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Digitais do Planalto na PEC ficaram óbvias no STF

 

Ao menos um resultado prático na aprovação da PEC 8/2021, que limita poderes de decisões individuais no Supremo Tribunal Federal (STF): a falta de empenho do Palácio do Planalto e de Lula para ajudar a barrar a decisão acachapante de 52×18 votos.

Além do voto favorável do líder do governo, Jaques Wagner (PT), o STF percebeu a anuência de Lula na liberação dos governistas para votar como quisessem, com indicação de “sim”, incluindo a bancada do PSB do vice Geraldo Alckmin.

Sete de oito senadores do PT votaram contra, mas Wagner, mais ligado a Lula, foi autorizado a apoiar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Vice-líder do governo, Weverton Rocha (PDT-MA) votou a favor. Suplente de Flávio Dino, Ana Paula Lobato (PSB-MA) deu um jeito de faltar.

A bancada da Bahia, terra do ministro Rui Costa (Casa Civil), de Wagner e senadores do PSD Otto Alencar e Angelo Coronel, foi unânime: sim.

O União Brasil de Davi Alcolumbre foi unanime a favor da PEC: sete votos a favor. Entre os 11 do MDB, 4 faltas e 4 favoráveis, só três contra.

Deu no Diário do Poder

Política

Temer diz que PEC não causa conflitos com STF e que ao Judiciário ‘cabe julgar’

Foto: Wilson Dias

 

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta sexta-feira, 24 que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovada pelo Senado, não é motivo de conflitos entre o Congresso Nacional e a Corte e que ao Judiciário “cabe julgar”. A declaração de Temer ocorreu ao lado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em evento em São Paulo.

Temer afirmou que os Poderes adotaram uma postura de “uns contra os outros” e que a PEC, aprovada nesta quarta-feira, 22, não é motivo para conflitos. O ex-presidente e Pacheco receberam uma Medalha de Honra ao Mérito Jurídico na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

“Não há razão para essa conflitância que se alardeia, e ela se alardeia porque no Brasil se adotou o costume do uns contra os outros. Então, quando surge uma questão como essa, entre o Senado e o Supremo Tribunal Federal, aplica-se a regra geral do uns contra outros e alardeia assim”, afirmou.

Temer também afirmou que ao Judiciário “cabe julgar” e disse que o poder político está concentrado no Congresso. “Ao Judiciário cabe julgar. Ele julga e ao julgar o faz. Ou literalmente, quando a letra da Constituição é fulgurante, ou sistemicamente, quando o sistema constitucional permite determinadas decisões”, disse.

Pacheco disse que reação de ministros foi ‘desproporcional’

Durante o evento na FAAP, Pacheco classificou a reação dos ministros do STF como “desproporcional” e disse que o propósito da PEC é estabelecer um equilíbrio entre os Três Poderes.

“O único propósito (da PEC) é estabelecer equilíbrio entre os Poderes, uma essência básica e muito simples do que é essa emenda constitucional, cuja reação foi absolutamente desproporcional e desavisada em relação ao mérito dela”, disse Pacheco.

A proposta de emenda é de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e estabelece que as decisões monocráticas do STF (feitas por um único ministro) que suspendem leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para normas analisadas pelos tribunais estaduais. O texto impõe que essas ações devem ter votadas por pelo menos seis dos 11 ministros.

Temer disse que discorda da PEC mas defende última palavra do Congresso

Na semana passada, Temer disse em outro evento que discordava da PEC, mas que o STF precisava fazer mudanças por conta própria. “Essa é uma matéria típica do regimento interno do Supremo. Ele já decidiu que os pedidos de vista não podem ultrapassar o prazo de 90 dias, e o regimento também poderia prever (uma limitação para) decisões monocráticas”, afirmou o ex-presidente. O trecho que mudava a regra para pedidos de vista (tempo extra para análise de um processo) foi retirado da PEC.

No mesmo dia, o emedebista propôs uma “solução” para tensões entre as Cortes e os parlamentos, ressaltando a “palavra última” do Legislativo. Segundo Temer, o STF pode dar “puxões de orelha” no Legislativo, mas a última palavra deve ser do Congresso Nacional.

Deu no Estadão Conteúdo

 

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Veja irritação de outros ministros do STF com aprovação da PEC

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Alexandre de Moraes criticaram nesta quinta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada na quarta-feira no Senado que altera o funcionamento do tribunal e limita seus poderes. As declarações foram feitas durante sessão do STF.

De acordo com Barroso, a Corte “não vê razão” para mudanças em seu funcionamento. O presidente do STF também afirmou que há temas “importantes e urgentes” que deveriam estar sendo debatidas no lugar.

