Política

Styvenson espera relatório sobre finanças do RN para decidir se será candidato a governador

 

O senador Styvenson Valentim (Podemos) afirmou que aguarda a conclusão de um relatório sobre a situação financeira dos cofres públicos do governo do Estado para decidir se será candidato a governador do Rio Grande do Norte nas eleições de outubro.

Ele disse que o documento trará um diagnóstico das realidades fiscal e orçamentária do Estado e, baseado nesses dados, terá uma palavra final sobre a possibilidade de concorrer ao governo ou não.

O senador de primeiro mandato afirmou que não pode entrar na disputa eleitoral sem saber do real diagnóstico do Rio Grande do Norte, para poder propor saídas possíveis.

“É a mesma coisa de fazer um planejamento policial”, compara o senador, que é capitão da reserva da Polícia Militar e foi coordenador da Operação Lei Seca, onde ganhou notoriedade antes de ser eleito senador, em 2018.

Sobre a possibilidade de ter o apoio de outros partidos na disputa, Styvenson diz que não aprova o modelo de coligações, mas que não vai descartar apoios, desde que não seja em troca de cargos em um eventual futuro governo.

“Me sinto mal se me submeter a isso”, explicou, em entrevista ao Portal da 98 FM Natal.

Política

Um fracasso: PT e PSB não conseguem desemperrar alianças em RS, SP e ES

 

A cinco dias de expirar o prazo estabelecido pelas cúpulas do PT e do PSB para o fechamento dos acordos para as chapas estaduais, dirigentes dos dois partidos já não nutrem esperanças de resolver os impasses.

Os mesmos nós que existiam no início do mês, quando o prazo do dia 15 de junho foi estabelecido pelas direções das duas legendas, permanecem atados, ou seja, longe de um desfecho que possa colocar petistas e socialistas unidos em chapas estaduais.

São essas mesmas amarrações que inviabilizaram, no início do ano, a formação de uma federação entre os dois partidos.

Diante disso, lideranças das duas legendas, juntas na chapa nacional formada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), não mais acreditam na possibilidade de firmar acordos até a próxima quarta-feira (15/6).

O prazo foi combinado em uma reunião entre os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e do PSB, Carlos Siqueira.

Deu no Metrópoles

 

Política

Podemos RN se reúne e não descarta conversas com outros partidos

Foto: Reprodução

O Diretório Estadual do Podemos no Rio Grande do Norte se reúne neste sábado (11) para definir os rumos que o partido tomará nas eleições deste ano. A reunião, restrita a membros do diretório e pré-candidatos, deve colocar em pauta os cenários e possibilidades do partido disputar as eleições majoritárias, além de articular os próximos passos para as proporcionais.

O senador Styvenson Valentim foi convidado e é aguardado no encontro. A intenção do Podemos é figurar na principal disputa do Estado com um candidato a governador, que naturalmente seria o senador, porém, até esse momento não confirmou sua pré-candidatura ao governo do Estado.

Os pré-candidatos querem saber se Styvenson vai ser candidato ao Governo. O senador tem pontuado bem nas pesquisas de intenção de voto, aparecendo como o segundo mais votado na maioria delas, mesmo não tendo definido sua pré-candidatura. A inércia de Styvenson incomoda e atrapalha a articulação do próprio partido e de seus pré-candidatos, que ficam impossibilitados de abrir diálogo com outros blocos políticos e consequentemente definir quem apoiar para o Governo.

Política

PSDB fecha acordo com MDB para formar aliança em torno da candidatura de Simone Tebet

Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O PSDB fechou um acordo com o MDB para apoiar a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) a presidente da República.

O acerto foi concluído durante uma reunião entre dirigentes nacionais dos dois partidos nessa quarta-feira (8) no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que poderá ocupar o posto de vice de Tebet. Também integrará a aliança o partido Cidadania, que formou uma federação com o PSDB.

A formalização do arranjo político-eleitoral está prevista para esta quinta-feira (9), em reunião da Executiva Nacional do PSDB, em Brasília.

Os dirigentes tucanos avaliaram que não dava mais para adiar. A definição da posição do partido na eleição presidencial vinha se arrastando desde que a pré-candidatura de João Doria passou a ser questionada internamente, a ponto de o ex-governador ter desistido da disputa.

Para concluir o acordo, o MDB gaúcho foi convencido a encaminhar uma solução de apoio à candidatura de Eduardo Leite, do PSDB, ao governo do Rio Grande do Sul.

