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PIADA: Maduro diz que sistema eleitoral da Venezuela é o mais confiável, transparente e auditado do mundo

Nicolás Maduro diz que sistema eleitoral da Venezuela é o mais confiável, transparente e auditado do mundo 1

 

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu o sistema eleitoral de seu país, afirmando que é o mecanismo em vigor é “mais confiável” de todos. De modo audacioso, ele condenou as preocupações internacionais sobre a rejeição da candidatura da opositora María Corina Machado para as eleições de julho, classificando-as como um ‘circo’ da direita.

Durante o programa ‘Con Maduro+’, transmitido pela TV estatal venezuelana, Maduro acusou os Estados Unidos de liderarem uma campanha contra o sistema eleitoral venezuelano, dizendo cinicamente: “A Venezuela tem o sistema eleitoral mais confiável, transparente e auditado do mundo”, rebateu o esquerdista.

As inquietações de lideranças globais com o processo eleitoral da Venezuela forçaram o Ministério das Relações Exteriores do Brasil a expressar inquietação. Em uma nota divulgada em 26 de março, o Itamaraty apontou que o impedimento da candidatura de Corina viola o Acordo de Barbados, no qual a Venezuela se comprometeu a realizar eleições livres em troca do fim das sanções ao petróleo local.

Deu no Conexão Política

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Argentina, Colômbia, Paraguai e Uruguai condenam prisões políticas na Venezuela; Brasil silencia

Argentina, Colômbia, Paraguai e Uruguai condenam prisões políticas na Venezuela; Brasil silencia 1

 

A recente onda de prisões de membros do partido Vente Venezuela, liderado pela opositora María Corina Machado, tem gerado reações por parte de diversos países da América Latina. Argentina e Uruguai foram alguns dos primeiros a se manifestarem contra essas detenções, seguidos pelo Paraguai e pela Colômbia, enquanto o Brasil ainda não emitiu qualquer pronunciamento oficial sobre o assunto.

De acordo com o Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William Saab, os dirigentes do partido de Machado estariam supostamente envolvidos em conspirações e planos para promover a violência no país. Sete membros da sigla política foram presos e há mais sete mandados de prisão expedidos contra outros partidários.

O Uruguai, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, manifestou preocupação e solidariedade diante dos acontecimentos, ressaltando a deterioração da situação política na Venezuela e a violação dos direitos humanos dos opositores ao regime. O país uruguaio também se uniu ao apelo da comunidade democrática internacional pela libertação imediata de todos os presos por motivações políticas.

A Argentina, por sua vez, condenou firmemente as prisões e exigiu do regime venezuelano a rápida libertação dos dirigentes detidos, ressaltando que tais ações são contrárias ao espírito democrático e prejudicam o surgimento de novas lideranças políticas.

O Paraguai lamentou as prisões arbitrárias e se juntou às vozes que pedem urgência na libertação dos dirigentes presos, enquanto a Colômbia expressou preocupação pelos efeitos da escalada autoritária no processo eleitoral venezuelano.

María Corina Machado, em uma coletiva de imprensa, denunciou as prisões como um ato de infâmia por parte do regime e pediu mais do que apenas bons desejos da comunidade internacional, alertando para uma possível intensificação do êxodo venezuelano caso Nicolás Maduro permaneça no poder.

Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, ainda não se pronunciou sobre as recentes prisões de dirigentes do partido Vente Venezuela.

Deu no Conexão Política

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Lula afirma que oposição não deve questionar “lisura” no embate contra ditadura venezuelana

O ditador Nicolás Madura E Lula da Silva

 

Luiz Inácio Lula da Silva disse na quarta-feira, 6, estar feliz com a convocação de eleições presidenciais na Venezuela pelo regime controlado pelo ditador e aliado político Nicolás Maduro. Lula levantou dúvidas sobre como será o comportamento da oposição venezuelana e disse esperar que eles não questionem, durante o processo, a “lisura do pleito”.

A Venezuela é controlada desde 1999 pelo partido de Hugo Chávez, ditador que morreu em 2013 e travou uma guerra contra as instituições venezuelanas e a sociedade civil, esvaziando a democracia de seu país. Ele recorreu ao clientelismo e à imprensa estatal para manter seus apoiadores e aliados cruciais, como os militares. Maduro, que era vice-presidente do país, assumiu o cargo após a morte de Chávez, em 2013, e desde então segue a mesma cartilha, proibindo a participação de opositores e sufocando adversários pelas mais diversas razões, contando com ajuda de um Judiciário ocupado por chavistas.

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Lula sobre Venezuela: ‘Se a oposição for igual à daqui, nada vale’

Brasília (DF), 05.03.2024 - Lula se reúne com Líderes do Senado. Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (6) que “nada vale” se o candidato de oposição nas eleições da Venezuela apresentar o mesmo comportamento que a oposição no Brasil, liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A declaração ocorreu diante de jornalistas pouco antes de o chefe do Executivo brasileiro receber o presidente de governo da Espanha, Pedro Sanchéz, no Palácio do Planalto.

