Política

PGR pede arquivamento de inquérito da Lava Jato contra Renan Calheiros

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento de um inquérito contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na Operação Lava Jato. A investigação era referente ao pagamento de propinas da Odebrecht ao parlamentar.

A solicitação da PGR contraria um relatório da Polícia Federal (PF) que, em julho de 2021, condenou Calheiros por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um suposto pagamento de R$ 1 milhão pela empreiteira.

“Os elementos de convicção obtidos ao longo da presente investigação não são suficientes para o oferecimento de denúncia em face do senador Renan Calheiros”, escreveu Lindôra Araújo, vice-procuradora-geral da República. “Diante da atual falta de perspectiva de obtenção de novos elementos e considerando que os fatos investigados remontam ao ano de 2012, forçoso reconhecer a ausência de justa causa para a ação penal.”

Agora, cabe ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), despachar o pedido de arquivamento. No relatório da PF foi apontado que a propina teria sido paga em 2012, em dinheiro em espécie, para o motorista de um suposto operador do senador.

A acusação está estruturada nos registros internos do sistema de pagamentos de propina da empreiteira, que nomeou como “justiça” o repasse a Calheiros. Conforme o sistema, o motorista recebeu o pagamento de 31 de maio de 2012, no entanto, ao ser ouvido, ele disse que não se recordava de nada. De acordo com a PGR, não houve comprovação do pagamento.

Em seu depoimento a PF, o parlamentar afirmou que apoiou o projeto da empreiteira, mas negou receber pagamentos indevidos. No ano passado, quando ele foi indiciado, Calheiros disse que o ato se referia a uma retaliação do governo contra ele, por sua participação na CPI da Covid. Além disso, que a PF não tinha competência para indiciar um senador.

“Essa é outra investigação inepta que se encerra por ausência de elementos mínimos de autoria e materialidade”, informou em nota enviada ao jornal O Globo, a defesa do senador. “Como foram homologadas as delações, em especial da Odebrecht, infelizmente sem o rigor que se pedia, gerou processos infundados e despidos de justa causa.”

Deu na Revista Oeste

Política

PF encerra investigação contra Renan Calheiros e Romero Jucá no caso Odebrecht

 

A Polícia Federal (PF) encerrou nesta quarta-feira, 31, uma investigação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-PR) por supostamente terem recebido pagamento de propina da Odebrecht. Trata-se de um dos inquéritos aberto a partir da delação de executivos da Odebrecht, há cinco anos.

A PF não conseguiu analisar todo o material da investigação e, portanto, expirou o prazo para concluir o inquérito. Inicialmente, a data-limite era até junho deste ano. No entanto, o ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, prorrogou a investigação por mais 60 dias. Na época, o magistrado enfatizou que o prazo não seria prorrogado novamente e citou o “postulado constitucional da duração razoável do processo”.

Ainda não é possível saber se o processo será arquivado. A decisão é de Fachin. O inquérito foi aberto pelo magistrado, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A Odebrecht é um dos pivôs do escândalo que ficou conhecido como Petrolão, durante os governos petistas, e revelado a partir de 2014 nas investigações da Operação Lava Jato. O esquema envolvia uma série de empresas que se beneficiaram de modo ilícito do caixa da Petrobras.

Em troca da propina, a dupla foi acusada de facilitar a aprovação, no Congresso, de benefícios fiscais a subsidiárias da Odebrecht no exterior. Conforme a delação, Jucá teria recebido R$ 5 milhões em nome dele e de Calheiros.

Informações da Revista Oeste

Política

Arthur Lira e Renan Calheiros trocam farpas nas redes sociais: “Figura nefasta da política”

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e o senador Renan Calheiros (MDB) protagonizaram uma troca de farpas nesta segunda-feira, 22, nas redes sociais. O motivo é a Operação Beco da Pecúnia, da Polícia Federal, que prendeu o prefeito Gilberto Gonçalves, aliado de Lira, por tentativa de “impedir ou embaraçar a investigação” sobre desvios de verbas federais na cidade de Rio Largo, em Alagoas.

A troca de acusações entre os parlamentares aconteceu após o senador escrever que a ação policial é uma “advertência” aos métodos do presidente da Câmara. “A prisão do prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, é a primeira do orçamento secreto. É uma advertência às demais cidades e aos métodos de Arthur Lira que, cinicamente, continuou a liberar recursos para o “beco da propina” e outros escândalos”, afirmou.

A citação às emendas de relator, também chamadas de Orçamento Secreto, acontece porque a cidade alagoana teria recebido R$ 16,7 milhões dessas emendas, consideradas pouco transparentes.

Arthur Lira, por sua vez, respondeu às provocações de Renan Calheiros afirmando que o parlamentar “continua sendo uma figura nefasta na política brasileira”. “Ele não lembra o motivo pelo qual foi obrigado a renunciar à presidência do Senado? O que não faltam são escândalos”, escreveu, também no Twitter.

Na sequência, o deputado também afirmou que um “pente fino” no governo de Renan Filho iria constatar um “rosário de ilicitudes”. Como a Jovem Pan mostrou, a operação da Polícia Federal nesta segunda levou à prisão preventiva de Gilberto Gonçalves.

