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Moro critica Lula e Alckmin por não transferirem líderes do PCC

Sergio Moro acompanhou a equipe de Jair Bolsonaro no debate na Band

 

O senador eleito pelo Paraná e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) criticou o ex-presidente e candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ter transferido líderes do PCC para presídios de segurança máxima durante seu governo (2003-2010). Ele estendeu a crítica ao vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), que também não transferiu os líderes da facção criminosa a outros estabelecimentos prisionais com mais segurança enquanto foi governador de São Paulo (2001 a 2006 e 2011 a 2018).

“Por que Lula, no governo, nunca transferiu os líderes do PCC, Marcola entre eles, para presídios federais de segurança máxima? E isso mesmo após os atentados de 2006. Perguntado, não respondeu”, escreveu Moro, em sua conta no Twitter, na noite de domingo 16, em referência ao debate na Band, entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição. Moro acompanhou Bolsonaro no debate.

“Por que Lula, no Governo, nunca transferiu os líderes do PCC, Marcola entre eles, para presídios federais de segurança máxima? E isso mesmo após os atentados de 2006. Perguntado, não respondeu. Em fevereiro de 2019, com 2 meses de Governo, foi feito o que Lula não fez em 8 anos.”

“Em fevereiro de 2019, com dois meses de governo, foi feito o que Lula não fez em oito anos”, completou, no Twitter, que foi ministro da Justiça e da Segurança Pública de Bolsonaro entre janeiro de 2019 e abril de 2020.

Sobre Alckmin, Moro disse a jornalistas “em 2006, nessa mesma cidade aqui, tiveram (sic) atentados terroristas perpetrados pelo PCC que vitimaram 59 policiais, e o governo da época, estadual, hoje vice do Lula, Alckmin e o próprio governo do PT, Lula, nunca realizaram as transferências”.

Moro também rebateu declarações de Lula feitas no debate. O presidenciável disse que no seu governo cinco presídios de segurança máxima foram construídos, e nenhum no atual governo. “O que adianta ter presídio federal se o presídio não é utilizado para isolar as lideranças da maior organização criminosa do país?”

Deu na Oeste

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Moro e bancada lavajatista darão mais ênfase ao tema da corrupção se Lula for eleito, diz cientista político

 

Sergio Moro foi o principal personagem da Operação Lava Jato, que prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca um terceiro mandato presidencial nas eleições 2022. No domingo, 2, o ex-juiz foi eleito senador pelo Paraná, em disputa polarizada com o atual senador Alvaro Dias (Podemos). Além dele, um outro personagem da força-tarefa se elegeu: o ex-procurador Deltan Dallagnol foi o candidato a deputado federal mais votado pelos paranaenses e ocupará uma vaga na Câmara dos Deputados.

Quem também garantiu uma vaga na bancada lavajatista foi a advogada, Rosangela Moro, esposa do ex-magistrado, eleita deputada federal por São Paulo. A eleição destes quadros levanta algumas questões: como atuarão no Parlamento em uma eventual vitória de Lula? Qual será a postura dos lavajatistas em caso de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL)? Pelo Twitter, Rosangela deu uma dica de como pretende atuar no Congresso Nacional. “Esta é a primeira bancada anticorrupção tomando forma”, escreveu.

Para o cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Moro vai procurar ser aquilo que sempre foi, atuando em favor das bandeiras que lhe garantiram projeção nacional. No entanto, elas poderão ser trabalhadas de maneiras diferentes, a depender do resultado do segundo turno. “Temos que pensar em dois quadros, um com Bolsonaro reeleito e outro com Lula escolhido para um terceiro mandato. Se Lula ganhar, a palavra corrupção ganhará mais ênfase. Acredito que essa será a pauta principal deles [Moro e Dallagnol].

Caso Bolsonaro vença, o que pode acontecer é a apresentação de uma pauta de combate ao crime organizado, fortalecimento da Polícia Federal. Embora a corrupção seja um crime, talvez ele [Moro] não dê tanta ênfase a ela. Ele vai procurar ser aquilo que sempre foi”, disse em entrevista ao site da Jovem Pan. Na largada do segundo turno, Moro declarou apoio a Bolsonaro, apesar da saída conturbada do governo. Em abril de 2020, o ex-juiz da Lava Jato pediu demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública e acusou o chefe do Executivo de interferir politicamente na Polícia Federal (PF).

Para o docente da FESPSP, não será surpresa se, em um eventual segundo mandato de Bolsonaro, Deltan Dallagnol for convidado para integrar o governo. “O Deltan não foi ministro do Bolsonaro. Poderíamos nos perguntar a que ponto ele estaria disposto a integrar um ministério. No segundo mandato, Bolsonaro estaria mais à vontade para implementar algo sem depender tanto da sua base mais radical”, avalia Tavares Maluf. O futuro de Rosângela Moro, para o cientista político, é uma incógnita.

