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Defesa de Daniel Alves vai recorrer de condenação

 

Após o anúncio da condenação do jogador de futebol Daniel Alves a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual contra uma mulher espanhola, em dezembro de 2022, a defesa do atleta afirmou que vai recorrer da decisão.

De acordo com a advogada do jogador, a defesa segue acreditando na inocência do acusado. “Vamos recorrer. Continuo acreditando na inocência do senhor Alves”, expressou Inés Guardiola.

Ex-atleta do Barcelona e do São Paulo, Alves tomou conhecimento da sentença pouco mais de duas semanas após o julgamento. A decisão é do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e foi despachada pela juíza Isabel Delgado.

Fonte: Metrópoles

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Presidente da OAB se manifesta após a decisão do ministro Alexandre de Moraes

Seccionais da OAB se manifestam contra Moraes - Revista Oeste

 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, reagiu contra a mais recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu nesta quinta-feira (8) que advogados de bolsonaristas investigados pela Polícia Federal (PF) estabeleçam dialogado entre si.

A determinação integra a medida que autorizou operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Para justificar a ação, Moraes alega que o objetivo é impedir contato entre os demais acusados. Logo, os advogados também não poderiam fornecer informações para os seus respectivos clientes sobre os outros investigados.

Segundo ele, a proibição busca evitar que os acusados interfiram no processo criminal e, com isso, prejudiquem provas, versões apresentada entre si, além de proteger depoimentos de possíveis testemunhas.

“A medida cautelar de proibição de manter contato com os demais investigados, inclusive por meio de seus advogados, é necessária para garantia da regular colheita de provas durante a investigação, sem que haja interferência no processo investigativo por parte dos mencionados investigados, como já determinei em inúmeras investigações semelhantes”, diz Moraes na decisão.

Em resposta contrária, Beto Simonetti externou ao portal Poder360 que a OAB atuará para anular a proibição. “Advogados não podem ser proibidos de interagir nem confundidos com seus clientes”, declarou.

Simonetti disse ainda que a ordem não toma lado nas disputas político-partidárias e mantém posição técnico-jurídica.

Deu no Conexão Política

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Militares organizam vaquinha para Mauro Cid pagar advogados

 

Amigos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), estão fazendo uma vaquinha para arrecadar R$ 300 mil para o militar.

A campanha, que circula em redes sociais e grupos de amigos do Exército, afirma que Mauro Cid vendeu diversos bens para honrar com os custos de honorários advocatícios.

“Vamos juntos ajudar esse amigo que sempre foi leal e um excelente militar”, diz trecho da mensagem, seguida das chaves Pix de Cid e de sua esposa, Gabriela Cid.

O militar é defendido por Cezar Bitencourt, renomado criminalista que defende o militar nos casos delicados pelo qual ele e o ex-presidente são investigados.

Preso em maio do ano passado, Mauro Cid conseguiu ser solto em setembro usando tornozeleira após negociação do advogado e uma delação ter sido feita.

A colaboração com os investigadores da Polícia Federal foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a PF segue em investigação, inclusive, com cooperação jurídica internacional com o governo dos Estados Unidos e o FBI.

Deu na CNN

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Advogados em Natal atuaram como ‘mensageiros do tráfico’

 

Advogados em Natal são investigados pela polícia por supostamente atuarem como “mensageiros do tráfico” na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana da cidade. As informações forma divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo.

O que aconteceu

Ao todo, oito advogados teriam atuado levando e trazendo mensagens entre traficantes presos na penitenciária e criminosos que estão fora do complexo de Alcaçuz.

Uma das mensagens reveladas pelo Fantástico mostra a advogada Amanda Macedo cobrando dinheiro de um traficante que está preso. “Amigo, o que aconteceu? Preciso do dinheiro, compreende?”.

Amanda e o advogado Romualdo Barbosa foram presos no fim de novembro, em Natal, por associação criminosa, segundo o Fantástico.