As investigações mostram que a prefeitura de Rio Largo recebia verbas federais e destinava os valores para pagamentos a empresas laranjas, fazendo com que os recursos voltassem para o prefeito. No período do avaliado pelo inquérito, de 2019 a 2022, cerca de R$ 12 milhões foram desviados.

Deu na Jovem Pan

Política

Com 10 inquéritos no currículo, Renan Calheiros chama Dallagnol de “ficha suja”

 

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) atacou o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol. Em um post publicado no Twitter na terça-feira 9, Calheiros comemorou a decisão do Tribunal de Contas da União de condenar o ex-procurador Rodrigo Janot e Dallagnol a devolver dinheiro de passagens aéreas.

“A farra das diárias da Lava Jato, comandada por Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot, será julgada”, escreveu o congressista. “Prejuízo de R$ 2,6 milhões. Deltan foi condenado por mim no CNMP e foi sentenciado a me indenizar e também ao ex-presidente Lula. É ficha suja, inelegível.” Dallagnol é pré-candidato a deputado federal pelo Podemos.

Em entrevista a Jovem News News, Dallagnol classificou a sentença de “absurda”. “Isso que está acontecendo eu tomo como uma reação do sistema de pessoas ligadas a uma velha política que não querem que a Lava Jato vá ao Congresso Nacional”, disse. “Trata-se de uma forma de perseguir pessoas que combateram a corrupção.”

Processos contra Renan Calheiros

Atualmente, o senador responde a 10 inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Um deles é o de número 4382, no qual Calheiros é acusado pela Lava Jato de receber R$ 1 milhão em troca de apoio a propostas legislativas de interesse da Odebrecht no Senado, no que ficou conhecido como “Guerra dos Portos”. O congressista teria lavado dinheiro.

Deu no Terra Brasil Notícias

Política

Arthur Lira e Renan Calheiros trocam acusações: “Desviar ele sabe”

 

Inimigos no estado de Alagoas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltaram a trocar farpas nesta segunda-feira (23).

Calheiros reclamou do projeto de lei (PL) que Lira pretende pautar que visa a alteração da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) para combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos.

Para o senador, o presidente da Câmara “quer bater a carteira de governadores”, em referência à provável perda de arrecadação que os estados devem sofrer com a mudança do tributo estadual.

“Os escândalos do orçamento secreto pipocam: barras de ouro no MEC, caminhões de lixo com azedume da corrupção. Antes, a Covaxin, AstraZeneca e etc. Agora Arthur Lira quer bater a carteira de governadores e prefeitos”, escreveu Renan.

Em resposta, Arthur Lira disse que “Renan Calheiros falando em honestidade é a maior piada que existe”. Na avaliação do deputado, o intuito do rival é tirar o foco das denúncias contra Renan Filho (MDB), que renunciou ao mandato de governador a fim de concorrer ao Senado.

“Isso é pra desviar (algo que Renan Calheiros sabe fazer) a atenção da enxurrada de denúncias que vão aparecer do governo do filho. Aguardem!”, rebateu.

Política

Renan chama Lira de golpista, que rebate: “De dar golpe, você entende”

 

Uma decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) provocou troca de farpas entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

A Corte derrubou uma liminar de primeira instância que suspendia a realização de eleição indireta para mandato-tampão de governador e vice, marcada para a próxima segunda-feira (2) na Assembleia Legislativa do estado (ALE).

“A independência dos poderes é sagrada. Quarteladas, afrontas aos poderes e desacato às decisões judiciais são condutas de tiranos em qualquer lugar. O TJ/AL acaba de incinerar o golpe de Arthur Lira para impedir a eleição para o governo de Alagoas na forma da Constituição”, escreveu Calheiros nas redes sociais.

A eleição indireta em Alagoas havia sido programada por conta da renúncia do ex-governador Renan Filho (MDB), que deve disputar uma vaga para o Senado em outubro. O vice já havia saído do cargo em 2020 para concorrer à prefeitura de Arapiraca, no interior.

A ação contra a realização do pleito foi ajuizada pelo PSB, partido do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, aliado de Lira em Alagoas. Após a publicação de Renan, o presidente da Câmara respondeu ao post, afirmando que o cacique do MDB interfere no Judiciário.

“Sobre dar golpes, o senador Renan Calheiros entende bem. Foi assim que ele tentou conduzir o Congresso Nacional e, várias vezes, desrespeitou decisões judiciais. Em Alagoas, achaca e interfere nos poderes, desrespeita a vontade popular e quer fazer do Estado a extensão do seu latifúndio. Não conseguirá!”, rebateu.

Deu no Conexão Política

Polícia

Renan Calheiros afrouxa e desiste de colocar “Bolsonaro Genocida” em relatório da CPI

Foto: Divulgação

Depois de muito sapatear e dá uma de brabo, o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), resolveu  recuar em alguns pontos polêmicos do seu relatório, retirando das propostas de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro os crimes de genocídio contra a população indígena e homicídio.

As alterações foram informadas pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), ao deixar reunião do grupo majoritário do colegiado na noite desta terça-feira (19). Os membros do chamado G7 participam de uma reunião na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para acertar ajustes ao texto.

