Polícia

Polícia Federal irá investigar mudança de domicílio eleitoral de Sergio Moro

 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) estabeleceu que a Polícia Federal (PF) investigue a mudança no domicílio eleitoral do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (União Brasil). Após a mudança de partido – o ex-juiz encontrava-se filiado ao Podemos – seu domicílio passou de Curitiba, no Paraná, para a capital paulista.

O pedido do MPE-SP baseia-se na notícia-crime encaminhada pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP) no início do último mês em que uma eleitora acusa Moro e sua esposa de transferir seus documentos “mediante possível fraude e inserção de informação falsa no cadastro eleitoral”.

Em suas redes sociais, Sergio Moro negou qualquer irregularidade com seu novo endereço eleitoral e traçou um comparativo com os “questionamentos” feitos a si à situação vivida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nada há de ilegal com meu novo domicílio eleitoral. É um direito de todo brasileiro mudar. Sem problemas, prestarei todas as informações necessárias. Agora, é estranho esse questionamento enquanto a candidatura de um condenado em 3 instâncias seja tratada com naturalidade”, alegou.

 

Notícias

Justiça condena Globo a indenizar acusado de invadir celular de Sergio Moro

 

A Rede Globo deverá pagar uma indenização no valor de R$ 10 mil por danos morais a um dos suspeitos de hackear o celular do ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro. As informações são do UOL.

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o conglomerado após o G1, portal de notícias do grupo, noticiar a prisão de Danilo Cristiano Marques, em julho de 2019, e afirmar de maneira equivocada que ele já possuía uma condenação por roubo.

Danilo foi preso em 23 de julho de 2019 durante a Operação Spoofing da Polícia Federal, que investigava a invasão de dados de autoridades, entre eles o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A defesa de Danilo sustentou, segundo o portal, que ele não tinha pendências judiciais, criminais e legais. A Rede Globo, por sua vez, alegou que as informações veiculadas na matéria tinham vindo de autoridades da Polícia Federal envolvidas no caso. O Tribunal de Justiça de São Paulo, no entanto, não acatou a manifestação da emissora e a condenou a pagar indenização.

Segundo a desembargadora Gil Cimino, a “reportagem reproduziu uma informação falsa sem realizar qualquer tipo de checagem”.

Deu no Conexão Política

Política

Moro defende candidatura única de centro, mas se esquiva sobre futuro político: ‘Não decidi’

 

O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil), defendeu a necessidade de “moderação política” para que o Brasil volte a crescer. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta terça-feira, 10, o ex-juiz reafirmou seu objetivo na política: romper a polarização Lula–Bolsonaro e defender pautas essenciais, como o combate à corrupção e o fim do foro privilegiado. “Meu entendimento é que teríamos que construir uma candidatura de centro unificada para que pudéssemos vencer os extremos, que estão se radicalizando cada vez mais. Temos visto debates e discursos acirrados. Meu entendimento foi fazer esse movimento em direção ao União Brasil para ajudar a construir esse centro unificado ou candidatura dentro de um partido mais estruturado e robusto”, iniciou, mencionando a troca do Podemos pela nova legenda.

Questionado sobre seu futuro político, Sergio Moro confessou que “ainda não decidiu”. Ele se esquivou de confirmar uma possível candidatura ao Senado Federal ou à Câmara dos Deputados, da mesma forma que não falou sobre desistência da disputa do Planalto. Com a mudança de partido, segundo o ex-juiz, o momento atual é de construir seu papel na legenda, conciliando seus desejos e as expectativas das lideranças. “Não posso chegar e dizer ‘sou o dono da bola e faço o que quiser’. Claro que tenho um nome relevante politicamente, mas vai ser construída essa opção dentro do partido. Vai ser uma decisão que compete a mim, mas também às lideranças partidárias e vamos definir a melhor posição para o futuro do Brasil”, acrescentou o político, que chegou a ser considerado pré-candidato à presidência da República pelo Podemos. O prazo de Moro para a definição da sua posição nas eleições 2022 acaba com as convenções partidárias, em 5 de agosto. “As coisas vão se afunilando”, reforçou.

