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Gilmar Mendes ataca proposta de mandato no STF e revolta senadores

 

Provocou grande mal-estar entre parlamentares, inclusive governistas, a reação do ministro Gilmar Mendes à fixação de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em post no X, ex-Twitter, ele acusou a proposta de objetivar “loteamento de cargos” na Corte.

Tema de vários projetos, a proposta foi publicamente endossada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em mais um sinal da reação do Poder Legislativo às invasões de competência do STF no Congresso.

A posição de Gilmar ganhou contornos mais graves em razão de se tratar do decano do STF, que pode refletir o pensamento dos demais ministros.

Para Alessandro Vieira (MDB-SE), Gilmar “não respeita os limites constitucionais da própria atuação” ao atacar a legitimidade do Senado.

Plínio Valério (PSDB-AM), autor do projeto, vê devaneio de Gilmar. Para Eduardo Girão (Novo-CE), o ataque mostra o Senado ‘no caminho certo.’

O presidente do Senado, que não é conhecido exatamente pela coragem nas atitudes, silenciou. O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) lamentou.

Deu no Diário do Poder

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Graças ao STF, PF terá que devolver R$ 4 milhões apreendidos com aliados de Lira

PF terá que devolver R$ 4 milhões apreendidos com aliados de Lira

 

Com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de arquivar os inquéritos sobre desvios nos kits de robótica envolvendo aliados de Arthur Lira, a Polícia Federal (PF) terá que devolver mais de R$ 4 milhões apreendidos em Maceió (AL) e outros endereços.

Nesta sexta-feira (22/9), o ministro do STF determinou o arquivamento dos inquéritos envolvendo todos os investigados, excedendo o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia solicitado apenas o arquivamento da parte envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados, como mostrou o repórter Rubens Valente.

Gilmar determinou a restituição dos bens apreendidos aos “proprietários”, o que envolve R$ 4 milhões em espécie encontrados nas dependências de uma empresa que, segundo apontou a investigação da PF, estaria envolvida no esquema de desvio de dinheiro da União e não tinha capacidade econômica para movimentar os valores.

As fraudes e o superfaturamento, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), geraram prejuízo aos cofres públicos de R$ 8,1 milhões.

FONTE: Terra

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Gilmar Mendes impõe segredo de Justiça sobre ação de ex-sócio de Lulinha no STF

Quadrilhas digitais inviabilizam debate no Brasil, diz Gilmar Mendes

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acatou um pedido da defesa do empresário Jonas Leite Suassuna Filho, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão determinou, segundo informações da revista Veja, a manutenção do segredo de Justiça em relação a uma ação movida por Suassuna na Corte, na qual questiona procedimentos fiscais que cobram aproximadamente 28 milhões de reais em dívidas tributárias de suas três empresas.

Os advogados de Suassuna apontaram ao ministro que a ação havia sido amplamente difundida pela mídia, incluindo o envolvimento de dados financeiros sensíveis do empresário, argumentando também que seria necessário preservar o direito constitucional à intimidade e a inviolabilidade da vida privada para evitar prejuízos.

A defesa disse no STF que as ações fiscais estão baseadas em provas obtidas pela Operação Lava-Jato, que foram declaradas ilícitas pelo próprio STF devido à suspeição do ex-juiz federal Sergio Moro nas investigações e processos contra Lula, nos quais o empresário está envolvido. Com base nesse argumento, os advogados solicitam a liberação dos bens de Jonas Suassuna e de suas empresas, que estão bloqueados há cinco anos pela Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Deu no Conexão Política

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Gilmar Mendes anula operação da PF contra FGV

 

Em uma decisão proferida em março deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, anulou as decisões da Justiça Federal do Rio de Janeiro que conduziram a Operação Sofisma, que investigava suspeitas de pagamento de propina e lavagem de dinheiro em contratos estabelecidos entre a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e órgãos públicos.

O ministro acolheu, em parte, um pedido feito pela FGV, que buscava o trancamento da investigação, mas esse pleito não foi atendido. Com a decisão de Gilmar Mendes, a investigação da Operação Sofisma foi remetida à competência da Justiça Estadual do Rio.

– Concluo pela ausência de competência da Justiça Federal para supervisionar os fatos relativos à denominada Operação Sofisma, circunstância que constitui flagrante ilegalidade que tem se repetido nos inúmeros casos acima descritos. Registre-se que essa situação de persistente e reiterada teratologia ou de flagrante ilegalidade na atuação expansiva da Justiça Federal demanda correção imediata mediante concessão da ordem neste habeas corpus – diz a decisão de Mendes que estava em segredo de justiça.

