Notícias

PEC pode impedir que militares disputem eleições em 2024

 

Sob a influência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa restringir o envolvimento de militares em atividades políticas pode progredir no Congresso e até mesmo proibi-los de concorrer nas eleições municipais de 2024, bem como de ocupar cargos ministeriais, caso seja aprovada.

Essa PEC, conhecida como ‘PEC dos Militares’, foi concebida pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), que lidera o governo no Senado. Seu propósito principal é compelir os militares com aspirações políticas a se transferirem para a reserva não remunerada ou a reserva remunerada.

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO atua como relator do projeto e é dele a ideia de proibir a participação de militares da ativa nas eleições futuras. A proposta foi discutida com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e outros nomes que também se envolveram na conversa com o parlamentar para discutir o assunto.

A previsão é que o Senado vote a PEC até o final do mês de novembro, e, caso seja aprovada, será encaminhada para análise na Câmara dos Deputados. Para assegurar o êxito do texto, Kajuru buscará o apoio do ministro Alexandre Padilha, responsável pelas articulações políticas no Congresso, nas Relações Institucionais.

Deu no Conexão Política

Notícias

Governo Lula ignora PEC das Drogas no Senado

 

Primeiro tema abraçado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, contra decisões recentes do Supremo Tribunal Federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Drogas, que novamente torna ilícito o porte dessas substâncias, foi ignorada pelas autoridades do governo Lula (PT).

Era esperada a participação dos ministros Flávio Dino (Justiça) e Nísia Trindade (Saúde) num debate nesta terça-feira (31), mas apenas um pesquisador da Unifesp apareceu… e por conferência de vídeo.

A audiência foi marcada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que é o primeiro passo da tramitação da PEC.

A PEC das Drogas foi apresentada pelo próprio Rodrigo Pacheco em setembro, após decisão do STF de descriminalizar o porte de drogas.

Segundo a proposta, a lei passará a considerar como crime “a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas”.

Deu no Diário do Poder

Política

PEC que permite derrubada de decisões do STF é protocolada com apoio de 175 deputados

Foto: Marcelo Camargo

 

Com a assinatura de 175 deputados federais, foi protocolada nesta quinta-feira (28), na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 50/2023, chamada de PEC do Equilíbrio Entre os Poderes.

A proposta, apresentada pelo deputado federal Domingos Sávio (PL-MG), altera o artigo 49 da Constituição Federal para permitir que o Congresso Nacional possa derrubar, por maioria qualificada, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que extrapolem os limites constitucionais.

O parlamentar diz que a ideia da PEC é garantir a independência entre os poderes para haver equilíbrio. Segundo ele, o STF tem tomado com frequência “atitudes de usurpar o poder do legislativo e extrapolar os seus limites constitucionais”.

“Todo dia vem uma decisão do STF contrariando o que a lei diz. Esse ativismo político do STF está acabando com a democracia brasileira”, diz Sávio, citando, por exemplo, a decisão do Supremo que derrubou a tese do marco temporal das terras indígenas, além dos julgamentos sobre a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação e sobre o porte de drogas para consumo próprio.

“O Brasil já tem uma lei que diz em que situação pode haver o aborto, mas o STF quer inovar, quer ir além, quer ele próprio legislar. Também quer legislar liberando a droga no Brasil, mas já tem lei dizendo que é crime”, diz o deputado. “O direito de propriedade está sendo rasgado pelo STF”, complementa, em referência ao marco temporal.

A PEC deve ser discutida e votada em dois turnos em uma das casas do Congresso. Para ser aprovada, deve ter três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49). Não há previsão de quando a proposta poderá chegar ao plenário.

 

Deu na CNN

Política

‘STF não pode começar a interferir no Legislativo e fazer leis’, diz autor de PEC que permite revisão de decisões da Corte

 

A insatisfação do Congresso Nacional com decisões do Supremo Tribunal Federal(STF) está mobilizando parlamentares, principalmente após a Corte declarar o Marco Temporal da Demarcação de Terras Indígenas inconstitucional. Uma PEC prevê, inclusive, que as decisões do STF que não forem tomadas por unanimidade possam ser revistas pelo Congresso.

Nesta quinta-feira, 28, o deputado federal Domingos Sávio (PL-MG), relator da Proposta de Emenda à Constituição, falou sobre a proposta, garantindo que a PEC não altera prerrogativas constitucionais do STF. “Ela não retira nenhuma prerrogativa do STF. Não mexe em nada do STF. […] O artigo 49º já tem um inciso que diz que uma das competências do Congresso Nacional é zelar para que sua competência legislativa seja respeitada pelos demais poderes. O Supremo deveria fazer isso, e não está fazendo”, analisou Sávio.

