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Pix tem mais de 178 milhões de transações em 24 horas e bate recorde de dezembro

PIX

 

O sistema de transferência Pix bateu novo recorde na quarta-feira, 6, ao superar, pela segunda vez, a marca de 170 milhões de transações em 24 horas.

Segundo o Banco Central, somente na quarta foram realizadas 178,686 milhões de transferências via Pix. O recorde anterior era de 20 de dezembro, quando foi contabilizado 178,091 milhões de transações em um dia.

Apesar da alta demanda de operação, o sistema não sofreu instabilidade e seguiu com sua operação normal. O Pix foi lançado pelo Banco Central em 2020 e, até o momento, tem como maior transação já realizada uma operação única de R$ 2 bilhões.

Deu na Jovem Pan

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Banco Central divulga edital de concurso para analista; salário é de R$ 20.924

Investimentos diretos somaram US$ 7,8 bilhões.

 

O Banco Central (BC) publicou nesta terça-feira (16) no Diário Oficial da União o edital para a realização de concurso público para o cargo de analista do Banco Central. Serão 100 vagas para o provimento imediato de vagas e haverá formação de cadastro reserva.

As inscrições poderão ser feitas no período de 22 de janeiro a 20 de fevereiro de 2024. A taxa de inscrição é de R$ 150,00. A carga horária é de 40 horas semanais e o salário será de R$ 20.924,80.

Os cargos disponíveis são de analista de economia e finanças e de tecnologia da informação. Para a disputa dos cargos é exigido diploma, devidamente registrado, de conclusão de nível superior em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) irá executar o certame. A primeira etapa terá as provas objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório, previstas para ocorrer em 19 de maio de 2024, com aplicação em todas as capitais do país.

Também haverá a realização de sindicância de vida pregressa, de caráter eliminatório,.

A segunda etapa será composta pelo Programa de Capacitação (Procap), de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade do Cebraspe. A carga horária do programa será de até 160 horas, sendo 120 horas-aula a distância, quatro horas para a aplicação de provas e 36 horas para seminário de integração.

Os candidatos serão lotados nos departamentos do BC, de acordo com critérios do banco, e terão exercício em Brasília (DF).

Deu na Agência Brasil

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Banco Central estima que inflação feche o ano em 4,6%

 

A inflação do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve fechar o ano em 4,6%, e a chance de que o índice estoure a meta caiu de 67% para 17%. As informações constam do relatório de inflação do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Banco Central (BC).

Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.

“Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução significativa da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023 (4,75%) que passou de cerca de 67% no relatório anterior para 17% neste relatório. Essa alteração reflete a queda na projeção para 2023 (de 5,0% para 4,6%) e a redução da incerteza associada a um horizonte mais curto de projeção”, explica o documento.

O relatório cita ainda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano (a.a.), e diz que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025.

Deu no Estadão

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PIX automático: entenda para que serve e quando começa a valer

 

O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (7) que o Pix automático vai começar a operar em 28 de outubro de 2024.

Essa modalidade do Pix vai permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas.

O Pix automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar:

  • contas de água e luz
  • escolas e faculdades
  • academias, condomínios
  • parcelamento de empréstimos

Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas na avaliação do Banco Central, o Pix automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas.

Segundo Ângelo Duarte, chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, para que uma empresa ofereça hoje a possibilidade de pagamento por débito automático, precisa ter um convênio com cada instituição financeira.

Na prática, de acordo com Duarte, a empresa fecha esse acordo com os maiores bancos e clientes de instituições menores ficam sem a opção de pagar por débito automático, tendo que recorrer a outros bancos ou a lotéricas.

Com o Pix automático, a empresa não precisará firmar um contrato com cada instituição financeira, bastará fazer um único acordo com um banco que esteja ofertando a modalidade às empresas.

Com isso, a empresa poderá oferecer a possibilidade de pagamento automático via Pix para todas as pessoas que usam o Pix — independente do banco em que têm conta.

“Todos os usuários de todas as instituições do Pix estarão aptos a usar o Pix automático, abre possibilidade para que instituições pequenas entrem nesse mercado”, explicou o técnico do BC.

Tarifa

Para pessoas físicas, o Pix automático será sem cobrança de tarifa.

Para empresas que vão ofertar o Pix automático, vai funcionar a livre negociação (ou seja, dependerá do acordo entre o banco e a instituição financeira).

Oferta do serviço

A oferta do serviço do Pix automáticos vai funcionar da seguinte forma:

  • Para pessoas físicas: os bancos serão obrigados a ofertar a modalidade para os clientes.
  • Para as empresas: os bancos escolhem se querem ou não ofertar esse produto para determinada empresa.

Como vai funcionar?

No Pix automático, as instruções de pagamento são sempre fornecidas pela empresa que vai receber o recurso. Ao cliente pessoa física cabe apenas decidir usar ou não o Pix automático como forma de pagamento.

