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CNJ condena desembargador que xingou Bolsonaro de genocida

 

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, por maioria de votos, punir com pena de censura o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS), Luiz Alberto de Vargas, por ter se manifestado politicamente em redes sociais com críticas ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Descontente com ações do antecessor de Lula (PT) durante a pandemia de covid-19, o magistrado chegou a xingar Bolsonaro de “genocida”. A decisão tomada na terça-feira (14) foi divulgada hoje, pelo CNJ.

Mesmo elogiado pelo desempenho profissional durante a análise do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) 0000049-65.2023.2.00.0000, na 17ª Sessão Ordinária de 2023, o desembargador da Justiça do Trabalho acabou sendo punido por republicar em suas redes sociais imagens, memes e charges que demonstravam seu descontentamento com o combate da pandemia da covid-19 pelas autoridades brasileiras.

Relator do PAD, o conselheiro Vieira de Mello Filho argumentou que o CNJ já se debruçou sobre a questão da liberdade de manifestação não ser absoluta, tampouco ilimitada. E citou normas do CNJ que vedam condutas a magistrados como de emitir opinião que demonstre atuação em atividade político-partidária ou manifestar-se em apoio ou crítica públicos a candidato, lideranças políticas ou partidos políticos. Uma referência ao Provimento n. 71/2018 e à Resolução CNJ n. 305/2019.

“Se trata de um magistrado brilhante, com grande prestígio no seio da jurisdição trabalhista, e que já foi, anteriormente, advertido pelo mesmo fundamento. Apesar de muito respeitá-lo, estou nesse caso preservando os precedentes julgados anteriormente pelo CNJ, que são nesse sentido”, disse o conselheiro Vieira de Mello Filho, em seu voto pela condenação do desembargador Luiz Alberto de Vargas.

Deu no Diário do Poder

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CNJ rejeita ação sobre atuação de juízes em eventos pagos; entenda

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (26) rejeitar uma resolução para regulamentar a participação de juízes em eventos privados, palestras e atividades acadêmicas.

Em sessões anteriores, o conselho começou a analisar uma proposta do conselheiro Luiz Philipe Vieira de Mello para garantir transparência na participação de magistrados em eventos pagos. Em muitos casos, congressos e palestras são promovidos por empresas que possuem processos na Justiça.

Entre as propostas do relator, o pagamento a magistrados pela participação em eventos configuraria conflito de interesses para atuar em processos da empresa patrocinadora. Além disso, juízes ficariam impedidos de participar de eventos usados para difundir teses de empresas, e o recebimento de presentes seria limitado a R$ 100.

O plenário do conselho não aprovou a medida, por 8 votos a 6. O entendimento foi obtido a partir do voto do corregedor Luís Felipe Salomão, proferido na semana passada. Para Salomão, o CNJ não poderia criar hipóteses de suspeição que não estão na lei.

Na sessão desta terça-feira, o último voto foi proferido pela presidente, Rosa Weber, que votou a favor da regulamentação.

– É imperativa a criação de mecanismos normativos capazes de afastar o magistrado de situações que possam inspirar em um observador razoável e desinteressado suspeitas de parcialidade – concluiu.

Deu na Agência Brasil

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Justiça Eleitoral gasta 87,2% da verba com pessoal, até em ano sem eleição

 

A Justiça Eleitoral torra quase todo o bilionário orçamento com folha de pagamento dos pouco mais de 37 mil funcionários.

Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que dos R$7,12 bilhões gastos em 2022, R$6,2 bilhões (87,2%) bancaram os custos com pessoal, mesmo em anos como o de 2023, quando não há eleições. Pouco sobra para bancar outras despesas. Ainda assim, gastos com informática levam uma boa fatia do orçamento: R$329,7 milhões.

A Justiça Eleitoral tem 2.870 magistrados, 23.242 servidores e outros 11.137 auxiliares, que são terceirizados e estagiários.

Só os estagiários da Justiça Eleitoral custam mais de R$31 milhões por ano, aponta o documento “Justiça em Números”, do CNJ.

O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima tem o maior custo médio com magistrados. Com servidores, o topo fica com o TRE de Alagoas.

Apesar do Brasil ter eleições a cada dois anos, outra pesquisa do CNJ mostra que 79,7% acham o volume de trabalho inadequado.