Com informações do G1

Política

Constantino afirma que plano de governo do PT fará o país virar uma Argentina: “É assustador”

 

O Partido dos Trabalhadores divulgou nesta semana uma prévia do plano de governo que irá balizar um eventual retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comando do Palácio do Planalto. Atualmente, o petista é o pré-candidato da sigla à disputa da presidência da República nas eleições de acontecerão em agosto.

Entre as principais propostas da legenda, destacam-se o fim do teto de gastos para “recolocar os trabalhadores no orçamento”, a suspensão das privatizações e uma medida que permita revogar a reforma trabalhista de modo que “proteja os trabalhadores, recomponha direitos, fortaleça os sindicatos sem a volta do imposto sindical, construa um novo sistema de negociação coletiva e dê especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos”.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que as diretrizes petistas irão transformar o país em uma Argentina e chamou o documento de “a ameaça de desgoverno”.

“A essência do PT está lá, é uma esquerda radical e anacrônica, que enxerga o Estado como locomotiva para o progresso e justiça social, que enxerga a população por critérios identitários em raça e por ai vai, que quer revogar a lei trabalhista, cancelar privatizações, criar novas estatais e furar teto de gastos”, alertou o analista.

Política

Com requintes de censura, Lula volta a falar em regular a mídia

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender, nesta quarta-feira (8), a necessidade de uma regulação na mídia no Brasil por meio de um processo que envolva debates com empresas privadas, jornalistas e setores da sociedade.

“Nós precisamos então ter consciência de que nós precisamos regular. Mas quem vai regular? É o povo. Não vai ser eu que vai regular. Isso vai ter que ser um debate que você vai participar, que vai participar os caras da Globo, os caras da Record. Nós não queremos uma regulação que interessa ao presidente. A regulação tem que interessar à sociedade brasileira”, afirmou em entrevista à rádio Itatiaia Vale do Aço, de Minas Gerais.

O governo Lula chegou a preparar, no final do segundo mandato, uma proposta de regulação da mídia, que foi entregue a sua sucessora, Dilma Rousseff, mas acabou engavetada sem ser discutida no Congresso. Em maio, especialistas ouvidos pela CNN apontaram o temor de censura com a proposta dos governos petistas.

Durante a entrevista desta quarta-feira, o ex-presidente negou que uma regulação em seu eventual governo possa resultar em censura.

“Quando as pessoas falam de censura, se tem um cara que pode mostrar o quanto foi censurado neste país sou eu. Então, é preciso parar com essa bobagem. Ninguém quer censura. O que a gente quer é que os meios de comunicação sejam efetivamente democratizados”, disse.

O petista defendeu que as empresas de mídia ouçam “a oposição” e que tenham sempre o “outro lado falando”. “Não pode ser um meio de comunicação que fala só um lado. Você não pode permitir que a internet, que essa imprensa digitalizada, que é uma coisa nova, fantástica, não pode permitir que ela se transforme numa base de construção de mentiras. Isso não faz bem para a sociedade”, afirmou.

Lula também disse não querer ser “manipulado por um computador” e citou as redes sociais, que já vêm fazendo acordos com a Justiça Eleitoral para evitar a disseminação de desinformação durante as eleições de 2022.

“O dono do Instagram não pode fazer o que ele quer. Ele não pode ser um retransmissor de mentiras porque ele quer ganhar dinheiro. Não senhor. Ele tem que levar em conta a cultura de cada país, tem que respeitar as leis do país, e não pode permitir que mentiras, inverdades, grosserias, ofensas, façam parte da cultura brasileira. É isso que tem que ser regulado”, defendeu.

Deu na CNN Brasil

Política

Ciro Gomes diz que o Brasil amanhecerá em guerra se Lula for eleito

 

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou que o país amanhecerá “em guerra” se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer as eleições de outubro. O ex-ministro questionou a capacidade do petista de pacificar o Brasil, dada a polarização que o petista protagoniza contra Jair Bolsonaro.

“Você acha que se o Lula for eleito, o país vai amanhecer mais ou menos pacificado? Vai amanhecer em guerra, é evidente”, afirmou Ciro em entrevista ao Flow Podcast. “Você acha que o Lula tem condição de oferecer uma agenda de enfrentamento à corrupção, que é um problema gravíssimo no Brasil? Ele não tem condição nem de tocar no assunto”, disse.

O pedetista admitiu novamente que pretende ser a segunda opção de voto daqueles que têm ressalvas contra Lula, mas que pretendem votar no petista para derrotar Bolsonaro. Recentemente, a campanha do pedetista lançou um jingle afirmando que “Muitos (eleitores) de Lula pensam nele escondido”.

