Política

Por ordem de Moraes, PF prende empresário que chamou CACs para protestos

Empresário grava vídeo convocando CACs para atos contra o presidente eleito, Lula - 26/11/2022 | Foto: Reprodução

 

Depois de determinação do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a Polícia Federal (PF) prendeu o empresário Milton Baldin, em Brasília, na terça-feira 7. Baldin é de Sinop (MT) e tem negócios no Estado.

O homem estava em frente ao Quartel General do Exército, área no Setor Militar Urbano, que reúne manifestantes que protestam contra o resultado eleitoral do segundo turno. O ato segue pacífico desde que começou.

No mês passado, Baldin concovou caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo (CACs) a participarem de atos contra o presidente eleito, Lula (PT). “Queria também pedir aos CACs, os atiradores, que têm armas legais, atiradores”, disse. “Hoje, nós somos, inclusive, eu, 900 mil atiradores. Venham aqui mostrar presença para nós.”

Em outro momento, Baldin afirmou que a bandeira do Brasil pode até ser vermelha, “mas com meu próprio sangue”. O empresário se tornou conhecido pelas falas, em virtude de um vídeo que viralizou na rede social.

Deu na Oeste

Notícias

STF forma maioria para rejeitar ação de Bolsonaro contra Moraes por abuso de autoridade

Moraes é relator do inquérito das '<i>fake news</i>'

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para confirmar a decisão do ministro Dias Toffoli que rejeitou, em maio, uma ação movida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ministro Alexandre de Moraes. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é relator do inquérito das “fake news”.

Acompanharam a decisão os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz Edson Fachin, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. Moraes está impedido de votar nesta ação, porque é uma das partes envolvidas.

Na queixa-crime apresentada ao Supremo, Bolsonaro acusou Moraes de abuso de autoridade na condução das investigações. O presidente diz que a investigação é “injustificada”. Ele passou a ser investigado depois de pôr em dúvida a segurança do processo eleitoral, em live realizada em julho de 2021.

Deu na Oeste

Notícias

Moraes pede que TJSP penhore aposentadoria de Roberto Jefferson, diz site

AGORA: Moraes pede que TJSP penhore aposentadoria de Roberto Jefferson, diz site 

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) penhore a aposentadoria do ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. De acordo com informações do site UOL, ele foi condenado a pagar uma indenização de R$ 159 mil ao magistrado em duas ações, mas apenas R$ 15 mil foram de fato desembolsados.

Por isso, o pedido de Moraes é para que a corte paulista autorize a penhora de 30% dos valores recebidos por Roberto Jefferson da Câmara dos Deputados. A operação duraria quase 20 meses, já que o ex-deputado recebe cerca de R$ 23 mil mensais do Legislativo.

Jefferson já foi preso por ordem de Moraes – a mais recente delas no final de outubro, quando recebeu à bala os policiais federais que foram cumprir a ordem. O fato influenciou a reta final de campanha presidencial.

Informações da Crusoe

Política

URGENTE: Moraes atende pedido de Lula e marca diplomação para 12 de dezembro

AGORA: Moraes atende pedido de Lula e marca diplomação para 12 de dezembro

 

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, atendeu a pedido de Lula e marcou a diplomação dos presidente e do vice eleitos para o dia 12 de dezembro.

O evento foi marcado para 14h, na sede do tribunal, em Brasília.

Até então, Moraes havia marcado a diplomação de Lula e de Geraldo Alckmin para 19 de dezembro, último dia do prazo previsto pela legislação eleitoral.

O que é a diplomação

Na cerimônia de diplomação, o TSE atestará que os candidatos à Presidência da República e à Vice-Presidência foram efetivamente eleitos e estão aptos a tomar posse nos cargos.

Os diplomas só podem ser entregues após o término do prazo de questionamento legal do resultado e de processamento final do resultado das eleições.

Os postulantes precisam ter o diploma em mãos para tomar posse dos cargos públicos aos quais foram eleitos. Candidatos que tiveram o registro indeferido não podem ser diplomados.

Os documentos são assinados pelo presidente do TSE, no caso do presidente e vice, e pelosTREs, nos estados para cargos de governador, senador, deputado federal e estadual ou distrital.
Informações do Metrópoles

Política

Moraes exclui PP e Republicanos de multa imposta ao PL

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral(TSE), Alexandre de Moraes, acatou a um pedido do Partido Progressistas (PP) e do Republicanos e os excluiu do pagamento da imposta à coligação Pelo Bem do Brasil e determinou nesta sexta-feira, 25, que o Partido Liberal terá de pagar à multa de R$ 22,9 milhões sozinho por ter acionado à Justiça por má-fé após pedir uma revisão do segundo turno presidencial.