Mais tarde, o próprio Renan Calheiros confirmou a jornalistas as alterações no relatório final, que será lido em sessão nesta quarta-feira (20).

O fato é que vendo a pressão aumentar de todos os lados, o exagero de indiciamentos e os termos pesados usados no relatório, o senador Renan não segurou a onda e resolveu recuar. Nas contas do experiente político alagoano, o importante neste momento é que o relatório seja aprovado por todos da comissão e, convenhamos, do jeito que estava não existia a menor possibilidade disso acontecer.

Política

“Ninguém vai condenar ninguém fazendo do relatório uma pirotecnia”: Afirma Aziz em crítica a relatório de Renan na CPI

 

E a polêmica no Senado continua. O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Omar Aziz (PSD-AM), reforçou a insatisfação com o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e se recusou a fazer uma nova reunião do grupo majoritário para discutir o parecer final da investigação. Para Aziz, há falhas na tipificação dos crimes apontados nas conclusões do relator que podem ser derrubadas após a conclusão dos trabalhos da CPI. “Ninguém vai condenar ninguém fazendo do relatório uma pirotecnia”, disse o presidente do colegiado em entrevista à imprensa no Senado.

Após o descontentamento, Aziz pediu que o relator não altere nada no parecer e que, apesar dos questionamentos, o parecer será aprovado. Mais cedo, Renan admitiu fazer alterações se houver concordância da maioria da comissão. Em entrevista à imprensa no Senado, no entanto, Aziz declarou que se posicionará de forma favorável a tudo que Renan colocou até agora no documento.

O relatório deve listar uma série de crimes supostamente cometidos pelo presidente Bolsonaro na pandemia, como homicídio qualificado, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, genocídio de indígenas e prevaricação. O relator resolveu classificar os crimes como dolosos, ou seja, assumindo os riscos conscientemente.

Deu no Estadão

Notícias, Política

Luciano Hang vai a justiça contra senadores da CPI da Covid-19

Foto: Divulgação

Chamado de “bobo da corte” pelo senador Renan Calheiros , o empresário parece que de bobo não tem nada. Após prestar depoimento na CPI da Covid-19 nesta quarta-feira, 29, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, disse que vai entrar na Justiça contra os senadores do colegiado. Em entrevista ao programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan, o empresário afirmou que a exposição do atestado de óbito e do prontuário médico da mãe dele foi “o maior crime” que a comissão já cometeu.

“Meus advogados já estão aqui e vão entrar no individual de cada senador. Embora eles sejam senadores, eles não podem cometer crimes. Não foi só um crime de documentos, foi um crime moral, é uma desumanidade o que fizeram com a minha mãe”, disse. “Eu acho que ter aberto o sigilo da minha mãe, tanto o prontuário quanto o atestado de óbito, foi o maior crime que essa CPI fez durante todo esse período. Tentaram expor a minha mãe para ter um discurso político, tentar me irritar e quem sabe me levar preso para derrubar reputação“, comentou.

Hang também disse não saber porque foi chamado para depor e falou que a CPI quer inventar “narrativas”. Ele também criticou o depoimento da advogada Bruna Morato, que representa 12 médicos e ex-médicos da Prevent Senior. “A Prevent Senior, pelo que eu sei, tem cinco mil colaboradores. Aí sai uma advogada, que parece uma advogada de porta de cadeia, pega alguns clientes e tenta manchar todo o trabalho que a operadora está fazendo desde o começo da pandemia. O que eu vejo são narrativas querendo prejudicar uma empresa que faz aquilo que eles não querem ouvir”, completou. Ele reiterou, ainda, que não é negacionista e que não espalhou notícias falsas sobre a pandemia.

informações da Jovem Pan

Política

Senador Jorginho chama Renan Calheiros de “Ladrão” na CPI : veja o vídeo

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) se desentendeu com o senador Jorginho Mello (PL-SC) e a sessão na CPI precisou ser momentaneamente pausada.

Calheiros fez um comentário sobre a percepção de que o governo Bolsonaro seria “corrupto” devido às negativas de Danilo Trento em fornecer detalhes sobre os questionamentos feitos sobre a Precisa Medicamentos. Mello rebateu, e Calheiros pediu para que ele não o interrompesse.

Depois de Mello mandar Calheiros “aos quintos” e o senador rebater dizendo para Jorginho ir “[para os quintos] com o presidente e Luciano Hang”, ambos começaram a discutir.

Calheiros chamou Jorginho Mello de “vagabundo”, enquanto Mello rebateu acusando-o de ser “ladrão”. Senadores tiveram que intervir.

Na volta da sessão, Omar Aziz tentou fazer com que os dois se desculpassem, mas isso não ocorreu. Antes de repassar a palavra para Calheiros, o presidente da comissão pediu para que a briga fosse retirada dos registros oficiais.

“Eu peço que seja retirado dos registros tudo que Jorginho e Renan Falaram. A CPI não é de ninguém. É dos brasileiros. Não é a opinião de A ou B”, disse Aziz, e o depoimento foi retomado.

Deu na CNN Brasil