Justiça

Urgente: Moraes manda soltar Anderson Torres

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu a liberdade provisória para o ex-ministro Anderson Torres na tarde desta quinta-feira, 11.

O ex-ministro estava preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão nos atos do 8 de janeiro. A defesa alega que Torres está com problemas de saúde e, por isso, pediu que a prisão preventiva fosse revogada.

“Concedo a liberdade provisória a Anderson Gustavo Torres, mediante a imposição cumulativa das medidas cautelares”, determinou Moraes.

O ministro impôs algumas regras que, caso sejam descumpridas, fará Torres retornar à prisão. Moraes proibiu o ex-ministro de sair das dependências do Brasil e do Distrito Federal (DF), de usar as redes sociais e de se comunicar com qualquer envolvido no mesmo inquérito que ele.

Antes de sair da prisão, Torres terá de colocar uma tornozeleira eletrônica, se apresentar a Justiça do DF em até 24 horas e deve estar em casa todas às noites. Moraes ainda afastou o ex-ministro do cargo de delegado da Polícia Federal e ordenou que ele compareça todas as segundas-feiras à Justiça do DF.

Além disso, o ministro cancelou todos os passaportes que existirem no país em nome de Torres e suspendeu qualquer documento de porte de arma de fogo que o ex-ministro possa ter.

“No presente momento da investigação criminal, as razões para a manutenção da prisão de Torres cessaram, pois a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade demonstra que a eficácia da prisão preventiva já alcançou sua finalidade”, sustentou Moraes em sua decisão.

Informações da Oeste

Notícias

Moraes mantém Torres preso em batalhão da PM e autoriza visita de 38 senadores

Anderson Torres

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a custódia do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres, no 19º Batalhão de Polícia Militar, em Brasília, recusando solicitação da defesa de transferir o ex-secretário para o hospital penitenciário. Em decisão publicada nesta sexta-feira, 5, Moraes cita a avaliação médica realizada em Torres indicando que ele está em boas condições de saúde e mental para continuar detido no batalhão, contrariando a alegação dos advogados de que seu cliente estaria com a saúde debilitada e correndo “risco de suicídio”. No mesmo despacho, o magistrado autorizou um grupo de 38 senadores a visitarem Anderson Torres. Os parlamentares apresentaram o pedido por “razões humanitárias” – o ex-secretário está preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão nos atos do 8 de Janeiro. Moraes também definiu regras para as visitas, que só poderão acontecer aos sábados e domingos, com a limitação de cinco senadores por visita. O magistrado vedou a presença de acompanhantes, assessores, seguranças, da imprensa, e de familiares de pessoas custodiadas. Também está proibido o uso de celulares, máquinas fotográficas, gravadores, computadores ou qualquer outro equipamento eletrônico.

Na decisão de seis páginas, Moraes impede as visitas dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES). “Indefiro, por sua vez, a visita dos senadores Marcos do Val e Flávio Bolsonaro, tendo em vista a conexão dos fatos apurados no presente Inquérito com investigações das quais ambos fazem parte. As condutas de Marcos do Val são objeto de investigação nesse próprio procedimento e as condutas de Flávio Bolsonaro são investigadas nos autos do INQ 4.828/DF”, escreveu o ministro. O inquérito 4.828, que investigava a organização de atos antidemocráticos. Veja a lista completa dos senadores autorizados a visitar Anderson Torres:

1. ROGÉRIO MARINHO
2. STYVENSON VALENTIM
3. ORIOVISTO GUIMARÃES
4. TEREZA CRISTINA
5. LUIZ CARLOS HEINZE
6. ZEQUINHA MARINHO
7. IZALCI LUCAS
8. RODRIGO CUNHA
9. JAIME BAGATTOLI
10. CARLOS VIANA
11. CLEITINHO
12. LAÉRCIO OLIVEIRA
13. CIRO NOGUEIRA
14. ESPERIDIÃO AMIN
15. EDUARDO GOMES
16. CARLOS PORTINHO
17. PLÍNIO VALÉRIO
18. CHICO RODRIGUES
19. JAYME CAMPOS
20. MAGNO MALTA
21. DAMARES ALVES
22. HAMILTON MOURÃO
23. EFRAIM FILHO
24. EDUARDO GIRÃO
25. ALAN RICK
26. PROFESSORA DORINHA SEABRA
27. WELLINGTON FAGUNDES
28. ASTRONAUTA MARCOS PONTES
29. JORGE SEIF
30. MECIAS DE JESUS
31. HIRAN GONÇALVES
32. VANDERLAN CARDOSO
33. LUCAS BARRETO
34. WILDER MORAIS
35. MÁRCIO BITTAR
36. SÉRGIO MORO
37. DR. SAMUEL ARAÚJO
38. IRAJÁ