O ex-juiz considera que, independente do cargo político escolhido, o mais importante é a defesa das “bandeiras essenciais” que ele carrega: combate à corrupção, autonomia da Polícia Federal, fim do foro privilegiado, reforço da segurança pública e redução da criminalidade violenta. “A minha volta ao Brasil e a continuidade na política é porque alguém precisa carregar essas bandeiras”, declarou Moro, que vê de forma “assombrosa” o silenciamento desses temas pela polarização na disputa presidencial. “Qual vai ser a minha posição ainda vou decidir com o partido, o mais importante é não deixar de lado essas bandeiras. […] As pessoas que têm preferência por mim reconhecem o que fiz na Operação Lava Jato, sabem o que fiz durante o governo e sabem que o principal é a coerência. Estou em posição diferente, mas sempre defendi as mesmas causas”, finalizou.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Moro critica Lula por comparar Zelenski a Putin em entrevista à Time

 

A declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à revista Time em que responsabiliza também o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, pela guerra com a Rússia causou reações no meio político. Ex-juiz da Lava Jato, ex -ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-pré-candidato ao Palácio do Planalto, Sérgio Moro afirmou que Lula “mal disfarça” o desprezo por Zelenski e a preferência por Putin e regimes autoritários. “Esta é a via democrática?”, questionou.

“Lula, na entrevista na Time, culpa Zelensky, Biden e a União Europeia pela guerra na Ucrânia. Mal disfarça o seu desprezo por Zelensky e a sua preferência por Putin e por regimes autoritários. Esta é a via democrática?”, afirma o ex-juiz.

De acordo com Lula, a invasão comandada por Vladimir Putin tem entre os culpados tanto os mandatários russo e ucraniano quantos os Estados Unidos e a União Europeia. Segundo ele, não houve dedicação um diálogo consistente sobre paz.

“Esse cara (Zelenski) é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado”, disse o ex-presidente. Segundo o petista, “o comportamento dele é um comportamento um pouco esquisito, porque parece que ele faz parte de um espetáculo”.

Informações da Tribuna do Norte

Política

Moro desiste de candidatura à Presidência da República

 

O ex-juiz Sergio Moro anunciou que desistiu da candidatura à Presidência da República. Moro assinou, na tarde desta quinta-feira (31), a filiação ao União Brasil e, com isso, deixa o Podemos. Apesar da mudança, ele ainda não decidiu a qual cargo concorrerá nas eleições deste ano. A expectativa é que a definição saia até julho a partir da análise de resultados das próximas pesquisas.

“O Brasil precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos, da instabilidade e da radicalização. Por isso, aceitei o convite do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, para me filiar ao partido e, assim, facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única”, escreveu Moro.

“A troca de legenda foi comunicada à direção do Podemos, a quem agradeço todo o apoio. Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor.”

Antes do anúncio do ex-ministro, membros da cúpula do União Brasil tinham afirmado em um comunicado nesta quinta-feira (31) que Sergio Moro, recém-filiado à legenda, não deve ser o nome do partido nas eleições presidenciais deste ano.

No texto, o partido diz que o ingresso de Moro ao União Brasil “não pode se dar na condição de pré-candidato à Presidência da República”.

“Caso seja do interesse de Moro construir uma candidatura em São Paulo pela legenda, o ex-ministro será muito bem-vindo. Mas, neste momento, não há hipótese de concordarmos com sua pré-candidatura presidencial pelo partido”, diz o comunicado.

O posicionamento do União Brasil foi assinado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, secretário-geral do partido, e mais sete integrantes da Comissão Instituidora da legenda. De todo modo, a sigla reconhece que a chegada de Moro pode ser importante.

