Notícias

Por que a China está cavando um buraco com uma profundidade maior do que o Everest?

Este projeto representa o maior empreendimento de escavação realizado na China. Apesar da grande profundidade, o maior feito do tipo ainda é atribuído à União Soviética, que conseguiu ultrapassar os 12 km de profundidade

 

A China deu início na última terça-feira (6) à escavação de um gigantesco buraco que terá uma profundidade superior a 11,1 quilômetros, maior que a altura do Everest, a mais alta montanha do mundo, que tem de 8,8 km.

Os trabalhos de perfuração estão sendo realizados em Taklamakan, o segundo maior deserto de dunas do mundo, situado na região autônoma uigur de Xinjiang, no noroeste do território chinês.

O poço vai atravessar mais de dez estratos geológicos e alcançará camadas que remontam ao período Cretáceo do planeta, datando de aproximadamente 145 milhões a 66 milhões de anos atrás, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

A duração prevista do projeto é de 457 dias, durante os quais serão utilizadas mais de 2.000 toneladas de equipamentos e máquinas.

Este projeto representa o maior empreendimento de escavação realizado na China. Apesar da grande profundidade, o maior feito do tipo ainda é atribuído à União Soviética, que conseguiu ultrapassar os 12 km de profundidade.

A empresa estatal de petroquímica Sinopec, líder do projeto, declarou que seu objetivo é “expandir os limites da exploração geológica em profundidade”.

A operação para perfurar o buraco mais profundo da China estava sendo planejada havia dois anos. A iniciativa foi impulsionada pelo presidente do país, Xi Jinping, que incentivava a comunidade científica local a explorar as profundezas da crosta terrestre.

Além de exploração geral, o projeto tem como propósito a pesquisa científica e a descoberta de gás e petróleo, com a intenção de fortalecer as capacidades tecnológicas da PetroChina em escavações profundas e fabricação de novas máquinas.

Deu no R7

Guerra

Otan estende seus tentáculos para o Pacífico

 

Os últimos anos foram de acirramento político-econômico entre dois grandes blocos de países: o chamado Ocidente (personificado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia) e a dupla China-Rússia. O avanço ganhou contornos dramáticos com a invasão da Ucrâniapelas forças armadas russas, mas também resvala na delicada questão de Taiwan.

Um fato que trouxe novos elementos para essas disputas geopolíticas, que já vêm sendo chamadas por alguns de “nova Guerra Fria“, foi o anúncio de que o Japãopretende abrir um “escritório de ligação” com a Otan, a poderosa aliança militar encabeçada pelos Estados Unidos e países europeus. “Já estamos em discussões, mas nenhum detalhe foi finalizado ainda”, disse o ministro das Relações Exteriores japonês, Yoshimasa Hayashi, em maio.

Caso se concretize, será a primeira vez que um escritório de ligação seria instalado na Ásia. Vale lembrar que Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte. Ou seja, a aliança militar estenderia seus tentáculos para além da sua área de influência previamente determinada.

Um estreitamento de relações entre a Otan e o Japão tem um alvo claro: a China, quem expandindo sua influência política, econômica e militar por todo o mundo. Nas últimas duas décadas, intensificou o financiamento em infraestrutura em diversos países em desenvolvimento na América Latina e Ásia, mas, principalmente na África. Também criou novos laços com os países insulares no pacífico, região que tem sido negligenciada pelos Estados Unidos nos últimos anos.

Em paralelo, a China ampliou consideravelmente seu poderio bélico, incluindo sua carteira de ogivas nucleares. Elevou seu número de porta-aviões e também de caças, tanques e outros veículos. Hoje, é o segundo país com mais gastos anuais em defesa, atrás somente dos Estados Unidos.

Essa influência econômica e militar tem animado cada vez mais a China a apertar o cerco contra Taiwan, país visto por Pequim como uma mera “província rebelde” desde 1949. Desde então os dois países lutam pela primazia de serem reconhecidos pelos demais países como a “única China”.

Taiwan obteve o apoio da maior parte dos países até os anos 1970, quando uma reaproximação entre Estados Unidos e o governo chinês, como forma de isolar a União Soviética, fez com que a ilha perdesse este favoritismo. A “única China” passou a ser a de Pequim e não a de Taipé.

O regime de Xi Jinping não descarta uma invasão militar caso a ilha declare oficialmente sua independência. Nos últimos anos, contudo, os Estados Unidos e Europa têm ampliado as parcerias comerciais com Taiwan, embora eles reconheçam oficialmente o regime de Pequim como a “única China”.

