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De saída do STF, Rosa Weber põe em pauta discussão sobre aborto no Brasil

Rosa Weber libera para julgamento no STF ação sobre descriminalização do  aborto

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, liberou para julgamento a ação que trata sobre o aborto até a 12ª semana da gravidez, ou 3 meses.

O processo foi movido pelo PSOL, partido de extrema-esquerda, ainda em 2017.

A magistrada, que é a relatora do tema, está perto de deixar a Corte, já que deve se aposentar compulsoriamente em 2 de outubro, quando completa 75 anos.

Na ação, o PSOL solicita que não se considere mais crime a mulher que deseje lançar fora o feto, em uma gestação de até 12 semanas.

Atualmente, conforme o Código Penal, comete crime a mulher que faz aborto ou quem provoca o aborto na gestante com o seu consentimento. A prática pode levar à prisão.

No Brasil, porém, existem exceções para a possibilidade de aborto, que são: quando não há outra forma de salvar a vida da gestante; caso a gravidez seja resultando de estupro e se houver constatação que o feto é anencéfalo.

População contra o aborto

Conforme noticiou o Conexão Política, uma pesquisa recente realizada pelo Instituto da Democracia, intitulada “A Cara da Democracia”, revelou que 79% dos brasileiros são contrários à liberação da prática do aborto no país. O levantamento aponta que quase 8 em cada 10 brasileiros se opõem à permissão da prática do aborto.

A sondagem envolveu 2,5 mil eleitores, todos entrevistados presencialmente em 167 cidades de todo o Brasil, durante os dias 22 a 29 de agosto.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%.

Deu no Conexão Política

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Suprema Corte do México legaliza aborto em todo o país

 

Em uma decisão que vai de encontro a manifestações de grupos conservadores, a Suprema Corte do México optou por legalizar o aborto em todo o país, conforme anunciado nesta quarta-feira (6).

A decisão vem após diversos estados mexicanos já terem revogado proibições à interrupção da gravidez. Segundo o jornal Reforma, o veredito do tribunal mais alto do país exige que o Congresso revogue as restrições presentes no Código Penal referentes ao aborto desde 1931.

Dois anos atrás, em setembro de 2021, outra decisão da Suprema Corte abriu a possibilidade para que os estados legalizassem o procedimento, mas nem todos o fizeram. A Cidade do México, a capital do país, foi a pioneira na descriminalização do aborto há 15 anos.

Com essa nova decisão do ‘STF do México’, o país se junta a uma tendência de descriminalização na América Latina, ao contrário da situação presente nos Estados Unidos, onde os juízes da Suprema Corte revogaram o “direito ao aborto” em 2022.

Deu no Conexão Política

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Oposição a Lula apresenta projeto para sustar resolução pró-aborto

 

A deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) apresentou um projeto de decreto legislativo (PDL) para sustar a resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde que versa sobre a legalização do aborto e da maconha no Brasil e a redução da idade mínima para a mudança de gênero.

Outros deputados da oposição assinaram o PDL 198/2023 alegando que, o fato do CNS fazer parte do Ministério da Saúde, ele tem vínculo com o governo federal e pode ter seus efeitos suspensos pelo Congresso Nacional.

No texto, os deputados afirmam que o CNS, além de promover ideologias em vez de políticas públicas para a área da saúde, a resolução traz assuntos alheios às competências do órgão.

O PDL vai explicar que o Conselho e a Conferência Nacional de Saúde têm por função avaliar e controlar a execução das políticas públicas relativas à área de saúde, mas não estão autorizados a “incitar atividade criminosa, como é o caso do aborto e do uso de drogas ilícitas, havendo, aí, grave afronta aos princípios da legalidade, da moralidade e da finalidade dos atos da Administração Pública”.

O documento foca em sustar as orientações de números 44 e 49 que tratam sobre o tratamento hormonal para pessoas transgêneros, sobre o aborto e sobre a maconha.

