Notícias

Após ação da China, EUA suspendem voos de companhias aéreas chinesas

Avião em baixa altitude em pista de voo

 

Os EUA anunciaram nesta 6ª feira, 21,  a suspensão de voos de 4 operadoras chinesas que sairiam do país com destino à China. A medida, que atinge 44 voos, é resposta à ação do governo chinês de cancelar alguns voos de companhias aéreas norte-americanos devido à covid-19. As suspensões ocorrerão de 30 de janeiro a 29 de março em alguns voos de: Xiamen, Air China, China Southern Airlines e China Eastern Airlines.

O Departamento de Transportes dos EUA afirmou que a suspensão dos voos pela China “é adversa ao interesse público e justifica uma ação corretiva proporcional”. Ainda, que as “ações unilaterais da China” contra as operadoras norte-americanas “são inconsistentes” com acordos bilaterais. O órgão declarou estar preparado para rever a suspensão se a China mude sua posição. O Departamento de Transportes disse que, se a China cancelar mais voos, “nos reservamos o direito de tomar medidas adicionais”.

Desde 31 de dezembro, as autoridades chinesas suspenderam 20 voos da United Airlines, 10 da American Airlines e 14 da Delta Air Lines. O cancelamento foi feito depois que alguns passageiros tiveram resultado positivo para covid-19. Na última 3ª feira (18.jan), o Departamento de Transportes disse que o governo chinês anunciou novos cancelamentos de voos de transportadoras norte-americanas. Liu Pengyu, porta-voz da Embaixada da China em Washington, declarou que a política para voos internacionais de passageiros que entram na China “foi aplicada igualmente às companhias aéreas chinesas e estrangeiras de maneira justa, aberta e transparente”.

Economia

Economia da China fecha 2021 com crescimento de 8,1%, acima do esperado

Pessoas caminham em Xangai

 

A economia da China cresceu apenas 4% no último trimestre de 2021, seu ritmo mais lento em um ano e meio, momento em que enquanto o país enfrentava uma crise imobiliária cada vez mais profunda, novos surtos de Covid-19 e a estrita abordagem de não-tolerância de Pequim para controlar o vírus.

Ainda assim, esse número foi maior do que o esperado pelos economistas.

Para todo o ano de 2021, o PIB cresceu 8,1%, praticamente em linha com as expectativas dos analistas. O governo chinês estabeleceu uma meta na primavera passada para que sua economia expandisse pelo menos 6% no ano.

O crescimento no último trimestre do ano foi impulsionado pela produção industrial, que cresceu 4,3% em relação ao ano anterior – acelerando em relação ao crescimento de 3,8% de novembro.

Mas o consumo enfraqueceu dramaticamente. As vendas no varejo aumentaram apenas 1,7% em dezembro em relação ao ano anterior, bem abaixo do aumento de 3,9% em novembro.

A China vem enfrentando uma série de problemas recentemente, incluindo tumulto em seu setor imobiliário e uma série de surtos de Covid-19.

A problemática incorporadora imobiliária chinesa Evergrande – que tem cerca de US$ 300 bilhões em passivos totais – vem lutando para pagar suas dívidas e foi recentemente condenada a demolir algumas dezenas de prédios no país.

Os analistas há muito temem que um colapso do Evergrande possa desencadear riscos mais amplos para o mercado imobiliário da China, prejudicando os proprietários de imóveis e o sistema financeiro mais amplo.

Enquanto isso, a insistência inabalável de Pequim em eliminar qualquer vestígio do coronavírus está enfrentando um enorme teste, à medida que as autoridades lidam com a disseminação acelerada da Ômicron. E um surto da variante Delta recentemente forçou o centro industrial de Xi’an ao bloqueio, afetando as linhas de produção de fabricantes globais de chips como Samsung e Micron.