Territórios em disputa

Como se não bastasse, Pequim reivindica o controle sobre vários territórios banhados pelo chamado Mar do Sul da China, incluindo ilhas que hoje fazem parte do Japão. Esses e outros fatores transformam a região do Pacífico em uma panela de pressão que precisa ser manuseada com muito cuidado.

“A China tem aumentado as forças navais próximas ao Japão e ela reivindica as Ilhas Senkaku, que é uma cadeia de ilhas desabitadas controladas pelos japoneses”, comenta o internacionalista Rodrigo Reis. “E o Japão, além de tudo, anunciou recentemente os planos para o seu maior reforço militar desde a Segunda Guerra Mundial”.

Reis admite que a movimentação japonesa afeta a estabilidade na região, mas que é um reflexo claro da invasão da Ucrânia pela Rússia. “A guerra teve repercussões que foram muito além da fronteira na Europa, fazendo com que vários países repensem questões militares e de segurança”. Ele cita como exemplo o fato de Finlândia e a Suécia, países tradicionalmente neutros, buscarem adesão à Otan.

Leonardo Leão, especialista em direito internacional, destaca outro país com participação importante na movimentação de peças neste tabuleiro. “É importante salientar que toda essa movimentação da Coréia do Norte com armas nucleares, além da China em ascensão na questão bélica, acabou fazendo com que o Japão retomasse seu programa militar, como não era visto desde a época da Segunda Guerra”.

A realização intensa de exercícios militares no Pacífico por parte não só da China, Rússia e Coreia do Norte mas também dos países ocidentais fez com que o Japão precisasse tomar medidas mais efetivas no campo geopolítico. “O Japão está se posicionando na região e a forma que ele está fazendo isso é estando mais próximo da Otan, demonstrando que eles e a Coreia do Sul possuem aliados fortes no Ocidente”.

Leão lembra ainda que a presença de Austrália e Nova Zelândia, países historicamente alinhados com o Ocidente, reforçam essa cadeia de proteção. “É mais uma questão de demonstração de força.”

O analista não acredita, no entanto, em uma escalada de violência no mesmo contexto do que acontece hoje na Europa, em que a Rússia respondeu com uma invasão à aproximação da Ucrânia com a Otan e a União Europeia. “Hoje, em que pese a animosidade histórica entre Japão e China, é uma região muito mais estável política e diplomaticamente que a relação que existia entre a Rússia e a Ucrânia”.

Deu na CNN

Notícias

Militares chineses desembarcam no Brasil

militares chineses

 

Uma delegação de 20 militares chineses desembarca nesta terça-feira, 30, em Brasília. O grupo será recebido amanhã no Quartel-General do Exército.

Os integrantes da comitiva fazem parte da Universidade de Defesa Nacional da China e assistirão a palestras sobre os programas estratégicos desenvolvidos pelo Exército.

A comitiva é formada, em sua maioria, por oficiais-generais e cumprirá agenda também no Rio de Janeiro. A visita ao Brasil conta com a participação de militares chineses das três Forças Armadas e é coordenada pelo Ministério da Defesa, pela Aditância de Defesa da China e pela Embaixada da China, integrando a programação de atividades de intercâmbio promovidas entre os dois países.

A informação foi revelada pela colunista Roseann Kennedy, do jornal Estado de S. Paulo. Conforme a publicação, a visita poderia ser corriqueira, não fosse o clima de desconfiança por parte dos Estados Unidos.

Recentemente o Exército brasileiro deixou de chamar a China para participar de um seminário sobre doutrina militar no Comando de Operações Terrestres, também na capital federal. Ao tomar conhecimento da situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Defesa, José Múcio, que o convite fosse realizado. A postura é defendida por Celso Amorim, assessor especial do presidente para assuntos internacionais.

Brasil e China mantêm um acordo de cooperação bilateral assinado pela então presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente chinês Hu Jintao que prevê “visitas mútuas” de navios e aeronaves militares.

Na prática, significa que aviões e embarcações em missão de longo alcance podem fazer escala técnica em portos e aeroportos brasileiros.

Deu na Oeste

Notícias

Avião chinês concorrente da Boeing e da Airbus faz voo de estreia

avião china

 

A companhia aérea chinesa China Eastern Airlines realiza neste fim de semana o primeiro voo com passageiros do C919, primeiro avião de grande porte fabricado fora dos Estados Unidos e da Europa. A empresa almeja concorrer com as aeronaves de Boeing e da Airbus.

