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Taxas de energia incidirão no ICMS e vão encarecer energia e serviços no RN

 

A inclusão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 13 de março, das tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e de Distribuição (TUSD) na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) traz mudança no cenário de energia elétrica no País e vai gerar impactos para consumidores grandes e residenciais.

As principais federações representativas do comércio e da indústria do Rio Grande do Norte demonstraram preocupação com a inclusão, que vai encarecer a energia elétrica e serviços impactados. No Estado, segmentos de hotéis, shoppings, indústrias e hospitais devem ser os mais afetados devido ao alto consumo de energia.

As tarifas TUST e TUSD são custos cobrados pelas concessionárias de energia elétrica para remunerar o uso de suas redes de transmissão e distribuição. Elas são valores adicionais cobrados na conta de energia elétrica, além do valor referente ao consumo efetivo de eletricidade. “É a tarifa que a gente paga pelo uso da rede, onde circula a energia”, explica Aline Bagesteiro, diretora jurídica e de Gestão da Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia), instituição que é contrária à cobrança.

Deu na Tribuna do Norte

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Impostos no RN crescem 9,46% em janeiro e somam R$ 58,7 milhões a mais

 

A arrecadação do ICMS, principal fonte de imposto estadual no Rio Grande do Norte, teve um acréscimo de R$ 58,7 milhões em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2023, o que corresponde a auma alta de 9,46%. O balanço foi divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz/RN) na noite desta terça-feira (12). O governo da petista Fátima Bezerra ainda alega que “não se pode afirmar que é suficiente para manter o nível de crescimento da receita que ficou em 10,5% em janeiro”.

De acordo com as informações publicadas, em janeiro o Estado arrecadou R$ 746,9 milhões com o ICMS, frente a R$ 687,2 milhões de janeiro de 2023. A título de comparação, é preciso analisar o mesmo mês de cada ano. A Sefaz alertou que o primeiro mês do ano ainda sofreu influência do mês de dezembro de 2023 quando a alíquota estava majorada em 20%. A redução da taxa para 18% só deve influenciar, segundo o boletim, na arrecadação de março e abril.

Os números diferem do que foi divulgado anteriormente pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado (Sindifern), que apontou uma arrecadação superior a R$ 804 milhões no primeiro mês de 2024 com ICMS e de R$ 682,3 em janeiro do ano passado.

As receitas provenientes dos outros tributos também apresentaram aumento em janeiro, de modo que a arrecadação total das receitas próprias evoluiu de R$ 716,1 milhões para R$ 791,5 milhões (10,5%).

O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) teve um crescimento de R$ 8,7 milhões (27,4%), passando de R$ 31,8 milhões para R$ 40,5 milhões em comparação com janeiro de 2023. Já o o ITDC (Imposto de Transmissão Causa Mortis) saiu de R$ 1,9 milhões para R$ 4 milhões neste ano (111,7%). Esses números coincidem com os do Sindifern que já adiantou os do mês de fevereiro.

De acordo com os números disponibilizados pelo sindicato, em fevereiro passado o Estado arrecadou R$ 607.858.683,28 somente em ICMS. Isso representa um aumento de 5,64% em relação a fevereiro de 2023, quando a receita do tributo ficou em R$ 575.364.591,08.

Já o IPVA de fevereiro cresceu 11%, saindo dos R$ 27 milhões de 2023 para R$ 30,1 milhões neste ano e o ITDC mais que duplicou (104,6%) sua arrecadação, passando de R$ 1,8 milhões em 2023 para R$ 3,7 milhões.

CDL e Fiern: análise sobre alta requer cautela

números

RS 716,1
milhões foi a arrecadação própria total do Estado em janeiro de 2024

R$ 746,9
milhões foi a receita do
ICMS em janeiro de 2024, ante R$ 687,2 milhões de janeiro de 2023

R$ 804
milhões no primeiro mês de 2024 foi a receita com ICMS apontada pelo Sindifern

Fonte: Tribuna do Norte

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ALERTA! Reajuste do ICMS faz disparar preço dos medicamentos

 

Prepare o bolso! Neste ano, os medicamentos devem ficar mais mais caros. Com o reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será feito por diversos estados brasileiros, a estimativa é de disparada nos preços dos remédios.

