Política

No Twitter, perfil de Geraldo Alckmin apaga publicação que menciona “petrolão”, Lula e Dilma

 

Cotado para ser vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), apagou uma publicação feita por ele no Twitter, ainda durante a campanha presidencial de 2018.

A postagem continha duras críticas contra Lula, seu atual aliado, além de citar o nome da ex-presidente Dilma Rousseff. O post também faz menção ao chamado ‘petrolão’, que foi um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, ocorrido durante os governos petistas.

Em alta na rede social, a declaração havia sido resgatada por opositores nos últimos dias e, com a alta repercussão, o conteúdo saiu do ar.

Ao clicar no endereço eletrônico correspondente à fala, a rede social exibe a seguinte mensagem: “Este tweet foi excluído”.

Leia, abaixo, o que dizia a publicação:

— Os 13 milhões de desempregados são herança da Dilma e do PT, que quebraram o Brasil e destruíram as estatais. O petrolão foi o maior escândalo de desvio de dinheiro público do mundo — escreveu Geraldo Alckmin, em tweet datado em 20 de setembro de 2018, acompanhado com as hashtags ‘Debate Aparecida’ e ‘Geraldo 45’.

O link original do tweet está disponível através deste link. Apesar da remoção, o arquivo está salvo e disponibilizado em uma plataforma que arquiva URLs da web. Confira aqui.

Polícia

Prévia de plano de governo de Lula propõe taxar ricos, revogar reforma trabalhista e suspender teto de gastos

 

Em um esboço apresentado nesta segunda-feira (6) a dirigentes próximos, a coordenação da chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) apresentou suas diretrizes preliminares que guiarão a construção de um programa de governo.

No documento são apresentadas 90 intenções econômicas e sociais. Entre as pautas estão a revogação da reforma trabalhista e a suspensão do teto de gastos.

Para a questão do emprego, os economistas esquerdistas sugerem um modelo de negociação tripartite, que envolveria os empregadores, o Estado e os empresários.

No tocante ao sistema tributário, eles defendem taxar a renda de pessoas ricas, a partir da criação de uma “reforma tributária solidária”.

“Para isso, é preciso revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro, que é disfuncional e perdeu totalmente sua credibilidade”, diz o texto.

Também há críticas às privatizações almejadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). No documento, os petistas defendem que os bancos públicos, a Eletrobras, os Correios, a Petrobras e a estatal do pré-sal sejam mantidos como “patrimônio do povo”.

A versão prévia será remetida à análise dos partidos que integram a frente de esquerda “Vamos Juntos Pelo Brasil”, que terão até quinta-feira (9) para sugerir alterações, exclusão e inclusão de novas propostas.

Política

Bolsonaro projeta a criação de mais três ministérios

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu que, se reeleito, poderá criar até três ministérios. Ele citou a recriação do Ministério da Segurança Pública, instituído em 2018 na gestão de Michel Temer (MDB) e incorporado ao Ministério da Justiça a partir de 2019, além de possíveis pastas da Indústria e Comércio e outra para a Pesca.

A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira, 6, em entrevista a uma rede de TV. A conversa foi transmitida também pela página oficial do presidente no Facebook.

“Esse ministério [da Segurança Pública] já foi estudado, muito pela extensão do Brasil, eu acho que é positivo o restabelecimento. Não só desse, como alguns outros ministérios que não haja dúvida, como Indústria e Comércio, por exemplo. Até a questão da Pesca pode ser estudada. Eu confesso que quando assumi não sabia a extensão da pesca. Passei a ter conhecimento com o secretário Jorge Seif em Santa Catarina, uma pessoa fantástica, teria muito a falar sobre essa área. Então, nós defendemos, em havendo uma reeleição, dividir melhor os ministérios, criando no máximo mais três, para que possamos melhor gerenciar o nosso país”, disse Bolsonaro.

Questionado se só abriria novos ministérios em um eventual segundo mandato ou se poderia antecipar a ação, Bolsonaro disse que a ideia não seria viável em 2022. “Agora não porque são muitos cargos e não temos mais manobra para isso aí. Criamos com dificuldade o Ministério das Comunicações, que foi muito bem-vindo e está sendo muito bem administrado pelo Fábio Faria, em especial a forma como ele incluiu o 5G no Brasil”, disse o presidente.

Deu na Jovem Pan

Política

No RS, segurança de Lula conta com 150 integrantes do MST e 50 policiais

 

Em passagem pelo estado do Rio Grande do Sul, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou com um estendido esquema de segurança que chamou bastante atenção de curiosos e, especialmente, de simpatizantes.

Segundo informações do jornal O Globo, o cordão de proteção do esquerdista foi composto por cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de agentes 50 policiais que, segundo o veículo, eram voluntários e simpáticos ao PT.

Lula, que cumpriu agenda em Porto Alegre nesta semana, estaria sendo ameaçado por opositores, de acordo com a equipe de pré-campanha. Os aliados, no entanto, não apresentaram provas sobre o relato.

Pré-candidato a vice na chapa lulopetista, Geraldo Alckmin (PSB) estava presente no evento. Além dele, outras lideranças e movimentos de esquerda marcaram presença.