Economistas alertaram que a abordagem de zero Covid da China para conter o vírus pode significar sérios problemas para a economia em 2022. O Goldman Sachs, por exemplo, reduziu sua projeção de crescimento econômico chinês em 2022 para 4,3% de 4,8%, pouco mais da metade da cifra do ano.

Deu na CNN

Política

EUA anunciam boicote diplomático aos Jogos de Inverno de 2022 na China

Os Estados Unidos anunciaram nessa segunda-feira (6) um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que acontecerão em Pequim, na China, entre 4 e 20 de fevereiro de 2022. Segundo a Casa Branca, nenhum representante oficial do país será enviado ao evento, mas os atletas que quiserem poderão competir normalmente.

Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que políticos dos Estados Unidos deveriam parar de pedir um boicote diplomático à Olimpíada de Inverno de Pequim para evitarem danificar os laços bilaterais, e que a China adotará “contramedidas”, se for necessário.

Aqueles que pedem um boicote estão “querendo aparecer” e deveriam parar, “de maneira a não afetar o diálogo e a cooperação entre China e Estados Unidos em áreas importantes”, disse Zhao Lijian, porta-voz da chancelaria chinesa.

“Se os EUA insistirem em se ater deliberadamente a este caminho, a China adotará contramedidas resolutas”, disse ele em uma coletiva de imprensa.

UOL

Notícias

China constrói maquetes de navios dos EUA em área usada para testar mísseis

Os militares da China construíram maquetes no formato de um porta-aviões e de outros navios de guerra da Marinha dos Estados Unidos, possivelmente como alvos de treinamento, no deserto de Xinjiang, mostram imagens de satélite da empresa Maxar.

Essas maquetes refletem os esforços da China para ampliar suas capacidades de atacar porta-aviões, especificamente contra a Marinha dos EUA, já que as tensões continuam altas com Washington sobre Taiwan e o Mar da China Meridional.

As imagens de satélite capturadas no domingo (7) mostraram um modelo em escala real de um porta-aviões dos EUA e de pelo menos dois destroyers da classe Arleigh Burke que foram construídos no que parece ser um novo complexo de alvos no deserto de Taklamakan.

As imagens também mostram um sistema ferroviário de 6 metros de largura com um alvo do tamanho de um navio montado nele, que os especialistas dizem que pode ser usado para simular uma embarcação em movimento.

O complexo tem sido usado para testes de mísseis balísticos, informou o Instituto Naval dos EUA, citando a empresa de inteligência geoespacial All Source Analysis.

Os programas de mísseis anti-navio da China são supervisionados pela Força de Foguetes do Exército de Libertação do Povo (PLARF). O ministério da Defesa da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

De acordo com o último relatório anual do Pentágono sobre os militares da China, o PLARF conduziu seu primeiro lançamento de fogo real confirmado no Mar do Sul da China em julho de 2020, disparando seis mísseis balísticos anti-navio (ASBM) DF-21 nas águas ao norte das Ilhas Spratly, onde a China tem disputas territoriais com Taiwan e quatro países do sudeste asiático.

Os testes no mar podem ter mostrado à China “que eles ainda estão longe de criar um ASBM preciso”, disse Collin Koh, pesquisador da Escola de Estudos Internacionais S. Rajaratnam, em Cingapura.

“Não acho que os alvos do deserto serão o estágio final. Eles servem para um refinamento adicional.”

O lançamento de míssil balístico anti-navio no deserto não refletiria as condições realistas de um ambiente marinho, o que poderia afetar os sensores e a seleção de alvos, mas permitiria à China realizar os testes com mais segurança, disse Koh.

“A melhor maneira de testá-lo e mantê-lo longe dos olhares indiscretos dos militares e dos recursos de inteligência dos EUA é fazendo isso no interior”, disse ele.

Países vizinhos, preocupados com mísseis atingindo outros navios ao redor do alvo, também podem se opor aos testes da China no mar, acrescentou.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em julho deste ano que os Estados Unidos defenderão as Filipinas se ela for atacada no Mar da China Meridional e alertou a China para cessar seu “comportamento provocativo”.