Deu no Diário do Poder

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CNJ vai investigar Sergio Moro e desembargadores do TRF-4

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma reclamação disciplinar contra o senador e ex-juiz federal Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades vinculadas à força-tarefa da Operação Lava Jato. O processo foi aberto por ordem do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.

Além de Moro, serão investigados a juíza federal Gabriela Hardt e os desembargadores federais Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e Marcelo Malucelli.

De acordo com o que divulgou o CNJ, o motivo da reclamação são as conclusões do relatório de correição feito na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos magistrados da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Deu no Estadão

Política

Alckmin sanciona lei que cria 70 cargos no CNJ

 

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, sancionou, nesta quinta-feira (21), a Lei que cria 20 funções comissionadas de nível FC-6, além de 20 cargos de analista judiciário e 50 cargos de técnico judiciário. que traz importantes mudanças para o quadro de pessoal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A origem da norma está no projeto de lei proposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Após ter sido aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em agosto deste ano, sob a relatoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), o texto seguiu para apreciação do Plenário, onde foi aprovado no dia 29 do mesmo mês.

Segundo o texto sancionado, a implementação das funções comissionadas será feita no exercício financeiro de 2023 e nos anos seguintes, desde que haja autorização expressa no anexo próprio da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Já a criação e o provimento dos cargos de analista e técnico judiciários serão realizados de forma gradual e estarão condicionados à autorização específica no anexo próprio da LOA de cada ano, de acordo com as diretrizes orçamentárias.

Vale ressaltar que a implementação da norma seguirá os limites de gastos com pessoal estabelecidos no artigo 169 da Constituição e nas regras pertinentes da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

No entanto, a pedido da Casa Civil e dos ministérios do Planejamento e da Fazenda, o governo vetou alguns pontos da lei. A justificativa é que esses dispositivos não se relacionam diretamente com a norma proposta inicialmente e que alguns deles contrariam o interesse público ao tratar de vantagens remuneratórias para servidores públicos sem observância à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO) de 2023.

Os vetos serão analisados posteriormente em sessão conjunta do Congresso Nacional. Para serem derrubados, é necessário o voto da maioria absoluta dos parlamentares de cada uma das Casas (41 votos no Senado e 257 votos na Câmara). Caso o veto seja rejeitado, a matéria será enviada ao presidente da República para promulgação.

Deu no Antagonista

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Fux e Toffoli levam a melhor e derrotam Moraes em lista para vaga no STJ

 

Os candidatos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) apadrinhados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli e Luiz Fux conseguiram entrar na lista da Justiça Estadual que vai pleitear uma vaga no STJ. O candidato apoiado pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) ficou de fora da disputa.

Pela Justiça Estadual, Carlos Von Adamek tem apoio de Toffoli, enquanto Elton Leme é apoiado por Fux. José Afrânio Vilela é apoiado pelo ministro do STJ, João Octávio de Noronha. Teodoro Silva Santos fecha a lista quádrupla da Justiça Estadual. Silva Santos é desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará e não conta com padrinho no STF ou STJ.

O STJ tem três vagas abertas para nomeação pelo presidente da República. As cadeiras são divididas entre advocacia, Ministério Público, Justiça Estadual e Justiça Federal.

Na lista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), levaram a melhor Luiz Cláudio Allemand, Otávio Rodrigues e Daniela Teixeira.

Moraes derrotado

Ailton Vieira é juiz auxiliar de Alexandre de Moraes. Considerado com perfil conservador, contava com apoio do ministro para uma cadeira no STJ, mas ficou de fora da lista.

Deu no Diário do Poder

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Polícia Federal adia depoimento de Carla Zambelli

 

A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar seria ouvida nesta segunda-feira (7) às 14:00 horas.

Ainda não há previsão de quando será reagendado o depoimento da deputada.

A PF quer ouvir Zambelli sobre a investigação que apura o suposto pagamento a um hacker para invadir e fraudar dados dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com o defesa da deputada, ela ainda não teve acesso ao inquérito e que, por este motivo, foi orientada a se manter em silêncio. Mas, o advogado de Zambelli afirmou ainda que a “a deputada quer falar” sobre o caso.

O inquérito envolve o “hacker da vaza jato”, Walter Delgatti, que vazou mensagens da operação Lava Jato.