“Eu acredito que a iniciativa é para pacificar. […] O Legislativo, o Judiciário e o Executivo são Poderes independentes e que devem funcionar de forma harmônica, com pesos e contrapesos. […] Alguns ministros do Supremo estão achando que são supremos sobre todos os outros. Ele [Supremo Tribunal Federal] é a última palavra do Judiciário. Não pode começar a interferir no Legislativo e fazer leis”, analisou Sávio, voltando a defender o fim das interferências da Corte no Congresso. “Respeitar é uma coisa. Mas não podemos ter medo do STF. Eu não tenho medo, tenho respeito pelo STF”, continuou o parlamentar

Além disso, Sávio analisou o movimento de obstrução iniciado nesta semana por membros de mais de 20 frentes parlamentares, que obstruíram votações no Congresso, visando chamar a atenção para os “abusos” do STF. De acordo com ele, as usurpações do Supremo colocam a democracia em risco e fazem a obstrução ser necessária para lutar contra isso.

“A obstrução é um instrumento importante dentro da democracia. É uma forma de chamar a atenção para um problema, de demonstrar que não concorda com algo e lutar por uma mudança. Hoje, nós somos resistência a alguns abusos que, no nosso entendimento, colocam em grave risco a democracia brasileira. Essa usurpação das prerrogativas do Poder Legislativo pelo Judiciário, por 11 ministros que não receberam nenhum voto e começam a chamar para si o poder de decidir e mudar as leis ou de impor novas leis à população. Isso é muito grave”.

Deu na JP News

 

Notícias

Fim da perda da nacionalidade de brasileiro com outra cidadania beneficiará 2,5 milhões

PEC precisa ser promulgada em sessão do Congresso

 

A relatora da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a perda automática da cidadania brasileira de quem obtém outra nacionalidade por vontade própria afirmou que mais de 2,5 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com a aprovação do texto. A proposta ainda precisa ser promulgada, mas, quando passar a valer, vai garantir, também, a recuperação da nacionalidade brasileira de pessoas que renunciaram à condição anteriormente.

“É muita gente. O brasileiro que está lá fora, assim como o familiar dele que está aqui, fica bem mais tranquilo. O brasileiro sai em busca de uma vida melhor, e não é fácil ser estrangeiro”, afirmou a deputada Bia Kicis (PL-DF), relatora da PEC, aprovada na última terça (12) na Câmara dos Deputados. O número leva em conta tanto pessoas que podem pleitear a dupla nacionalidade como aquelas que querem recuperar a condição renunciada anteriormente.

A parlamentar disse ainda que são mais de 4 milhões de brasileiros que moram fora do país atualmente. “Na maioria dos países, a perda da nacionalidade brasileira era uma consequência. Agora, com a aprovação da PEC, o brasileiro pode ter dupla nacionalidade, permanecendo brasileiro, a não ser que ele mesmo renuncie ou em caso de fraude”, explicou Bia Kicis.

A relatora afirmou que a alteração constitucional demorou a acontecer e defendeu a necessidade da medida em um contexto de mundo globalizado e seguindo o princípio de reciprocidade entre os países.

Para que a PEC passe a valer, ainda é necessária a promulgação, o que é feito em sessão do Congresso pela mesa de ambas as Casas. Um grupo de parlamentares já pressiona para que essa etapa seja feita o mais rápido possível.

“Vamos trabalhar para que o presidente do Congresso Nacional promulgue o mais rapidamente possível a legislação. Mas, de qualquer maneira, não há mais dúvidas de que nós temos tranquilidade jurídica no caso dos brasileiros que têm dois passaportes”, afirmou o senador Carlos Viana (Podemos-MG), relator da proposta no Senado. A matéria foi aprovada pelo Senado em 2021, mas o debate só foi retomado neste ano na Câmara.

Deu no R7

Notícias

Pacheco diz que Senado fará PEC para proibir posse e porte de drogas

Rodrigo Pacheco

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira, 14, que a Casa irá colher assinaturas para iniciar a tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para determinar como crime o porte e a posse de drogas.

O senador não deu maiores detalhes de como o texto será construído e afirmou que a decisão foi tomada pelo Colégio de Líderes do Senado.

“O Senado em sua maioria é contra. O entendimento é de que deve ser considerado crime a posse e porte em qualquer circunstâncias e quantidades. Foi decisão por maioria. Vamos começar a coletar assinaturas”, disse o presidente do Senado.