Agora, caberá à Justiça do Rio e ao Ministério Público Estadual a análise dos fatos anteriormente sob a responsabilidade da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. As informações são do Metrópoles.

O ministro fundamentou sua decisão alegando a falta de competência da Justiça Federal para supervisionar os acontecimentos relacionados à Operação Sofisma, destacando que essa situação de ilegalidade tem sido recorrente em diversos casos.

A Operação Sofisma teve como foco investigar casos de corrupção nos contratos entre a FGV e entes públicos. Esses contratos envolviam a realização de pareceres e estudos em processos ligados à construção de prédios estatais, privatizações e obras de infraestrutura. De acordo com a Polícia Federal, diretores da FGV teriam recebido propinas para favorecer contratações fraudulentas no governo Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro.

As investigações da PF apontaram que os pagamentos de propina eram feitos diretamente por empresas contratadas nas concorrências para consultorias pertencentes a diretores da FGV. O montante das movimentações suspeitas atingiu o valor de R$ 487 milhões, sendo parte desse valor, cerca de R$ 36 milhões, supostamente movimentado em contas no exterior.

Deu no Pleno News

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Gilmar Mendes suspende processo contra Arthur Lira em caso dos kits de robótica

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) participa na noite desta segunda-feira (5) no Apartamento JK na zona sul de São Paulo, do Dialogos Esfera

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu temporariamente o inquérito da Polícia Federal em que há citações sobre envolvimento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em supostos desvios de recursos do Fundo Nacional para Desenvolvimento da Educação (FNDE) destinados à aquisição de kits de robótica.

A decisão foi proferida nesta quinta-feira, 6. Mendes determinou a suspensão do inquérito até que o STF julgue se houve violação do foro privilegiado de Lira, possivelmente após o recesso do Judiciário, em agosto.

A defesa de Lira argumenta que o inquérito, que corre em segredo de Justiça na primeira instância de Alagoas, é irregular porque teria o objetivo de investigar o presidente da Câmara, que possui foro privilegiado, como todo parlamentar.

Deu na Jovem Pan

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‘Conceito de democracia não é relativo’, diz Gilmar após fala de Lula

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Foto: Reprodução de transmissão

 

O ministro e decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, usou as redes sociais para fazer uma série de postagens rebatendo a fala de Lula que, na última semana, voltou a dizer que o conceito de democracia “é relativo”.

O conceito de democracia não é relativo. Após a superação dos regimes totalitários do século XX, a democracia não pode, seriamente, ser concebida como uma fórmula vazia, apta a aceitar qualquer conteúdo.”, disse o ministro na primeira postagem.

O ministro seguiu o raciocínio:

Não é democrático um regime político em que, por exemplo, o Chefe do Executivo vale-se do poder militar para subjugar Congresso e Judiciário (e para garantir a eliminação física dos cidadãos que ousem denunciar abusos ditatoriais).

A realização de eleições, em tal hipotético cenário, jamais poderia afiançar o caráter democrático de um regime político: aos eleitores não cumpre escolher entre governo e oposição, mas apenas referendar a vontade do ditador de plantão.”

O ministro lembrou as lutas travadas para conceber a Constituição de 1988.

No Brasil, foi apenas após muito sangue derramado que a Assembleia Nacional Constituinte de 1988 adotou um modelo político democrático baseado em valores e princípios que não podem ser relativizados, como a separação dos poderes e os direitos fundamentais.

A Constituição de 1988 exige que não sejamos tolerantes com aqueles que pregam a sua destruição; e também demanda que não seja tripudiada a memória daqueles que morreram lutando pela democracia de hoje.”, finalizou.

Deu no Diário do Poder

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Quadrilhas digitais inviabilizam debate no Brasil, diz Gilmar Mendes

Quadrilhas digitais inviabilizam debate no Brasil, diz Gilmar Mendes

 

Nesta segunda-feira (26), ocorreu a abertura do 11º Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal, contando com a presença do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante seu pronunciamento, o magistrado abordou o impacto das plataformas digitais na transformação da dinâmica social.

Com inúmeras críticas a “quadrilhas digitais”, Mendes acusou o “novo populismo” de ser responsável por fragilizar a democracia. Também disse que esse tipo de artimanha visa “destruir o sistema” e, ainda, o próprio Judiciário.

