Judiciário

Moraes nega pedido para que postos deixem de exibir comparação de preço dos combustíveis

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou uma solicitação realizada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) nesta terça-feira, 12, para que o decreto presidencial que obriga postos de combustíveis a exibir um comparativo dos preços antes e depois da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) seja suspenso.

O parlamentar argumentou que a ação do presidente Jair Bolsonaro (PL) é eleitoreira e ofende a isonomia entre os candidatos. Moraes, em seu despacho, reiterou que o pedido do parlamentar visa discutir a constitucionalidade do decreto, algo que não cabe à Justiça eleitoral.

“Verifica-se que a pretensão veiculada nesta Representação se mostra inadmissível, pois não visa ao julgamento de uma relação jurídica concreta, mas, sim, destina-se a viabilizar o controle abstrato de constitucionalidade de ato normativo, o que extrapola a competência desta Justiça Especializada”, disse o magistrado.

O governo federal defende a medida sob o argumento de que, com a comparação, o consumidor poderá visualizar o valor que era cobrado antes e depois da imposição do teto de 17% do ICMS.

Informações da Jovem Pan

Economia

Governo estima redução de até 19% da conta de luz com novas medidas

Foto: Adriano Ishibashi/Estadão Conteúdo

O governo federal estima uma redução potencial de 19% nas faturas de energia elétrica, em relação aos valores de abril de 2022, após a entrada em vigor de medidas legislativas. O cálculo foi divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, levando em consideração essas mudanças na legislação.

Uma delas é a lei que classifica energia elétrica, combustível, transportes e comunicações como itens essenciais, que entrou em vigor no dia 27 de junho. O texto limita a alíquota do ICMS (Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrada em cada estado a 18%. A outra é a lei que prevê a devolução integral de créditos tributários de PIS/Cofins cobrados indevidamente dos consumidores nos últimos anos.

Segundo o ministério, a efetividade das medidas depende de regulamentação pelos estados. A maioria já editou normativo tratando das novas alíquotas. O objetivo é segurar a inflação, que acumula alta de 11,89% nos últimos 12 meses, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de junho.

Com informações do R7

Notícias

Procon/RN fiscalizará 200 postos no Estado; em Natal, maioria já divulga comparativo de preços

 

O Procon estadual identificou que cerca de 90% dos postos de Natal, dentre os 70 fiscalizados pelo órgão na segunda-feira (11), seguem o decreto federal n° 11.121/22.

A medida determina que estabelecimentos informem aos consumidores os preços dos combustíveis antes e depois da lei de redução da alíquota do ICMS em todo o País, que passou a valer no último dia 22 de junho.

No RN, a alíquota foi reduzida pelo Governo do Estado de 29% para 18%. De acordo com o Procon-RN, a expectativa é fiscalizar 200 estabelecimentos em todo o Estado até o final do mês, para orientar e cobrar adequações ao decreto.

Neste momento, segundo Thiago Silva, coordenador-geral do Procon-RN, as ações têm como foco a observância do cumprimento da medida federal e a maneira sobre como as informações devem estar acessíveis aos consumidores.

Sem uma regra sobre a padronização destas informações, Silva explica que o Procon tem tomado como base o decreto  nº 10.634/21, que dispõe sobre a divulgação dos preços dos combustíveis automotivos e prevê que os consumidores devem ser informados do preço real de forma destacada.

Thiago Silva afirmou que as fiscalizações, no caso do cumprimento do decreto 11.121 identificaram que nem sempre as informações estão claras para o consumidor.

“O Procon observou diversas situações nos postos. Em alguns, o formato utilizado era o de uma folha de ofício, com as informações escritas de caneta e a folha presa atrás de uma bomba. Nós entendemos que a determinação está sendo cumprida, já que o próprio decreto não traz nenhum tópico sobre padronização, mas temos mostrado ao estabelecimento que o texto [do decreto] pede clareza”, detalhou.

“Então, orientamos que o posto mude o padrão utilizado – nesse caso, pode ser utilizado um papel de tamanho maior, afixado num local de melhor acesso. O prazo para as adequações é de cinco dias corridos”, acrescentou Thiago Silva.