De acordo com a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), a carga tributária sobre medicamentos no Brasil é hoje seis vezes maior do que a média mundial.

Remédios devem ficar mais caros em 2024, por causa do reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será feito por alguns estados brasileiros. Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), a carga tributária sobre medicamentos no Brasil é hoje seis vezes maior do que a média mundial.

Anualmente, os fármacos sofrem reajuste fixo no mês de março, definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). A alteração é feita com base no IPCA e envolve o repasse de custos da indústria e varejo, além de pontos como aumentos salariais, custos com aluguel de lojas e outros gastos semelhantes.

Ainda assim, os medicamentos terão mais reajustes. Isso porque 11 estados do país devem aumentar o ICMS em 2024. São eles: Bahia, no Maranhão, Paraná e Tocantins. O reajuste também entrará em vigor no Ceará, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.

Com isso, a alta na alíquota deve variar de 1% a 2%, considerando que o consumidor sempre acaba sendo o maior afetado pelas taxações do Estado. Cada estado brasileiro tem um ICMS, mas as alíquotas variam entre 17% e 22%.

Em nota, a Abrafarma lamentou a nova leva de taxação e destacou que a carga tributária sobre medicamentos no Brasil, que gira em torno de 36%, está seis vezes acima da média mundial, que é de 6%.

Deu no Conexão Política

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Gasolina em Natal deve ficar ainda mais cara, estima Sindipostos

 

A partir desta quinta-feira (1º) o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina terá um aumento de R$ 0,15 e passará de R$ 1,22 para R$ 1,37. A decisão é do Conselho de Política Fazendária (Confaz), aprovada em outubro do ano passado. Com a elevação, o preço do combustível para o consumidor pode aumentar em até R$ 0,50 em Natal, nos próximos dias, de acordo com projeção do presidente do Sindipostos-RN, Maxwell Flor. Isso porque, segundo ele, a alta desta quinta irá se somar a outras duas anunciadas pela refinaria Clara Camarão nas últimas semanas (de R$ 0,15 cada uma) para os postos. Esses reajustes não têm sido repassados ao usuário final.

“Somados os dois aumentos que a refinaria deu neste mês, os reajustes já passam de R$ 0,30. Com mais R$ 0,15 do imposto [que passa a valer nesta quinta-feira], a alta ficará perto de R$ 0,50, se compararmos ao cenário do início do ano com este mês de fevereiro. Então, é possível que venha um aumento entre R$ 0,15 e R$ 0,50 para o consumidor, já que eles não foram repassados até o momento”, explica Maxwell Flor. No dia 18 deste mês, a 3R Petroleum, empresa que opera a refinaria Clara Camarão, anunciou o primeiro reajuste para os revendedores e o preço do litro da gasolina passou de R$ 2,85 para R$ 3.

Na semana passada, na quinta-feira (25), a empresa elevou o valor do litro para R$ 3,15. Enquanto isso, o preço nas bombas tem apresentado redução nas últimas semanas, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a pesquisa, na semana de 31 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro deste ano, o preço médio do litro da gasolina era de R$ 5,92. Na semana de 14 a 20 de janeiro, a média estava em R$ 5,79 e em R$ 5,74 no mais recente levantamento (realizado entre 21 e 27 de janeiro).

Maxwel Flor, do Sindipostos, afirma que existe uma preocupação do setor com a estagnação das vendas. Isso, aliado a um período de menor consumo em janeiro, justificam, possivelmente, a decisão dos postos em segurar e até mesmo reduzir os preços nas bombas.

“A gente tem um cenário de baixa para os revendedores, porque ainda estamos em época de férias escolares e o volume de vendas de outros períodos costuma não se manter. Então, uma forma de aquecer, é fazer promoções e baixar os preços, como fazem todos os segmentos”, afirma.

Com os constantes aumentos, o reajuste para o consumidor será inevitável, segundo Flor. “Não posso precisar, mas acredito que em até uma semana, esses aumentos comecem. Como no caso do ICMS, o reajuste já esperado, as pessoas procuram encher o tanque antecipadamente. Só que os estoques dos postos são pequenos e não dá para segurar por muito tempo o preço antigo”, destaca.