“No Brasil, quadrilhas digitais se valem da pluralidade de canais midiáticos para inviabilizar qualquer debate. A multiplicidade encontra sentido único apenas no objetivo”, declarou Gilmar Mendes.

“O novo populismo evoca a democracia contra a própria democracia. O povo somente resgataria sua liberdade e retomaria a condição de protagonista se conseguisse destruir o sistema, livrando-se, assim, de uma elite degenerada”, completou o ministro.

O magistrado do STF apontou ainda que a justiça é o principal alvo dessa narrativa e “preferencialmente os tribunais constitucionais”. Ele afirma que, “no catecismo populista, o Judiciário usurpa o papel dos demais por supostamente adotar decisões políticas. Com papas e bolos, se enganam os bobos.”

Deu no Conexão Política

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Gilmar Mendes será ministro substituto no Tribunal Superior Eleitoral

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu ontem (25) o ministro Gilmar Mendes para a cadeira de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições. A eleição foi realizada de forma simbólica. A atuação de membros do Supremo no tribunal eleitoral é feita pelo sistema de rodízio, e Mendes é o próximo da fila a assumir o posto. Além de Gilmar, os ministros Dias Toffoli e André Mendonça também compõem as vagas de ministros substitutos oriundos do STF.

As vagas efetivas pertencem a Alexandre de Moraes, atual presidente, Cármen Lúcia e Nunes Marques. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico. Ontem (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou os advogados Floriano Azevedo Marques e André Ramos Tavares para duas vagas de ministros efetivos que estavam abertas no TSE. Ambos contaram com apoio de Moraes.

Fonte: Agência Brasil

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Moro rompe o silêncio e se manifesta sobre falas contra Gilmar Mendes

Sergio Moro STF Gilmar Mendes

 

O senador Sergio Moro (União-PR) se manifestou, nesta segunda-feira, 17, sobre a denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O caso se refere a um suposto crime de calúnia cometido pelo ex-juiz da Lava Jato, que, em vídeo divulgado nas redes sociais, acusou o ministro Gilmar Mendes de vender habeas corpus.

Em coletiva de imprensa, Moro afirmou que alguém editou o vídeo e tirou sua declaração de contexto. O objetivo seria indispor o senador contra o Supremo Tribunal Federal. De acordo com o ex-juiz, o vídeo não representa seus pensamentos. “Uma fala infeliz, no contexto de uma brincadeira, mas claramente manipulada e editada por aquelas mesmas pessoas”, disse. “Aqui, evidentemente, não me refiro ao procurador-geral da República, mas àqueles que buscam me incriminar falsamente em outros processos.”

A denúncia, feita pelo Ministério Público Federal, se deu logo depois de o advogado de Gilmar, Rodrigo Mudrovitsch, apresentar à PGR uma representação contra Moro. O documento cita possíveis práticas dos crimes de calúnia e injúria.

O crime de calúnia está previsto no Código Penal, e a pena aos condenados é de detenção de seis meses a dois anos. Essa punição pode aumentar se a calúnia atingir funcionários públicos, em virtude de suas funções, ou os presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF. A pena também pode ser agravada caso ocorra na presença de várias pessoas, ou por meios que facilitem a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.

Deu na Oeste

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Gilmar Mendes encerra mais um inquérito da operação Lava Jato

A decisão de Mendes foi embasada na argumentação dos advogados do ex-governador

 

No começo desta semana, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrou o inquérito que investigava o ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão, no âmbito da antiga Operação Lava Jato.

Mendes aceitou a argumentação dos advogados do ex-governador. Eles argumentaram que a abertura do inquérito ocorreu exclusivamente com base na delação premiada de Sérgio Cabral, que foi invalidada por decisão do STF.

“Sendo assim, observou a gravidade da possibilidade de abertura ou a continuidade de inquérito para apurar condutas mencionadas em um acordo de colaboração tornado sem efeito por decisão desta Suprema Corte”, sustentou Mendes, sobre a Lava Jato. “Ante o exposto, julgo procedente a reclamação em favor de Luiz Fernando de Souza e determino o trancamento do inquérito policial.”

O delegado responsável pela apuração do caso já havia se manifestado pelo arquivamento, mediante a nulidade dos relatos de Cabral.

Desde maio de 2021, a Polícia Federal apura uma suposta doação de R$ 4 milhões, que seria de caixa dois, feita por uma empresa de terraplanagem ao comitê financeiro da campanha de Pezão, em 2014.

Deu na Oeste