“Nós, membros da Comissão Instituidora do União Brasil, reconhecemos a importância e respeitamos a trajetória na vida pública do ex-ministro Sergio Moro. Entendemos, também, que Moro pode contribuir muito para o debate político nacional”, destaca o União Brasil.

 

Com informações do R7.

 

 

 

Política

Abriria mão de disputa por “nome forte” da 3ª via, diz Moro

 

Pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Sergio Moro disse que abriria mão de sua candidatura se aparecesse um candidato com maiores chances de desempenho nas eleições de 2022 contra Lula (PT) e Bolsonaro (PL). O ex-juiz destacou, porém, durante participação no Painel Folha Business, que o cenário é hipotético e que está em 3º lugar nas pesquisas de intenção de voto.

 

Segundo o ex-ministro, há um “compromisso informal” com outros políticos para nomear um único candidato com maiores probabilidades de êxito nas eleições. Ele ressaltou, no entanto, que aglutinação política não reflete em votos.

 

“Aliança nesse momento que mais interessa é a com as pessoas, sociedade civil e setor privado”, afirmou.

 

Pesquisa PoderData, realizada de 31 de janeiro a 1ª de fevereiro, mostra que Moro e Ciro Gomes (PDT) estão empatados com 7% atrás de Lula, que tem 41%, e de Jair Bolsonaro, que tem 30%. Na sequência, vêm João Doria (PSDB), com 2%; André Janones (Avante), também com 2%; e Alessandro Vieira (Cidadania), Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD) com 1% cada um.

 

Poder360

Política

“Além de Judas, é um covarde”, diz Malafaia sobre Moro

A live do canal ConservaTalk teve o pastor Silas Malafaia como convidado na 2ª feira (17.jan.2022). Ao lado dos ex-ministros Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), o líder religioso abordou temas como educação e política, sempre ancorado na pauta de costumes conservadores, da qual todos os presentes são fiéis defensores.

Um dos principais alvos da discussão foi Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e atual pré-candidato à presidência da República pelo Podemos. Salles citou que circula na internet a informação de que Weintraub estaria “se preparando para pular para o barco do Moro”.

O ex-ministro da Educação aproveitou a oportunidade para negar a informação: “Papo de maluco, fico até ofendido”, disse. Segundo o grupo, o Moro é um oportunista e não é conservador.

Malafaia chamou o ex-juiz de “Judas” e “traíra”. Citou duas situações para justificar a sua opinião. Uma delas foi o fato de Moro ter se calado diante das medidas de restrição colocadas em prática no começo da pandemia de covid-19 por governadores e prefeitos. Segundo o pastor, Moro é “Judas” porque não se pronunciou quando policiais tentaram travar trabalhadores informais que vendiam seus produtos nas ruas.

De acordo com o pastor, “além de Judas, [Moro] é um covarde, porque esperou um momento difícil de [Jair] Bolsonaro para tentar sair em glória e se ferrou”, se referindo à conturbada saída do ex-ministro da Justiça do governo.

Ainda segundo Malafaia, Moro já o procurou para uma conversa, mas ele se recusou.

“Eu não falo com um cara que era ministro da Justiça e não deu um pitaco, uma palavra da covardia de governadores e prefeitos contra o povo pobre vendendo laranja, limão para viver. E esse caboclo ficou calado. Então, é um covarde que não merece a consideração do povo brasileiro”, falou.

Poder 360

Política

Sérgio Moro descarta concorrer ao senado nas eleições de 2022

Sergio Moro reage a decisão do TCU: "Não atuei em casos de conflito de  interesse" - Congresso em Foco

 

O pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos) negou ontem a possibilidade de concorrer ao Senado caso não consiga subir nas pesquisas de intenção de voto até fevereiro.

A manifestação do ex-juiz e ex-ministro é resposta a uma publicação do portal UOL. De acordo com o texto, o entorno de Moro entende que ele precisa ter um mandato no ano que vem, “seja ele qual for”.