O voo inaugural, que levará o número de MU919, tem previsão de decolar do Aeroporto Internacional Hongqio, de Xangai, às 10h45 de domingo, no horário de Pequim, (23h45 deste sábado, 27, em Brasília), com chegada prevista no aeroporto de Pequim às 13h10 no horário local. O segundo voo comercial da aeronave, de Pequim para Xangai, está previsto para acontecer na tarde de domingo.

O início da operação comercial do C919 traz esperança para a China de quebrar o histórico duopólio da europeia Airbus e da americana Boeing na indústria mundial de fabricação de aeronaves.

O C919, fabricado pela Commercial Aviation Corp of China (Comac), é o primeiro jato de passageiros de corredor único construído na China e tem autonomia de voo de 5,5 mil quilômetros. Pode acomodar até 168 passageiros, números mais modestos do que seus rivais A320 da Airbus e a família 737 Max da Boeing.

Em maio de 2022, a China concluiu um voo-teste do C919, mas só recebeu um certificado de aeronavegabilidade por parte da agência reguladora chinesa em setembro do ano passado.

Deu na Oeste

Notícias

Lula volta a defender moeda comum com a China e o restante dos Brics

 

O presidente Lula voltou a defender uma moeda comum entre os países do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A fala ocorreu durante o encontro do G7, no Japão. O modelo sugerido pelo petista é o mesmo em vigor com o euro, na União Europeia.

“Eu sonho com a construção de várias moedas entre outros países que façam comércio, que os Brics tenham uma moeda”, disse o político. “Como o euro.”

Apesar da fala do petista, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, costuma defender um modelo diferente do europeu. Euro funciona circulando entre pessoas físicas e jurídicas da União Europeia. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Haddad propõe uma moeda exclusiva para transações comerciais, como uma espécie de câmara de compensação para substituir o dólar.

“Não é possível depender do dólar para fazer comércio exterior”, declarou o presidente brasileiro no encerramento da visita para participar do G7. Lula afirmou que a “moeda dos Brics” será discutida “em algum momento.”

Deu na Oeste

Saúde

Governo Lula compra insulina de laboratório da China sem registro na Anvisa

 

O Ministério da Saúde, sob o comando de Nísia Trindade, está deixando os Estados sem estoque de insulina para atender os pacientes.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde admitiu o problema e afirmou que está remanejando os estoques entre as cidades que mais precisam.

De acordo com a pasta, a responsabilidade pela compra e pela distribuição é do Ministério da Saúde. De acordo com reportagem do jornal O Globo, a situação se repete no Ceará, no Acre e em Goiás. Em Anápolis, os pacientes não encontram insulina desde fevereiro.

O estoque também é limitado nos Estados de São Paulo e Rondônia, com insulina de ação rápida suficiente apenas para 45 e 60 dias, respectivamente.

Compra emergencial de laboratório da China

Nos dois últimos pregões abertos pelo Ministério da Saúde, a pasta não conseguiu comprar o medicamento de empresas registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em nota publicada no início de abril, o ministério admitiu que o estoque de insulina rápida acabaria a partir de maio.

A “solução” encontrada pelo governo foi abrir uma compra emergencial. Foi o que aconteceu em 20 de abril, quando o ministério fechou acordo para adquirir 1,3 milhão de tubetes de insulina da chinesa Globalx Technology Limited.

O laboratório, no entanto, não possui registro na Anvisa. A compra é contestada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que questiona a qualidade da insulina adquirida.

Alerta do Tribunal de Contas

No fim de março, o Tribunal de Contas da União (TCU) alertou o ministério sobre o risco de faltar insulina para diabetes nos Estados.

A fiscalização realizada pela Corte foi aberta a pedido do Congresso Nacional para apurar eventuais “irregularidades existentes nas compras, nas entregas e no armazenamento dos medicamentos utilizados no tratamento de diabetes”.

Deu na Oeste

Notícias

Governo Lula compra insulina de laboratório da China sem registro na Anvisa

insulina

 

Ministério da Saúde de Lula, sob o comando de Nísia Trindade, está deixando os Estados sem estoque de insulina para atender os pacientes.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde admitiu o problema e afirmou que está remanejando os estoques entre as cidades que mais precisam.

De acordo com a pasta, a responsabilidade pela compra e distribuição é do Ministério da Saúde. De acordo com reportagem do jornal O Globo, a situação se repete no Ceará, Acre e Goiás. Em Anápolis, os pacientes não encontram insulina desde fevereiro.

