Notícias

‘Imposto sindical’ como o brasileiro, nem na China comunista

 

Nem mesmo a ditadura comunista chinesa tem um sistema tão cruel com o trabalhador como o Brasil do imposto sindical obrigatório, que obteve autorização do Supremo Tribunal Federal para ser ressuscitado como “contribuição assistencial”.

No país de Xi Jinping, eleito por 2.952 votos (indiretos) a zero, taxas de sindicatos são cobradas das empresas. Elas pagam 2% do custo total da folha salarial ao sindicato, que, por sua vez, não cobra dos trabalhadores. Muito menos dos não-sindicalizados.

Na China, sindicatos são vinculados a uma federação de sindicatos, a maior do mundo, que obedece a ordens do PC, como o PT no Brasil.

Recauchutado como contribuição assistencial, o imposto será opção das assembleias. O trabalhador terá “prazo” para dizer que não quer pagar.

Ao transferir ao trabalhador o ônus de comunicar sua discordância, o STF permite que os pelegos criem “listas negras” e coagi-lo a pagar.

Em democracias, da Europa à Argentina, a contribuição ao sindicato é voluntária, depende da aprovação do trabalhador sindicalizado.

Deu no Diário do Poder

Notícias

China financia publicações de esquerda no Brasil, diz reportagem do The New York Times

Ricardo Stuckert/PR

 

Uma reportagem do The New York Times acusa a ditadura chinesa de estabelecer uma rede de influência internacional, com estrutura organizada para financiar mídias em diversas nações. De acordo com a reportagem, um desses braços comunistas está consolidado no Brasil.

A investigação do jornal americano destaca a atuação de Neville Roy Singham, empresário de origem indiana ligado ao Partido Comunista da China. Com residência em Xangai, Singham produz, dentre outras coisas, um programa para o YouTube financiado pelo reduto comunista.

Segundo o veículo, ele é quem está na linha de frente de uma guerra cultural e midiática, que é silenciosa. A iniciada do Partido Comunista da China seria influenciar a opinião pública fora do país.

Conforme a reportagem, Singham financia uma teia de organizações que visa difundir propaganda (ou desinformação) sobre a ditadura chinesa. Umas iniciativas ligadas a essa teia o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, que se apresenta como “uma instituição internacional orientada por movimentos e organizações populares do mundo, focada em ser um ponto de apoio e elo entre a produção acadêmica e os movimentos políticos e sociais”.

Brasil, Índia, Argentina e África são países contemplados pela organização, que cita Karl Marx e Antonio Gramsci como suas referências. Uma das sedes da organização fica no Brasil. Não há, no entanto, nenhuma menção à China no material do instituto. O conselho consultivo também não conta com chineses.

Mídia brasileira listada

De modo explícito, a reportagem do The New York Times aponta um veículo brasileiro financiado pela rede de Singham: o jornal Brasil de Fato, de extrema-esquerda.

O Brasil de Fato possui um alcance amplo no país e é influente entre o viés progressista. Em 2019, entrevistou Luiz Inácio Lula da Silva dentro da cadeia. O vídeo reúne mais de 700 mil visualizações no YouTube.

Na plataforma de vídeos, é veiculado um programa chamado “Notícias da China”, que traz uma abordagem pró-chinesa dos acontecimentos. O conteúdo é apresentado por Marco Fernandes.

Fonte:ConexãoPolítica

Notícias

Cocô com 20 kg ‘semelhante a píton’ é retirado de intestino de mulher

Hue mal conseguia respirar com um acúmulo tão assustador de fezes dentro da barriga

 

Um pedaço de fezes de mais de 20 kg e quase 1 m de comprimento foi retirado, via cirurgia, do intestino de uma mulher de 53 anos. O procedimento foi feito no Primeiro Hospital da Universidade de Zhejiang, no leste da China.

Hua afirmou que tinha problemas de constipação há anos e quase não conseguia mais andar e nem sair da cama devido às fortes dores e cólicas que sentia, além da barriga muito inchada.

Ela conta que tinha tentado inúmeros procedimentos e tomado diversos remédios, incluindo laxantes, mas nada funcionava. O caso se intensificou nos últimos 10 dias, nos quais a pressão causada pelas fezes acumuladas, deixando sua respiração muito difícil.