“Não consigo definir o perfil dela em termos de articulação. Podemos imaginar: se o Tarcísio vencer a eleição em São Paulo, ela integraria a equipe dele? Seu secretariado será técnico. Isso seria mais vantajoso para ela? Em Brasília, [sua atuação dependeria] dependeria da eleição entre Lula ou Bolsonaro. A questão familiar também entra nisso. Em Brasília, estaria mais próxima de Moro. Ela também poderia ganhar uma notabilidade maior se conseguir sensibilizar o eleitorado feminino”, pondera.

Deu na Jovem Pan.

Política

Após declarar apoio a Bolsonaro, Moro pede que brasileiros votem no 2° turno para derrotar o PT

 

Senador eleito pelo estado do Paraná, Sergio Moro convocou nesta quinta-feira (6) os eleitores a irem às urnas no dia 30 de outubro para derrotar o Partido dos Trabalhadores (PT), que tem Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Palácio do Planalto.

No Twitter, o ex-juiz destacou o número de abstenções no 1º turno das eleições gerais, equivalente a 32 milhões de brasileiros. Ao mencionar a Operação Lava Jato, Moro frisou que Curitiba foi um dos locais com grande ausência do eleitorado.

“Não vamos deixar de votar em 30 de outubro. No 1º turno, 32 milhões de brasileiros não foram às urnas. Convoco, principalmente, os eleitores de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba. A capital da Lava Jato teve grande abstenção. Vamos votar e derrotar o PT!”, escreveu.

Conforme noticiamos, Sergio Moro declarou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.

Política

Bolsonaro diz que desentendimento com Moro foi superado: “Novo relacionamento”

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira, 4, e informou aos jornalistas que os desentendimentos passados com Sergio Moro (União Brasil) foram superados e que ambos estão em um “novo relacionamento”. A fala ocorreu após a eleição do ex-juiz para o Senado Federal pelo Paraná e o mandatário argumentou que erros são cometidos, mas que “a gente evolui para o bem do nosso Brasil”.

“Ele [Moro] pensa, obviamente, no Brasil e quer fazer um bom trabalho para o seu país e para o seu estado. Então passado é do passado, não tem contas a ajustar. Nós temos é que, cada vez mais, nos entendermos pra melhor servimos a nossa pátria”, disse o chefe do Executivo federal após ressaltar que a inexperiência do senador recém eleito pode ter “contribuído para alguns deslizes”.

Após a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência, em 2018, Moro assumiu o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública por pouco mais de um ano. Em suas redes sociais, o ex-juiz seguiu linha semelhante e manifestou seu apoio ao ex-chefe no segundo turno das eleições presidenciais: “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, publicou.

Deu na Jovem Pan

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Moro diz que Lava Jato vive e promete “chacoalhar” Brasília novamente

 

Ao agradecer seus eleitores em uma postagem no Twitter, na noite de domingo (2), Sergio Moro (União Brasil-PR) disse que a Lava Jato vive e vai “chacoalhar Brasília novamente”.

O ex-juiz da operação foi um dos 27 senadores escolhidos no pleito deste domingo (2). Moro recebeu mais de 1,9 milhão de votos no estado pelo qual concorreu, o Paraná.

Ao longo de sete anos, a força-tarefa da operação condenou mais de 174 pessoas em 1ª ou 2ª instâncias e determinou 1.455 mandados de busca e apreensão.

Política

Moro liga para Bolsonaro e declara apoio contra Lula no segundo turno: “Jamais estarei com o Lula”

 

Depois da eleição deste domingo, o agora Senador eleito Sergio Moro adotou como um de seus primeiros gestos na política buscar a reconciliação com Jair Bolsonaro.

Segundo auxiliares do presidente, o ex-juiz telefonou para Bolsonaro e declarou apoio ao chefe do Planalto na luta para evitar a vitória de Lula no segundo turno.

Em coletiva de imprensa no dia da eleição, Sergio Moro disse que num eventual segundo turno entre o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), jamais estaria com o petista: “Jamais estarei com o Lula”, disse.

Conhecido nacionalmente pela atuação na Operação Lava Jato em Curitiba, o ex-juiz federal disputa pela primeira vez um cargo eletivo. Moro deixou a magistratura em 2018 para assumir o ministério da Justiça do governo Bolsonaro e anunciou demissão do cargo em abril de 2020.

Moro, como se sabe, fez campanha no Paraná pedindo votos inclusive para Bolsonaro.

Notícias

Sergio Moro é eleito senador pelo Paraná

 

O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) foi eleito senador pelo Paraná, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato do Partido Liberal (PL), Paulo Martins, e o candidato do Podemos, Álvaro Dias (Podemos) ficaram de fora.

