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PEC do estouro deve ser votada na Câmara dos Deputados nesta terça-feira

Plenário da Câmara dos Deputados

 

A expectativa da equipe de transição é que a PEC do estouro comece a ser analisada no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13). Já aprovado no Senado, o texto não passará por comissões após ter sido incorporado a uma outra PEC que já tramitava na Casa.

Pelas articulações entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e aliados de Lula espera-se que a votação da PEC na Câmara seja finalizada nesta quarta (14) — no Senado, a votação em dois turnos ocorreu na mesma noite, na última quarta (7).

O próximo governo conta com a finalização nesta semana para fechar o Orçamento de 2023. “Estamos confiantes na aprovação da matéria na Câmara dos Deputados, sem modificações, até quarta-feira (14)”, disse o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento.

Mesmo com as divergências, aliados de Lula estimam que já há 350 votos favoráveis de deputados para passar a proposta sem modificações. Para passar uma PEC, é preciso a aprovação de três quintos dos parlamentares — no caso da Câmara, 308 dos 513 deputados devem dar aval ao texto, nos dois turnos.

Informações do R7

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Câmara dos Deputados aprova Projeto de Lei que regulamenta criptomoedas

Moedas de bitcoin enfileiradas

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 29, o Projeto de Lei (PL) de regulação dos criptoativos. A matéria já havia passado na Casa, mas foi alterada quando votada no Senado. O PL segue agora para sanção presidencial. O presidente da República terá a prerrogativa de apontar o regulador do mercado, mas é provável que a responsabilidade fique com o Banco Central.

O projeto aprovado estabelece diretrizes gerais para a prestação de serviços de ativos virtuais, como a livre concorrência e atenção às regras de prevenção à lavagem de dinheiro, e para a regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais.

O projeto ainda inclui os crimes relacionados à negociação de criptoativos no Código Penal. Hoje, a negociação de criptomoedas é permitida no Brasil, mas não há nenhuma legislação específica sobre o tema.

Com o crescimento do mercado — e também das fraudes envolvendo esses ativos -, o debate sobre regulação ganhou força no ano passado, o que acelerou a tramitação da matéria no Congresso.

Desde junho, em meio à campanha eleitoral e as divergências no texto, o projeto estava parado no plenário da Câmara para votação. Só voltou à mesa de discussões após os problemas envolvendo a corretora de criptomoedas global FTX.

Política

Lira consolida apoio e deve ter facilidade para se reeleger à presidência da Câmara

O presidente da Câmara, Arthur Lira, durante sessão do plenário da casa

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já iniciou a articulação com as bancadas partidárias da Casa para tentar se reeleger ao posto.

Até agora, o deputado recebeu o apoio de pelo menos dez partidos para a eleição que ocorre em fevereiro de 2023, quando os novos parlamentares tomarão posse.

As siglas que anunciaram a intenção de votar em Lira elegeram 194 deputados neste ano. O presidente da Câmara conseguiu montar uma base com partidos que terão bancadas numerosas no ano que vem.

Além do próprio PP, que vai ocupar 47 cadeiras da casa em 2023, ele conta com o respaldo de União Brasil e Republicanos, que contarão com 59 e 41 deputados, respectivamente.

Política

Bancada armamentista terá 23 representantes no Congresso

 

Nestas eleições, o grupo de candidatos que defendem a pauta armamentista formou uma bancada expressiva no Congresso Nacional. Os CACs, como são chamados os colecionadores de armas de fogo, atiradores esportivos e caçadores, elegeram pelo menos 33 representantes para os cargos de deputado e senador.

A bancada do grupo no Congresso terá 23 representantes a partir de 2023, sendo 16 deputados e sete senadores. Juntos, os novos parlamentares que vão ocupar cadeiras na Câmara e no Senado receberam 18,6 milhões de votos.

Os outros dez eleitos com o apoio do segmento ocuparão assentos nas Assembleias Legislativas de Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pernambuco, São Paulo e Tocantins. Os deputados estaduais e distritais eleitos no domingo receberam 550 mil votos.