Os médicos afirmaram que a mulher parecia estar grávida quando chegou ao hospital e logo a levaram para a sala de cirurgia. Depois que a massa foi removida, eles descobriram que o fígado, estômago e outros órgãos da mulher estavam sendo pressionados por seus intestinos expandidos.

Segundo o tabloide Daily Star, relatórios do hospital revelaram que médicos descreveram a massa fecal como “semelhante a um píton”.

Hua foi diagnosticada com um defeito de nascença que levou a células nervosas intestinais subdesenvolvidas. A condição se chama doença de Hirschsprung e faz com que o cocô se mova extremamente devagar ou até mesmo fique preso ao se mover ao longo dos intestinos.

Deu no R7

Notícias

Ataque a jardim de infância na China deixa 6 mortos

Foto: Reprodução

 

Por volta das 7h40 (horário chinês), um homem entrou em um jardim de infância na cidade de Lianjiang, na província de Guangdong, na China, e atacou com uma faca funcionários, pais e alunos do local. Segundo as autoridades locais, seis pessoas morreram e uma pessoa ficou ferida.

O suspeito, identificado como Moujie Wu, de 25 anos, acabou detido pela polícia.

De acordo com o porta-voz do governo local, as vítimas foram um professor, dois pais e três crianças.

O canal chinês Dafeng News informou que o ataque pode ter sido em resposta a um incidente fora da escola. Uma testemunha não identificada afirmou que houve uma colisão com o carro do suspeito antes do ataque. E que o motorista desse veículo estaria entre os mortos.

De acordo com a mídia internacional, o ataque ficou como tópico mais visto nas redes sociais chinesas, como o Weibo, nesta última, com mais de 220 visualizações.

Apesar de assassinatos violentos em massa serem raros na China, ataques assim têm sido vistos com mais frequência. Em junho de 2020, por exemplo, 37 alunos e dois professores ficaram feridos em um ataque a uma escola primária de lá. No país asiático, o acesso a armas de fogo é rigidamente regulamentado pelo governo.

Fonte: Metrópoles

Meio Ambiente, Tecnologia

China instala a maior turbina eólica do mundo no mar; veja dimensões e imagens

 

A empresa chinesa China Three Gorges Corporation (CTG) anunciou na última quarta-feira (28) a instalação da maior turbina eólica do mundo em alto mar. O equipamento faz parte do parque eólico Zhangpu Liuao, localizado na província chinesa de Fujian. Com capacidade para produção de 16 MW (megawatts), a turbina eólica também é a com maior capacidade instalada no mundo, chegando a 34 kWh para cada volta no próprio eixo.

Isso não acontece por acaso, já que suas dimensões são impressionantes. O mastro que sustenta a estrutura tem uma altura de 152 metros, tamanho equivalente ao de um prédio de 52 andares. Já cada uma das hélices tem 123 metros de comprimento, com capacidade de varrer uma área de 50 mil metros quadrados (o mesmo que sete campos de futebol). O peso total, contando o gerador e a sala das máquinas, é de 385 toneladas.

 

O local escolhido, na área costeira no sudeste da China, por conta da abundância de ventos. Porém, as condições complexas das marés e o risco de tufões obrigaram a instalação de sensores de alerta para ajustar o modo de operação de acordo com o clima. Assim, as hélices podem ajustar os ângulos para aproveitar melhor a força dos ventos.

A China vem fazendo investimentos pesados em produção de energia limpa, com a ideia de só utilizar energia renovável até 2060. Em abril de 2023, o governo chinês anunciou que 31% da capacidade energética produzida no país veio de energia solar e eólica. No total, foram 820 milhões de kilowatts gerados nos quatro primeiros meses do ano. Segundo a ONG Global Energy Monitor, o país pode chegar a 1,2 mil GW em 2025.

Segundo a agência de notícias Xinhua, só a turbina gigante deve produzir um média de 66 milhões de kW/h ao ano, o que é suficiente para suprir as necessidades de 36 mil residências. Em números absolutos, isso é o equivalente a 22 mil toneladas de carvão, o que representa uma redução de 54 mil toneladas de dióxido de carbono emitidos na atmosfera.

informações: Gizmodo

 

Notícias

“Profundezas do inferno”: China escava buraco para chegar ao centro da Terra?