Deu na Jovem pan

Judiciário

Alexandre de Moraes é alvo de 54% dos pedidos de impeachment

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é alvo de mais da metade dos pedidos de impeachment que tramitam no Senado. No total, são 21 petições que pedem abertura de processo que resulte no afastamento do ministro. Cabe ao Senado aprovar ou rejeitar os indicados para o STF. Atualmente, são 39 pedidos “em tramitação”, que, na realidade, estão na gaveta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que, segundo piada na Casa, o político engoliu.

O topo

São 11 pedidos contra Moraes e Luís Roberto Barroso está em segundo lugar, com nove pedidos. Gilmar Mendes é alvo de três.

Até tu ?

O procurador-geral da República, Augusto Aras, também tem processo no Senado. São dois pedidos de impeachment contra ele.

Deu no Cláudio Humberto

Notícias

Em reunião com Moraes e Flávio Bolsonaro, Rogério Marinho diz esperar que mais detidos no 8 de janeiro sejam soltos

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu nesta quinta-feira (2) em seu gabinete oito senadores para tratar das condições de encarceramento dos presos pelos atos de 8 de janeiro, quando as sedes do Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Após o encontro, o senador Rogério Marinho (PSDB-RN) disse esperar que mais detidos sejam soltos “nos próximos 15 a 20 dias”. Ele disse ter havido sinalização do ministro pela rápida liberação de pessoas que não tenham cometido atos criminosos em 8 de janeiro, mas que acabaram eventualmente presas junto com os verdadeiros vândalos.

Ainda sem advogado, muitas dessas pessoas sequer pediram para serem soltas, frisou Marinho. Ele elogiou a Defensoria Pública do Distrito Federal, que tem trabalhado para identificar quem ainda não possui defensor constituído e fazer os respectivos pedidos de soltura.

A audiência dos oito senadores de oposição com Moraes ocorre após o ministro ter soltado 225 pessoas desde segunda-feira (27). Ao todo, dos mais de 1,4 mil presos pelos atos, 655 foram liberados e 781 permanecem no sistema penitenciário do DF.

As liberdades provisórias foram concedidas por Moraes sob a justificativa de se tratarem de réus primários, que já foram denunciados, e que na maior parte das vezes possuem filhos menores ou questões de saúde. Ainda assim, tais pessoas deverão usar tornozeleira eletrônica e ficar em casa durante a noite e aos finais de semana.

Alguns dos senadores que estiveram com Moraes antes inspecionaram in loco a situação dos presos, após terem sido autorizados pelo ministro. Em ofício, os parlamentares se disseram preocupados com a “falta de informações acerca da individualização das responsabilidades dos envolvidos”.

Isso é importante para “o tratamento adequado de cada detido, considerando seu comportamento, circunstâncias individuais e os aspectos objetivos e subjetivos do crime”, diz o documento.

Além de Marinho, participaram da reunião com Moraes nesta quinta-feira (2) os senadores Carlos Portinho (PL-RJ), Tereza Cristina (PP-MS), Ciro Nogueira (PP-PI), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT).

As informações são da Agência Brasil

Judiciário

Moraes mantém prisão de Anderson Torres

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido apresentado pela defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres. A decisão do magistrado foi tomada nesta quarta-feira, 1º, e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Torres teve a prisão decretada por Moraes, sob acusação de “indícios de omissão” nos atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. O ex-secretário está preso desde 14 de janeiro.

Ao solicitar a liberdade do ex-ministro da Justiça e ex-secretário do DF, os advogados de Torres argumentaram que não há elementos que o liguem aos atos de vandalismo em Brasília.

Moraes, no entanto, disse que se mantêm os motivos que levaram à prisão do ex-secretário e que as investigações até agora mostram que Torres foi omisso no dia 8.