O delegado Pablo Beltrão disse que a troca de mensagens envolve desde controle do tráfico de drogas até organização de uma facção criminosa que atua no Rio Grande do Norte. Os recados incluem também ordem de assassinato de pessoas e empréstimo de armas.

A cooptação de advogados para enviar mensagens para fora do presídio teria sido motivada pela falta de energia elétrica e tomadas no complexo prisional de Alcaçuz. Esses profissionais têm a prerrogativa de manter em sigilo os documentos que mostram só para os detentos.

A defesa de Amanda Macedo diz que “vai se resguardar” em dizer se ela levava ou não bilhetes para o presídio, porque “não tem a integralidade dos autos”.

Em nota, a defesa de Romualdo Barbosa também disse que não teve acesso aos autos.

Condenados

Quatro advogados condenados em primeiro grau neste ano por associação criminosa seguem exercendo a profissão, com a possibilidade de visitar presídios, de acordo com a reportagem.

Esses advogados recorrem em liberdade com tornozeleiras eletrônicas. Um deles é Monalisa Albuquerque.

Monalisa diz que os promotores do caso não ouviram plenamente sua defesa. “Eles não podem fazer uma separação do que é mais benéfico à acusação e fazer vista grossa à documentação que me absolve no processo”.

O promotor de Justiça Augusto Lima afirmou que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) chegou a suspender a licença de alguns advogados durante 90 dias, mas, mesmo assim, não houve o julgamento desses procedimentos disciplinares. Sendo assim, atualmente, não existe nenhum impedimento para entrarem no complexo.

Com informações do UOL.

Política

Lula critica o alto número de advogados no país

Foto: Ricardo Stuckert

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o alto número de pessoas que são formadas em Direito no país. A declaração foi dada nesta quarta-feira, 6, durante a cerimônia de credenciamento do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

“Me parece que o Brasil é um dos países que mais formam advogados no mundo”, disse o presidente. “Nem a China e a Índia juntos, que formam 2,6 bilhões de habitantes, formam mais advogados que o Brasil.”

Além disso, Lula defendeu a ampliação na formação de estudantes em ciências exatas. De acordo com o petista, essas matérias são consideradas “primordiais para o desenvolvimento de uma nação”.

Ao todo, um em cada 164 habitantes no Brasil é advogado

O Brasil é o país com a maior proporção de advogados por habitante no mundo. Para cada 164 habitantes, um atua naquela profissão.

Em números absolutos, o país perde apenas para a Índia, que tem 2 milhões de advogados. O Brasil tem 1,3 milhão de profissionais formados em Direito.

O presidente lembrou que os críticos da atual educação brasileira tendem a elogiar o nível educacional de países do Sudeste Asiático, que investiram no setor e ampliaram as vagas.

“A gente cita Singapura como exemplo, e Taiwan, que é um ‘paisinho’pequeno”, disse Lula. “E, no Brasil, toda vez que você tenta dar oportunidade para todos, dizem: ‘A gente vai cair de qualidade’.”

Deu no TBN

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Advogados suspeitos de facilitarem comunicações entre detentos e facções no RN são presos

 

Dois advogados suspeitos de facilitarem as comunicações entre presos e comparsas que estão fora da cadeia e que integram facções criminosas do Rio Grande do Norte foram presos pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor). A operação que resultou na prisão dos advogados foi deflagrada na madrugada de quinta-feira (30). As informações foram confirmadas pela Polícia Civil nesta sexta-feira (1).

A Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB/RN) se pronunciou por meio de nota sobre a operação. A ordem acompanhou as diligências realizadas pela Polícia Civil, que envolveu cumprimento de mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia. A OAB ressaltou que não realiza a defesa técnica de nenhum dos advogados envolvidos.

Os policiais localizaram bilhetes, cartas e outros tipos de mensagens enviadas. Estas foram encaminhadas por presos da Penintenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta (cidade da Grande Natal), para pessoas do lado de fora da cadeira. A intermediação teria sido facilitada pelos dois advogados, um homem e uma mulher.