China começou perfuração de poço de mais de 10 mil metros de profundidade para exploração científica

 

A China está conduzindo uma exploração científica das camadas internas da Terra, com a escavação de um poço de mais de 10 mil metros de profundidade na Bacia de Tarim, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang. Esse projeto tem como objetivo obter novos conhecimentos sobre as áreas mais profundas do planeta.

Durante o processo de perfuração, equipamentos como brocas e tubos de perfuração com um peso total de mais de 2.000 toneladas serão utilizados para atravessar mais de 10 camadas continentais, incluindo o sistema Cretáceo.

O professor de Geologia e pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Felix Nannini, explica que os cientistas têm o intuito de investigar as características das rochas sedimentares presentes na Bacia de Tarim. Essas bacias são áreas onde se acumulam sedimentos ao longo do tempo geológico, e a espessura total dos sedimentos na Bacia de Tarim pode chegar a mais de 10 mil metros em certas regiões do interior.

A perfuração começou em 6 de junho. A Bacia de Tarim é uma das áreas mais desafiadoras para a exploração devido ao seu solo áspero e às condições subterrâneas complexas.

Essa perfuração profunda permitirá obter informações mais detalhadas sobre os tipos de rochas sedimentares presentes no subsolo e avaliar a presença de depósitos de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás. Além disso, será possível identificar as rochas abaixo da bacia sedimentar e entender melhor as estruturas presentes nesse contato. Essas informações detalhadas podem contribuir para o entendimento da formação dessa bacia.

No Brasil, o poço mais profundo foi perfurado no pré-sal da Bacia do Espírito Santo. Segundo a Petrobras, a estrutura tem cerca de 7.700 metros de profundidade e está localizada a 145 km da costa, em uma área conhecida como Monai.

O professor destaca que a perfuração mais profunda já realizada na história ocorreu no final da década de 1980, na península de Kola, na Rússia, atingindo aproximadamente 12.260 metros de profundidade.

Deu no Conexão Política

Notícias

China já tem base secreta em Cuba para espionar os EUA

china cuba

 

A China tem operado uma unidade de inteligência em Cuba há anos e a atualizou em 2019, na tentativa de fortalecer sua presença na ilha caribenha, afirmou um funcionário da Casa Branca, aos jornais Wall Street Journal e Político, no sábado 10.

Nos últimos dias, a mídia norte-americana havia relatado que Pequim planejava estabelecer uma base de espionagem na ilha, localizada próxima à costa sudeste dos Estados Unidos.

Quando o presidente Joe Biden assumiu o cargo, em janeiro de 2021, “fomos informados sobre vários esforços sensíveis da RPC ao redor do mundo para expandir suas infraestruturas logísticas, de base e de coleta no exterior”, disse o funcionário do governo norte-americano, usando a sigla para República Popular da China.

“Esses esforços incluíam a presença de instalações de coleta de inteligência da RPC em Cuba”, prosseguiu. “Na verdade, a RPC realizou uma atualização de suas instalações em Cuba em 2019.”

De acordo com o funcionário do governo norte-americano, Biden instruiu seu governo a resolver o caso, que “toma medidas” para lidar com a situação.

“Nossos especialistas avaliam que nossos esforços diplomáticos desaceleraram a China”, disse ele. “A China continuará tentando aumentar sua presença em Cuba e continuaremos trabalhando para interrompê-la.”

O governo cubano, que já havia negado a presença de uma base chinesa de espionagem em seu território, reagiu neste sábado.

“A especulação caluniosa continua, evidentemente promovida por certos veículos de imprensa para causar danos e alarme, sem observar padrões mínimos de comunicação e sem apresentar dados ou evidências para respaldar o que divulgam”, escreveu o vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernández de Cossío, no Twitter.

Cuba havia rejeitado a informação desde quinta-feira, argumentando que se trata de uma alegação “mentirosa e infundada”.

Esses acontecimentos ocorrem em um momento em que o líder chinês, Xi Jinping, tem buscado uma rápida expansão da presença de segurança do país ao redor do mundo.

Deu na Oeste

Notícias

Por que a China está cavando um buraco com uma profundidade maior do que o Everest?

