegemonia da comunicação’, que está cada vez mais se aproximando dos poucos meios de comunicação restantes”, disse a secretária.

Conforme Delvalle, o órgão regulador negou às estações de rádio licença para operar, apesar de terem apresentado a documentação necessária para esse fim em várias ocasiões. A secretária acrescentou que, nos últimos meses, a Conatel ordenou também a retirada do ar de programas de informação radiofônica que transmitem comentários ou fazem queixas à ditadura de Nicolás Maduro.

A Venezuela não é o único país onde a ditadura de extrema esquerda que o governa censurou a imprensa. Na Nicarágua, Daniel Ortega cortou o sinal da CNN local, em virtude de críticas da emissora ao regime totalitário.

Deu na Revista Oeste

Mundo

Ditadura Socialista: Venezuela acumula inflação de 48,4% até julho, aponta Banco Central do país

 

A Venezuela acumulou uma inflação de 48,4% nos primeiros sete meses deste ano, com altas de 11,4% apenas em junho e 7,5% em julho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central do país (BCV).

A instituição não atualizava informações sobre o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desde 17 de junho, quando anunciou que a variação em maio foi de 6,5% para cima.

Agora, dados oficiais mostram que os preços de produtos e serviços quase dobraram em junho, embora o aumento tenha desacelerado no mês passado para 7,5%.

As médias dos últimos dois meses são as mais altas até agora neste ano, sendo junho o único período com inflação de dois dígitos em 2022. Os segmentos da economia que mais registraram aumentos no mês passado foram os de serviços de educação (12%), lazer e cultura (10,8%) e serviços de habitação (9,5%).

Por outro lado, a medição elaborada pelo Observatório de Finanças da Venezuela (OVF), um órgão independente, apontou uma inflação acumulada de 62% nos primeiros sete meses do ano.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Brasil é um dos países mais buscados por imigrantes venezuelanos em busca de vida melhor

 

Entre olhares desconfiados e cansados, crianças brincando e malas que se amontoam, filas se formam nas tendas da Operação Acolhida, com centenas de venezuelanos que ainda buscam no Brasil um local para recomeçar a vida. Na fronteira entre Santa Elena de Uairén e Pacaraima, cerca de 750 pessoas por dia, em média, atravessam para o lado brasileiro, carregando o que coube em malas e trazendo também expectativas: de encontrar parentes e amigos que já estão no país, de conseguir emprego e de uma nova vida.

Nas tendas da Operação Acolhida, criada em 2018, os atendimentos não param. Há guichês para pedidos de residência e refúgio, para emissão de documentos, como CPF e cartão SUS, para cadastro no sistema de emprego. Uma força-tarefa atua nesse primeiro contato do migrante com o Brasil para facilitar a entrada e interiorização dos venezuelanos.

O país é o quinto destino mais procurado por esses migrantes para viver. De janeiro de 2017 a março de 2022, o Brasil recebeu 325.763 venezuelanos que permaneceram aqui. Em primeiro lugar está a Colômbia, com 1.842.390 refugiados venezuelanos; seguida pelo Peru, com 1.286.464. Equador (513.903) e Chile (448.138) ocupam a terceira e quarta posição, respectivamente. Os dados são da plataforma R4V, que reúne informações do sistema das Nações Unidas e do governo brasileiro.

Em uma das filas, Yurisbel Lopes aguardava atendimento acompanhada pelos dois filhos pequenos. Havia chegado naquele dia de San Félix, no norte da Venezuela, depois de 12 horas em um ônibus, percorrendo cerca de 600 quilômetros (km) até ali. Mas ela sabe que a fronteira é apenas uma das etapas até conseguir chegar no local em que o marido a espera, em Santa Catarina, a mais de 5,2 mil km dali. Deixou para trás os outros familiares e trouxe em três malas o que restou da vida no país natal.

 

Agência Brasil

Política

“Se tivesse no meu lugar um petista, Brasil já era uma Venezuela”, diz Bolsonaro

 

Em entrevista à Jovem Pan divulgada nesta segunda-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro disse que, se o Partido dos Trabalhadores (PT) estivesse no poder, o Brasil já teria se tornado uma Venezuela.

Bolsonaro citou as medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos durante a pandemia para dizer que as liberdades individuais têm sido violadas.