Ainda em torno de uma possível tentativa de violação da integridade física do ex-presidente, a cúpula admitiu, em outro momento, que não houve configuração de perigo concreto.

Política

Ciro Nogueira diz que Lula é sinônimo de ‘atraso’ e ‘ingovernabilidade’

 

Luiz Inácio Lula da Silva segue acumulando uma lista de desafetos. Enquanto há nomes do espectro político de esquerda que tentam se aproximar do ex-presidente, há quem demonstre o contrário.

É o caso de Ciro Nogueira, tido como ex-aliado importante. Ele, que atualmente é o ministro-chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), já esteve na base de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Neste domingo (5), o piauense voltou a tecer críticas contra o principal adversário de Bolsonaro. Por meio da plataforma do Twitter, ele escreveu:

“Só há uma vantagem dos 113% de Lula nas pesquisas. Quanto mais ‘sobe’ nas pesquisas sem povo na rua, mais cai a máscara do Lula de 22: o Lula do atraso, da ingovernabilidade. Eles querem ‘dobrar a meta’. Não irão”, disse Nogueira.

Na semana passada, o político descartou a possibilidade de apoiar um eventual governo lulopetista em 2023. O PP também não deve compor a base aliada do esquerdista.

Política

Ciro chama Lula de bandido e se nega a apoiá-lo no segundo turno

 

Ciro Gomes (PDT) ultrapassou a marca traçada no chão que lhe permitiria apoiar Lula no segundo turno da eleição presidencial deste ano contra Bolsonaro ou ser apoiado por Lula caso fosse ele a enfrentar Bolsonaro.

Isso se deu em entrevista ao site Antagonista quando Ciro disse, entre outras coisas:

“Vou falar com todas as letras. Eu não fico ao lado de bandido em nenhuma circunstância, seja bandido do PT, seja de Bolsonaro. Não faço nunca mais uma campanha ao lado de bandido”.

Se dependesse dele, Lula continuaria preso, e o Supremo Tribunal Federal não teria anulado suas condenações. Chamou de “chocante” o entendimento do tribunal de que os processos contra Lula não poderiam ter tramitado na Vara Federal de Curitiba, o que permite que Lula “se apresente como inocentado”.

Para Ciro, Lula “está cheio de responsabilidade pelo maior escândalo de corrupção da história do mundo”. A sensação que existe, segundo ele, é que só há justiça “para ladrão de galinha”. Na eleição de 2018, Ciro viajou a Paris e não declarou apoio a Haddad (PT), que disputou o segundo turno com Bolsonaro.

Desta vez, sequer precisará viajar. Ciro está algemado ao percentual de votos que teve nas três vezes anteriores em que disputou a Presidência da República. Emparedado à esquerda por Lula e à direita por Bolsonaro, cisca, cisca, mas não cresce. Na mais recente pesquisa Datafolha, apareceu com 7% das intenções de voto.

Deu no Metrópoles

Política

Fátima Bezerra confirma nome de Carlos Eduardo ao Senado e evita falar sobre Rafael Motta

 

“Olha, do ponto de vista do partido e da federação, nós temos um candidato ao Senado que é o ex-prefeito de natal Carlos Eduardo Alves”, declarou a governadora Fátima Bezerra (PT) ao ser questionada sobre o nome do deputado federal Rafael Motta (PSB), seu aliado político, para a corrida pelo Senado Federal, nesta quinta-feira 2, em Mossoró.

Evitando se posicionar e sem citar o nome de Rafael Motta, Fátima Bezerra afirmou que seu pré-candidato na corrida eleitoral pela única vaga no Congresso Nacional é o ex-prefeito de Natal e seu adversário na última eleição para o governo do estado, Carlos Eduardo Alves, que teve o seu nome referendado pela Executiva estadual do PT em encontro “tático” realizado no último fim de semana.

Segundo Fátima Bezerra, a aliança entre o PT-PDT-MDB, é pensando no Brasil e no Rio Grande do Norte. “Temos que tirar o Brasil das garras do fascismo, do obscurantismo e do autoritarismo. A situação do povo brasileiro é muito grave, falta comida na mesa do povo pobre, a renda está caindo cada vez mais, falta emprego, as pessoas não estão conseguindo comprar um botijão de gás, as pessoas não estão conseguindo pagar a sua conta de luz, então acho que o presidente Lula agiu de forma muito acertada quando convidou Geraldo Alckmin para ser o seu vice-presidente”.

E afirmou que Lula está agindo com muita sabedoria e responsabilidade, pensando principalmente no povo ao fazer uma aliança ampla e um chamamento à União. “É nesse sentido que fizemos a nossa aliança no RN, somar para que o Estado possa, se Deus quiser, seguir em frente com mais avanços, mais conquistas, com mais cidadania e dignidade para o povo do Rio Grande do Norte”, garantiu.

De acordo com a governadora Fátima Bezerra, apesar de ter existido votos contrários contra a formalização de aliança político-partidária entre o PT-PDT-MDB, “isso faz parte do perfil do PT, o PT é um partido que tem em sua gênese exercer o direito ao debate, ou seja, de praticar a democracia interna, agora o PT tem uma coisa fundamental: depois que o partido decide aí é todo mundo unido”, enfatizou.

