Economia

Câmara aprova projeto que proíbe ICMS em bandeiras de energia na conta de luz

 

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta última quarta-feira (8) um projeto que proíbe a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no valor adicional das bandeiras tarifárias de energia elétrica na conta de luz. A matéria vai ao Senado

O texto acrescentou essa previsão legal na Lei Kandir, que trata de incidências do imposto estadual. Na proposta original, o ICMS não poderia ser cobrado somente sobre as bandeiras amarela e vermelha.

No entanto, o relator da matéria, deputado federal Rodrigo de Castro (UB-MG), decidiu retirar os termos que especificavam as bandeiras e, com isso, a proibição passou a ter um caráter mais amplo.

“Retiramos os termos ‘bandeiras amarelas e vermelha’ porque nós temos hoje uma nova bandeira, bandeira de escassez hídrica e poderemos ter mais uma, que de repente poderá ser criada. Para evitar tudo, isso nós retiramos os termos”, justificou.

“O consumidor, quando há a existência de bandeiras, já paga a mais por condições desfavoráveis de geração que estão fora do seu controle. Não é justo, não é razoável que ainda tenha que pagar imposto incidente sobre esse aumento de energia”, completou.

Notícias

Aprovado projeto que proíbe condenado por pedofilia de trabalhar com crianças

 

A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que proíbe que condenados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes exerçam profissão relacionada a esse público.

A medida aprovada é o projeto de lei (PL) substitutivo do deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR), que uniu em um só texto proposições semelhantes apresentadas pelos colegas Lucas Redecker (PSDB-RS) e Alexandre Frota (PSDB-SP).

Garcia sugere a mudança no Código Penal brasileiro para incluir entre os efeitos da condenação por crime contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes a proibição do exercício de atividade profissional que seja vinculada a esse grupo.

A regra valeria para atividades remuneradas ou não e, ainda, para condenações pelos crimes sexuais previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O relator avalia que a medida ampliaria a proteção de potenciais vítimas, diante da probabilidade de reincidência do condenado.

“A condenação, por si só, não constitui garantia de que o agente não voltará a delinquir. É necessário, portanto, que a lei estabeleça mecanismos mais eficazes para a prevenção de crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes, considerando a gravidade e as consequências desses delitos”, argumentou o congressista.

Política

Câmara aprova urgência para votar PL que reduz conta de luz

Foto: Pablo Valadares

A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (31.mai.2022) o requerimento de urgência do projeto de lei 1143, de 2021, que propõe a redução de tarifas de energia elétrica a partir da devolução de impostos cobrados a mais. O PL já tinha sido aprovado no Senado.

A Casa também aprovou a urgência para o PL 3677 , de 2021, que obriga a divulgação de valores dos componentes que influenciam os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras.

O requerimento de urgência permite que uma proposta seja analisada com mais rapidez na Casa, sem precisar passar pelas comissões. Com isso, os projetos podem ser votados na sessão desta quarta-feira (1.jun.2022).

O projeto 1143 faz parte do conjunto de pautas energéticas que está em articulação na Câmara para tentar diminuir o valor da conta de luz nos Estados, depois do reajuste tarifário de 2022 aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Com informações do Poder360

Economia

Senado aprova medida provisória que fixa salário mínimo em R$ 1.212

 

O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (26/5), a Medida Provisória 1091/2021, que fixa o salário mínimo em R$ 1.212 para 2022. A relatora da proposta em plenário foi a senadora Soraya Thronicke (União-MS). A matéria havia sido aprovada na terça (24/5) pela Câmara dos Deputados e, agora, vai à promulgação.

O reajuste, na ordem de 10,18%, considera a correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), considerando o período de janeiro a novembro de 2021 e a projeção de inflação de dezembro de 2021.

Conforme a proposta, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 40,40 e o valor horário, a R$ 5,51.

Durante as votações, parlamentares sugeriram que o valor fosse aumentado. Ocorre, porém, que o Executivo argumenta que cada aumento bruto de R$ 1 no vencimento mínimo provocaria aumento de, aproximadamente, R$ 364,8 milhões para o ano de 2022.

Na prática, significaria que se as emendas sugerindo aumento do vencimento mínimo fossem aceitas, o impacto nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social poderia chegar a R$ 44,6 bilhões.

Publicada em 31 de dezembro de 2021, a MP teve a vigência prorrogada por sessenta dias em 31 de março deste ano, em ato do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Deu no Metrópoles

Economia

Câmara aprova texto-base de projeto que limita ICMS sobre combustíveis e energia elétrica

 

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, 25, o texto-base do projeto de lei que estabelece um limite de 17% para a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia, gás natural, comunicações e transportes coletivos – atualmente, esses bens e serviços são classificados como supérfluos e a taxa incidente em alguns Estados supera os 30%. A proposta foi aprovada com 403 votos a favor, 10 contrários e duas abstenções. Os parlamentares analisam, agora, os destaques, ou seja, sugestões de alteração ao texto relatado por Elmar Nascimento (União Brasil-BA), aliado do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que apadrinhou a matéria. Finalizada esta etapa, o texto vai para o Senado.