Deu na Tribuna do Norte

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Em resposta à reprovação do ICMS, Governo Fátima suspende patrocínio ao futebol potiguar

 

A ofensa do Governo Fátima Bezerra (PT) em resposta a reprovação do aumento do ICMS na Assembleia Legislativa parece estar só começando. Nesta quarta-feira (13), a gestão estadual decidiu suspender o patrocínio ao Campeonato Potiguar 2024 via “Nota Potiguar”.

O Governo do RN não estipulou um prazo para a suspensão. Imagine a insegurança jurídica que isso gera.

A decisão levanta a possibilidade de comprometimento do Campeonato Estadual do próximo ano. A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) ainda não se manifestou.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros.

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Em dia “D”, Assembleia do RN tem 14 votos contra aumento do ICMS

 

A retomada das atividades legislativas em plenário, na manhã desta terça-feira (12), pode servir de teste para o cumprimento do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, que por três dias consecutivos deixou de realizar sessões ordinárias por falta de quórum para abertura das sessões – a presença mínima de oito deputados.

Assim, aguarda-se a votação em plenário – o quórum exigido para deliberação é de 13 deputados – do parecer terminativo da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) pelo arquivamento do projeto de lei do governo sobre o aumento em 20% do ICMS para os consumidores do Rio Grande do Norte, com expectativa de derrota do Executivo, pois até agora, nenhum dos 14 deputados que já se manifestaram contra a matéria, demonstraram intenção de mudar o voto. Até o fechamento dessa edição, por volta das 20h30 desta segunda-feira (11), a postura era a mesma.

Em razão de não contar com votos suficientes para discutir e votar recurso dos três deputados do PT a bancada da situação, principalmente, manobrou politicamente para que o recurso não fosse encaminhado a plenário nas sessões dos dias 5, 6, e 7.

Em seu artigo 121, parágrafo 8%, o Regimento Interno determina que “persistindo a falta de quórum por três sessões ordinárias, o recurso estará definitivamente prejudicado”.

O deputado Coronel Azevedo explica que como presidente da da CFF, passou todo o ano de 2023 sem relatar nenhum processo, mas em virtude da relevância do tema sobre aumento da carga tributária para o consumidor do Rio Grande do Norte, “decidi eu mesmo relatar”.

O deputado Coronel Azevedo ressaltou que o seu parecer foi aprovado por cinco a dois, e mesmo assim, prontifica-se a defender o seu relatório em plenário “de rejeição e decisão terminativa pelo arquivamento dessa matéria”.

Azevedo mantém sua postura contra o aumento da alíquota de 18% para 20% ou mesmo para 19%, conforme emenda modificativa que foi protocolada pelo líder do governo, deputado Francisco do PT, somente depois de concluída e aprovado o relatório terminativo na CFF. “Isso foi demonstrado oficialmente, com dados estatísticos, que foi muito ruim para o Rio Grande do Norte”, disse Azevedo.

Parlamentares que já vinham se posicionando contra a alteração da alíquota, dizem manter declarações de votos feitas anteriormente, como a deputada Cristiane Dantas (Solidariedade) disse que é contra a mudança de aliquota do ICMS: “ Sou a favor de manter a alíquota em 18% para incentivar a economia e investimentos, trazendo empresas para o Rio Grande do Norte para gerar emprego e renda”.

O deputado Luiz Eduardo (Solidariedade) afirma que “não vota a favor do aumento da alíquota modal do ICMS em aspectos nenhum”.

A deputada Terezinha Maia (PL) declarou que “segue contra o aumento da alíquota para 20% por tempo indeterminado, o mesmo posicionamento desde o início”. Da mesma forma, o deputado Taveira Júnior disse que “mantém o posicionamento contrário a manutenção da alíquota em 20%”.

Mesmo posicionamento tem o deputado Adjuto Dias (MDB), ”totalmente contrário ao aumento do ICMS de 18% para 20% ou 19%”.

Deu na Tribuna do Norte

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Aumento do ICMS pode causar queda nas vendas dos supermercados do RN

 

A Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn) teme que as vendas nos supermercados do Estado reduzam em 2024 se a alíquota modal do ICMS ficar acima dos 18%. A previsão é baseada na queda do poder de compra dos consumidores observada após o reajuste da alíquota de 18% para 20% neste ano, mesmo com a deflação dos alimentos, segundo o presidente da Assurn, Gilvan Mikelyson. A associação pede ao governo do Rio Grande do Norte que reconsidere o aumento da alíquota. O setor é um dos principais geradores de empregos e renda no estado.