Este projeto representa o maior empreendimento de escavação realizado na China. Apesar da grande profundidade, o maior feito do tipo ainda é atribuído à União Soviética, que conseguiu ultrapassar os 12 km de profundidade

 

A China deu início na última terça-feira (6) à escavação de um gigantesco buraco que terá uma profundidade superior a 11,1 quilômetros, maior que a altura do Everest, a mais alta montanha do mundo, que tem de 8,8 km.

Os trabalhos de perfuração estão sendo realizados em Taklamakan, o segundo maior deserto de dunas do mundo, situado na região autônoma uigur de Xinjiang, no noroeste do território chinês.

O poço vai atravessar mais de dez estratos geológicos e alcançará camadas que remontam ao período Cretáceo do planeta, datando de aproximadamente 145 milhões a 66 milhões de anos atrás, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

A duração prevista do projeto é de 457 dias, durante os quais serão utilizadas mais de 2.000 toneladas de equipamentos e máquinas.

Este projeto representa o maior empreendimento de escavação realizado na China. Apesar da grande profundidade, o maior feito do tipo ainda é atribuído à União Soviética, que conseguiu ultrapassar os 12 km de profundidade.

A empresa estatal de petroquímica Sinopec, líder do projeto, declarou que seu objetivo é “expandir os limites da exploração geológica em profundidade”.

A operação para perfurar o buraco mais profundo da China estava sendo planejada havia dois anos. A iniciativa foi impulsionada pelo presidente do país, Xi Jinping, que incentivava a comunidade científica local a explorar as profundezas da crosta terrestre.

Além de exploração geral, o projeto tem como propósito a pesquisa científica e a descoberta de gás e petróleo, com a intenção de fortalecer as capacidades tecnológicas da PetroChina em escavações profundas e fabricação de novas máquinas.

Deu no R7

Guerra

Otan estende seus tentáculos para o Pacífico

 

Os últimos anos foram de acirramento político-econômico entre dois grandes blocos de países: o chamado Ocidente (personificado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia) e a dupla China-Rússia. O avanço ganhou contornos dramáticos com a invasão da Ucrâniapelas forças armadas russas, mas também resvala na delicada questão de Taiwan.

Um fato que trouxe novos elementos para essas disputas geopolíticas, que já vêm sendo chamadas por alguns de “nova Guerra Fria“, foi o anúncio de que o Japãopretende abrir um “escritório de ligação” com a Otan, a poderosa aliança militar encabeçada pelos Estados Unidos e países europeus. “Já estamos em discussões, mas nenhum detalhe foi finalizado ainda”, disse o ministro das Relações Exteriores japonês, Yoshimasa Hayashi, em maio.

Caso se concretize, será a primeira vez que um escritório de ligação seria instalado na Ásia. Vale lembrar que Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte. Ou seja, a aliança militar estenderia seus tentáculos para além da sua área de influência previamente determinada.

Um estreitamento de relações entre a Otan e o Japão tem um alvo claro: a China, quem expandindo sua influência política, econômica e militar por todo o mundo. Nas últimas duas décadas, intensificou o financiamento em infraestrutura em diversos países em desenvolvimento na América Latina e Ásia, mas, principalmente na África. Também criou novos laços com os países insulares no pacífico, região que tem sido negligenciada pelos Estados Unidos nos últimos anos.

Em paralelo, a China ampliou consideravelmente seu poderio bélico, incluindo sua carteira de ogivas nucleares. Elevou seu número de porta-aviões e também de caças, tanques e outros veículos. Hoje, é o segundo país com mais gastos anuais em defesa, atrás somente dos Estados Unidos.

Essa influência econômica e militar tem animado cada vez mais a China a apertar o cerco contra Taiwan, país visto por Pequim como uma mera “província rebelde” desde 1949. Desde então os dois países lutam pela primazia de serem reconhecidos pelos demais países como a “única China”.

Taiwan obteve o apoio da maior parte dos países até os anos 1970, quando uma reaproximação entre Estados Unidos e o governo chinês, como forma de isolar a União Soviética, fez com que a ilha perdesse este favoritismo. A “única China” passou a ser a de Pequim e não a de Taipé.