No despacho do magistrado ressalta-se que a petição conjunta das duas agremiações reconhecem o resultado das eleições, a vitória da Coligação Brasil da Esperança – composta pelo Partido dos Trabalhadores -, negam terem sido consultadas sobre a ação que questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas e pontuam que Valdemar Costa Neto, presidente do PL, não tem poderes para se intitular presidente da coligação entre as três legendas. “A petição conjunta do Progressistas e do Republicanos – juntando Atas de Convenções que resultaram a “Coligação Pelo Bem do Brasil”, e comprovando que o Presidente do Partido Liberal não tem procuração específica para falar pela Coligação em ação ou representação da espécie dos autos – corrobora a patente má-fé do Partido Liberal na propositura da presente ação que, sem qualquer conhecimento dos demais partidos componentes da Coligação, propôs – em seu nome – a presente demanda”, pontuou Moraes.

Em sua decisão, o mandatário da corte eleitoral excluiu PP e Republicanos da necessidade de pagamento da multa milionária, “bem como o imediato cancelamento do bloqueio e da suspensão dos respectivos fundos partidários”, e reiterou que apenas o Partido Liberal – que abrigou a candidatura de Jair Bolsonaro(PL) à reeleição à presidência da República – será responsabilizada pela ação previamente impetrada.
Deu na Jovem Pan

ELEIÇÕES 2022

AUTORITARISMO: Moraes nega pedido do PL e multa o partido em R$ 22 milhões

 

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indeferiu nesta quarta-feira, 23, o pedido do Partido Liberal (PL) sobre a verificação de urnas eletrônicas antigas. O magistrado ainda determinou a condenação da legenda ao pagamento de multa de R$ 22,9 milhões por “litigância de má-fé”.

Na decisão, Moraes determinou o bloqueio e a suspensão do Fundo Partidário da Coligação Pelo Bem do Brasil, do presidente Jair Bolsonaro (PL), até que a multa imposta ao PL seja paga. O magistrado também instaurou um procedimento administrativo sobre “eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária”, inclusive do Fundo Partidário, especialmente no que se refere às condutas do presidente da sigla, Valdemar Costa Nota, e Carlos Rocha, autor do estudo realizado pelo Instituto Voto Legal. Além disso, Valdemar e Rocha foram incluídos no inquérito dos “atos antidemocráticos”.

Mais cedo, em coletiva de imprensa, o presidente do PL afirmou que a ação da sigla entregue ao TSE sobre as urnas eletrônicas antigas “não trata de pedir uma nova eleição, mas de discutir a história do país”.
“Como vamos viver com o fantasma da eleição de 2022?”, perguntou Valdemar. “O TSE está aí para isso. Por esse motivo, recorremos.” A legenda pede à Corte uma “verificação extraordinária”, com base no artigo 51 da Lei Eleitoral.

O artigo mencionado diz que “as entidades fiscalizadoras poderão solicitar uma verificação extraordinária depois do pleito, desde que sejam relatados os fatos e apresentados indícios e circunstâncias que os justifiquem, sob pena de indeferimento liminar”.

“Já constatamos o erro no log das urnas. Ele existe”, disse o advogado do PL, Marcelo Luiz Ávila de Bessa. “Agora, o que se contesta são as consequências desse erro, se ele pode impedir a certificação do resultado das urnas. Nossa assessoria técnica ratificou que isso impede a certificação do resultado extraído das urnas.”

O partido contratou uma assessoria técnica do Instituto Voto Legal (IVL) para analisar as eleições no segundo turno. O IVL fez um relatório para o PL apontando “inconsistências” em cinco modelos de urnas: 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015. A legenda só recebeu o documento na semana passada, conforme disse o advogado.

Protocolado na segunda-feira 21, o documento só foi divulgado na terça-feira 22. Os modelos em questão somam quase 280 mil equipamentos. “Foram constatadas evidências contundentes do mau funcionamento das urnas eletrônicas, por eventos registrados nos arquivos logsde urna”, informou o IVL.