Na entrevista, Ciro também manifestou a intenção de chegar ao segundo turno contra o petista. “Eu quero mostrar para essa pessoa que eu derroto Bolsonaro e posso derrotá-lo ainda tirando ele do primeiro turno. Em vez de votar com ‘casca e tudo’, engolindo essas contradições todas, vota em mim, que eu tiro o Bolsonaro do segundo turno”, disse Ciro.

Política

Após decisão do TRE-SP, Moro deve concorrer ao Senado pelo Paraná

 

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que considerou irregular a transferência de domicílio eleitoral de Sergio Moro (União Brasil) do Paraná para São Paulo, vai impactar os planos políticos do ex-juiz da Operação Lava Jato.

Segundo um aliado próximo ouvido pela Jovem Pan, o ex-magistrado deve concorrer ao Senado pelo Estado sulista. Há, inclusive, a expectativa de que o anúncio seja feito ainda nesta quarta-feira, 8. Na prática, Moro desiste de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e correrá contra o tempo para viabilizar a postulação em seu Estado natal.

Por 4 votos a 2, na noite desta terça-feira, 7, o TRE-SP acolheu um pedido do Partido dos Trabalhadores (PT), que alegava que Moro não havia conseguido comprovar seu vínculo com o Estado de São Paulo.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro nasceu em Maringá, no Paraná, onde fez carreira como juiz. Ao trocar o Podemos, partido no qual foi alçado ao posto de presidenciável, pelo União Brasil, ele transferiu seu domicílio para o maior Estado do país e apresentou como comprovante de residência a locação de uma unidade de um flat na zona sul da capital paulista, que teria se tornado “sua residência primária e base política”.

A eventual candidatura de Moro ao Senado pelo Paraná cria uma espécie de saia-justa envolvendo um de seus aliados de primeira hora na política: o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), que concorrerá à reeleição em outubro deste ano. Dentro do Podemos, Dias era um dos principais apoiadores da candidatura presidencial do ex-juiz da Lava Jato – o parlamentar chegou, inclusive, a oferecer a Moro a possibilidade de disputar a cadeira paranaense da Casa Alta, mas as tratativas não avançaram.

Política

Justiça decide que Sergio Moro não pode ser candidato por São Paulo

 

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) formou maioria nesta terça-feira (7) para anular a transferência do domicílio eleitoral do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro. Cabe recurso.

Por 4 votos a 2, fica garantido o último registro de alistamento eleitoral do ex-ministro, que é justamente o Estado do Paraná.

Atualmente, Moro é filiado ao União Brasil de São Paulo, e estava sendo cotado como pré-candidato a deputado federal. O questionamento na Justiça Eleitoral tinha sido apresentado pelo deputado federal petista Alexandre Padilha e pelo PT.

Com base na legislação eleitoral, é necessário que o processo de transferência de residência seja, no mínimo, de três meses no novo domicílio. O ex-magistrado, no entanto, não se enquadrou na exigência.

A defesa do ex-ministro, por sua vez, alega que a decisão do cliente se fundamenta na “flexibilidade no direito da escolha do domicílio”, além de dizer que ele mantém vínculos profissionais, políticos e comunitários com o estado.

Política

Bolsonaro cumpre agenda oficial em Natal um dia após visita de Lula

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) terá uma programação no Rio Grande do Norte. A data para a visita do chefe de estado está marcado para o próximo dia 17 de junho. Por coincidência, será um dia após a ida do ex-presidente Lula a Natal, seu principal adversário nas eleições presidenciais deste ano.

A notícia foi veiculada no blog da jornalista Virgínia Coelli, âncora do Jornal da Manhã, programa da rádio Jovem Pan News Natal. Ela informou que, desta vez, “a parada do presidente em Natal será para lançar o programa ”Internet Brasil” ao lado do ministro das Comunicações, Fábio Faria”. Bolsonaro vai estar, a partir das 10:30, na praça Mãe Peregrina, Pitimbu, bairro da Zona Sul da capital.

Já o ex-presidente Lula (PT) estará na capital potiguar um dia antes, na quinta-feira (16), justamente no Dia de Corpus Christi. A confirmação veio do senador Jean Paul Prates (PT), em sua conta oficial do twitter, nesta terça-feira (7).

Lula estará presente na Feira da Agricultura Familiar, que ocorrerá até o dia 19, no Centro de Convenções de Ponta Negra.