O regime de Xi Jinping não descarta uma invasão militar caso a ilha declare oficialmente sua independência. Nos últimos anos, contudo, os Estados Unidos e Europa têm ampliado as parcerias comerciais com Taiwan, embora eles reconheçam oficialmente o regime de Pequim como a “única China”.

Territórios em disputa

Como se não bastasse, Pequim reivindica o controle sobre vários territórios banhados pelo chamado Mar do Sul da China, incluindo ilhas que hoje fazem parte do Japão. Esses e outros fatores transformam a região do Pacífico em uma panela de pressão que precisa ser manuseada com muito cuidado.

“A China tem aumentado as forças navais próximas ao Japão e ela reivindica as Ilhas Senkaku, que é uma cadeia de ilhas desabitadas controladas pelos japoneses”, comenta o internacionalista Rodrigo Reis. “E o Japão, além de tudo, anunciou recentemente os planos para o seu maior reforço militar desde a Segunda Guerra Mundial”.

Reis admite que a movimentação japonesa afeta a estabilidade na região, mas que é um reflexo claro da invasão da Ucrânia pela Rússia. “A guerra teve repercussões que foram muito além da fronteira na Europa, fazendo com que vários países repensem questões militares e de segurança”. Ele cita como exemplo o fato de Finlândia e a Suécia, países tradicionalmente neutros, buscarem adesão à Otan.

Leonardo Leão, especialista em direito internacional, destaca outro país com participação importante na movimentação de peças neste tabuleiro. “É importante salientar que toda essa movimentação da Coréia do Norte com armas nucleares, além da China em ascensão na questão bélica, acabou fazendo com que o Japão retomasse seu programa militar, como não era visto desde a época da Segunda Guerra”.

A realização intensa de exercícios militares no Pacífico por parte não só da China, Rússia e Coreia do Norte mas também dos países ocidentais fez com que o Japão precisasse tomar medidas mais efetivas no campo geopolítico. “O Japão está se posicionando na região e a forma que ele está fazendo isso é estando mais próximo da Otan, demonstrando que eles e a Coreia do Sul possuem aliados fortes no Ocidente”.

Leão lembra ainda que a presença de Austrália e Nova Zelândia, países historicamente alinhados com o Ocidente, reforçam essa cadeia de proteção. “É mais uma questão de demonstração de força.”

O analista não acredita, no entanto, em uma escalada de violência no mesmo contexto do que acontece hoje na Europa, em que a Rússia respondeu com uma invasão à aproximação da Ucrânia com a Otan e a União Europeia. “Hoje, em que pese a animosidade histórica entre Japão e China, é uma região muito mais estável política e diplomaticamente que a relação que existia entre a Rússia e a Ucrânia”.

Deu na CNN

Notícias

Militares chineses desembarcam no Brasil

militares chineses

 

Uma delegação de 20 militares chineses desembarca nesta terça-feira, 30, em Brasília. O grupo será recebido amanhã no Quartel-General do Exército.

Os integrantes da comitiva fazem parte da Universidade de Defesa Nacional da China e assistirão a palestras sobre os programas estratégicos desenvolvidos pelo Exército.

A comitiva é formada, em sua maioria, por oficiais-generais e cumprirá agenda também no Rio de Janeiro. A visita ao Brasil conta com a participação de militares chineses das três Forças Armadas e é coordenada pelo Ministério da Defesa, pela Aditância de Defesa da China e pela Embaixada da China, integrando a programação de atividades de intercâmbio promovidas entre os dois países.

A informação foi revelada pela colunista Roseann Kennedy, do jornal Estado de S. Paulo. Conforme a publicação, a visita poderia ser corriqueira, não fosse o clima de desconfiança por parte dos Estados Unidos.

Recentemente o Exército brasileiro deixou de chamar a China para participar de um seminário sobre doutrina militar no Comando de Operações Terrestres, também na capital federal. Ao tomar conhecimento da situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Defesa, José Múcio, que o convite fosse realizado. A postura é defendida por Celso Amorim, assessor especial do presidente para assuntos internacionais.

Brasil e China mantêm um acordo de cooperação bilateral assinado pela então presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente chinês Hu Jintao que prevê “visitas mútuas” de navios e aeronaves militares.

Na prática, significa que aviões e embarcações em missão de longo alcance podem fazer escala técnica em portos e aeroportos brasileiros.

Deu na Oeste