Tecnologia

Câmara aprova MP que cria Programa Internet Brasil

 

Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira, 19, a votação da medida provisória que cria o Programa Internet Brasil. A iniciativa prevê o acesso gratuito à internet em banda larga móvel aos estudantes da educação básica da rede pública de ensino de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A matéria seguirá para o Senado. Segundo o relator do substitutivo, deputado Sidney Leite (PSD-AM), a ideia é alcançar os estudantes do CadÚnico matriculados também nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas e nas escolas especiais sem fins lucrativos, que atuam exclusivamente nessa modalidade. O acesso gratuito à internet poderá ser concedido a mais de um estudante por família. Serão distribuídos chips, pacote de dados ou dispositivo de acesso aos estudantes, principalmente celulares. O substitutivo de Sidney Leite também incluiu no texto um “jabuti”, ou seja, um assunto estranho ao texto original da MP. O trecho diz respeito à renovação de outorgas de radiodifusão. Pelo texto, o Ministério das Comunicações deverá reconhecer pedidos apresentados fora do prazo para a renovação da concessão ou permissão de serviços de radiodifusão, desde que encaminhados ou protocolizados até a publicação da lei de conversão da MP.

Fust

Na sessão desta terça, parlamentares aprovaram a extensão, de 31 de dezembro de 2021 a 31 de dezembro de 2023, do prazo para os estados usarem recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) repassados pela União a fim de garantir o acesso à internet a alunos e professores da escola pública. Pela legislação atual, deve ser repassado R$ 3,5 bilhões da União para estados, Distrito Federal e municípios investirem na ampliação do acesso à internet. As fontes de recursos para o programa são o Fust e o saldo correspondente a metas não cumpridas dos planos gerais de universalização do serviço telefônico fixo.

 

 

 

 

Política

Câmara dos deputados rejeita urgência para projeto que criminaliza divulgação de Fake News

Número de deputados e funcionários da Câmara com Covid-19 quase dobra em  fevereiro | Distrito Federal | G1

 

O plenário da Câmara rejeitou nesta quarta-feira (6), por 249 votos contra 208, o requerimento de urgência do projeto de lei que criminaliza a divulgação de fake news no país. Eram necessários 257 votos favoráveis para que a análise do texto fosse acelerada, sem passar por comissões permanentes da Casa para chegar ao plenário.

Agora, o relator da medida, Orlando Silva (PCdoB-SP), pode reunir novamente assinaturas para apresentar um novo requerimento de urgência para ser apreciado em plenário. Contudo, o deputado teria que articular o processo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Orlando Silva se encontrou nas últimas semanas com líderes de todas as bancadas da Casa para conseguir apoio em torno do projeto. Ele conversou também com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e senadores que já haviam discutido a proposta.

Durante a votação desta noite, o governo e o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, orientaram contrários ao projeto de lei. Aliados de Bolsonaro também discursaram contra o relatório, que exige que plataformas tenham representação legal no país para responder perante a Justiça e cumprir determinações judiciais.

O parecer cria uma série de regras para a atuação de empresas de redes sociais e aplicativos de mensagens no país. Entre elas está a proibição de disparos em massa de mensagens, utilizado nas eleições de 2018, além de ampliar a imunidade parlamentar para as redes sociais.

Outro ponto criticado por bolsonaristas é a remuneração de conteúdos jornalísticos utilizados por provedores. De acordo com Silva, a medida serve para valorizar a informação divulgada por veículos oficias de imprensa para combater a propagação de conteúdos falsos. Ainda segundo o texto, podem ser beneficiadas empresas formadas há ao menos um ano antes da publicação da lei, que produzam informações originais.

Polícia, Política

Câmara derruba veto para volta do Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões em 2022

 

A Câmara aprovou nesta 6ª feira (17.dez.2021) a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao aumento do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões em 2020 para aproximadamente R$ 5,7 bilhões, por 317 votos a 146.

 

Para o Congresso efetivamente derrubar o veto, a decisão tem de ser referendada também pelo Senado, que analisa o texto em seguida.

 

No fim do 1º semestre, os congressistas aprovaram a LDO com um aumento do Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões para cerca de R$ 5,7 bilhões. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), vetou.

 

Em agosto, o governo federal enviou ao Congresso o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2022 propondo o valor de R$ 2,1 bilhões para o financiamento de campanhas eleitorais.

 

Poder360