Deu na Revista Oeste

Notícias

Moraes no olho do furacão “do Val”: “ele me orientou em conversa com Bolsonaro”

Moraes no olho do furacão “do Val”: “ele me orientou em conversa com Bolsonaro”

 

A versão do senador Marcos do Val (Podemos-ES) sobre o suposto plano golpista encabeçado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro envolve o ministro, do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O senador capixaba afirma que consultou Moraes previamente se deveria conversar com Bolsonaro e disse ter sido incentivado pelo ministro.

– “Vai porque informações são importantes”. E assim eu fui – relatou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2).

Como o ministro é o relator do inquérito que investiga os protestos do dia 8 de janeiro, se comprovada, a conversa poderia indicar que Moraes orientou a busca de provas contra o presidente e reforçar a tese dos aliados de Bolsonaro de que o ministro o persegue.

Assim como ocorreu na Lava Jato, isso poderia dar margem para a nulidade do processo.

O senador não apresentou nenhuma prova de sua declaração. A assessoria do Supremo disse que o ministro não iria comentar o assunto.

Em conversas reservadas, Moraes afirmou que não teria sentido ele orientar um aliado do ex-presidente a falar com Bolsonaro

A versão de Moraes dada a interlocutores é que ele recebeu Marcos do Val no Salão Branco do Supremo, uma área reservada aos ministros atrás do plenário, e que ouviu um relato de um plano para grampeá-lo. O pedido para que o senador gravasse o ministro ilegalmente teria partido do ex-deputado Daniel Silveira.

– Na quinta-feira, antes de ir à reunião com ele [Bolsonaro], eu fui ao STF, conversei com ministro Alexandre de Moraes, porque o processo todo referente ao Daniel [Silveira] é com ele, e perguntei: “Ministro, o senhor acha que eu devo ir ou não devo ir?”. Aí o ministro disse: “Vai porque informações são importantes”. E assim eu fui – relatou do Val.

Depois do efetivo encontro com Bolsonaro e Silveira, o senador escreveu ao ministro novamente por WhatsApp e agendou um segundo encontro pessoal, na tarde de 13 de dezembro, no STF. O objetivo era, segundo do Val, relatar toda a conversa a Moraes sobre o plano bolsonarista.

– Ele ficou impressionado – contou.

O senador também confirmou que ele e Moraes se conhecem de longa data, da época em que prestou treinamentos a policiais em São Paulo. O ministro do STF era então secretário de Segurança Pública no governo Geraldo Alckmin (2015-2016). Segundo o parlamentar, eles não têm intimidade, mas sempre mantiveram contato por causa do vínculo profissional.

Para o senador, o acesso ao ministro teria sido o motivo de Bolsonaro e Silveira lhe procurarem com a proposta.

Questionado pelo Estadão se estava afirmando que o ministro lhe dera orientações e eximindo Bolsonaro, do Val negou. Ele também disse que tem experiência na área de inteligência e que acreditava que poderia ter sido gravado por Silveira ou pelo Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro.

– Só fiz o que tinha que fazer como senador da República. Essa foi a melhor atitude, a mais segura – apontou.

Com informações do Pleno News.

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Moraes diz agora que só quer o que foi publicado

Moraes diz agora que só quer o que foi publicado

 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), disse em mensagem ao Poder360 que não está quebrando o sigilo da fonte das emissoras de notícias via cabo CNN Brasil e GloboNews e da revista Veja. Nesta sexta-feira (3.fev.2023), Moraes havia determinado que esses 3 veículos entregassem a íntegra do conteúdo gravado das entrevistas que fizeram com o senador Marcos do Val (Podemos-ES). Caso não cumprissem essa decisão em até 5 dias, as TVs ficariam sujeitas a multa de R$ 100 mil por dia.

Mais tarde também nesta sexta-feira, Moraes fez um 2º despacho substituindo o 1º, mudando o palavreado. O magistrado então escreveu, de maneira ambígua, que exigia de Veja o “inteiro teor dos áudios já publicizados das entrevistas concedidas pelo Senador MARCOS DO VAL à publicação”. E, de CNN e GloboNews, requereu “a íntegra de quaisquer entrevistas já publicizadas concedidas pelo Senador MARCOS DO VAL”. Não havia mais multa em caso de descumprimento da decisão.