O PL fez o maior número de CACs da bancada eleita, com 17 parlamentares. Serão 12 deputados e cinco senadores. Republicanos, União Brasil e Progressistas, somados, elegeram seis. A lista de CACs eleitos é baseada nos candidatos que foram apoiados pelo movimento Proarmas, a maior associação armamentista do país. O líder do movimento, Marcos Pollon (PL), foi o deputado mais votado em Mato Grosso do Sul.

A bancada dos CACs se elegeu com o compromisso de atuar em favor da flexibilização do acesso a armas. Ela se junta à bancada das forças de segurança, que cresceu, na comparação com o resultado de 2018. Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indica a eleição de 34 policiais e militares para a Câmara. Em 2018, foram 28.

Durante uma transmissão na internet na segunda-feira 3, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse acreditar que a nova composição do Congresso permitirá modificar o Estatuto do Desarmamento. “É algo factível para mudar no ano que vem, no meu entendimento”, afirmou.

Com a política apoiada pelo governo federal, o total de CACs registrados saltou de 117, em 2018, para pouco mais de 670 mil, neste ano.

Deu na Revista Oeste

Política

Câmara dos Deputados aprova proposta que acaba com “saidinha” temporária de presos

 

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (3), um projeto de lei que acaba com a saída temporária de presos. Com isso, altera a Lei de Execução Penal ao revogar os artigos que tratam do tema.

O projeto foi aprovado por 311 votos favoráveis e 98 votos contrários. Houve uma abstenção. A matéria agora segue para análise do Senado.

O relator do texto, deputado federal Guilherme Muraro Derrite, mais conhecido como Capitão Derrite (PL-SP), apresentou um texto substitutivo que extingue a saída temporária. Anteriormente, em 2013, a então senadora Ana Amélia havia proposto somente uma restrição às saídas.

Ao longo dos anos, com o avanço de movimentos conservadores no país e, por consequência, a ampliação de parlamentares de espectro político de direita ingressando no Congresso, várias outras propostas visando o endurecimento do sistema prisional foram anexadas e analisadas junto com o projeto inicial. Desse modo, foi formado o texto apresentado pelo deputado.

A saída temporária é um benefício previsto no artigo 122 da Lei de Execuções Penais e se aplica aos condenados que estejam no regime semiaberto e já tenham cumprido 1/4 da pena, em estímulo à volta ao convívio social, seja durante feriados, cursos ou demais atividades. Com a proposta, todas essas regras são revogadas.

Derrite argumenta

Em seu parecer, Capitão Derrite cita casos de saídas temporárias que ocorrem em datas comemorativas, como Dia das Mães e Natal.

— Há casos, como o da condenada Suzane von Richthofen, parricida [matou os pais], que gozou do favor legal, mesmo não tendo mais o pai que assassinou, simplesmente porque a lei concede o benefício — apontou.

Ele mencionou ainda o caso de Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, que ficou conhecido como ‘serial killer do DF’ e afirmou que o criminoso “foi beneficiado por uma saída temporária e jamais regressou ao estabelecimento penal em que cumpria sua pena.”

— Há de se considerar que o benefício da saída temporária é prejudicial à sociedade porquanto o poder público sempre há de despender adicionalmente toda sorte de recursos para combater a criminalidade advinda desta prática, cujas estatísticas demonstram aumentar sobremaneira o número de ocorrências criminais nos períodos posteriores à sua concessão — complementou o relator.

Oposição questiona

Partidos de esquerda, como PT, PSOL, PSB e PCdoB, orientaram seus deputados a votar contra a medida.

Durante a discussão, parlamentares criticaram a proposta.

— É uma demagogia penal. Nós estamos aqui validando, esta Casa está validando um processo e um sistema onde há muita reincidência e tirando a possibilidade de reintegração. Olhem as estatísticas, [são] por volta de 4% [dos detentos] que não voltam depois do saidão. A pessoa que não volta é capturada e regride ao sistema — disse a deputada federal Erika Kokay (PT-DF).