Cinquenta e três deputados assinaram o PDL, entre eles Priscila Costa (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG), Marcel van Hattem (NOVO-RS), Gilson Marques (NOVO-SC), Rosângela Moro (União Brasil-SP), André Fernandes (PL-CE), Zucco (Republicanos-RS), Carla Zambelli (PL-SP), Reinhold Stephanes (PSD-PR), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Pr. Marco Feliciano (PL-SP).

Deu no Pleno News

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Nebraska aprova lei contra aborto e mudança de gênero

Aborto

 

Na sexta-feira 19, a Assembleia Legislativa do Estado norte-americano do Nebraska aprovou um projeto de lei que criminaliza o aborto após 12 semanas de gestação e o procedimento médico para mudança de gênero em menores de 19 anos. O projeto de lei, no entanto, precisa da assinatura do governador republicano Jim Pillen para que se transforme em lei.

Pillen fez uma declaração aplaudindo a proposta de lei; o governador afirmou que a medida é um “passo” importante para proteger os menores: “Parabenizo os senadores que apoiaram os valores conservadores e de bom senso”. No Estado de Nebraska, a nova lei vai proibir as cirurgias de mudança de gênero em menores de 19 anos e solicitará ainda que o diretor médico de Montana restrinja as terapias hormonais e os medicamentos que impedem a puberdade nos adolescentes.

Aqueles que realizarem aborto após 12 semanas de gestação — exceto em casos de estupro, incesto e emergências médicas — também serão criminalizados, segundo a proposta de lei.

Nos EUA, organizações progressistas condenaram a proposta da nova lei no Estado do Nebraska. Segundo as entidades, a lei trará consequências negativas para as mulheres grávidas e para os transgêneros que residem no Estado. Alexis McGill Johnson, presidente da ONG pró-aborto Planned Parenthood, afirmou: “As pessoas no Nebraska serão forçadas a viajar para fora do Estado a fim de ter acesso ao aborto ou terão de levar uma gravidez até o fim contra sua vontade”.

Outra ONG pró-aborto, a American Civil Liberties Union (Aclu) disse que planeja “explorar ações” a fim de “combater” as novas proibições nos EUA. Mindy Rush, a vice-diretora interina da Aclu, disse: “Essa votação não será a palavra final”.

Segundo a Human Rights Campaign, no total, 19 Estados norte-americanos aprovaram leis em prol de restrições aos tratamentos e cuidados de afirmação de gênero. E 15 Estados do país aprovaram medidas contra o aborto em vários estágios da gravidez, segundo um banco de dados compilado pelo jornal The New York Times.

Deu na Revista Oeste

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Uso de pílulas abortivas é autorizado no Japão pela primeira vez na história

Uso de pílulas abortivas é autorizado no Japão pela primeira vez na história  | Jovem Pan

 

O Ministério da Saúde do Japão autorizou o uso de pílulas abortivas orais no país, nesta sexta-feira, 28. O aborto já é uma prática legal na região desde 1948, para gestações de até 22 semanas.

Contudo, a remoção cirúrgica era a única técnica disponível para a realização do procedimento, que também dependia da aprovação do cônjuge ou parceiro.

Em 2021, por exemplo, foram realizados 126.174 abortos no Japão, de acordo com o ministério da saúde. O órgão de saúde informou ao mercado que aprovou o uso do pacote de pílulas Mefeego produzido pelo laboratório britânico Linepharma.

A empresa deu entrada no pedido de autorização do uso da medicação no país em dezembro de 2021.

Deu na Jovem Pan

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Juiz federal nos EUA derruba aprovação de pílula abortiva em nível nacional

Wikimedia Commons

 

Um juiz federal no Texas, nos Estados Unidos, emitiu nesta sexta-feira, 7, uma decisão que derruba a aprovação da pílula abortiva mifespristona em nível nacional. O magistrado Matthew Kacsmaryk ordenou a anulação da aprovação concedida ao medicamento no ano 2000 pela Food and Drug Administration (FDA), órgão similar à Anvisa. A decisão, contudo, dá aos representantes jurídicos do governo do presidente Joe Biden um período de uma semana para recorrer da decisão.