Veja abaixo o passo a passo do funcionamento da nova modalidade do Pix:

  • A pessoa física manifesta à empresa que deseja pagar com Pix automático;
  • A empresa envia a proposta de Pix automático ao cliente;
  • O cliente recebe notificação para confirmar autorização de pagamento via Pix Automático.

ou

  • A empresa envia fatura do mês com a opção de pagamento Pix automático;
  • O cliente paga a conta do mês via QR Code e confirma se quer aderir ou não ao pagamento via Pix Automático.

Pix agendado recorrente

Outra modalidade do Pix, chamada de Pix agendado recorrente, será obrigatória a partir de outubro de 2024.

Segundo Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix, o Pix agendado se assemelha a uma transferência e poderá ser utilizado para pagamento entre pessoas físicas — diferente do Pix Automático, que só pode ser feito para pessoas jurídicas, com CNPJs ativos.

O Pix agendado poderá ser usado, por exemplo, para:

  • Mesada
  • Doação
  • Aluguel entre pessoas físicas
  • Prestação de serviço recorrentes por pessoas físicas (como diarista, terapia, educador físico, etc.)

Segundo o BC, hoje alguns bancos já oferecem aos clientes essa opção, mas a oferta não é obrigatória.

Fonte: g1

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Mercado piora projeção para inflação de 2024 em meio a debate sobre revisão da meta fiscal

Sede do Banco Central, em Brasília

 

Apesar de manter a expectativa para o IPCA ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano, o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 6, ajustou para cima a expectativa da inflação oficial do país em 2024. Em 2023, a projeção seguiu em 4,63%, há um mês a mediana era de 4,86%. No entanto, para o ano que vem o índice subiu de 3,9% para 3,91%.

Há um mês, a expectativa para o IPCA de 2024 era de 3,88%. As estimativas do relatório feito pelo Banco Central (BC), que avalia as expectativas do mercado, continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana está abaixo do teto da meta (4,75%), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de falhar em 2021 e 2022. Para 2025, que tem peso minoritário nas decisões do Copom, a projeção continuou em 3,5% pela 15ª semana consecutiva. No horizonte mais longo, de 2026, a estimativa seguiu em 3,50% pela 18ª semana.

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano se manteve em 2,89%. O governo ainda espera que o crescimento alcance 3,2%, enquanto o BC projeta aumento do PIB em patamar semelhante à expectativa do mercado, em 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Em 2024 a estimativa de crescimento do PIB também foi mantida em 1,50%, mesmo patamar do mês passado. Para 2025, a mediana continuou em 1,90% e o mesmo se aplica para a expectativa para 2026, que se manteve em 2,00% de crescimento do PIB, mesmo valor de um mês atrás.

No entanto, a projeção do mercado para o PIB de 2024 já prevê déficit primário de 0,8%. O “resultado primário” é definido pela diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros. A capacidade do governo de cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024 foi colocada em xeque na semana passada, após Lula (PT) afirmar que “dificilmente” a gestão conseguiria fechar as contas públicas no zero a zero. O objetivo já era visto como ambicioso e otimista por diversos analistas, mas a fala do mandatário fez com que se gerassem dúvidas sobre a capacidade da equipe econômica de cumprir seus acordos e ter responsabilidade fiscal, além de gerar um desconforto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

De acordo com o Focus, o mercado manteve a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) no final de 2023 em 11,75% pela 13ª semana consecutiva. Na semana passada, o Banco Central reduziu a Selic pela terceira vez consecutiva em 0,5 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Neste sentido, o mercado espera mais um corte do mesmo patamar na última reunião do ano, em dezembro. Para 2024, a projeção da Selic também foi mantida em 9,25%. Há um mês, a estimativa era de 9,00%. Já no horizonte mais longo, a projeção para a Selic no fim de 2025 seguiu em 8,75% e para 2026 continuou em 8,50%.

O dólar também não sofreu alteração no Focus desta semana, com estimativa para o câmbio em R$ 5,00 para 2023 e R$ 5,05 para 2024. O Relatório Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. Ele é divulgado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.

Deu na Jovem Pan

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Banco Central eleva risco de inflação estourar a meta em 2023

Banco Central

 

A probabilidade da inflação no Brasil ficar acima do teto da meta em 2023 aumentou de 61% para 67%. É o que aponta o Relatório Trimestral de Inflação divulgado para o Banco Central (BC) nesta quinta-feira, 28. De acordo com a autoridade monetária, a estimativa é que a taxa termine o ano em 5%, o que representa o terceiro ano consecutivo acima do teto.

Neste ano, a meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto para cima (4,75%) ou para baixo (1,75%). Ainda que acima do limite de intervalo de tolerância, que é de 4,75%, o resultado é inferir ao de 2022, quando o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terminou em 5,8%.

Entre os fatores que justificam a revisão, o BC cita a trajetória mais baixa da taxa Selic, a disparada do preço do petróleo e os indicadores de atividade econômica mais fortes do que o esperado.”A inflação ao consumidor, medida pelo IPCA, surpreendeu para baixo no trimestre encerrado em agosto. […] Em sentido contrário, a projeção de inflação de setembro foi revista de 0,26% no relatório anterior para 0,38% no atual”, diz o relatório.