Outros nomes que compõem o bloco de esquerda também lamentaram a aprovação do texto — ignorando o fato de o tema ser uma questão de interesse popular, que encontra eco e apoio massivo dos brasileiros.

Base governista comemora

Em contrapartida, os aliados do governo federal comemoram o avanço do projeto. A proposta uniu a base centro-direita às vésperas das eleições gerais de outubro.

Além de já ser uma temática já defendida pelo grupo, não há como ignorar que o assunto será usado como munição política durante o período de campanha oficial.

Deu no Conexão Política

Política

Câmara acelera projeto que retira poder de governadores sobre PMs

 

A Câmara dos Deputados ressuscitou a intenção de retirar dos governadores poder e controle sobre o comando das polícias militares.

Os deputados se preparam para votar nesta terça-feira (2) um projeto de lei que institui a lista tríplice como forma de escolha dos comandantes-gerais, confere a eles um mandato de dois anos e dá autonomia orçamentária às PMs. A tendência é de aprovação da proposta.

Em junho, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ministros receberam no Palácio da Alvorada parlamentares da Comissão de Segurança Pública e entidades representativas de policiais, que defenderam a aprovação de uma nova lei orgânica para as polícias: pressionavam pela votação como forma de aceno às bases eleitorais do presidente na segurança pública, já que a lei orgânica é mais abrangente e traz outros benefícios.

O governo federal acompanhou todos os passos da preparação do projeto, elaborado em consulta às associações, e fez sugestões, via Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Originalmente, a limitação ao poder dos governadores havia sido incluída no projeto de lei orgânica das PMs. Uma ideia semelhante foi criada para nomeação dos delegados-gerais de Polícia Civil, que discutiam sua organização à parte. Nenhuma das duas leis orgânicas, no entanto, avançou a ponto de ser votada na Câmara.

Houve forte reação de governadores descontentes, depois que o Estadão revelou o teor dos projetos em gestação, em janeiro do ano passado. Ao longo de meses de debates, os parlamentares responsáveis pela elaboração da proposta recuaram e aceitaram retirar a lista tríplice e o mandato dos comandantes do escopo da lei orgânica. Não havia consenso nem sequer entre os atuais comandantes-gerais, que foram consultados por meio de um conselho nacional.

Lista tríplice

Agora, deputados da bancada da bala decidiram retomar o assunto e acelerar a tramitação da proposta durante o esforço concentrado pré-eleitoral. A meta é colocar em discussão e votação o projeto para instituir a lista tríplice como forma de escolha dos comandantes. A última versão ainda garante aos comandantes a prerrogativa de “elaborar a proposta orçamentária” das corporações.

O projeto de lei é de autoria do deputado José Nelto (Progressistas-GO), e sofreu modificações sugeridas por parlamentares bolsonaristas. Fizeram contribuições Major Fabiana (PL-RJ) e Cabo Junio Amaral (PL-MG), ambos ex-policiais militares. Os favoráveis à ideia argumentam que visam reduzir a “ingerência política” e a influência partidária dos governadores na polícias.

O Projeto de Lei 164/2019 diz que o Comando-Geral de policiais e bombeiros militares será exercido por oficial da ativa do último posto, atualmente coronel, escolhido pelo governador a partir de lista tríplice. Essa lista seria encaminhada ao governador depois de uma votação interna sigilosa, que envolveria todos os oficiais da ativa. Pela proposta, podem concorrer à indicação os dez coronéis mais antigos.

O comandante-geral escolhido exerceria um mandato de dois anos e poderia ser reconduzido ao cargo, a critério do governador, uma vez. Já se o governador desejar destituir o comandante-geral, ele precisará, conforme o projeto, de aprovação por maioria de votos dos deputados estaduais ou distritais. Nenhuma dessas amarras existe atualmente, e a escolha dos governadores é livre dentro da corporação.