A alíquota de 20% do ICMS, em vigor no Rio Grande do Norte desde abril de 2023, está prevista para retornar aos 18% em 31 de dezembro deste ano. O governo do estado, no entanto, tenta evitar esse retorno. Inicialmente, o governo enviou à Assembleia Legislativa do Estado (ALRN) um projeto de lei para manter a alíquota de 20%. A proposta, no entanto, foi rejeitada pelos deputados e pelo setor produtivo. Em um recuo, o líder do governo na Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), apresentou uma nova proposta, que fixa a alíquota em 19%. A nova proposta ainda precisa ser votada pelos deputados.

Mesmo com a proposta de redução da alíquota do ICMS para 19%, entidades representativas do setor produtivo e de serviços do Rio Grande do Norte mantêm o posicionamento contrário ao aumento da carga tributária no Estado. Ainda assim, entidades como a Assurn continuam mantendo o posicionamento contrário ao aumento da carga tributária no Estado.

O presidente da Assurn fala que a queda nos preços dos alimentos não está sendo suficiente para recuperar as vendas e associa o problema ao aumento do imposto.

“A questão do ICMS é uma questão global, não envolve só o setor de supermercados porque é um aumento feito em cadeia. Os serviços ficam mais caros, os produtos ficam mais caros, e tudo isso é repassado”, aponta o presidente da Assurn.

A queda nos preços dos produtos é resultado de diversos fatores, incluindo a deflação, a acomodação do mercado local e a disputa por vendas. O efeito dessa queda nos preços é mascarar o impacto do aumento do ICMS.

“Então, isso mascara um pouco esse aumento. A gente está com essa situação mascarada, mas quando finalizar o ano, a gente vai poder realmente fazer uma apuração do quanto isso foi prejudicial, em relação ao ano passado”, explicou o presidente.

Dessa forma, de acordo com Gilvan, a Assurn não tem como determinar o quanto essa situação estaria mascarando os efeitos do ICMS em 20% no setor. Em todo o Brasil, a expectativa é de fechar 2023 com um crescimento entre 2% e 2,5%, porém, ele argumenta que essa estimativa não leva em consideração a inflação.

Na última quinta-feira 7, pela terceira vez consecutiva, a ALRN não alcançou quórum, que é um número mínimo requerido de oito parlamentares, para abrir a sessão ordinária, adiando mais uma vez a votação no recurso do PT contra o ICMS de outras matérias de interesse dos deputados.

Parlamentares que já haviam votado contra a aprovação da alíquota de 20%, segundo a lei sancionada em dezembro do ano passado, permanecem irredutíveis na defesa da volta da alíquota de 18% em janeiro de 2024, ainda que o Governo do RN baixe em um ponto percentual a proposta sobre a adoção de uma nova alíquota.

Fonte: Agora RN

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Mais uma vez, ALRN não forma quórum para votar proposta sobre ICMS

 

Já perdeu a graça: pelo terceiro dia consecutivo, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte não teve quórum para abertura da sessão ordinária e consequente deliberação das matérias que estão em pauta. O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), aguardou a composição de quórum, mas não houve a confirmação da presença de oito parlamentares nesta quinta-feira (7), o que resultou em mais um dia sem deliberações.

“Agora, na hora regimental, às 10h30, no dia que tivermos os oito deputados, abriremos a sessão. E para votar as matérias, nós vamos precisar pelo menos de 12 mais um, ou seja, 13 deputados, para que possamos apreciar matérias que já estão pautadas. Tem matéria dos senhores deputados e tem outras matérias para serem deliberadas pela Casa Legislativa”, lembrou Ezequiel Ferreira.

A expectativa era para a possibilidade de que ocorresse a apreciação do recurso contrário ao caráter terminativo da matéria que trata sobre o aumento da alíquota de ICMS de 18% para 20% em 2024. O recurso, impetrado pelos deputados do PT, ainda não foi analisado porque é necessária a presença de, pelo menos, 13 deputados.

Tanto a bancada de situação quanto de oposição estão esvaziando o plenário de forma estratégica. Enquanto os governistas não dão o quórum para que a sessão seja aberta e comece a contar o prazo para apreciação do recurso (que são três sessões), os oposicionistas temem que não haja a presença de todos os 14 parlamentares que já declararam o voto contra a matéria, o que poderia ajudar o Governo na intenção de aprovar a proposta.