Deu na Jovem Pan

Economia

Copom segue com cortes na taxa de juros e reduz Selic a 12,75%

Foto: Beto Nociti

 

Nesta quarta-feira, 20, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Centraldecidiu baixar a taxa básica de juros para 12,75% ao ano. Esta é a segunda redução seguida de 0,5 ponto percentual, após um período sete manutenções consecutivas. A decisão do colegiado seguiu as expectativas do mercado. O Comitê citou que os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas. O grupo também cita a elevação das taxas de juros de longo prazo dos Estados Unidos e a perspectiva de menor crescimento na China, ambos exigindo maior atenção por parte de países emergentes. “A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação com reancoragem parcial, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária. O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, avaliou o grupo.

Em relação ao cenário doméstico, o Copom observou maior resiliência da atividade econômica do que anteriormente esperado, mas segue antecipando um cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres. O Comitê ressaltou que os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, afirmou o comitê.

Na ata da reunião anterior, os membros do grupo já haviam sinalizado a possibilidade de continuar com reduções de 0,5 ponto percentual nos encontros seguintes. A última edição do Boletim Focus, que mede as expectativas do mercado, também projetava o corte de 0,5 p.p. Dados positivos na economia dos últimos dias também incentivaram a decisão. Na terça-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) divulgou que o IPCA mensal registrou crescimento de 0,23% em agosto de 2023. Apesar do crescimento, o índice veio abaixo das expectativas do mercado, que esperava que a inflação batesse 0,28%. As exportações do agronegócio cresceram 6,6% em agosto de 2023, alcançando o melhor resultado para o mês na série histórica. O setor arrecadou US$ 15,63 bilhões no mês.

Mais cedo no mesmo dia, o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) decidiu manter a taxa de juros nos EUA para o intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. O percentual representa o maior patamar em 22 anos. A última vez que os juros norte-americanos foram a 5,5% foi em 2001. O comitê avaliou que indicadores recentes sugerem que a atividade econômica tem crescido em um ritmo sólido. A geração de emprego diminuiu nos últimos meses, mas permaneceu forte, com taxas de desemprego em baixa. Apesar disso, a inflação continua elevada. Para os membros do Fed, condições de crédito mais restritivas para famílias e empresas poderão pesar sobre a atividade econômica, as contratações e a inflação. O Comitê afirmou que está preparado para ajustar os rumos da política monetária, conforme apropriado, caso, surjam riscos que possam impedir o cumprimento dos objetivos do Comitê.

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Prévia do PIB tem alta de 0,44% em julho, aponta BC

Fachada do Banco Central com uma mulher de camiseta amarela e calça jeans passando em frente

 

A economia brasileira cresceu 0,44% em julho em comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do BC para o PIB (Produto Interno Bruto), divulgado nesta terça-feira, 19. Em junho deste ano em relação a maio, houve alta de 0,22%, em dado revisado.

O aumento foi mais intenso do que o apontado na mediana das estimativas colhidas com o mercado financeiro, de 0,35%. As previsões iam de queda de 0,10% a alta de 1,10%. De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada – o maior nível desde abril deste ano.

Na comparação entre os meses de julho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,66% na série sem ajustes sazonais, alta inferior à mediana das projeções do mercado (0,75%), com estimativas que iam de queda de 0,30% a alta de 2,60%. Na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br registrou 150,94 pontos em julho de 2023 – maior leitura para o mês desde 2013. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

No trimestre finalizado em julho de 2023, a economia brasileira teve retração de 0,97% em comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve alta de 1,88% pela série sem ajustes sazonais. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.

Deu na Jovem Pan

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Banco Central prevê novas funções para o Pix; VEJA!

PIX

 

O “Relatório de Gestão do Pix – Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022”, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 4, aborda possibilidades de desenvolvimentos futuros para a ferramenta.

Entre novas funcionalidades que poderão ser aplicadas no Pix está o uso do serviço sem conectividade à internet para realizar transações. O BC afirma que há espaço para estudar formas alternativas de iniciação de pagamentos, que poderão ser aplicadas em pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público.

A autoridade monetária também indica a possibilidade de que o Pix seja utilizado para pagamentos a prazo ou parcelados e de compras de bens e de serviços no exterior. O órgão indica que muitas novidades ainda serão implementadas, mas não esclarece quais são elas nem qual é previsão de implementação.

Deu na Jovem Pan

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Banco Central comunica vazamento de dados de chaves Pix

 

Um total de 238 chaves Pix de clientes da Phi Serviços de Pagamentos S.A. (Phi Pagamentos) tiveram dados vazados, informou nesta terça-feira (22) o Banco Central (BC). Esse foi o quinto vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, a divulgação ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A autarquia ressalta que os mecanismos de segurança e de monitoramento do Pix minimizaram a extensão dos dados cadastrais vazados, limitando a exposição a 238 chaves Pix ou menos de 0,00004% das mais de 630 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT).

A exposição, informou o BC, aconteceu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos. Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo da Phi Pagamentos ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Histórico

Esse foi o quinto incidente de divulgação de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

O vazamento mais recente ocorreu em setembro do ano passado, quando dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: Agência Brasil