Confira a nota da OAB na íntegra abaixo:

“A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, por meio de sua Central de Defesa de Prerrogativas, acompanha desde a madrugada desta quinta-feira (30), operação policial para o cumprimento de mandados de busca que têm como alvo advogados suspeitos de estarem envolvidos em esquema de comunicação ilegal nas unidades prisionais.

Os procuradores de prerrogativas seguem adotando todas as providências para que os mandados de busca e apreensão sejam cumpridos em estrito respeito à legislação, garantindo a inviolabilidade dos escritórios de advocacia, com relação a objetos que não sejam relacionados à investigação (fishing expedition), conforme determina o Estatuto da OAB.

Vale ressaltar que a OAB/RN não realiza a defesa técnica de nenhum dos advogados envolvidos, mas está vigilante para que as prerrogativas da advocacia sejam respeitadas.”

Deu na Tribuna do Norte

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Advogados querem dar o nome de Reginaldo a sede nacional da OAB

 

Falecido nesta sexta-feira (3), em São Paulo, o advogado Reginaldo Oscar de Castro poderá ser homenageado com a designação do seu nome para o edifício-sede em Brasília da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que presidiu.

O corpo de Reginaldo chega neste fim de semana a Brasília, e será velado no prédio que construiu durante a sua gestão de presidente nacional da entidade. O prédio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Vários advogados, como os ex-presidentes nacionais Cezar Britto e Ophir Cavalcante, já iniciaram campanha no sentido de que o prédio do Conselho Federal seja batizado com seu nome.

Deu no Diário do Poder

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Advogados pedem suspeição de Alexandre de Moraes

 

Os processos que decorrem do inquérito 4922, relatados pelo Ministro Alexandre de Moraes, para investigar o 08 de janeiro, continuam movimentando reclamações de familiares e defesas que se queixam da vulnerabilidade dos presos. Os réus foram surpreendidos com audiências marcadas às pressas, sem que houvesse intimação das testemunhas de defesa e o provimento de informações substanciais.

Soma-se a esses fatos a negativa do gabinete do relator para que não apenas o advogado constituído, mas o grupo de defesa acompanhasse as oitivas desta sexta(21). Uma vez que o processo é publico e imputa um crime de multidão, as defesas compartilham fatos e instruções convergentes entre os casos. E portanto, a restrição no acesso aos depoimentos desacelera avanços resultantes da união entre os juristas. Na primeira fase dos processos, todos os advogados solicitantes foram autorizados. Fato que não se repetiu no início da segunda etapa.

Não concordamos com o entendimento que imputa caráter de coletividade ao crime, mas infelizmente é assim que vem sendo tratada essa questão, então nos adequamos para utilizar a favor dos réus informações que devem ser públicas por direito”, detalhou uma fonte do Diário do Poder.

O que ocorreu hoje constitui uma violação ao direito de defesa. A princípio nos disseram que os vídeos das outivas seriam anexados aos autos, mas já verificamos que as gravações feitas hoje não serão disponibilizadas a tempo. Estamos prejudicados”, completou.

Proibidos de adentrar a sala das audiências, os advogados que aguardavam para acompanhar como ouvintes relatam que não foram avisados da sanção do relator, e só se deram conta de que não acompanhariam os depoimentos quando reclamaram a um servidor do STF após duas horas “plantados” em uma sala de espera. Sobre o ocorrido, os juristas acionaram o Conselho Federal de Prerrogativas.

Os mais de 50 advogados que acompanham os processos decorrentes do inquérito 4922 assinaram petição para que Moraes seja suspeito da demanda, uma vez que posições declaradas pelo ministro na imprensa e nas redes teriam antecipado o juízo. “O cerceamento extrapolou o limite dos limites”, concordam os assinantes.