A avaliação teria ganhado força com a investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a rescisão de seu contrato com a consultoria americana Alvarez & Marsal. No mês passado, o ministro Bruno Dantas, do Tribunal, pediu acesso a todas as informações relacionadas à interrupção do contrato, incluindo os valores envolvidos.

Segundo a reportagem, interlocutores de Moro teriam afirmado que o ‘plano B’ do pré-candidato seria disputar uma cadeira no Senado se terminasse fevereiro sem chegar a pelo menos 15% das intenções nas pesquisas.

Em nota, Sergio Moro afirmou ser contra o foro privilegiado e disse não precisar de mandato. “Não tenho receio de qualquer investigação, muito menos a de Ministro do TCU sobre fato inexistente”, escreveu o ex-juiz no Twitter.

Política

Bolsonaro volta a atacar Moro e diz que ex-ministro atuou contra normas pró-armas

Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (6) que o ex-ministro da Justiça e potencial adversário nas eleições de 2022, Sergio Moro, atuou contra portarias para flexibilizar o armamento.

“Como é que o cara aceita trabalhar comigo sabendo que eu sou armamentista e depois trabalhar contra? Ele trabalhou contra muito tempo, descobri mais tarde. Tem que ter caráter, né: ‘Olha, não me interessa trabalhar, porque sou de esquerda’”, disse o presidente a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Esta não foi a primeira vez que Bolsonaro atacou Moro por conta da questão de armas. Na live da última quinta (2), o presidente elegeu o ex-juiz da Lava Jato como alvo e fez menções discretas sobre seu novo partido, PL. Na ocasião, o chefe do Executivo disse que Moro é contra armas, faz campanha a presidente “na base da mentira”, além de “papel de palhaço”.

Desde sua posse, o presidente já editou 31 atos, entre decretos, portarias e dois projetos de lei para flexibilizar o acesso às armas. Alguns durante a gestão de Moro à frente da Justiça.

Política

“É preocupante candidato que flerta com autoritarismo” diz Moro sobre fala de Lula

 

Em entrevista ao âncora William Waack no Jornal da CNN nesta terça-feira (23), o ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-juiz da operação Lava Jato Sergio Moro fez críticas ao ex-presidente Lula. Para Moro, o petista “flerta com autoritarismo” e não teria vencido as eleições de 2018 mesmo se tivesse tido a oportunidade de se candidatar.

“Acho preocupante quando se flerta com o autoritarismo, quando se tem alguém que quer ser candidato a presidente e fica elogiando Cuba, os presos políticos que existem em Cuba, minimizando restrições à liberdade; quando fica elogiando a Nicarágua que acabou de passar por eleições onde foram presos por motivos políticos os adversários, acho que a gente tem razão para se preocupar”, disse Moro.

Em entrevista ao jornal El País, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou a ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua. Na fala, ele comparou o tempo em que o ditador e a chanceler alemã Angela Merkel estão no poder, mas afirmou que Ortega errou se mandou prender opositores.

“Acho muito preocupante que não tenhamos clareza nas credenciais democráticas nas intenção de um candidato à Presidência da República, seja aqui na extrema-direita ou infelizmente como tem aqui no Brasil também, na extrema-esquerda”, declarou Moro à CNN.

Sobre o rigor credenciado ao ex-juiz em relação às conduções na operação Lava Jato, Moro destaca que não tem animosidades pessoais com o ex-presidente Lula, e que os resultados da operação foram respaldadas pelo Judiciário.

“O ex-presidente insistiu na sua candidatura quando estava inelegível, no fundo ele foi poupado de uma derrota. Mas a grande recessão de 2014 e 2016 estava na memória. As sementes dessa recessão foram plantadas pelo governo Lula; eu não acredito que o ex-presidente, mesmo se tivesse em liberdade, tivesse ganhado aquelas eleições. Tanto que usou um  candidato que usava máscara com sua cara e perdeu”, afirmou Moro, referindo-se à candidatura de Fernando Haddad (PT) em 2018. Haddad acabou derrotado no segundo turno por Jair Bolsonaro.