Notícias

EUA calculam que a China terá 1.000 Ogivas Nucleares até 2030

 

Os Estados Unidos estimam que a China terá cerca de 700 ogivas nucleares até 2027 e chegarão a pelo menos 1.000 até 2030, de acordo com um relatório do Departamento de Defesa americano divulgado nesta quarta-feira, 4. Estas estimativas são muito superiores às que o Pentágono fez no ano passado, quando disse que Pequim possuía cerca de 200 ogivas nucleares e que dobraria o número durante a próxima década. No relatório divulgado, o governo americano argumenta que o gigante asiático acelerou a produção de armas atômicas e expandiu seu programa de mísseis. O documento acrescenta que a China tem atualmente 975 mil soldados na ativa e a maior Marinha do mundo, com cerca de 355 navios e submarinos, “muitos dos quais têm a capacidade de realizar ataques de precisão e de longo alcance”.

Ainda segundo o relatório, a China tem a terceira maior Força Aérea do mundo, com 2.800 aeronaves, das quais 2.250 são de combate. O relatório acrescenta que a China tem feito rápidos progressos no espaço, na inteligência artificial e nas capacidades cibernéticas. Por outro lado, o texto menciona que o país temia um possível ataque dos EUA antes das eleições 2020, quando Donald Trump ainda era presidente. O relatório afirma que o então secretário de Defesa, Mark Esper, ordenou ao chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, que telefonasse para o representante chinês equivalente, general Li Zuocheng, antes das eleições, para tranquilizá-lo.

Os contatos de Milley com Li foram revelados no novo livro dos jornalistas Bob Woodward e Robert Costa, “Peril”, que causou controvérsia nos EUA em setembro. O livro conta que o principal general do país teve duas conversas com Li em outubro de 2020 e em janeiro deste ano, quando Trump ainda era presidente, para assegurar a Pequim que os EUA não atacariam a China. Em pronunciamento a uma comissão do Senado no final de setembro, Milley alegou que essas ligações ocorreram com o conhecimento dos membros do governo Trump. Um relatório do Departamento de Estado de outubro de 2021 informou que os EUA possuem cerca de 3.750 ogivas nucleares.

 

Deu na EFE

Notícias

Joe Biden disse estar “decepcionado” com Rússia e China por falta de compromisso com as mudanças climáticas

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que está “decepcionado” com a China Rússia. Segundo o norte-americano, o motivo é a falta de apoio à luta contra a crise climática, uma vez que essas nações não se não se comprometeram, durante a cúpula do G20, a limitar o aquecimento global a 1,5 ºC. “A decepção está relacionada ao fato de que Rússia e China não se manifestaram em termos de compromissos para enfrentar a mudança climática“, afirmou o líder mundial, que também criticou a ausência da Arábia Saudita. A cúpula do G20, que reuniu representantes das 20 maiores economias do mundo, aconteceu horas antes da abertura da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).

No encontro, os líderes concordaram em limitar o aquecimento global a 1,5 ºC , além de encerrar o financiamento para novas usinas de carvão no exterior, embora não tenham estabelecido um ano específico para atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa. No entanto, nem a China nem a Rússia participaram das conversas. Juntos, os países são responsáveis pela emissão de mais de 40% dos gases liberamos na atmosfera. “Esse esforço vai exigir que continuemos nos concentrando no que a China não está fazendo, no que a Rússia não está fazendo e no que a Arábia Saudita não está fazendo”, completou Biden.

Saúde

“Grave” situação pandêmica acende alerta vermelho na China

Crédito: AFP

Uma situação “grave e complexa”: a capital chinesa reforça suas restrições sanitárias, num momento em que o país enfrenta um surto de covid-19 a 100 dias dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.

A cidade imperial, que organizou os Jogos de Verão de 2008, deve se tornar a primeira cidade do mundo a receber também os Jogos de Inverno.