Informações da Revista Oeste

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Rosa Weber nega pedido de Jefferson por suspeição de Moraes

Rosa Weber nega pedido de Jefferson por suspeição de Moraes

 

A ministra Rosa Weber (foto), presidente do Superior Tribunal Federal, negou pedido no qual a defesa de Roberto Jefferson pediu a suspeição de Alexandre de Moraes em todos os processos contra o ex-deputado, inclusive a ação que motivou a sua prisão.

No mês passado, além da prisão determinada por Moraes, o ex-deputado também teve uma nova prisão em flagrante determinada pelo ministro por tentativa de homicídio de dois policiais federais.

Em sua decisão, Rosa Weber afirmou que as circunstâncias apontadas pela defesa de Jefferson “como evidências da suposta inimizade capital com o magistrado recusado dizem respeito a fatos ocorridos em passado distante, anterior à prisão processual indicada pelo arguente como marco temporal a ser considerado”.

A defesa alegou que Moraes não poderia ser o relator de seus processos porque, entre outros motivos, o ministro é parte vencedora em dois pedidos de indenizações contra o ex-deputado por ofensas.

Na decisão, a presidente do STF afirmou que “a prática de injuria contra o Juiz processante caracteriza situação de suspeição provocada (CPP, art. 246), cuja ocorrência não conduz ao afastamento do magistrado ofendido”.

No mês passado, Roberto Jefferson disparou tiros de fuzil e lançou granadas contra agentes da Polícia Federal que cumpriam mandado de prisão contra ele. Atualmente, o ex-parlamentar está no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu 8.

Informações do O Antagonista.

 

Notícias

Moraes bloqueia contas bancárias de gigante do setor de grãos

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante encontro com procuradores, em Brasília - 08/11/2022 | Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo

 

Ao determinar o bloqueio de contas bancárias de 43 supostos financiadores de manifestações de caminhoneiros, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atingiu a Sipal, gigante do setor de grãos. Com faturamento de R$ 10 bilhões por ano, a empresa tem 3 mil funcionários.

Em virtude da decisão judicial de Moraes, caminhoneiros têm se organizado para fechar rodovias ao redor país. Áudios que circulam em grupos da categoria mostram que a iniciativa já alcançou Mato Grosso, que emprega grande quantidade de funcionários da Sipal.

Conforme noticiou Oeste, os protestos de caminhoneiros aumentaram nesta semana. O mais recente Boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que há 17 manifestações de caminhoneiros em rodovias do país: quatro bloqueios totais em estradas federais e 13 interdições parciais.

Em nota, o Sindicato Rural de Sorriso, cidade em Mato Grosso a 400 quilômetros de Cuiabá, emitiu uma nota se solidarizando com os funcionários da Sipal. “É importante destacar que a livre manifestação e a liberdade de expressão são garantias constitucionais, cláusulas pétreas e representam os alicerces do Estado Democrático de Direito”, afirmou a organização. “Faz-se necessário que haja uma sociedade bem informada e participativa no sistema jurídico-partidário, devendo ser coibido qualquer ato de censura.”

Deu na Oeste

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Dados de Moraes são vazados em grupos de WhatsApp: “Xandão, tô na sua cola”

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante evento na Corte, no dia do segundo turno da eleição - 30/10/2022 | Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo

 

Dados pessoais do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, vazaram em grupos de WhatsApp, informou o jornal Folha de S.Paulo, na quinta-feira 17. O juiz do TSE trocou o número do celular.

Conforme a publicação, os dois lotes de arquivos “Leak Alexandre” e “Xandão tô na sua cola” circulam nos grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Os dados sobre Moraes são assinados por um hacker que se denomina “Luxetveritas”. No cabeçalho dos links, o programador escreveu a seguinte mensagem: “Ilegal você expor dados e censurar patriotas. Estou na sua cola”.

As informações misturam dados atuais e antigos de Moraes, muitos da época em que o magistrado era ministro da Justiça no governo de Michel Temer (MDB), além de seus familiares (não se sabe quais são os parentes). Há informações recentes, inclusive o número do celular que ele acabou de mudar.

Moraes é relator de inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Os procedimentos são considerados inconstitucionais por juristas. No âmbito das investigações, o ministro mandou prender conservadores e outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Durante sua presidência no TSE, o magistrado conseguiu aprovar uma resolução que concede à Corte superpoderes para tirar posts de redes sociais, sem a necessidade de consultar o Ministério Público Federal.

Deu na Oeste