Na ocasião, Lula havia sido questionado se ele confiava que as eleições na Venezuela seriam justas e se a corrida teria candidatos da oposição ao atual ditador, Nicolás Maduro.

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O grande revés para a ditadura da Venezuela

 

A ditatura de de Nicolás Maduro na Venezuela enfrentou uma derrota na Corte Penal Internacional (CPI), após a rejeição de um recurso de apelação que visava suspender as investigações sobre supostos crimes contra a humanidade.

O juiz Marc Perrin de Brichambaut, em declaração proferida no tribunal localizado em Haia, conforme reportagem da agência AFP, afirmou: “A Câmara de Apelações (…) rejeita os argumentos apresentados pela Venezuela. Recusa as apelações e confirma a decisão impugnada”.

Em um marco histórico para a América Latina, a Venezuela se tornou, em novembro de 2021, o primeiro país da região a ter uma investigação formal aberta pela CPI. Isso ocorreu após o promotor britânico Karim Khan anunciar o início das investigações no caso denominado “Venezuela I”, que se concentra em alegados crimes contra a humanidade que teriam sido cometidos no ano de 2017.

Em 2017, a Venezuela foi palco de intensos e violentos protestos contra a ditadura de Nicolás Maduro. Essas manifestações massivas foram desencadeadas por uma série de crises profundas no país, incluindo a escassez crítica de alimentos e medicamentos, uma inflação galopante e níveis alarmantes de insegurança.

Deu no Conexão Política

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Número de venezuelanos refugiados que entraram no Brasil é quase do tamanho da população de Natal

 

A informação impressiona. O número de venezuelanos refugiados que ingressaram no Brasil desde 2017 chegou a marca dos 800 mil. A informação é da Organização das Nações Unidas (ONU).

O número de pessoas é quase igual à população de Natal, que segundo o último censo do IBGE é de 890 mil habitantes.

Segundo o R7, a região Norte é a principal porta de entrada para quem fugiu da ditadura de Nicolás Maduro e da crise econômica.

Os refugiados pedem ajuda para comer e oportunidades para reconstruir a vida.

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Venezuela suspende trabalhos de escritório da ONU

 

A Venezuela anunciou nesta quinta-feira (15) a suspensão das atividades do Escritório de Assessoria do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos no país. O ministro das Relações Exteriores Yván Gil acusa a repartição de ser conivente com “golpistas” no país.

Além de descontinuar os trabalhos, o governo Maduro deu um prazo de 72h para que os funcionários do gabinete da ONU (Organização das Nações Unidas) deixem o país. As medidas foram tomadas 2 dias depois da comissão investigativa da entidade expressar “profunda preocupação” com a prisão de Rocío San Miguel, ativista dos direitos humanos no país.

Rocío San Miguel é presidente da ONG Controle de Cidadãos e foi detida ao tentar embarcar em um voo. Ela não tem relações com líderes de oposição a Nicolás Maduro. O Procurador-Geral do país, Tarek William Saab, acusa a ativista de realizar ataques contra unidades militares e integrar uma conspiração contra Maduro.

Desde sua prisão, San Miguel, a filha e outras 4 pessoas estão desaparecidas. Demais ONGs protestam contra prisões e exigem que o governo venezuelano forneça o paradeiro dela e dos demais detidos pelas autoridades. Apesar do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela) ter proibido a participação da líder da oposição Maria Corina Machado nas eleições do país e prendido opositores políticos, o chanceler venezuelano afirma que o país “respeita rigorosamente tudo o que tem a ver com a Declaração Universal dos Direitos Humanos”. 

Ditadura 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, 60 anos, comanda um regime autocrático e sem garantias de liberdades fundamentais. Mantém, por exemplo, pessoas presas pelo que considera “crimes políticos”, como é o caso de Rocío San Miguel.

Há também restrições descritas em relatórios da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral por uma Assembleia Nacional ilegítima, e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (de outubro de 2022, de novembro de 2022 e de março de 2023).

Deu no Diário do Poder

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Suprema Corte da Venezuela ‘imita’ Brasil e torna inelegível principal líder da oposição

Suprema Corte da Venezuela ‘imita’ Brasil e torna inelegível principal líder da oposição 1

 

O Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) da Venezuela, alinhado ao regime chavista de Nicolás Maduro, confirmou nesta sexta-feira (26) a ineligibilidade por 15 anos de María Corina Machado, candidata da oposição às eleições presidenciais. O pleito está marcado para acontecer neste ano.

No Brasil, em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) também tornou inelegível o principal líder da oposição. Jair Bolsonaro (PL) foi declarado impedido de participar das próximas eleições por um período de 8 anos.

Já na Venezuela, Machado foi a candidata mais votada em uma eleição primária realizada pela oposição venezuelana no final do ano passado. Emparedada politicamente, ela havia pedido ao TSJ a revisão do seu caso, com base em um mecanismo que havia sido acordado entre o regime venezuelano e a Plataforma Unitária Democrática (PUD), que gira em torno de coalizão de partidos opositores do chavismo.

Apesar da solicitação, o TSJ rejeitou o pedido de Machado, alegando que ela estava fora dos requisitos estabelecidos no Acordo de Barbados, assinado em 17 de outubro do ano passado.