PEC é uma resposta do Congresso Nacional ao andamento do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a descriminalização do porte de maconha para autoconsumo. Até o momento, o placar está 5 a 1 favorável à flexibilização do porte da droga. No entanto, a apreciação foi interrompida após o ministro André Mendonça ter feito um pedido de vista.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Governo prepara PEC para proibir servidores da PF e da PRF de disputarem eleições

Projeto está em análise no Ministério da Justiça

 

O governo federal elabora uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para impedir que servidores de quatro forças policiais da União — Polícia FederalPolícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal e Polícia Penal Federal — exerçam atividades político-partidárias, entre elas disputar eleições. O projeto prevê, ainda, que esses profissionais tenham os subsídios reajustados sempre que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tiverem aumento.

O R7 teve acesso a uma minuta da PEC, que está em análise pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A proposta quer alterar a Constituição para estabelecer que aos servidores de instituições policiais federais “é vedado dedicar-se à atividade político-partidária”.

O documento foi formulado pela Polícia Federal. Em ofício enviado ao ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, diz que “acontecimentos em nossa história recente demonstraram os enormes riscos envolvidos na ausência de limitações à atuação política de policiais que devem zelar pela ordem política e social do país”.

“Nesse sentido, a vedação da atividade político-partidária aos policiais civis da União, tal qual já ocorre em relação aos juízes e membros do Ministério Público vai ao encontro do regime jurídico a que estão sujeitos os policiais civis da União, com vistas a se garantir integral e isenta dedicação à atividade policial”, afirma o diretor-geral da Polícia Federal.

Deu no R7

Política

Moro desarquiva PEC que prevê lista tríplice para escolha de PGR

 

O senador Sergio Moro (União-PR) reuniu 27 assinaturas para desarquivar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2020, que obriga o presidente da República a acatar a lista tríplice do Ministério Público para a escolha do Procurador-Geral da República(PGR).

O pedido do senador inclui ainda PEC 89/ 2019, que veda o indulto de penas nos casos de crimes hediondos, de lavagem de dinheiro, além daqueles contra o sistema financeiro nacional ou contra a administração pública.

Deu no Antagonista

Notícias

Deltan Dallagnol pede que PEC do fim do foro privilegiado seja votada na Câmara

Deltan Dallagnol

 

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe o fim do foro privilegiado está parada há quatro anos na Câmara. Para o deputado Deltan Dallagnol, o mecanismo atrapalha o trabalho da Justiça e perpetua a impunidade. O requerimento apresentado por Dallagnol tem o objetivo de dar celeridade à votação da PEC que põe fim ao foro privilegiado.

Segundo o deputado, a proposta tem condições de ser votada. A avaliação é de que o foro privilegiado é uma distorção da legislação brasileira, já que o artigo 5º da Constituição determina que todos são iguais perante a lei, incluindo autoridades públicas. A proposta vai na esteira de medidas defendidas por integrantes da operação Lava Jato, como o próprio Dallagnol, que foi procurador da Operação.

O texto prevê a extinção do foro em caso de crimes comuns, retirando a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) de julgar ações penais contra deputados, senadores e ministros de Estado. Para Dallagnol, o foro atrapalha o trabalho da Justiça na responsabilização de eventuais criminosos. No entanto, não altera o foro privilegiado em cinco cargo: presidente, vice-presidente e dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do STF.

O deputado argumenta ainda que o foro beneficia 57 mil autoridades. A PEC é de autoria do ex-senador Alvaro Dias, tendo sido aprovada por unanimidade em Comissão Especial da Câmara ainda em 2018. Desde então, ela está pronta para ser votada, mas não tem sido uma das prioridades dos parlamentares.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Deputado do PT quer pautar PEC que altera artigo 142 da Constituição

Deputado do PT quer pautar PEC que altera artigo 142 da Constituição

 

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) disse, nesta sexta-feira, 17, anunciou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera o artigo 142 da Constituição e limita os poderes dos militares.

“As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, informa o trecho da Carta Magna.

Em entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, Zarattini explicou que, entre outros pontos, a PEC acaba com as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO); determina que as Forças Armadas poderão ser designadas apenas para ajudar missões civis; obriga os militares que quiserem exercer cargos públicos a irem direto para a reserva; e veda o uso do cargo, função ou arma para qualquer intervenção política.

A minuta exclui do caput do artigo 142 o trecho que destaca que as Forças se destinam “à defesa da pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. E inclui no lugar desse trecho que as Forças “se destinam a assegurar a independência e a soberania do país e a integridade do seu território”.

Segundo o parlamentar, os militares não devem participar do debate da PEC, mas eles têm de “assumir o seu papel, muito importante, que é a defesa da integridade nacional e do território”.

“Vamos fazer um debate na sociedade, eu não quero fazer um debate onde eu tenha que pedir permissão para os militares para apresentar uma PEC. Realmente eu não vou fazer isso”, disse Zarattini.

Com informações do Terra Brasil.