Além dessas incertezas, um fato novo surgiu na quarta-feira (6), quando o deputado Francisco do PT protocolou uma emenda para reduzir a alíquota de 20% para 19% no projeto encaminhado pelo Governo. Contudo, ainda não há a confirmação se os oposicionistas concordam com a modificação e se, dessa forma, votariam favoravelmente.

Deu na Tribuna do Norte

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Pela segunda vez seguida, ALRN não teve quórum para votar ICMS

 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte não teve sessão ordinária nesta quarta-feira (6). Pela segunda vez consecutiva, não houve quórum de pelo menos oito deputados para abertura dos trabalhos. O recurso que trata sobre o parecer terminativo do projeto de aumento do ICMS para 20% no estado precisa de quórum de 13 deputados para ser votado e o prazo limite para apreciação é a quinta-feira (7).

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), anunciou que no horário regimental não havia parlamentares suficientes sequer para a abertura da sessão e, a exemplo do que ocorreu na terça-feira (5), o parlamentar aguardou mais 30 minutos para que o quórum fosse estabelecido. Como chegaram deputados suficientes, encerrou a sessão e convocou outra para a quinta-feira.

Pelo regimento interno da Casa, após recebido o recurso contra uma deliberação terminativa da Comissão, como foi o caso, a Assembleia tem até três sessões ordinárias para fazer a apreciação do recurso. Caso não ocorra a votação, o recurso fica prejudicado e a decisão da comissão é mantida. Mantendo-se a falta de quórum, o projeto que aumenta o ICMS de 18% para 20% em 2024 estará definitivamente rejeitado.

Até o momento, o placar aponta para 14 votos contrários e 10 favoráveis à modificação na alíquota. Para que a matéria seja pelo menos apreciada em plenário, é necessário que a maioria dos deputados acate o recurso contra a decisão terminativa da CFF. Assim, o projeto seguiria, mesmo com parecer contrário, para análise em plenário, onde os deputados decidiriam sobre a aprovação ou não do aumento no imposto.

Havia rumores de que deputados contrários à matéria estariam viajando com a intenção de favorecer o andamento da matéria. Porém, a oposição não deu quórum para a abertura da sessão e análise do recurso.

Na terça-feira, uma reunião ocorreu entre os líderes para se discutir a possibilidade de uma alternativa, que seria o imposto ficar em 19%, com o encaminhamento de um substitutivo por parte do Poder Executivo. A proposta, porém, não teve consenso.

Deu na Tribuna do Norte

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Centrão volta a exigir cargos e emendas para aprovar subvenção do ICMS

Leopoldo Silva | Agência Senado

 

Em meio às discussões sobre a proposta que altera as regras de tributação dos benefícios fiscais de ICMS, parlamentares do Centrão retomaram as negociações para obter novos cargos do Executivo em troca da aprovação da medida provisória.

Após a recente nomeação, em outubro, da presidência da Caixa Econômica Federal para um aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agora os parlamentares do Centrão buscam o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e pleiteiam a indicação de membros do bloco para as vice-presidências da Caixa. Ambos os órgãos têm sido alvo de disputas partidárias ao longo do ano, e a pressão intensificou-se com a instalação da comissão especial para discutir a MP na semana passada.

O colegiado é presidido pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), enquanto o deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG) atua como relator da proposta. Os parlamentares também buscam a liberação de recursos e negociam para ampliar as emendas de comissão já existentes, obrigatórias, assim como as individuais e de bancada.

A medida provisória, enviada pelo governo ao Congresso em agosto, propõe alterações no pagamento de impostos federais por grandes empresas que recebem benefícios fiscais de ICMS dos estados. A legislação vigente desde 2017 considera todo benefício fiscal de ICMS como subvenção de investimento.

Já a proposta em discussão proíbe que os incentivos usados para custeio das empresas sejam descontados da base de cálculo da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, resultando em um aumento na arrecadação do governo federal.

Contudo, dentro do Congresso, há a percepção de que a proposta pode resultar em aumento de impostos, gerando críticas por parte de empresários e da população. A proposta é defendida, mesmo assim, por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus ministros.

Deu no Conexão Política