De acordo com o documento, Moraes “prejulgou e antecipou entendimento acerca do mérito da presente demanda, ignorando, diga-se de passagem, a necessidade de individualização das condutas, em especial para fins de apontamento do grau de responsabilização de cada réu. Sem falar ainda, no ônus probatório e na violência encampada contra o princípio da presunção de inocência”.

É de extrema importância que sejam revogadas as prisões de todos os presos que respondem a processos decorrentes do inquérito 4922, visto que já se constitui antecipação de pena, e que não há elementos e fundamentos para manutenção”, conclui a petição.

Fonte:DiárioDoPoder

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Defesa de Bolsonaro estima R$ 2 milhões em pagamentos de ações judiciais

 

Advogados de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram à que, após um levantamento de ações, estimam que a soma de processos judiciais em andamento – caso o ex-presidente seja condenado – deva chegar a R$ 2 milhões nos próximos meses. A defesa diz que irá recorrer de todos os processos.

A possibilidade de fazer uma arrecadação online, uma espécie de vaquinha, para conseguir pagar os valores de condenação é uma alternativa segundo a defesa do ex-presidente.

Conforme os defensores, a vaquinha está sendo analisada. A medida passaria por auditoria.

Na última quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o ex-presidente a pagar indenização de R$ 50 mil por dano moral coletivo a jornalistas. A acão foi ajuizada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do estado de São Paulo em 2021.

O ex-presidente disse, quando estava no cargo, que exerceu a liberdade de expressão e direitos de crítica como qualquer cidadão brasileiro.

Levantamento da assessoria do ex-presidente mostra que, nos últimos anos, Bolsonaro perdeu 95% das ações apresentadas contra ele.

Deu na CNN

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Oposição apresenta pedido de investigação do STF assinada por 60 advogados de presos no 8/1

Estatua da Justiça edifício sede do STF

 

Petição assinada por 60 advogados de defesa e entregue por deputados e senadores da oposição nesta terça-feira (9) expõe “ilegalidades, supostos abusos e desvirtuamentos de procedimentos e garantias constitucionais” do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação às prisões do dia 8 de janeiro e ao Inquérito 4.879, que investiga “atos ilegais e antidemocráticos”.

O inquérito foi aberto em agosto de 2021 pelo ministro Alexandre de Moraes, após as manifestações de 7 de setembro daquele ano, mas tem sido utilizado para acusar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

De acordo com o vice-líder da oposição, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), a defesa têm provas de violações dos direitos de defesa dos presos após as manifestações, apontadas também pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito Federal (OAB-DF).

Os advogados listaram 28 violações de prerrogativas que não estão sendo respeitadas nos processos em julgamento no STF. A primeira delas é, segundo eles, a própria ilegalidade do inquérito aberto de ofício por Moraes no STF, mecanismo não previsto na legislação brasileira, na qual o tribunal se torna acusador e juiz, medida que fere a isenção prevista no Direito Penal.

Outra violação citada é o desrespeito das funções do Ministério Público Federal (MPF), que pediu a soltura dos presos. Em tese, na maioria das vezes, a recomendação do MPF deve ser seguida pelo juiz. Mesmo assim, Moraes mantém as prisões, violando, de acordo com os advogados, “o sistema acusatório, e funcionando o juiz como verdadeiro acusador nos autos do INQ 4921 e 4922 do STF”.

O documento menciona a antecipação de julgamento proferida pelo ministro Alexandre de Moraes em seu Twitter, ao qualificar os manifestantes como terroristas e criminosos, e ainda assim se manter julgando o processo, mesmo diante da alegada suspeição. Bruno Jordano, um dos advogados que assinou a petição, destacou que a defesa das pessoas presas está sendo prejudicada. “O devido processo legal precisa ser preservado. Nós advogados nos autos, estamos sendo calados. Até a sustentação oral foi suprimida do processo. Fomos silenciados e nossas petições são ignoradas. Isso é muito prejudicial a todos que estão diante desse processo”, disse Jordano.

Deu no Conexão Política