“Nesse espírito de diálogo institucional, o Supremo Tribunal Federal não vê razão para mudanças constitucionais que visem a alterar as regras de seu funcionamento. Num país que tem demandas importantes e urgentes, que vão do avanço do crime organizado à mudança climática que impactam a vida de milhões de pessoas, nada sugere que os problemas prioritários do Brasil estejam no Supremo Tribunal Federal”, afirmou Barroso, no início da sessão.

Gilmar, por sua vez, afirmou que recebeu “recados” de que a PEC aprovada seria um “mal menor”, para impedir outras propostas mais graves ou mesmo um processo de impeachment. Para o ministro, isso é uma “ameaça” que não será aceita.

“É preciso altivez para rechaçar esse tipo de ameaça de maneira muito claro. Esta Casa não é composta por covardes. Esta Casa não é composta por medrosos. Cumpre dizê-lo com a serenidade, mas com firmeza, e com o desassombro que este tipo de investida exige de todos nós, membros desta Casa multicentenária. Este Supremo Tribunal Federal não admite intimidações”, disse o decano.

Moraes afirmou que a discussão de um aprimoramento das instituições não pode ser confundida com “insinuações, intimidações e ataques” à independência do Judiciário. “A discussão de ideias, o aprimoramento das instituições, são importantes instrumentos da democracia. Mas não quando escondem insinuações, intimidações e ataques à independência do Poder Judiciário. E principalmente a independência deste Supremo Tribunal Federal.”, disse.

Principais pontos da PEC

  • A PEC veda decisões individuais que suspendam “ato do Presidente da República, do Presidente do Senado Federal, do Presidente da Câmara dos Deputados ou do Presidente do Congresso Nacional”.
  • A proposta prevê apenas uma exceção, que é quando o Judiciário estiver de recesso. Ainda assim, a decisão monocrática precisará ser confirmada em plenário em até 30 dias corridos.
  • A medida entra em vigor 180 dias após ser promulgada.
  • Ela tem eficácia inclusive sobre decisões monocráticas tomadas antes da promulgação, mas que durante o prazo de vigência estejam pendentes de análise do plenário.

Deu na Tribuna do Norte

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Moraes se irrita com aprovação de PEC que limita poderes do STF

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira (23) que a Corte não é composta por “covardes” nem por “medrosos”.

A declaração do ministro foi motivada pela insatisfação com a aprovação da emenda à Constituição que limita decisões individuais dos ministros da Corte.

Ontem (22), por 52 votos a favor e 18 contrários, a PEC foi aprovada pelo Senado. O texto segue para Câmara dos Deputados, onde não há prazo da votação da matéria. Para ser promulgada, a proposta também precisa ser aprovada em dois turnos.

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Senado pode votar nesta quarta-feira PEC que limita poder do STF

 

O Senado aprovou, nesta terça-feira (21), o calendário especial para votação da PEC 8/2021, que limita decisões monocráticas (individuais) e pedidos de vista no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a aprovação do novo calendário, a proposta será votada, em dois turnos, nesta quarta-feira (22).

O requerimento aprovado prevê uma quebra do intervalo entre os turnos, o que acelera a tramitação da proposta. Com isso, os dois turnos de votação, necessários para análise de uma PEC, poderão ocorrer no mesmo dia, sem necessidade de sessões de intervalo. Se o primeiro turno tivesse sido realizado nesta terça-feira, a proposta somente poderia ser apreciada em segundo turno pelos senadores após três sessões.

O calendário especial foi proposto por líderes de oposição ao governo, recebendo 48 votos a favor, 20 contra e uma abstenção.

Para o autor da PEC, Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a proposta não tem o objetivo de prejudicar a relação entre os Poderes ou de retaliação à Corte Suprema. Já o senador governista Humberto Costa (PT-PE) argumenta que a apreciação da proposta ocorre em momento inoportuno, pode criar um clima de conflito com o Supremo e é inócua, pois o STF tem prazos para pedidos de vista e análise de decisões individuais.

Para ser aprovada, uma emenda à Constituição precisa de, pelo menos, 49 votos favoráveis dos senadores em cada um dos turnos. Se aprovada, a PEC seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

O QUE DIZ A PEC
A PEC 8/2021 proíbe decisões monocráticas que suspendam a eficácia de lei ou ato normativo com efeito geral, ou que suspendam atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara. A PEC também proíbe decisões monocráticas com poder de suspender a tramitação de propostas legislativas, que afetem políticas públicas ou criem despesas para qualquer Poder.