Segundo ele, foram fiscalizados na segunda-feira, 24 postos na zona Norte de Natal, 28 postos na zona Sul e 18 na região do Alecrim, Cidade Alta e Ribeira. Nessa terça, as equipes do Procon seguiram para as fiscalizações no interior do Estado. Na próxima semana, os postos já visitados na capital passarão por uma nova vistoria.

Serão observados se aqueles que ainda não seguem o decreto passaram a fazê-lo e se os estabelecimentos onde foram solicitadas adequações quanto às informações aos clientes já promoveram as mudanças necessárias.

O coordenador do órgão estadual alerta que, embora o decreto não determine penalidades em caso de descumprimento, os postos poderão ser multados, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Informações da Tribuna do Norte

Economia

População já sente no bolso a redução do ICMS sobre o preço da gasolina

 

Motoristas de estados que já aplicam o teto do ICMS sobre a gasolina foram consultados pela reportagem da Jovem Pan News observam queda no preço.

Na capital paulista, por exemplo, os motoristas questionados aprovaram a medida de redução do imposto estadual para conter o valor nas bombas. “Eu pagava R$ 7, R$ 7,10 na gasolina e agora estou pagando R$ 6 no mesmo posto. O álcool também reduziu, estava R$ 4,70 no posto que eu costumo abastecer e está R$ 3,99. Então, para mim, reduziu”, afirmou um dos condutores.

O taxista José Augusto Lima declarou que a economia impacta diretamente no lucro mensal: “Já deu bastante diferença para nós, principalmente nós taxistas, eu estou feliz e espero que abaixe mais ainda”.

O Estado de São Paulo foi o primeiro a regulamentar a nova lei do ICMS, a alíquota que incidia sobre a gasolina de 25% passou para 18%. A estimativa do Governo Estadual era de uma economia no entorno de R$ 0,48 nas bombas, mas a redução chegou a superar este patamar.

No domingo, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida postou em sua rede social um vídeo que fala sobre a nova lei do ICMS, em um posto de Brasília o ministro comparou o preço de R$ 5,89 com o antigo valor que estava sendo praticado, na faixa dos R$ 7,70. “Economizamos R$ 1,81 na queda. É isso saí, trabalho duro, fiscalização, transparência e os resultados aparecem”, comemorou.

O advogado especialista em direito tributário André Mendes Moreira apontou, em entrevista à Jovem Pan News, para a complexidade dos impostos brasileiros: “A organização do país se dá em três níveis: municipal, estadual e federal. A partir deste modelo se faz necessário financiá-lo, e foi o que a Constituição de 88 fez e previu um imposto muito importante para os estados, que hoje corresponde a 86% de toda a arrecadação de todos os estados da federação, que é o ICMS. E 25% desse ICMS é obrigatoriamente repassado pelos estados para os municípios”.

Onze estados e o DF questionam no STF o teto do ICMS e argumentam que a queda na arrecadação impacta diretamente em verbas de serviços essenciais como Saúde e Educação, o que seria inconstitucional. A ministra Rosa Weber decidiu que cabe ao plenário do Supremo decidir sobre a questão.

Informações do Estadão

Política

Lula vai à justiça contra decreto de Bolsonaro que obriga postos a exibir preço com redução do ICMS

 

A pré-campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá entrar com ação na Justiça contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que obriga postos a exibir como era o preço dos combustíveis antes da aprovação da lei que impôs teto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 17%.

Além de ser vista como eleitoreira, a medida tem vícios formais, segundo a área jurídica da pré-campanha petista.

“O decreto impõe uma obrigação ao setor privado que não tem lastro na legislação”, diz o advogado Cristiano Zanin, que representa a pré-campanha.

Os aliados de Lula ainda avaliam se a ação poderá ser apresentada no Supremo Tribunal Federal ou no Tribunal Superior Eleitoral.

A redução do preço dos combustíveis é uma das principais apostas de Bolsonaro para tentar melhorar seus índices de popularidade.