Deu na Tribuna do Norte

Política

Câmara mantém estado de emergência e aprova PEC das Bondades em segundo turno

 

A Câmara dos Deputados concluiu, na noite desta quarta-feira, 13, a votação da PEC das Bondades, que cria e turbina benefícios sociais a menos de três meses da eleição presidencial.

Além da aprovação em segundo turno por 469 votos favoráveis e 17 contrários, os parlamentares rejeitaram todos os destaques – dois deles propunham retirar o estado de emergência da proposta e tornar permanente os R$ 600 mensais do Auxílio Brasil – e mantiveram o texto-base que já havia sido aprovado no Senado.

Com isso, está aprovada o drible na lei eleitoral, que veda a criação ou ampliação de programas em ano de eleição, exceto em casos de emergência ou calamidade, e dá ao governo Bolsonaro a permissão para colocar de pé um pacote social de R$ 41,25 bilhões. Agora, a matéria segue para a promulgação.

Entre os principais pontos da proposta, está a criação de dois novos programas de transferência de renda. O primeiro deles é o “Pix Caminhoneiro“, destinado a transportadores autônomos, um auxílio mensal de R$ 1 mil para trabalhadores da categoria com cadastro na ANTT até 30 de maio. A proposta pretende compensar os recentes aumentos do diesel.

O segundo benefício mira os taxistas. A cesta de benefícios aprovados também prevê valor extra nos pagamentos de outros dois programas mensais já existentes: o Auxílio Brasil (que passará de R$ 400 para R$ 600) e o Vale Gás (R$ 53).

Todos os benefícios são temporários e só irão vigorar até o final deste ano – por isso, parlamentares independentes e de oposição afirmam que a proposta tem um caráter eleitoreiro, cujo objetivo seria comprar o voto do beneficiário.

Para agilizar a votação e garantir o início do pagamento do pacote de bondades, a tramitação foi marcada por uma série de manobras da cúpula da Câmara dos Deputados. Inicialmente, a PEC das Bondades foi apensada à PEC dos Combustíveis, que determina estímulos tributários aos biocombustíveis, como o etanol.

A estratégia foi utilizada para evitar que a proposta aprovada nesta quarta-feira, 13, precisasse cumprir o rito completo na Casa – além da análise da constitucionalidade na Comissão de Constituição e Justiça, o texto precisaria ser analisado por uma comissão especial.

Na manhã desta quarta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), autorizou o registro de presença pelo sistema remoto, o que ampliou o quórum e viabilizou uma margem segura para aprovação da matéria e a rejeição dos destaques, algo que era preconizado pelo Palácio do Planalto.

A movimentação de Lira gerou crítica de deputados. Pelo Twitter, o deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM), ex-vice-presidente da Casa, disse que “o presidente da Câmara é hoje um caminhão sem freio descendo uma ladeira, impondo os seus caprichos sobre todas as regras constitucionais, legais e regimentais”.

“Um caminhão sem freio descendo uma ladeira atropela quem passa na frente, mas uma hora bate no muro e se arrebenta”, acrescentou o parlamentar amazonense.

Informações da Jovem Pan

Política

Lira altera regra, e votação da PEC dos Auxílios passa a ser remota

 

Pressionado por parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu encerrar a sessão da manhã desta quarta-feira (13/7) e convocou nova deliberativa totalmente virtual, que foi aberta logo em seguida. A sessão é destinada à análise em segundo turno da PEC dos Auxílios.

A medida adotada pelo deputado busca assegurar que parlamentares fora de Brasília possam registrar presença na sessão e consigam votar a distância. Antes, o registro virtual só era previsto em sessões realizadas às segundas e sextas. Desta forma, Lira conseguiu ampliar o quórum de votação.

Para ser aprovada, a PEC precisa de quórum qualificado em dois turnos. Ou seja, na prática, são necessários 308 votos favoráveis dos deputados para que a matéria avance.