O estoque também é limitado nos Estados de São Paulo e Rondônia, com insulina de ação rápida suficiente apenas para 45 e 60 dias, respectivamente.

Nos dois últimos pregões abertos pelo Ministério da Saúde, a pasta não conseguiu comprar o medicamento de empresas registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em nota publicada no início de abril, o ministério admitiu que o estoque de insulina rápida acabaria a partir de maio.

A “solução” encontrada pelo governo foi abrir uma compra emergencial. Foi o que aconteceu em 20 de abril, quando o ministério fechou acordo para adquirir 1,3 milhão de tubetes de insulina da chinesa Globalx Technology Limited.

O laboratório, no entanto, não possui registro na Anvisa. A compra é contestada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que questiona a qualidade da insulina adquirida.

Deu na Oeste

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China pode aumentar as compras de carne de porco

China porco

 

A China pode aumentar as compras de carne porco para ampliar os estoques estatais. A medida ocorre na esteira da queda dos preços desse alimento no mercado interno do país.

De acordo com a agência Reuters, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, órgão do governo da chinês, informou nesta semana que os preços do produto estão baixos.

Atualmente, o país é o principal player mundial para esse alimento. Os chineses são, ao mesmo tempo, os maiores produtores, importadores e consumidores desse tipo de proteína no planeta.

Por volta de metade de toda a produção desse alimento no mundo tem origem chinesa. Apenas neste ano, o gigante asiático deve responder por 55 milhões de toneladas, conforme os dados do governo dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a nação deve importar 2 milhões de toneladas desse alimento para suprir sua demanda interna, o que representa pouco mais de 20% do mercado entre países.

Parte dessas compras deve ser feita no mercado brasileiro. Em 2022, por exemplo, o Brasil vendeu 460 mil toneladas de carne de porco para os consumidores da China. Essa quantidade corresponde a 42% dos embarques locais e renderam pouco mais de US$ 1 bilhão.

Deu na Oeste

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EUA se mostram preocupados com acenos de Lula à Rússia e China

lula e xi jinping

 

Os Estados Unidos estão preocupados com a relação do governo do Brasil com China e Rússia, segundo reportagem do jornal americano The Washington Post.

Documentos confidenciais da inteligência americana vazados por um ex-guarda aéreo do país em abril revelaram que o governo de Joe Biden está acompanhando de perto as recentes movimentações de Lula na política internacional, como as declarações sobre a guerra da Ucrânia e a sugestão da criação de um clube da paz para mediar o conflito no leste europeu.

A ideia teria o apoio do presidente russo, Vladimir Putin, já que os russos consideram que a proposta de Lula pode neutralizar a narrativa de quem é o agressor e quem é a vítima.

Também estão em análise as tentativas do governo brasileiro de interferir em questões de interesse bilateral entre os Estados Unidos e a China.

Deu na Jovem Pan

Notícias

China deixa de ser o país mais populoso do mundo pela 1ª vez em séculos

 

Neste mês, a Índia está ultrapassando a China em tamanho de população, segundo projeções da Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, pela primeira vez em séculos, a China está deixando de ser a nação com mais cidadãos, e a Índia assume esse posto. A data exata desta mudança no ranking de países mais populosos não foi informada, mas a ONU previa que isso ocorreria até o fim de abril.

  • A Índia tem 1,428 bilhão de habitantes
  • A China tem 1,425 bilhão de habitantes

Desde 1950, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) começou a contabilizar os tamanhos as populações do país do mundo, a China sempre foi a nação mais populosa do planeta.

A China provavelmente já era o país mais populoso por centenas de anos antes: estima-se que em 1750 havia 225 milhões de chineses, o que a tornava a mais numerosa do globo naquele ano.

Por que mudou?

A China tem uma população envelhecida e com crescimento estagnado. Nos anos 1980, a China instaurou a política do filho único. Um dos resultados foi a estagnação do crescimento, mesmo depois do fim da política do filho único. Agora a população chinesa está prestes a encolher. As projeções apontam que em 2050 a população chinesa vai ser 8% menor do que a atual.

E a Índia?

A Índia tem uma população muito mais jovem, uma taxa de fertilidade mais alta e uma queda na mortalidade infantil nas últimas três décadas.

A Índia tem mais bebês nascidos a cada ano do que em qualquer outro país, enquanto na China há mais mortes a cada ano do que nascimentos, disse Dudley Poston, Jr., professor emérito de sociologia na Texas A&M University.

Deu no G1