O Projeto de Lei Complementar classifica como essenciais, não mais como supérfluos, os bens e serviços relacionados a combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transportes. Com a alteração de patamar, a alíquota máxima para o ICMS passa a ser de 17%. Ao estabelecer um teto, o projeto tem o objetivo de diminuir o preço de serviços que, impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, resultam em um aumento no valor que é repassado ao consumidor final, como é o caso dos combustíveis e energia elétrica. Em seu substitutivo, Elmar Nascimento incluiu uma trava para evitar a perda de arrecadação da União, dos Estados e municípios. O mecanismo funcionará para os governos locais que registrarem diminuição de arrecadação de mais de 5% — o valor além desse limite será compensado com o abatimento de dívidas do município com a União.

“O que está pra se votar nesse projeto é se esses bens são considerados ou não bens e serviços essenciais. Se forem, por conta da interpretação constitucional do Supremo, eles não podem ter taxação superior que varia de 17% a 18%. Esse é o escopo do projeto. Não deveriam restar dúvidas ao quanto a energia elétrica, o gás natural, os combustíveis, a comunicação e o transporte coletivo são essenciais para a sociedade. E sendo essenciais, o imposto há de ser diferenciado em função do objeto”, ressaltou o relator. Os Estados que já estão em regime de recuperação fiscal, como Rio de Janeiro e Goiás, seriam beneficiados automaticamente, uma vez que os contratos de recuperação fiscal com a União não permitem que eles percam arrecadação. Caso os Estados tenham uma perda de arrecadação, a compensação será realizada pela União através de dedução nas parcelas que seriam pagas no refinanciamento de suas dívidas.

O ponto da perda de arrecadação é levantado pela oposição, que pediu a retirada do texto da pauta desta quarta e trabalha para rejeitar a proposta. Em nota, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) argumentou que, de todo o ICMS arrecadado no país, 35% pertencem aos municípios e esta representa a principal receita destas cidades. “Para os entes locais, a frustração poderá alcançar R$ 21 bilhões, o que equivale, por exemplo, ao investimento de todos os municípios em assistência social”, argumentou o grupo, que acusa o texto de não enfrentar o problema de maneira estrutural. Segundo a FNP, seria necessário uma reforma tributária para que o problema da alta no preço dos combustíveis fosse suavizado. O grupo também atesta para a “flagrante inconstitucionalidade” do PL, já que, segundo a Frente, “fere o princípio da isonomia entre os entes federados”.

Deu na Jovem Pan

Economia

Câmara votará projeto que reduz ICMS de luz, telefone, gasolina e transportes

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), definiu que a pauta de votação desta terça-feira (23) incluirá um projeto de lei (PL) que classifica combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transportes como bens essenciais de serviço.

A partir dessa classificação, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para esses serviços seria de até 17%. Para se ter uma ideia, a taxa de cobrança do tributo estadual ultrapassa 40% em alguns estados do país.

Se for aprovada, a medida causaria uma nova dinâmica tributária no país, principalmente nas esferas locais de poder. Pela regra atual, as maiores arrecadações das unidades federativas advêm do ICMS.

No Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) articula um consenso entre as partes interessadas, como os secretários de Fazenda dos estados e o Ministério da Economia. Ele defende que haja um debate sobre a questão com os governadores.

Notícias

Senado aprova volta da gratuidade no despacho de bagagens nos aeroportos

 

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 17, a volta do despacho gratuito de bagagem os aeroportos brasileiros. A decisão sinaliza uma derrota das companhias aéreas e do governo federal, que orientou voto contrário à medida. No total, foram 53 votos favoráveis e 16 contrários e o texto agora irá voltar à Câmara dos Deputados, uma vez que a proposta sofreu alterações.

O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), mostrou-se insatisfeito com a votação e afirmou que o posicionamento dos congressistas pode aumentar o preço das passagens no futuro. “A gente manter o texto da Câmara vai fazer com que paguemos no futuro um preço maior (nos bilhetes). […] O sentimento de que os custos e os preços estão elevados não pode ter como resposta uma medida para elevar custos. Elevação de custos essa que penaliza os atuais operadores e contribui para afastar potenciais concorrentes Não existe almoço grátis”, alegou. Caso aprovado novamente na Câmara, o texto seguirá para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Política

Marco Antonio Villa anuncia pré-candidatura à Câmara dos Deputados

 

O historiador Marco Antonio Villa decidiu se aventurar no jogo eleitoral em 2022. Ele anunciou na semana passada que concorrerá ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo.