O ministro argumenta que por ter escrito a expressão “publicizada”, não estaria quebrando o sigilo da fonte dos veículos jornalísticos.

Na realidade, o ministro não precisaria pedir vídeos para as emissoras de TV, pois, como ele escreve, tudo foi “publicizado” e está disponível nos sites das emissoras.

No caso da revista Veja, o áudio da entrevista publicada teria certamente de ser editado para ser remetido ao Supremo. É que em veículos impressos as perguntas e respostas são editadas para que ganhem mais clareza ao serem publicadas em texto.

A decisão de Moraes deixa aberta a interpretação de que ele deseja ter acesso aos arquivos de áudio e vídeo completos, as íntegras, das entrevistas concedidas por Marcos do Val –e não como ele agora argumenta, o que foi “publicizado”. Se desejasse o que já está publicado, não é necessário pedir nada: basta olhar e copiar dos sites das publicações.

Reforça essa interpretação o fato de Moraes já ter tomado decisão com base em notícias publicadas, sem exigir dos veículos o inteiro teor de documentos ou gravações.

O ministro decidiu, por exemplo, em 23 de agosto de 2022, promover uma ação determinando operações de busca e apreensão na casa de empresários com base no que havia sido publicado num site –imagens de mensagens de um grupo privado de WhatsApp nas quais alguns integrantes diziam preferir um golpe a ter Luiz Inácio Lula da Silva (PT) eleito como presidente. Uma das pessoas fez apenas um sinal de positivo. Todos tiveram contas bloqueadas e seus endereços vasculhados pela Polícia Federal.

Para essa decisão sobre busca, apreensão e bloqueio de contas bancárias em 2022, o ministro Alexandre de Moraes não notificou o site que publicou a notícia para que fornecesse cópia do inteiro teor das mensagens publicadas. Bastou o que estava na internet.

Agora, os veículos Veja, CNN e GloboNews publicaram entrevistas com Marcos do Val. Tudo está disponível na internet. E Moraes requer acesso ao “inteiro teor dos áudios” (de Veja) e a “a íntegra de quaisquer entrevistas” (publicadas por CNN e GloboNews).

Uma opção dos veículos notificados é apenas responder ao STF com o endereço do que publicaram na internet. Ou, alternativamente, ceder e enviar os arquivos completos de áudio e vídeo, sem edição, para o ministro Alexandre de Moraes.

A prevalecer essa 2ª hipótese, a partir de agora, todos os veículos de comunicação jornalística do Brasil teriam de se preparar para a seguinte situação:

1) um jornalista faz uma entrevista gravada;

2) edita o material e publica;

3) alguém se sente prejudicado e vai à Justiça;

4) o juiz manda o jornalista divulgar a íntegra.

E se no meio da gravação (de áudio ou vídeo) houver algum trecho em que o entrevistado pede sigilo e apenas relata um fato na condição de a informação não ser publicada? Nesse caso, fornecer o arquivo estaria sendo uma quebra de confiança entre jornalista e fonte. Em suma, haveria a quebra do sigilo da fonte.

Mesmo que nada exista de reservado na íntegra de uma determinada gravação, a prevalecer a decisão de Moraes (para ter acesso à íntegra de áudio e vídeo), todos os veículos de jornalismo brasileiros agora ficam obrigados a divulgar o inteiro teor desses arquivos, sem editar.

Com informações do Poder 360.

Notícias

Do Val afirma que Moraes “não orientou” a formalizar plano de suposto golpe

Do Val afirma que Moraes “não orientou” a formalizar plano de suposto golpe

 

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) emitiu uma nota nesta sexta-feira (3) onde afirma que o ministro Alexandre de Moraes mentiu ao dizer que havia solicitado a formalização da conversa que cita o suposto plano de tentativa de golpe de Estado, planejado pelo deputado Daniel Silveira e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Informo que não são verídicas as recentes declarações do ministro Alexandre de Moraes quando diz que me orientou para que as informações da reunião com Daniel Silveira e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fossem formalizadas”, informou Marcos do Val.

Marcos do Val afirma que tem como provar que ao comunicar Moraes sobre o que estava acontecendo, por escrito e mensagens enviadas por WhatsApp, que “em momento nenhum recebi a orientação para fazer a referida formalização”.