Ao forçar os postos a colocar lado a lado os preços antigo e atual, o presidente busca ressaltar junto à população os efeitos práticos da redução do imposto.

Deu na 98 FM

Política

Bolsonaro vai a postos de combustíveis em SP, recebe apoio e é chamado de ‘mito’ em pizzaria

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve nesta sexta-feira, 8, em diferentes postos de combustíveis na cidade de São Paulo.

Ao lado do ex-ministro da Infraestrutura e pré-candidato ao governo do Estado, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e da deputada federal Carla Zambelli (PL) e de outras autoridades, o chefe do Executivo foi recebido por apoiadores e conversou com frentistas sobre a redução dos preços nas bombas.

“Tem que colocar uma placa aqui: Baixou o preço dos combustíveis, é culpa do Bolsonaro”, disse um dos trabalhadores ao presidente da República, que riu do comentário e sugeriu valores diferentes para diferentes eleitores.

“Para quem é eleitor do Lula, cobrar o preço anterior”, mencionou o mandatário, antes de tirar uma foto com os funcionários e o ex-ministro. Sob gritos de “mito”, o  presidente também esteve em uma pizzaria na capital paulista, onde foi recebido por diversos apoiadores, que faziam fila para gravar e fotografar.

A redução no preço dos combustíveis aconteceu após Estados adotarem a limitação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 17% ou 18%, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A estimativa do governo é que em alguns lugares do país a mudança signifique diminuição média de R$ 1,55 no valor do litro da gasolina. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, no entanto, a redução chega a R$ 1,94 e 1,86 por litro do combustível.

Além disso, o  Ministério de Minas e Energia (MME) espera uma queda de R$ 0,31 no preço médio do litro do etanol hidratado.

Informações da Jovem Pan

Economia

Bolsonaro incentiva população a checar redução do preço dos combustíveis

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou a live transmitida nesta quinta-feira (7) para incentivar os cidadãos a checar se o preço dos combustíveis foi reduzido após a aprovação da lei que fixa em 17% o teto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Ele listou os impostos federais de diesel e gás de cozinha que foram zerados na atual gestão. Na sequência, comentou a assinatura do decreto que veio do Ministério de Minas e Energia e que obriga postos de combustíveis a exibir de forma clara e ostensiva os preços dos combustíveis praticados em 22 de junho, antes da sanção à lei do teto do ICMS.

“Peço a vocês que botam combustível no carro, peçam a nota do posto de combustível e tem que vir lá, na nota fiscal, o preço do combustível praticado no dia 22 último e o preço de agora para você ver se diminuiu em média 20% ou não. Caso não diminuiu, vamos cobrar do dono do posto de combustível o porquê não diminuiu”, disse Bolsonaro.

Em seguida, reclamou novamente dos governadores do Nordeste que acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei do teto do ICMS alegando perda de arrecadação.

“A responsabilidade talvez não seja dele [dono do posto], seja do respectivo governador. Não podemos esquecer que os nove governadores do Nordeste entraram na Justiça contra a redução do preço dos combustíveis.”, disse o presidente.

Com informações do Grande Ponto

Economia

Rosa Weber e Guedes se reúnem para tratar de ICMS nos combustíveis

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, se reuniram para tratar do ICMS dos combustíveis. O advogado-geral da União, Bruno Bianco, também participou da reunião que durou cerca de 40 minutos nesta quinta-feira, 7.

A pauta da discussão foi uma ação apresentada por 11 governadores que alegam ser inconstitucional a lei, que foi aprovada pelo congresso e sancionada pelo presidente, e inclui combustível, energia e telecomunicações na lista de produtos essenciais, que tem uma limitação no ICMS de 17 a 18%.

A ação foi apresentada no STF e Weber, que é a relatora, afirmou que não vai tomar nenhuma decisão sozinha e liberou o caso para julgamento em plenário. A ministra considera o tema importante, com um impacto social e jurídico, e que todos os ministros tem que decidir juntos.