Neste contexto, as autoridades, que aplicam uma política de tolerância zero em relação aos casos de covid-19, têm adotado fortes medidas para erradicar um surto, por ora muito limitado, com menos de 300 casos.

No entanto, quatorze províncias são afetadas e o vírus chegou a Pequim há dez dias.

Se esses números podem parecer irrisórios em comparação com os registrados diariamente em outras partes do mundo, pressionam as autoridades a redobrar a vigilância na preparação para as Olimpíadas de Inverno, que terão início em 4 de fevereiro.

Para conter os contágios, todos os cinemas no distrito de Xicheng, em Pequim, terão que permanecer fechados até 14 de novembro, anunciou a prefeitura.

Este distrito, que inclui os bairros localizados a oeste da Praça Tiananmen, tem mais de um milhão de habitantes.

A decisão foi anunciada depois que a China reportou, em nível nacional, 59 novos casos de covid de origem local, um número recorde desde meados de setembro.

Neste contexto, o parque Universal Studios, inaugurado no final de setembro, anunciou hoje a presença de casos de contato entre seus visitantes no último final de semana.

Todos os funcionários tiveram resultado negativo e nenhum vestígio do vírus foi detectado, garantiu o parque, que intensificou a realização de testes entre seus funcionários e a vacinação.

A China, onde os primeiros casos de covid-19 foram descobertos há quase dois anos, controlou amplamente a epidemia em seu solo. A vida voltou ao normal desde a primavera de 2020 e o país registrou apenas duas mortes em mais de um ano.

No entanto, focos localizados aparecem esporadicamente. O mais recente diz respeito a uma área na fronteira com a Mongólia. Um casal de idosos, que havia viajado para lá em uma excursão, ajudou a espalhar o vírus para outras regiões.

No plano sanitário, a situação é “grave e complexa”, admitiu à imprensa o porta-voz do ministério da Saúde, Mi Feng, destacando a rapidez de circulação do vírus.

A proporção de casos graves também é maior do que em surtos anteriores, observou Guo Yanhong, funcionária do ministério da Saúde. Segundo ela, 40% dos pacientes têm mais de 60 anos.

Por precaução, cerca de seis milhões de chineses em todo o país estão confinados.

Assim, e com um rastreio em grande escala, a propagação do vírus pode ser controlada “dentro de um mês”, disse neste sábado o virologista Zhong Nanshan, uma das autoridades da luta contra a covid.

Ele alertou, porém, que o vírus “não pode ser erradicado a curto prazo”.

A entrada em várias regiões está condicionada à apresentação de um teste negativo, especialmente para viajantes de áreas onde foram reportados casos.

Muitos voos nos principais aeroportos de Pequim foram cancelados na sexta-feira, e as autoridades desaconselham deixar a capital.

Notícias

China testa míssil hipersônico capaz de circular a Terra e chama a atenção de autoridades dos EUA

Foto: Divulgação/CNSA

A China chamou a atenção de autoridades americanas ao testar um míssil hipersônico com capacidade nuclear que circulou a Terra. O teste, que ocorreu em agosto, foi mantido em segredo, de acordo com informações do jornal “Financial Times”.

De acordo com a publicação, o missíl estava armado com uma orgiva nuclear e foi lançado por um foguete que carregou um planador hipersônico que voou em órbita baixa antes de seguir para o alvo planejado. Porém, o míssil errou o objetivo em 38 quilômetros.

A experiência surpreendeu os norte-americanos que observaram um avanço importante no desenvolvimento de armas hipersônicas, que está muito mais avançada do que era previsto do conhecimento dos Estados Unidos.

Estas armas são difíceis de serem rastreadas, porquê elas são lançadas por um foguete para a órbita do planeta e viajam com uma velocidade de cinco vezes a velocidade do som e, com isso, orbitam com o próprio impulso, são manobráveis e assim, podendo ser controláveis.

G1