Por meio das redes sociais, o comentarista da TV Cultura prometeu “pensar e buscar soluções para as questões do século XXI”. Segundo ele, é “indispensável” que o território paulista “volte a ter protagonismo político”. Villa filiou-se ao Cidadania e afirma que a legenda defende a “modernidade” no país e “os dilemas do século XXI”.

— São Paulo sempre teve um papel protagonista na República brasileira. Nos últimos tempos, acabou perdendo esse protagonismo, o que é ruim para São Paulo e mais ainda para o Brasil. O Cidadania coloca como questão indispensável que São Paulo volte a ter esse protagonismo político, mas pensar o Brasil do século XXI — disse o agora pré-candidato.

Ferrenho crítico do atual governo federal, ele declarou à revista Crusoé que se sentiu encorajado a disputar o pleito deste ano por causa da “conjuntura política” do Brasil. “Este é o pior momento da história republicana”, lamentou.

Política

Em debate na Câmara, semipresidencialismo deve ser implementado só em 2030, diz deputado

 

O deputado federal Samuel Moreira (PSDB) defende a adoção do semipresidencialismo brasileiro, que seria um modelo de governança que estaria entre o presidencialismo, atualmente em vigor no Brasil, e o semiparlamentarismo, que é adotado em países como França e Portugal, por exemplo. A ideia é que no novo sistema de governo os eleitores continuem elegendo o presidente da República, que fará a indicação do primeiro-ministro. “O semipresidencialismo nunca foi debatido. A grande virtude é pegar as qualidades do sistema presidencialista. Você elege um presidente e ele vai compartilhar a responsabilidade de governar a partir do primeiro-ministro. Tem que ser um semipresidencialismo brasileiro, tem que ser brasileiro”, defendeu o parlamentar.

Embora descarte a possibilidade de consulta pública para aprovação do semipresidencialismo, o deputado federal vê como positiva a mudança na governança. Entre as vantagens do modelo de governo proposto pelo grupo de trabalhos sobre o tema, presidido por Samuel Moreira, está a possível redução no número de partidos. “O pluripartidarismo é ruim em qualquer sistema, tanto no presidencialismo, parlamentarismo quanto no semipresidencialismo. Mas no presidencialismo é pior, porque o presidente se elege com 10% [dos parlamentares na base de apoio], de 50 a 60 deputados e no decorrer do governo que vai constituindo maioria. No semipresidencialismo ele constitui maioria antes”, mencionou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

Questionado se a discussão pode ser prejudicada em ano eleitoral, Samuel Moreira disse que é preciso ter “transparência” e discutir propostas para aplicação em médio e longo prazo no país, independente do pleito. Se aprovado no Congresso Nacional, a proposta é que o modelo semipresidencialista seja implementado em 2030. “A partir de um longo debate, sem atropelar, sem personalizar, sem fulanizar. Poderemos discutir uma nova governança para o país, aperfeiçoar a nossa governança, que é presidencialista desde a proclamação da República. Faz 133 anos que estamos nesse sistema, que é um gerador de crises”, finalizou.

Deu na Jovem Pan

Política

Renan chama Lira de golpista, que rebate: “De dar golpe, você entende”

 

Uma decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) provocou troca de farpas entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

A Corte derrubou uma liminar de primeira instância que suspendia a realização de eleição indireta para mandato-tampão de governador e vice, marcada para a próxima segunda-feira (2) na Assembleia Legislativa do estado (ALE).

“A independência dos poderes é sagrada. Quarteladas, afrontas aos poderes e desacato às decisões judiciais são condutas de tiranos em qualquer lugar. O TJ/AL acaba de incinerar o golpe de Arthur Lira para impedir a eleição para o governo de Alagoas na forma da Constituição”, escreveu Calheiros nas redes sociais.

A eleição indireta em Alagoas havia sido programada por conta da renúncia do ex-governador Renan Filho (MDB), que deve disputar uma vaga para o Senado em outubro. O vice já havia saído do cargo em 2020 para concorrer à prefeitura de Arapiraca, no interior.

A ação contra a realização do pleito foi ajuizada pelo PSB, partido do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, aliado de Lira em Alagoas. Após a publicação de Renan, o presidente da Câmara respondeu ao post, afirmando que o cacique do MDB interfere no Judiciário.

“Sobre dar golpes, o senador Renan Calheiros entende bem. Foi assim que ele tentou conduzir o Congresso Nacional e, várias vezes, desrespeitou decisões judiciais. Em Alagoas, achaca e interfere nos poderes, desrespeita a vontade popular e quer fazer do Estado a extensão do seu latifúndio. Não conseguirá!”, rebateu.

Deu no Conexão Política