Além disso, restringe os pedidos de vista para serem de caráter coletivo e “limitados a seis meses e, em caso de excepcional renovação, a três meses, sob pena de inclusão automática do processo em pauta, com preferência sobre os demais”.

As decisões monocráticas são aquelas tomadas por apenas um magistrado. Pela sua natureza, trata-se de uma decisão provisória, uma vez que precisa ser confirmada pelo conjunto dos ministros da Corte. Já o pedido de vista ocorre quando um ministro pede para analisar algum tema em julgamento, suspendendo a análise do processo.

Segundo o texto, caso o STF esteja em recesso, será permitida decisão monocrática em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável, mas o Supremo terá até 30 dias para julgar o tema após a retomada dos trabalhos.

Deu na Agência Brasil

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Senado vota PEC que limita pedido de vista em tribunais

 

O Senado Federal pode votar a proposta de emenda à Constituição (PEC 8/2021), que limita as decisões monocráticas e os pedidos de vista nos tribunais, na sessão da tarde desta terça-feira (14).

Líder da oposição na Casa, o senador Rogério Marinho já antecipou que votará favoravelmente à aprovação da matéria, que passa pela quinta e última sessão de discussão no Plenário: “Há uma discussão muito forte dentro da sociedade de que essa questão do equilíbrio entre os Poderes, que está prevista a Constituição, que está em risco por um ativismo judicial maior do que deveria acontecer”.

O senador Rogério Marinho exemplifica que antes de assumir a presidência do STF, o ministro Luis Roberto Barroso procurou vários senadores “para manter um bom relacionamento, o que é saudável, mas ele faz um discurso como se fosse presidente da República”.

Segundo Marinho, o ministro do STF fazia um discurso que após assumir, investiria em educação, etc. “Ele não tem que investir nada. O Judiciário não pode ser propositivo, tem que ser reativo, em que ser provocado, é o que está na lei, o que está na Constituição”.

Rogério Marinho disse que esse projeto que tramita no Senado da República “apenas define que os votos monocráticos que os ministros proferem, tem um prazo, eles precisam em um determinado momento ser referendados pelo colegiado. É somente isso. Não tem nenhuma revolução ali acontecendo. As decisões monocráticas precisam ter um prazo”.

O texto veda a concessão de decisão monocrática que suspenda a eficácia de lei ou ato normativo com efeito geral ou que suspenda ato dos presidentes da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional. Decisão monocrática é aquela proferida por apenas um magistrado — em contraposição à decisão colegiada, tomada por um conjunto de magistrados.

A PEC 8/2021 autoriza decisões monocráticas em situações de grave urgência ou risco de dano irreparável durante o recesso do Judiciário. Mas o tribunal deve julgar o caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos, sob pena de perda da eficácia.

O senador potiguar também acha “bastante coerente” a proposta para se definir o mandato para um ministro do STF, pode deixar a Corte compulsoriamente aos 75 anos. “Acho que deveria ter uma idade para entrarem, porque um lugar como esse exige muita maturidade, muita experiência de vida, muita capacidade de discernimento, porque são decisões que afetam, em última instância, a vida da sociedade como tudo”, disse.

Na avaliação de Marinho, deveria ter realmente um prazo para evitar essa longevidade excessiva. “A longevidade é importante, por um lado, porque você tem um acúmulo de experiência, mas, por outro lado, muito tempo, um determinado. posto, acomoda as pessoas. E é necessário que venha uma pessoa nova no espírito do tempo”, acrescentou.

Da mesma forma, Marinho defende a redução do tempo de mandato de senador, coincidência de eleições e mandato presidencial de cinco anos, considera um prazo razoável: “Se você vai colocar prazo para o STF, porque não coloca também prazo para o Executivo, o próprio mandato do senador deveria ser de cinco anos também, igual o de deputado, de vereador, de prefeito, todo mundo junto”, afirmou.

Para Marinho, “uma eleição a cada dois anos tem um custo enorme, o fundo eleitoral, o custo da própria Justiça Eleitoral, toda essa celeuma que acontece, toda essa paralisação do país e a reeleição no Executivo, no primeiro mandato faz-se um bom mandato, no segundo, o Executivo faz uma série de concessões, que terminam toldando a administração e prejudicando a sociedade e a população”.

Deu na Tribuna do Norte

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Projeto que limita poderes do STF pode ser votado amanhã

 

O Plenário do Senado deve votar nesta terça-feira (21) a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os poderes de decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O projeto altera, por exemplo, os pedidos de vista, que passa a ser apenas de forma coletiva e pelo prazo máximo de seis meses. A PEC também impede que decisões tomadas por um único ministro do STF suspendam a vigência de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados.

