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Câmara deve votar urgência de projeto alternativo ao PL da Censura nesta quarta-feira

PL 2630

 

A Câmara dos Deputados deve votar a urgência do Projeto de Lei (PL) 2370/2019 nesta quarta-feira 10. A proposta é uma alternativa ao PL 2630, que teve a votação adiada na semana passada. A decisão foi tomada depois de uma longa reunião entre as lideranças da base do governo na Casa.

De autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o projeto pretende regular a remuneração de conteúdos jornalísticos e os direitos autorais dos artistas nas plataformas digitais.

Trata-se de uma manobra do governo do presidente Lula para passar uma parte do PL 2630 — que está parado no Congresso. A proposta de Jandira corresponde parcialmente ao PL 2630. Então, essa foi a saída encontrada pelo governo devido à pressão popular e das big techs.

Desse modo, os pontos considerados “mais polêmicos” não impediriam a aprovação da proposta. O requerimento de urgência é de autoria do deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA). Jandira é do mesmo partido do deputado federal Orlando Silva (SP), relator do PL 2630.

O projeto da deputada deve “estabelecer regras para a publicação na internet, sem autorização, de obras protegidas por direitos autorais”. Além disso, pretende garantir ao titular dos direitos autorais a possibilidade de notificar o provedor extrajudicialmente, exigindo a remoção do conteúdo indevidamente divulgado ou o pagamento de uma quantia, ainda que a disponibilização tenha sido feita por um terceiro.

Os líderes governistas decidiram que o mérito do PL seria votado apenas na próxima semana, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estiver de volta ao Brasil.

Deu na Revista Oeste

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Sem votos, Dino diz que STF e governo vão regular internet na marra

Flávio Dino internet

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que a regulação da internet e das redes sociais vai acontecer mesmo que o Congresso Nacional não vote ou rejeite o Projeto de Lei 2630/2020, cujo suposto objetivo é regular a publicação de fake news.

“A regulação das plataformas está sendo feita, por vários caminhos. É uma exigência que está na Constituição. Não podem continuar livres as violências contra crianças e adolescentes, a apologia ao nazismo, as indústrias de desinformação contra a saúde pública, entre outros crimes”, escreveu, em seu perfil no Twitter.

Na mesma postagem, o ministro também compartilhou um vídeo no qual deixa explícito que o governo federal e o Judiciário vão fazer sua própria regulação, se o Congresso não aprovar o PL 2630 da forma como o governo Lula deseja. “Se estes adeptos do faroeste digital conseguissem impor a sua vontade ao ponto de impedir o processo legislativo, nós temos a regulação derivada de decisões administrativas inclusive do Ministério da Justiça e há a regulação feita pelo Poder Judiciário no julgamento de ações que lá tramitam”, declarou.

Em seguida, Dino foi enfático ao dizer que os opositores ao PL 2630 “vão perder”. “Então, que fique a mensagem consignada enfaticamente: os adeptos dessas práticas deletérias, nocivas, agressivas, imorais, perderão. Eles vão perder. Não sei se amanhã ou semana que vem, mas perderão.”

O PL 2630 foi retirado da pauta da Câmara dos Deputados, a pedido do relator da proposta, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). O governo não tem votos suficientes para aprovar a proposta. A oposição considera que o projeto afronta a liberdade de expressão e vai se traduzir em censura para quem usa as redes sociais. Ainda não há data para a votação da proposta.

Na quinta-feira 4, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) liberou o julgamento de uma ação sobre o Marco Civil da Internet. Cabe à presidência da Corte marcar a data para a análise do caso.

Deu na Oeste

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“Cristãos” de esquerda vão à Câmara apoiar PL da Censura

 

Religiosos de esquerda, entre evangélicos e católicos, foram à Câmara dos Deputados nesta última terça-feira (2) para defender a aprovação do Projeto de Lei (PL) 2630, conhecido como PL da Censura ou PL das Fake News.

O grupo estava com o pastor e deputado federal pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) do Rio de Janeiro, Henrique Vieira. Segundo o congressista, que afirma não fazer parte da bancada evangélica, as críticas ao texto não podem ser consideradas como uma unanimidade do segmento cristão.

“Não faço parte da bancada evangélica, entendo que a minha fé se realiza de outra forma […] Acredito que dentro da bancada evangélica tem tensionamentos, diversas tendências e não haverá unanimidade contra o projeto de lei”, afirmou o deputado.

De acordo com o psolista, o texto relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB) zela pela liberdade de expressão e estabelece “mecanismos” para que as redes sociais “previnam, mitiguem e impeçam a circulação de conteúdos criminosos” na internet.

“O que nós queremos é que as grandes plataformas tenham mecanismos de regulação, tenham análise de risco sistêmico e possam ter o dever de cuidado para nos ajudar como sociedade a impedir a disseminação do ódio de práticas danosas, ilícitas e criminosas. No meu entendimento, isso se chama exercício responsável da liberdade”, completou Henrique Vieira.