“Se tivesse no meu lugar um petista, acho que esse Brasil já era uma Venezuela. Porque o que governadores petistas fizeram nos seus estados foi de assombrar, como Bahia, Ceará, entre tantos outros”, disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que a chegada de imigrantes venezuelanos que fogem do regime socialista de Nicolás Maduro deveria servir como exemplo do que poderia ter acontecido com o Brasil:

“Isso está servindo, por um lado, para mostrar para o brasileiro onde nós poderíamos chegar se a esquerda tivesse continuado no poder no Brasil. É triste,  você ver essas pessoas em uma situação de quase indigência” disse o presidente.

informações do Gazeta Brasil

Mundo

Regime Maduro faz inflação subir 686,4% na Venezuela em 2021: Maior taxa de inflação do mundo

Inflação subiu 686,4% na Venezuela em 2021: maior taxa de inflação do mundo

 

A inflação subiu 686,4% na Venezuela em 2021. O resultado foi publicado neste sábado (8) pelo Banco Central do país. Apesar da alta significativa, a inflação venezuelana desacelerou em 2021. É que o índice de preços do país havia subido ainda mais nos últimos 4 anos. Em 2020, foi de 2.959,8%.

Para tentar conter a hiperinflação, o governo venezuelano cortou 6 zeros da moeda local, o bolívar, em outubro de 2021. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia recorrido a essa alternativa em 2018, quando a inflação atingiu o pico de 130.060%

A última reforma do bolívar foi anunciada em agosto. Depois disso, a inflação venezuelana passou a registrar taxas mensais de 1 dígito. Foi de 19,8% em agosto para 7,1% em setembro. Em dezembro, ficou em 7,6%.

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo Banco Central da Venezuela subiram de preço em 2021. A maior variação foi dos serviços de habitação, que subiram 1.494,6%. A menor foi do aluguel residencial, que subiu 446,3%.

De acordo com os dados de inflação computados pelo Trading Economics, a Venezuela tem a maior taxa de inflação do mundo. A 2ª maior é a do Sudão (340% nos 12 meses encerrados em novembro de 2021) e a 3ª, a do Líbano (201% nos 12 meses encerrados em novembro de 2021).

A inflação está avançando em todo o mundo por causa do aumento das commodities e da recuperação econômica, que elevou a demanda mundial em um momento em que as cadeias produtivas ainda se reorganizam do choque sofrido no início da pandemia de covid-19. Os Estados Unidos, por exemplo, registraram a maior taxa inflação dos últimos 39 anos em novembro de 2021.

No Brasil, a inflação deve ficar perto de 10% em 2021. O resultado será divulgado na terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e ficará acima da meta de inflação, que era de 3,75%.

Deu no Poder360

Economia

Professores Universitários passam fome e pedem esmola na venezuela

 

A elite intelectual da Venezuela está à míngua. Recebendo seus salários em bolívares em um país que vive uma dolarização de fato, centenas de professores universitários na Venezuela, com doutorado ou mestrado, estão na absoluta miséria.

Ironia das ironias: professores universitários são um dos principais vetores de militância em países que flertam com o socialismo. A vitória do socialismo bolivariano deixou para trás uma das categorias profissionais mais militantes, como, aliás, ocorre com quase toda a sociedade venezuelana.

Os professores universitários da Venezuela só conseguem comer graças a doações, vendendo bens ou pedindo esmola na rua.

Uma professora que pediu para não ter seu nome revelado informou que recebe 40 bolívares ao mês, equivalente a pouco menos de 9 dólares (por volta de 50 reais) e só consegue comida por meio de doações. Dessa forma vai “enganando a fome”.

“Estou vendendo móveis e bibelôs para conseguir comprar comida e remédios. Esta cômoda do século passado, que foi da minha bisavó, também está à venda. Pelo valor histórico valeria 3 mil dólares, mas a vendo por 500. Também vou vender o carro”, conta a economista de 72 anos, que durante décadas deu aulas na Universidade Central da Venezuela (UCV), a mais conhecida do país.

Atualmente o valor máximo pago mensalmente a um professor titular da UCV é de 46,06 bolívares, cerca de 10 dólares. É como se um professor titular de uma universidade brasileira ganhasse o equivalente a 56 reais. Segundo o Observatório Venezuelano de Finanças, a cesta básica em novembro deste ano chegou a 342 reais. Um quilo de carne custa 41,48 bolívares, ou 9 dólares.

No Brasil, a categoria profissional dos professores universitários é majoritariamente militante de esquerda e apoia Lula para presidente em 2022. O exemplo venezuelano parece não preocupa-los, confiantes de que serão sempre prestigiados como integrantes da elite do regime socialista que pretendem construir no país. E aquela velha história : pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Exemplos não faltam : A Venezuela passa pela pior crise de todos os tempos, a economia da Argentina afunda a passos largos numa depressão sem precedentes,  e ainda tem gente que quer o mesmo para o Brasil.