Política

Bolsonaro desafia Rede Globo a debater segurança das urnas ao vivo

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um desafio, nessa quinta-feira (2/6), à Rede Globo: ele propôs a realização de um debate, ao vivo, entre ele e a emissora, sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro.

Bolsonaro tem costume em desafiar a emissora para entrevistá-lo ao vivo. É a primeira vez, no entanto, que ele cita a segurança do sistema eleitoral brasileiro como tema de um eventual debate com a rede. A motivação para o desafio é novamente a descrença no sistema eleitoral do Brasil, além de novas críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Eu, ao vivo, estou à disposição da TV Globo, com dados, com números, coisas concretas sobre segurança nas eleições”, afirmou o presidente, durante sua transmissão semanal ao vivo nas redes sociais.

Na live, o mandatário da República voltou a criticar o TSE e dizer que as Forças Armadas foram convidadas para participar do processo eleitoral. Segundo Bolsonaro, a Justiça Eleitoral tem tomado “medidas arbitrárias”.

“Nós sabemos que o TSE está tendo medidas arbitrárias contra o estado democrático de direito, ataque à democracia, não querem transparência no sistema eleitoral”, disse.

Com informações de Metrópoles

Política

Desesperado, Lula volta a falar em regulação da mídia e cita licitação em transmissões de eventos

 

O pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a citar a regulação da mídia ao discursar em Porto Alegre, nesta quinta-feira (2), durante um encontro com setor da cultura do Rio Grande do Sul em que defendeu a transmissão de shows regionais nas televisões locais e citou que outros eventos, como o Carnaval, não são escolhidos pelas emissoras por meio de licitação.

Enquanto mencionava que o país deveria criar condições para que “todas as artes tenham chance na vida”, Lula falou que o “povo precisa apenas saber, assistir e ouvir para começar a gostar” de determinadas expressões artísticas locais, citando a ideia de regulação da mídia.

“O vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, tem um artesanato exuberante, uma música exuberante e cantores extraordinários que não aparecem em lugar nenhum. Não aparece porque… toda vez que a gente fala em regular os meios de comunicação, fica uma indústria de meteoros contra a gente”, declarou o petista.

“Se cada estado fizer a televisão ter pelo menos a obrigação de ter quatro horas de produção estadual, não apenas meia hora do noticiário, meia hora de manhã, meia hora à noite, meia hora à tarde”, idealizou Lula.

“Cadê o espaço para a cultura gaúcha na televisão gaúcha? Cadê o espaço para a música gaúcha? Por que não tem uma televisão para transmitir o carnaval gaúcho na televisão daqui? Por que é só o carnaval do Rio ou de São Paulo? Que predominância é essa? Onde está a licitação? Quem foi que viu abrir os envelopes? Não, é um direito de quem tem o poder econômico na mão. É um direito de quem tem o controle da estação de televisão”, continuou o ex-presidente.

Na sequência, Lula previu que sofreria críticas por levantar esse tema, mas afirmou que “alguém tem que falar” sobre o assunto.

“Então nós vamos tentar… é preciso fazer muito debate. Eu estou falando isso e amanhã vocês vão ver na internet uma carga de porrada que eu vou tomar. Mas acho que alguém tem que falar. Mais porrada do que eu já tomei e estou aqui vivo”, completou.

Deu na CNN Brasil

 

Política

Indecisão à esquerda: candidatura de Rafael Motta é discutida por Lula, Alckmin e Carlos Siqueira

 

“O presidente estava em São Paulo, onde se reuniu com Lula e Geraldo Alckmin”, informou o secretário de Articulação e Mobilização Política do PSB-RN, Manassés Torres Duarte, explicando que o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, desembarcou nesta quarta-feira 1º, em Brasília, após cumprir agenda em São Paulo com o pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

Uma das pautas tratadas durante a reunião entre os líderes políticos foi o desejo do PSB nacional em indicar o nome do deputado federal Rafael Motta para a corrida ao Senado Federal nas eleições de outubro.

Manassés disse que possivelmente nesta quinta-feira 2, o partido terá novidades, referindo-se a uma provável reunião entre Rafael Motta, Carlos Siqueira e a Executiva Nacional do PSB, em Brasília, onde será discutido os próximos passos para a campanha de Rafael Motta como senador da República.

Segundo o secretário de Articulação e Mobilização Política do PSB-RN, o possível encontro está agendado para, “esta quinta-feira às 9h30, esperamos nossa reunião com o presidente nacional do PSB”, explicou. A informação sobre a reunião com Carlos Siqueira foi confirmada pelo deputado federal e pré-candidato ao Senado, Rafael Motta, nesta quinta-feira.

Manassés destacou que o Senado Federal é um espaço estratégico e que a esquerda não pode perdê-lo. O deputado Rafael Motta conta hoje com quem mais interessa nesse processo: a população, além de ser um nome alinhado com a chapa à Presidência da República composta pelo pré-candidato Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como o seu vice”, pontuou.

Deu no AgoraRN