Apesar dos esforços da esquerda, o PL da Censura teve sua análise de mérito retirada de pauta pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), que quis tentar evitar o que seria a maior derrota legislativa para Lula (PT) neste terceiro mandato. Não há data para que o texto retorne à pauta.

Deu no Conexão Política

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Moraes manda presidentes de Google, Face/Insta e Brasil Paralelo prestarem depoimento à Polícia Federal

 

O Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Alexandre de Moraes, determinou nesta terça-feira (2) que os presidentes das Big Techs (Google, Meta ou Facebook/Instagram, Spotify e Brasil Paralelo) prestem depoimento à Polícia Federal (PF) por criticas e oposição ao PL da Censura. 

A decisão estabelece o prazo de cinco dias para que sejam ouvidos os presidentes ou equivalentes das plataformas para que esclareçam as razões de terem autorizado a utilização de mecanismos “que podem, em tese, constituir abuso de poder econômico, bem como, eventualmente, caracterizar ilícita contribuição com a desinformação praticada pelas milícias digitais nas redes sociais”.

Na decisão, o ministro determina que as quatro plataformas citadas “procedam à remoção integral, em no máximo 1h00 (uma hora), de todos os anúncios, textos e informações veiculados, propagados e impulsionados a partir do blog oficial da Google com ataques ao PL 2630 […] sob pena de multa de R$ 150.000,00 por hora de descumprimento por cada anúncio”.

Moraes também determina que, dentro de 48 horas, Google e Meta expliquem “os métodos e algorítimos de impulsionamento e induzimento à busca sobre ‘PL da Censura’”. E que Brasil Paralelo e Spotify expliquem “os métodos e algorítimos de impulsionamento e induzimento à busca sobre ‘PL da Censura’, bem como os motivos de terem veiculado anúncio político no Google”.

Neste mesmo prazo de 48 horas, as quatro plataformas devem informar quais as “providências reais e concretas que realizam para prevenir, mitigar e retirar práticas ilícitas no âmbito de seus serviços e no combate à desinformação de conteúdos gerados por terceiros”.

Notícia da CNN Brasil

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Derrota para Lula e Lira: Projeto da Censura é adiado

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação do Projeto de Lei (PL) da Censura. O ato ocorreu na noite desta terça-feira, 2, depois que o relator da proposta, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), pediu a Lira que retirasse a matéria da pauta, pois gostaria de ter mais tempo para analisar as propostas enviadas por partidos de esquerda.

Em seguida, o deputado alagoano pediu que os líderes partidários fossem até a Mesa Diretora para conversar sobre o assunto. “Colocar em pauta, ou não, é prerrogativa do presidente da Casa”, disse Lira.

Depois de escutar a todos, Lira referendou a decisão. “Ouvindo atentamente o pedido do relator, que, para mim, já era suficiente, vou adiar a votação”, anunciou. O ato impôs a primeira derrota do presidente Lula no Poder Legislativo. Ainda não existe uma data para a votação da proposta.

Deu na Oeste

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Projeto da Censura: checagem desmente Dino, Sleeping Giants e jornalista

projeto da censura

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, o movimento extremista Sleeping Giants (SG) e uma jornalista foram desmentidos por uma “checagem” feita no Twitter, sobre o Projeto da Censura. Depois de ter sido comprada pelo empresário Elon Musk, a rede social permite aos usuários inserir um aviso em publicações falsas ou imprecisas.

Dino compartilhou um tuíte do SG, segundo o qual o Google estaria usando as próprias ferramentas para “atacar” o Projeto da Censura. Além disso, o Twitter supostamente “deslogou” usuários a favor da medida.

“O Twitter não está deslogando propositalmente contas por conta do PL”, informa o aviso dos leitores, que mostra um link para uma reportagem. “A rede social está passando por instabilidades no mundo inteiro, como noticiado pela Reuters.”

A jornalista Daniela Lima, âncora da CNN Brasil, também foi advertida pelos leitores, depois de acusar o Google de “atacar institucionalmente o PL”. A mulher também sugeriu que a big tech diminui o alcance de postagens a favor do Projeto da Censura. Dessa forma, publicou uma foto para “escapar do algoritmo”.

Deu na Oeste

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Google publica artigo contra o Projeto da Censura

Projeto de Lei

 

O Google inseriu um link que direciona o internauta para um artigo contra o Projeto da Censura na página inicial do buscador. O chamado “Projeto de Lei (PL) das Fake News” deve ser votado nesta terça-feira, 2.

Intitulado O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil, o texto afirma que o projeto pode aumentar a desinformação no Brasil. Isso porque as big techs ficariam impedidas de excluir publicações jornalísticas com informações falsas. “Uma das consequências indesejadas, por exemplo, é que o PL acaba protegendo quem produz desinformação, resultando na criação de mais desinformação”, constata o artigo, escrito por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil.