Falha no sistema

A votação da matéria foi retomada na manhã desta segunda-feira (13), após Lira comunicar o entendimento com líderes das bancadas pela suspensão da sessão deliberativa, sob alegação de falhas técnicas no sistema que permite a votação remota de deputados. Na ocasião, o deputado chegou a sugerir supostas interferências no processo de registro dos votos.

Nesta manhã, Lira saiu em defesa da própria decisão: “Não houve outro interesse a não ser preservar o funcionamento do Poder Legislativo. Nossa intenção foi de preservar uma possibilidade regimental para que os deputados pudessem expressar a sua vontade”, assegurou o deputado.

“O que aconteceu ontem (terça, 12/7) não é fato comum, não é normal, não é corriqueiro e espero que jamais aconteça. Temos duas empresas contratadas, uma que trabalha aqui e no Senado e uma segunda de suporte que a Câmara, e durante toda a sessão não conseguimos sequer contato com essas empresas”, criticou.

O presidente defendeu, porém, que não vai fazer ilações sobre as causas dos problemas técnicos. “Não posso imputar isso a fraude”, enfatizou.

Deu no Metrópoles

Notícias

Governo intensifica ofensiva por CPI da Petrobras; Lira se reunirá com lideranças

 

Depois da definição de um novo aumento na gasolina e no diesel, o governo federal e sua liderança na Câmara dos Deputados promete força total para instalação de uma CPI para investigar a política de preços da Petrobras.

Não foram poucas as ameaças de parlamentares no final de semana, em uma entrevista à Jovem Pan, o deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP) afirmou que o governo trabalha para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

“Teremos uma ação apresentando essa proposta de criação da CPI. O que de mais importante poderia ser carreado é porquê há aumentos seguidos e nessa proporção? A gente precisa descobrir se tem alguma sabotagem por trás disso. O que está fazendo o conselho de administração da Petrobras, que metade dele é nomeado pelo governo. Alguns já estão há algum tempo, outros foram nomeados recentemente, mas surpreendendo essa avassaladora vontade de lucrar cada vez mais com a Petrobras”, afirmou.

Pelas contas do deputado, não será difícil conseguir um número mínimo de assinaturas. “Acredito que são 171 assinaturas inicialmente para se abrir uma CPI e aí depende da vontade do presidente da Casa. E hoje, pelas últimas declarações que vi do deputado Arthur Lira, ele está absolutamente irritado com a postura da Petrobras. Acredito que teríamos não só as assinaturas, como vontade política para que essa CPI seja instalada o mais rápido possível”, completou.

Desde a sexta-feira, 17, o presidente da Câmara, Arthur Lira, vem demonstrando sua insatisfação com o preço dos combustíveis nas redes sociais. Em mensagem compartilhada no Twitter ele chegou a afirmar que vai se reunir nesta segunda com as lideranças. “Em relação à Petrobras, só um ponto: chegou a hora da verdade”, escreveu.

Deu na Jovem Pan

Economia

Câmara aprova projeto que proíbe ICMS em bandeiras de energia na conta de luz

 

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta última quarta-feira (8) um projeto que proíbe a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no valor adicional das bandeiras tarifárias de energia elétrica na conta de luz. A matéria vai ao Senado

O texto acrescentou essa previsão legal na Lei Kandir, que trata de incidências do imposto estadual. Na proposta original, o ICMS não poderia ser cobrado somente sobre as bandeiras amarela e vermelha.

No entanto, o relator da matéria, deputado federal Rodrigo de Castro (UB-MG), decidiu retirar os termos que especificavam as bandeiras e, com isso, a proibição passou a ter um caráter mais amplo.

“Retiramos os termos ‘bandeiras amarelas e vermelha’ porque nós temos hoje uma nova bandeira, bandeira de escassez hídrica e poderemos ter mais uma, que de repente poderá ser criada. Para evitar tudo, isso nós retiramos os termos”, justificou.

“O consumidor, quando há a existência de bandeiras, já paga a mais por condições desfavoráveis de geração que estão fora do seu controle. Não é justo, não é razoável que ainda tenha que pagar imposto incidente sobre esse aumento de energia”, completou.