Delgatti também é investigado suspeito de inserir um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no início do ano.

Deu no Diário do Poder

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Ministra Rosa Weber vem ao RN através do mutirão carcerário

 

A ministra Rosa Weber visita o estado do Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (25), com o intuito de revisar processos criminais para verificar a situação de detentos. Essa avaliação será realizada de forma simultânea em todas as unidades da federação.

Essa vinda da ministra ao RN inclui vistorias em unidades prisionais, reuniões com lideranças locais e lançamento de serviços fomentados pelo CNJ por meio do programa Fazendo Justiça. O trabalho será realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também é presidido pela ministra.

No Rio Grande do Norte, Rosa Weber foi até a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta, onde em 2017 uma rebelião foi registrada. Durante o massacre, 27 pessoas morreram. Já em março deste ano, o estado viveu 11 dias ininterruptos de ataques criminosos, onde segundo investigações da Polícia Civil, a ordem para que as ações acontecessem teria partido de dentro do presídio. Os dados sobre o mutirão devem ser divulgados em setembro.

Informações da Agência Brasil

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Medida disciplinar mira Gabriela Hardt, juíza ‘linha-dura’ da Lava Jato

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma medida disciplinar para apurar a conduta da juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.

A ação foi assinada na segunda-feira (17) pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. O processo vai apurar se a magistrada deixou de tomar providências após ser alertada de supostas ilegalidades que teriam sido cometidas pelo ex-juiz Sergio Moro e ex-procuradores da República.

Na primeira fase do processo, Gabriela Hardt terá prazo de 15 dias enviar ao CNJ sua manifestação sobre as acusações, que foram feitas pelo empresário Antonio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia.

Atualmente, a juíza atua na 3ª Turma Recursal do Paraná.

Por meio da assessoria de imprensa da Justiça Federal em Curitiba, Gabriela Hardt declarou que vai prestar as informações solicitadas pelo CNJ.

Fonte:ConexãoPolítica

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União Brasil vai ao STF contra soltura em massa de criminosos com doenças mentais

CNJ doenças mentais

 

União Brasil ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a Resolução 487/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que prevê o fechamento dos hospitais de custódia para criminosos com doenças mentais. De acordo com a resolução, essas unidades devem ser fechadas até maio de 2024, e os até mesmo os presos de alta periculosidade devem fazer tratamento em hospitais gerais.

Assim como o Podemos, que também protocolou — em maio — ação no STF contra a resolução, o União afirma que o CNJ invadiu a competência do Poder Legislativo ao alterar “toda a sistemática do Código Penal estabelecida para as medidas de segurança”.

Hoje, a legislação prevê que quando o criminoso for considerado inimputável — não tem consciência de seus atos — deve ser absolvido, mas permanecer em instituição hospitalar, se representar risco à sociedade.

“A resolução violou flagrantemente a competência do Poder Legislativo, promovendo a relativização da participação fundamental da perícia médica e dos magistrados da execução penal, que acompanham o comportamento do agente e podem atestar com maior segurança a sua periculosidade”, escreveram os advogados do União, na ação ao STF. “Por mais nobre que seja a intenção do CNJ, não se pode agir ao arrepio da lei. Se há necessidade de mudar a lei, deve-se pleitear a alteração junto ao Congresso Nacional.”

O partido ressalta que a Lei Antimanicomial, de 2001, determinou o fim de manicômios e sanatórios que existiam no Brasil, onde conviviam doentes mentais de todos os graus, e hoje só estão internados nos hospitais de custódia os doentes mentais que cometeram crimes graves e apresentam alto grau de periculosidade.

Por isso, o União salientou que “as alterações inconstitucionais e ilegais promovidas pela resolução do CNJ afetarão negativamente e de forma irreversível a vida de milhares de doentes mentais que hoje se encontram em tratamento psiquiátrico nos hospitais de custódia; ademais, elas podem pôr em risco a segurança pública, que já é precária”.

Para o partido, as consequências da resolução serão “desastrosas”, porque os hospitais gerais não têm condições para que a assistência médica seja apropriadamente prestada e nem mesmo estrutura para garantir a integridade física dos pacientes inimputáveis que praticaram infrações penais.

Deu na Oeste