“O Projeto de Lei 2630/2020 pode ir à votação antes mesmo que diversos setores da sociedade, incluindo parlamentares, tenham tido acesso ao texto que será votado”, observa o artigo. “Se for aprovado do jeito que está, o PL iria na contramão do seu objetivo original de combater a disseminação de notícias falsas.”

Adiante, o diretor do Google diz ser preciso “melhorar o texto do projeto de lei” e orienta os usuários do Google a falarem com cada deputado.

“Acreditamos que podemos contribuir para melhorar o texto e minimizar consequências indesejáveis para o ambiente digital no Brasil”, encerra o artigo, sobre o Projeto da Censura.

Depois da campanha do Google, o ministro da Justiça, Flávio Dino, atacou a big tech. O socialista garantiu ter “encaminhado o assunto” à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão da pasta, “à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas”.

Deu na Oeste

Censura

PL da Censura: Lira não deve pautar o PL 2630 com medo de derrota do governo

 

Tudo indica que a PL da Censura poderá não ser colocada em pauta neste terça-feira 2.

Informações de Brasília indicam que o presidente da câmara dos deputados Arthur Lira será aconselhado por líderes dos partidos, em reunião antes da votação, a não pautar a matéria por falta de votos para sua aprovação.

O medo da primeira grande derrota do Governo Lula no Congresso elevou a temperatura em Brasília e tem tirado o sono dos deputados governistas.

A oposição continua trabalhando forte nas mídias contra o Projeto de Censura que o governo petista sonha em aplicar no povo brasileiro.

Ainda hoje teremos um panorama do tamanho da primeira derrota do presidente Lula.

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Frente Parlamentar Evangélica orienta rejeição ao PL das Fake News

Cruz no monte, cristianismo, igreja

 

A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) do Congresso Nacional divulgou uma nota oficial neste último sábado (29) em que manifesta “preocupação” em relação ao andamento do Projeto de Lei (PL) das Fake News, também chamado de PL da Censura.

O texto está sendo relatado na Câmara pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e tem sido alvo de inúmeras polêmicas, ao passo que alguns artigos do projeto abrem margem para uma possível restrição à liberdade de expressão no Brasil.

De acordo com a FPE, haverá orientação contrária à aprovação do texto. O comunicado é assinado pelo deputado federal Eli Borges (PL-TO), que é o presidente da chamada Bancada Evangélica, grupo que reúne mais de 210 congressistas.

“A FPE entende que a defesa de suas pautas ligadas à fé cristã são inegociáveis, e o parlamentar genuinamente cristão compreende isso, e nunca negociará o sagrado direito de garantir a liberdade religiosa e democrática, individual e coletiva conforme preceitua a Carta Magna”, diz o texto.

Segundo a nota, o PL da Censura “mantém em suas regras diversos dispositivos que penalizam a pluralidade de ideias e sobretudo os valores cristãos”. Os congressistas também dizem que “causa espanto que haja um cheque em branco para o Executivo regular por decreto os procedimentos dos meios de comunicação disponíveis.”

Ainda de acordo com a Frente Parlamentar Evangélica, “mais de 40% dos artigos do relatório [de Orlando Silva] não foram objeto de audiência pública, tendo sido adicionados nesta legislatura, quando não houve nenhum debate.”

O grupo frisa que “em nenhum momento fechou questão favorável sobre essa matéria”, ao contrário de algumas matérias veiculadsa pela imprensa, e que “A FPE é um grupo composto por membros de vários partidos, entendemos e respeitamos as posições nos encaminhamentos das votações dentro das siglas partidárias.”

Deu no Conexão Política

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Projeto da Censura: confira o placar da votação

censura - projeto da censura - placar

 

Mais deputados federais declararam que irão votar contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 2630/2020. Na noite deste domingo, 30, a plataforma pldacensura.com registra que 237 parlamentares estão publicamente em oposição ao avanço do Projeto da Censura.

No fim da tarde de sábado 29, o site — que se propõe a mostrar em tempo real a questão envolvendo a proposta — indicava que o PL seria rejeitado por 233 congressistas, o que indicou a virada do placar: antes, a maioria se mostrava favorável ao avanço do texto.

Enquanto o veto ao projeto segue conquistando mais adeptos no Legislativo, a quantidade de quem é a favor da aprovação segue em queda. Eram 232 na sexta, 223 no sábado e, agora, tal base está em 219.

O número de quem ainda não declarou como irá votar não sofreu alterações de ontem para hoje, com 57 deputados seguindo nessa condição. Ou seja, em pouco mais de 24 horas, quatro parlamentares mudaram de lado: da aprovação para a rejeição do projeto.

 

projeto da censura - 30042023
Foto: Reprodução/Boletim da Liberdade

Deu na Oeste