A proposta já passou por quatro sessões de discussões, ainda falta mais uma para encerrar o ciclo previsto no regimento interno do Senado. Após a última sessão, a PEC precisa ser votada em dois turnos, aprovada, o texto segue para votação na Câmara dos Deputados.

Deu no Diário do Poder

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PEC que limita poderes dos ministros do STF pode ser votada na terça-feira (21)

PEC que limita poderes dos ministros do STF pode ser votada na terça-feira | Foto: Arquivo

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ontem que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser votada na próxima terça-feira. A proposta impede que decisões tomadas por um único ministro do STF suspendam a vigência de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados.

A PEC também define um prazo de seis meses, prorrogável por mais quatro, para a concessão de pedidos de vista. O tempo de análise passa a ser coletivo. Ou seja, quando um ministro solicitar tempo extra para analisar um processo em julgamento, todos os outros terão direito à vista.

No final do ano passado, houve uma alteração na regra. Os pedidos passaram a ter o prazo máximo de três meses. Esgotado o período, o processo volta de forma automática ao plenário da Suprema Corte. Apresentada em 2021 por um grupo de senadores encabeçado por Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a proposta faz parte de uma ofensiva do Congresso Nacional em meio a tensão entre o Legislativo e a Corte.

Antes de ir à votação, a PEC passou por quatro sessões onde foi discutida. A última ocorrerá na terça-feira. Então ela estará apta para ser votada, afirmou Pacheco. Caberá aos líderes partidários a decisão de inclui-la na ordem do dia de votação.

Conflito

A PEC faz parte de um conjunto de proposições cuja tramitação ganhou força nas últimas semanas em razão de um conflito de competências entre o Legislativo e o Judiciário. Alguns parlamentares julgam que os ministros têm atuado de forma a invalidar leis aprovadas no Congresso. O caso mais citado é o do marco temporal das terras indígenas, em que Congresso e Supremo tomaram caminhos diversos – o Legislativo endossou a tese de que só podem ser demarcadas reservas em terras já ocupadas na data de promulgação da Constituição de 1988; o STF a rejeitou.

Na segunda-feira passada, os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano da Corte, criticaram outra PEC, que dá ao Congresso poder para anular decisões do Supremo transitadas em julgado. Eles disseram que a regra remete a mecanismo presente na Constituição de 1937, redigida pela Ditadura de Getúlio Vargas.

Fonte: Estadão Conteúdo

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PEC que quer transformar Guarda Municipal em Polícia Municipal é protocolada na Câmara

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 57, protocolizada nesta quarta-feira (8) por um grupo de trabalho, aborda a transformação das Guardas Civis Municipais em Polícia Municipal. A proposta já conquistou o apoio de 326 parlamentares, sendo considerada uma das mais respaldadas na Casa.

Essa PEC propõe a inclusão dos guardas municipais no artigo 144 da Constituição Federal de 1988, que trata dos membros da segurança pública. Entre os autores da proposta está o deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ). Ele destaca que os agentes já desempenham atividades policiais na Segurança Pública, mas carecem do respaldo técnico e legislativo.

Portugal, que atuou construindo o texto, ressalta a necessidade de corrigir e resgatar o protagonismo das Guardas Municipais na Segurança Pública Nacional.,

Com a aprovação da PEC, os municípios teriam a oportunidade de modernizar o sistema, segundo ele, capacitando os agentes e aprimorando os serviços prestados à população, “tornando-os mais modernos, humanos, eficientes e eficazes”.

Deu no Conexão Política

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PEC pode impedir que militares disputem eleições em 2024

 

Sob a influência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa restringir o envolvimento de militares em atividades políticas pode progredir no Congresso e até mesmo proibi-los de concorrer nas eleições municipais de 2024, bem como de ocupar cargos ministeriais, caso seja aprovada.

Essa PEC, conhecida como ‘PEC dos Militares’, foi concebida pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), que lidera o governo no Senado. Seu propósito principal é compelir os militares com aspirações políticas a se transferirem para a reserva não remunerada ou a reserva remunerada.

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO atua como relator do projeto e é dele a ideia de proibir a participação de militares da ativa nas eleições futuras. A proposta foi discutida com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e outros nomes que também se envolveram na conversa com o parlamentar para discutir o assunto.

A previsão é que o Senado vote a PEC até o final do mês de novembro, e, caso seja aprovada, será encaminhada para análise na Câmara dos Deputados. Para assegurar o êxito do texto, Kajuru buscará o apoio do ministro Alexandre Padilha, responsável pelas articulações políticas no Congresso, nas Relações Institucionais.

Deu no Conexão Política

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