Economia

AGU devolveu mais de R$ 760 bilhões aos cofres públicos em 2021

 

No ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) reverteu mais de R$ 761 bilhões para os cofres públicos. Foram 14,8 milhões de processos enfrentados pelo órgão, com 62,6% de taxa de sucesso judicial.

Os dados foram divulgados pelo advogado-geral Bruno Bianco, que concedeu entrevista à TV Brasil neste último domingo (29).

“Evitar que os cofres públicos percam dinheiro, fazer acordos de leniência, ganhando um processo judicial, evitando que alguém que entre com ação contra a União, atuando em questões previdenciárias, questões de petróleo e gás natural, dando parecer em questões de infraestrutura… Além de exitosas, essas ações evitam que a União perca dinheiro, e a AGU traz um ressarcimento”, declarou Bianco.

Uma das formas de recuperar recursos, na avaliação do ministro, é o chamado acordo de leniência.

“No período da [operação] Lava-Jato as delações premiadas ficaram muito famosas. O acordo de leniência é como se fosse uma delação premiada, mas para pessoas jurídicas, uma empresa que foi pega em corrupção. A AGU, em conjunto com a CGU [Controladoria-Geral da União], traz o direito conciliatório, a empresa admite a culpa, paga uma multa, transformando-a em pecúnia para o Estado”, acrescentou.

Bruno Bianco também comentou sobre o trabalho de assessoramento do governo federal na elaboração de atos normativos e sobre o desenvolvimento de atividades de mediação, conciliação e arbitramento, cujo objetivo é resolver administrativamente os litígios entre os órgãos e entidades do Executivo e, eventualmente, de outros Poderes e os Estados da Federação, evitando, assim, a intervenção do Judiciário.

Judiciário

AGU reverteu mais de R$ 761 bilhões para os cofres públicos em 2021

AGU defende sua atuação em casos sobre precatórios devidos pela União

 

Em 2021, Advocacia-Geral da União (AGU) reverteu mais de R$ 761 bilhões para os cofres públicos. Foram 14,8 milhões de processos enfrentados pela AGU, com 62,6% de taxa de sucesso judicial. Os dados são do Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo (29).

“Evitar que os cofres públicos percam dinheiro, fazer acordos de leniência, ganhando um processo judicial, evitando que alguém que entre com ação contra a União, atuando em questões previdenciárias, questões de petróleo e gás natural, dando parecer em questões de infraestrutura. Além de exitosa, essas ações evitam que a União perca dinheiro, a AGU traz um ressarcimento”, avalia o ministro.

Uma das formas de recuperar recursos é o chamado acordo de leniência. “No período da [operação] Lava-Jato as delações premiadas ficaram muito famosas. O acordo de leniência é como se fosse uma delação premiada, mas para pessoas jurídicas, uma empresa que foi pega em corrupção. A AGU, em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União), traz o direito conciliatório, a empresa admite a culpa, paga uma multa, transformando-a em pecúnia para o Estado”.

Bianco também vai falar sobre  o trabalho de assessoramento do governo na elaboração de atos normativos e sobre o desenvolvimento de atividades de mediação, conciliação e arbitramento, cujo objetivo é resolver administrativamente os litígios entre os órgãos e entidades do Poder Executivo e, eventualmente, de outros Poderes e os Estados da Federação, evitando, assim, a intervenção do Poder Judiciário.

Com informações da Agência Brasil

Notícias

AGU defende legalidade de decreto que indultou Daniel Silveira

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou hoje (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação favorável ao decreto do presidente Jair Bolsonaro que concedeu graça constitucional à pena do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Para a AGU, o decreto foi feito dentro das prerrogativas constitucionais do presidente da República.

“Diante do exposto, tendo em vista que o decreto presidencial de 21 de abril de 2022 observou todos os parâmetros que lhe foram impostos pelo poder constituinte originário, não tratando de crimes vedados pela Constituição, entende-se que tal ato não padece de inconstitucionalidade, não havendo qualquer violação a direito fundamental”, diz o parecer.

O decreto foi editado um dia após o deputado ter sido condenado pelo Supremo a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e coação no curso do processo.

Com a condenação, Silveira também foi apenado com a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos após o fim dos recursos, penas que podem tornar o parlamentar inelegível temporariamente. O deputado também deverá pagar cerca de R$ 200 mil de multa pela condenação.

Apesar da condenação, as penas não estão sendo cumpridas porque ainda cabe recurso.

A manifestação da AGU foi enviada ao STF para instruir ações de inconstitucionalidade movidas por partidos contra o decreto.

Deu no Conexão Política

Política

Bolsonaro solicita arquivamento de inquérito e afirma que Moraes comete ‘abuso investigatório’

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL), através da Advocacia-Geral da União (AGU), solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive um inquérito que o investiga sobre um possível vazamento de dados sigilosos. Na ocasião, o comandante do Planalto divulgou, em uma transmissão ao vivo, um inquérito da Polícia Federal que investigava um suposto ataque hacker nos servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu pedido, o mandatário afirma que não há elementos que possam justificar o desenvolvimento de um novo relatório da Polícia Federal e alega sofrer “abuso investigatório” do ministro Alexandre de Moraes. A PF, porém, discorda do presidente e alega ver indícios de que o chefe do Executivo federal cometeu crimes.

De acordo com a AGU,uma nova diligência, solicitada pelo ministro Moraes, não irá elucidar novos fatos. “É este elemento para evidenciar a absoluta ausência de necessidade para nova remessa dos autos à Polícia Federal, fato que per se, diante do conteúdo definitivo e conclusivo das últimas manifestações da Procuradoria-Geral da República, revela injustificável excesso de prazo e abuso investigatório”, alega parte do recurso. Já o magistrado, em sua decisão, argumentou que “a Polícia Federal, ao concluir a investigação encaminhou as mídias que contém o material obtido da quebra de sigilo telemático, não elaborando, entretanto, relatório específico da referida diligência, essencial para a completa análise dos elementos de prova pela Procuradoria-Geral da República”

Informações da Jovem Pan

Saúde

AGU pede explicações ao STF sobre exigência do passaporte de vacinas para estrangeiros

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com pedido nesta segunda-feira, 13, para que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), esclareça alguns pontos da adoção do passaporte de vacina para entrada no Brasil. A AGU quer saber se a exigência serve apenas para estrangeiros ou também para brasileiros que moram no Brasil em viagem ao exterior, além de explicações sobre o alcance da decisão sobre os casos excepcionais. Barroso indicou que àqueles que não tomarem a vacina por motivos médicos ou vieram de países onde, comprovadamente, não haja imunizante disponível não se encaixam na decisão. O documento assinado pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco, também pede para que os ‘brasileiros e estrangeiros residentes no país possam regressar na hipótese de não portarem comprovante de imunização, desde que cumpram com a quarentena”. A decisão do STF foi classificada como ‘exagerada’.

“Ao que tudo indica, poré, essa restrição de entrada impõe ônus desproporcionais ao cidadão brasileiro proveniente do exterior e também ao estrangeiro residente no Brasil impedindo-os de regressar ao país de domicílio”, afirma a decisão de Bianco. “Trata-se de uma forma de evitar que brasileiros e estrangeiros ainda não imunizados não sofram um tratamento jurídico excessivamente gravoso, buscando um equilíbrio reflexivo entre a necessidade de controle da pandemia e a efetividade do direito fundamento à circulação”, completa.