O comunicado da Suprema Corte foi anunciado na rede social X, antigo Twitter. Lá, o judiciário também veiculou outras ações envolvendo o caso de ineligibilidade de opositores de Maduro.

Entre as medidas que impede a atuação política dos divergentes do ditador venezuelano está a ratificação da inabilitação política por 15 anos do ex-candidato presidencial e ex-governador de Miranda Henrique Capriles, além do cerceamento de Leocenis García e Richard Mardo, ambos críticos do regime de Maduro.

Deu no Conexão Política

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Reino Unido envia navio de guerra à Guiana em meio a tensões com a Venezuela

nicolas maduro

 

O Reino Unido anunciou neste domingo, 24, o envio de um navio militar para a Guiana, uma ex-colônia que enfrenta renovadas reivindicações territoriais da ditadura venezuelana sobre o Essequibo, uma região rica em petróleo que representa dois terços de sua superfície. “O ‘HMS Trent’ irá este mês para a Guiana, nosso aliado regional e parceiro na Commonwealth, para uma série de compromissos na região”, informou o ministério da Defesa britânico em comunicado, sem fornecer mais detalhes.

De acordo com a BBC, o navio deve participar de manobras militares após o Natal com outros aliados da Guiana, que foi uma colônia britânica até 1966. A emissora britânica não especificou quais outros países colaborarão na missão. Londres já havia mostrado seu apoio à Guiana com a viagem no início da semana de David Rutley, chefe da diplomacia britânica nas Américas.

O HMS Trent, que costuma operar no Mar Mediterrâneo, já havia se deslocado no início de dezembro para o Caribe para combater o tráfico de drogas. A Venezuela reivindica há mais de um século a soberania sobre este território de 160.000 km². No entanto, sua reivindicação se intensificou após a descoberta de vastas reservas de petróleo nesta região em 2015. A Guiana argumenta que um tribunal de arbitragem em Paris estabeleceu as fronteiras em 1899, entre a Venezuela e a então colônia.

As tensões entre os dois países se acentuaram após a realização de um referendo sobre a soberania do Essequibo em 3 de dezembro na Venezuela. No entanto, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e seu homólogo da Guiana, Irfaan Ali, se reuniram em 15 de dezembro e reduziram a tensão, embora não tenham resolvido suas diferenças fundamentais.

Com informações da AFP

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Lula libera empresa de Joesley a comprar energia da Venezuela, e Brasil pagará mais caro

Lula libera empresa de Joesley Batista a comprar energia da Venezuela | A  TARDE

 

Já é oficial. Quem vai importar a energia elétrica da Venezuela para reforçar o abastecimento de Roraima é a comercializadora da Âmbar, braço de energia da J&F Investimentos, dos empresários Joesley e Wesley Batista, que também controla a JBS, maior empresa de carnes do mundo.

A Âmbar sugeriu, e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aceitou, que o consumidor pague de R$ 900 a R$ 1.080 pelo MWh (megawatt-hora), a depender do montante importado.

Os preços são bem superiores aos cobrados pela Venezuela de 2001 até 2019, quando o governo Jair Bolsonaro (PL) suspendeu o fornecimento faltando dois anos para o encerramento do contrato.

Os valores anteriores foram acertados entre os governos dos dois países para um prazo de 20 anos e em dólar.

Nos dez primeiros anos de fornecimento, o MWh foi fixado em US$ 26, o equivalente a R$ 127 pelo câmbio atual. Para os dez anos seguintes, foi aplicado o valor de US$ 28, R$ 137.

O fornecedor para a importação brasileira não mudou. Era e será a hidrelétrica Simón Bolívar, mais conhecida como Guri.

A usina tem 10.200 MW de potência, está entre as maiores do mundo e é a principal fonte da eletricidade no país vizinho. Inaugurada em 1986, já foi amortizada (pagou todos os custos de construção) e tem energia barata.

O site Global Petrol Price, que monitora valores internacionais de energia, dá uma dimensão dos preços praticados.

No dado mais recente, de setembro, os consumidores residenciais na Venezuela pagaram US$ 46 pelo MWh, o equivalente a R$ 226 pelo câmbio atual. Para as empresas, ficou em US$ 53, R$ 260,5.

Segundo especialistas do setor, que preferem não ter o nome revelado, essa é uma faixa de preço compatível com a energia de Guri, diferentemente do valor oferecido pela Âmbar, que equivale a de uma térmica a óleo diesel.

Executivos que participaram da elaboração do primeiro contrato de fornecimento de Guri relataram à Folha que o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a Eletrobras, por meio da Eletronorte, se empenharam para negociar o preço baixo para o consumidor.

O acordo começou a ser alinhado em 1994, ainda no governo do venezuelano de Rafael Caldera, e incluiu a construção de extensões de linhas de transmissão dos dois lados para fronteira.

O projeto atrasou, e a inauguração só ocorreu em 2001, já no primeiro mandato de Hugo Chávez. O ditador Fidel Castro, de Cuba, visitava o país e foi à cerimônia.

Informações da Folha de SP