“Portanto, não fui orientado para formalizar nada, nem por resposta às mensagens que enviei e nem pessoalmente durante o encontro que tivemos”, complementou Do Val.

Ele diz que fez o seu papel como senador da República “de comunicar tudo ao ministro do Supremo Tribunal Federal e relator dos inquéritos dos atos antidemocráticos”. Do Val pontua que solicitou à Polícia Federal que baixasse todas as mensagens enviadas pelo celular com o ministro Alexandre de Moraes e Daniel Silveira.

“Assim, não restará nenhuma dúvida e será comprovada a veracidade de tudo que tenho falado”, finalizou.

Relembre a declaração de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, confirmou na manhã desta sexta-feira (3) que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) o procurou para falar sobre o suposto plano de tentativa de golpe de Estado, planejado pelo deputado Daniel Silveira e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. De forma irônica, o ministro classificou como “ideia genial”.

“O senador, ao conversar comigo, não adiantou qual seria a conversa. O que ele me disse foi que o deputado Daniel Silveira o teria procurado. Ele teria, realmente, participado de uma reunião com o ex-presidente da República. E a ideia genial que tiveram foi colocar escuta no senador para que o senador, que não tem nenhuma intimidade comigo – eu conversei exatamente três vezes na vida com esse senador –, pudesse me gravar”, disse Alexandre de Moraes.

Segundo o ministro do STF, a partir da gravação, caso fosse feita, pudesse solicitar a retirada de Moraes da presidência dos inquéritos. “Eu indaguei ao senador se ele reafirmaria isso e colocaria no papel, que eu tomaria, imediatamente, o depoimento dele. O senador me disse que isso era uma questão de inteligência e que, infelizmente, não poderia confirmar”

Marcos do Val informou que o fato era uma questão de inteligência e não poderia confirmar, informou Alexandre de Moraes. “Eu levantei, me despedi do senador e agradeci a presença, até porque o que não é oficial, para mim, não existe. Foi exatamente essa a tentativa de uma Operação Tabajara que mostra exatamente o quão ridículo nós chegamos na tentativa de um golpe no Brasil”, acrescentou.

Com informações do Band Jornalismo.

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Prefeito de BH agradece a Moraes após decisão contra manifestantes

Prefeito de BH agradece a Moraes após decisão contra manifestantes

 

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, usou as redes sociais na tarde deste sábado (7) para agradecer ao ministro Alexandre de Moraes (foto) por determinar a desobstrução da Avenida Raja Gabaglia, onde se concentram manifestantes.

“Agradeço o Ministro Alexandre de Moraes pela postura firme na defesa da ordem pública ao acatar nosso recurso e determinar a imediata desobstrução da Avenida Raja Gabablia em todo o seu entorno. O Estado Democrático de Direito é condição inegociável”, escreveu o prefeito no Twitter.

O ministro do Supremo Tribunal Federal cassou neste sábado a decisão judicial de primeira instância que autorizou um empresário a retomar a manifestação em frente ao QG do Exército na capital mineira.

Moraes também ordenou que todos os veículos que interditam a avenida sejam identificados e estabeleceu multa de R$ 100 mil por hora a quem descumprir a decisão.

Com informações do O Antagonista.

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Moraes decreta prisão preventiva de suspeitos de atos de vandalismo em Brasília

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal

 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), converteu de temporária para preventiva a prisão dos suspeitos de ter tentado invadir a sede da Polícia Federal e ateado fogo em carros e ônibus, em Brasília, na noite de 12 de dezembro. Dos 11 investigados, quatro já estavam presos temporariamente — e, agora, preventivamente — e sete estão foragidos.

Os quatro suspeitos foram presos durante a operação Nero, deflagrada pela PF (Polícia Federal) no dia 29 de dezembro com uma ordem de Moraes.

Os atos de vandalismo ocorreram no mesmo dia da diplomação do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A manifestação foi organizada em protesto à prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante, líder indígena que questionava o resultado das eleições de outubro do ano passado.

Na última quinta-feira (5), o indígena escreveu uma carta em que pede desculpas por “eventuais declarações exageradas ao criticar o sistema eleitoral brasileiro”. No dia 13 de dezembro, o Patriota anunciou a expulsão do cacique do partido.

Ônibus foram incendiados durante o vandalismo

Com informações do R7