Nas eleições deste ano, um terço do Senado será renovado, o que quer dizer que serão eleitos 27 novos parlamentares para a Casa – um por unidade federativa.

Política

Após apoio a Bolsonaro, Moro vira no Paraná e lidera para o Senado

Ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, falando ao microfone e gesticulando com uma das mãos

 

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) virou o jogo, no Paraná, e assumiu a liderança nas intenções de voto para senador, levando o atual ocupante do cargo, Álvaro Dias (Podemos) para o segundo lugar.

A virada se registra após Moro passar a defender a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem chegou a romper politicamente. Além de declarar voto em Bolsonaro, Moro fez sua campanha produzir “colinhas” em que o nome de Bolsonaro aparece como o candidato do ex-ministro a presidente. O atual presidente lidera com folga as pesquisas de intenção de votos.

Apesar da virada, a situação entre os dois é de empate técnico, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas.

No cenário espontâneo, quando o eleitor é solicitado a declinar em quem pretende votar, sem consultar uma lista de candidatos, Sérgio Moro tem agora 17,5% das intenções de voto, contra 15,6% de Álvaro Dias, enquanto Paulo Martins (PL) soma 18,3%, Rosane Ferreira (PV) 4%, Desiree (PDT) 1,6% e Aline Sleutjes (Pros) 1,2%. Os demais não chegam a 1%.

No cenário estimulado, quando uma lista de candidatos é apresentada ao eleitor, Sérgio Moro segue na liderança com 29,8% e Alvaro Dias 27,5%.

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.540 eleitores em 62 municípios paranaenses, entre os dias 22 e 28 de setembro, e registrou o levantamento no TSE sob nº º PR-04147/2022.

 

Veja os números na disputa para senador no Paraná:

 

Informações do Cláudio Humberto

Política

Em sabatina, Lula chama Moro de “pilantra” e critica Lava Jato

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente e candidato ao Planalto, criticou a operação Lava Jato, força-tarefa que o investigou e o condenou à prisão. A declaração foi feita nesta segunda-feira (12/9), em entrevista à CNN. As condenações de Lula foram invalidadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou o coordenador da extinta operação, o ex-juiz Sergio Moro, parcial no julgamento do petista.

“É importante dizer para você que quase todo mundo que foi condenado foi solto e saiu com muito dinheiro porque a delação premiada fez com que muita gente ficasse rico. O processo de investigação poderia ser mais sério se o juiz não fosse um pilantra que foi e não tornasse a Lava Jato uma questão política para me impedir de ser candidato, para me prender”, disse Lula.

Agronegócio

Durante a entrevista, Lula ressaltou que, apesar de representantes do setor do agronegócio no Congresso apoiarem o presidente Jair Bolsonaro, existe uma parte que ainda é a favor de sua vitória. No entanto, o candidato apontou que o descontentamento do setor com o PT parte de questões ambientais.

“Nunca o agronegócio teve tanto financiamento quanto no governo PT. O fato deles não gostarem do PT não é por falta de financiamento. O problema deles conosco hoje é porque eles sabem que no governo do PT não vai ter desmatamento na Amazônia”, declarou.

Questionado, Lula afirmou que há “pessoas irresponsáveis no agro”, mas que não pode resumir o setor a eles. “Tem muita gente que sabe que necessita produzir, que tem que ter uma política de preservação ambiental, que tem que respeitar a questão do clima, porque o mundo comercial vai cobrar do Brasil. Você tem muita gente responsável, que cuida do meio ambiente, que está tentando preservar, que não quer invasão no pantanal, em nenhum bioma. Essa gente vai continuar trabalhando e conosco ganhou muito dinheiro”, disse.

Informações do Metrópoles

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Justiça nega ação do PT e autoriza Moro a se identificar como juiz

 

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná não aceitou o pedido da Federação Brasil da Esperança – composta por PT, PV e PC do B – para impedir que o ex-ministro da Segurança Pública, Sergio Moro (União Brasil-PR), utilize o apelido ‘juiz’ para identificar-se nas propagandas eleitorais.

A negativa ocorre após a sigla argumentar que o político não poderia chamar-se de ‘juiz Moro’ já que não ocupa mais um cargo na magistratura e a ação poderia confundir “o eleitor ao confundir sua candidatura com o próprio Judiciário”.

Em determinado trecho da representação, o Partido dos Trabalhadores afirma que “tenta-se novamente vender Sérgio Moro como o ‘homem da toga’ que não mais é, em tentativa frustrada de passar aos eleitores a mentalidade de que o representado seria aquele mesmo julgador responsável por ‘eliminar a corrupção’ do nosso país”. Com a decisão, o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro poderá se identificar como ‘juiz Moro’.

Informações da Jovem Pan