O julgamento ainda não tem previsão de acontecer porque o Supremo está em recesso e só retoma as atividades no começo de agosto. Rosa Weber pediu que o Palácio do Planalto a Câmara e o Senado se manifestem sobre a ação apresentada pelos governadores. A reunião com Paulo Guedes se deu justamente para consultar a opinião do Executivo.

Nesta quinta-feira, 8, os governadores apresentaram nova ação no STF questionando a mesma lei e pedem que a ministra suspenda imediatamente os efeitos desta medida.

Informações da Jovem Pan

Economia

Após redução da alíquota do ICMS sobre combustíveis, preço da gasolina cai e fica abaixo de R$ 7 em Natal

 

O preço do litro da gasolina baixou nos postos de combustível de Natal nesta quarta-feira (6). O valor já pode ser encontrado entre R$ 6,94 e R$ 6,99 nas quatro regiões da capital.

Entre os dias 26 de junho e o dia 2 de julho, a pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontou que preço médio na capital estava em R$ 7,51. Entre 19 e 25 de junho, a média era de R$ 7,97.

A redução nesta semana se dá após a Secretaria Estadual de Tributação do RN reduzir para 18% a alíquota do ICMS que incide sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica e comunicações. Antes, esse percentual era de 29%.

Além disso, outro fator contribuiu para a redução, segundo explicou o secretário de Tributação do RN, Carlos Eduardo Xavier: a determinação do Ministro do STF André Mendonça para fixar a alíquota do ICMS nos combustíveis.

“A gente está seguindo duas questões que estão postas. A decisão do Ministro André Mendonça, que decidiu como valor de referência pro diesel, pra gasolina e pro GLP a média dos últimos 5 anos, então isso começou a valer desde o dia 1º de julho, e também a lei complementar 194, que reduziu a alíquota o ICMS pra 18% da gasolina, das telecomuniações, da energia e dos serviços de transporte coletivo”, explicou Carlos Eduardo Xavier.

Segundo ele, a expectativa é de que apenas com essas reduções, o preço fique pelo menos R$ 1 mais barato do que estava.

“As duas medidas casadas, no caso da gasolina, em que há a adoção da média móvel do valor de referência e da redução da alíquota de ICMS e também não havendo mais a cobrança do fundo de combate a pobreza, que é um adicional de 2%, o valor da redução do imposto cobrado hoje na gasolina é de R$ 1,03. Então, espera-se que essa redução chegue também à bomba”, explicou o secretário.

Na semana anterior, uma lei sancionada pelo governo federal que zera alguns impostos sobre combustíveis até o fim do ano havia feito o preço da gasolina cair em cerca de 50 centavos – em alguns postos o valor chegou a bater os R$ 8,19.

Deu no G1

Economia

Governo Federal estima redução de R$1,55 no preço do litro da gasolina com medidas recentes

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou um estudo no qual avalia o impacto das medidas recentes de contenção à alta no preço dos combustíveis, e estima que o preço da gasolina pode ter uma queda de até R$1,55 por litro na média.

No último dia 24 de junho, entrou em vigor a lei aprovada pelo Congresso que determina um teto de 17% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para setores como combustíveis, energia, comunicações e transporte público.

Na primeira semana da medida, o preço médio nos postos brasileiros caiu de R$ 7,39 para R$7,12, segundo cálculo realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), enquanto os Estados determinam a aplicação da lei aos poucos.

Com as maiores alíquotas sobre a gasolina antes da imposição do teto, Rio de Janeiro e Minas Gerais têm os maiores impactos estimados pelo MME: R$ 1,94 e R$ 1,86 por litro, respectivamente.

Em São Paulo, a redução esperada é de R$ 1,36 por litro. Os valorem levam em conta a média do preço de R$ 7,39 nos postos medida pela ANP na semana entre 19 e 26 de junho.

O Ministério ainda informou esperar uma queda de R$ 0,31 no preço médio do litro do etanol hidratado. Na semana anterior à aprovação das medidas, o litro do biocombustível custava, em média, R$ 4,87.

Informações da Jovem Pan