No texto do tribunal, o juiz alega que a FDA violou o procedimento adequado ao aprovar a mifepristona e não considerou o “impacto negativo” do medicamento sobre a saúde das pessoas que o tomam.

“A FDA falhou completamente em considerar um aspecto importante do problema ao omitir qualquer avaliação dos efeitos psicológicos do fármaco ou uma avaliação das consequências médicas a longo prazo do fármaco”, escreveu o juiz no documento. A FDA aprovou a mifepristona como um método de aborto no ano 2000. Juntamente com o misoprostol, os dois medicamentos são conhecidos como “pílula abortiva” ou aborto medicado.

A vice-presidente americana, Kamala Harris, que defendeu a causa dos direitos reprodutivos na gestão Biden, disse que a decisão do tribunal estabelece um “precedente perigoso”. “É contrário à boa política pública permitir que os tribunais e os políticos digam à FDA o que fazer”, disse Harris aos repórteres no Tennessee, de acordo com a imprensa local.

A Planned Parenthood, maior rede de clínicas de serviços reprodutivos dos EUA, repudiou a decisão em comunicado, afirmando que se trata de uma “medida sem precedentes e profundamente prejudicial”. “A decisão hoje tomada por um juiz no Texas de bloquear a aprovação da mifepristona pela FDA é um ultraje e revela como o sistema judicial está sendo utilizado como arma para restringir ainda mais o aborto em nível nacional”, comentou a presidente da organização em comunicado.

Deu na Jovem Pan

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Médica é presa após abortar e guardar feto em pote de marmita

Médica é presa após abortar e guardar feto em pote de marmita

 

Uma médica obstetra de 40 anos foi presa em flagrante, na tarde desta quinta-feira (2), após provocar um aborto em si mesma e guardar o feto em um pote plástico, dentro de um armário de sua residência, em Barueri, na Grande São Paulo.

Uma babá de 49 anos, que cuida da filha da médica de 4 anos de idade, afirmou que chegou terça-feira (28/2) no apartamento de Mônica Yurie Ayabe, no bairro Vila Morellato, quando testemunhou ela tendo reações físicas. A médica, que também é cirurgiã geral, teria tomado um remédio abortivo.

“Mônica pediu para que [a babá] lhe entregasse alguns acessórios para que realizasse o parto e um pote para colocar o feto”, diz trecho do relato da testemunha à polícia.

Após finalizar o aborto, a médica colocou o feto no pote plástico e guardou-o em um armário.

A babá denunciou a situação à Delegacia de Barueri. Policiais civis foram ao local e encontraram o feto tal como relatou a testemunha.

A médica foi indicada por aborto provocado pela gestante. Nenhum advogado de defesa havia sido localizado até a publicação desta reportagem. O espaço segue a disposição.

Deu no Metrópoles

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Nova York distribuirá pílulas abortivas gratuitas a partir desta quarta-feira

pílulas; remédios

 

Nova York começará a oferecer pílulas abortivas gratuitas a partir desta quarta-feira, 18, inicialmente em uma clínica de saúde sexual no Bronx e depois em três outros centros semelhantes administrados pela cidade, segundo anunciou nesta terça-feira, 17, o prefeito Eric Adams.

Desta forma, Nova York ratifica sua vocação de “cidade refúgio” em um momento em que vários estados do país estão restringindo o direito à interrupção gratuita da gravidez, obrigando assim muitas mulheres a deslocarem-se para locais mais tolerantes para fazerem um aborto.

“Nova York sempre foi um farol de liderança nesta nação e continuaremos a ser”, disse o prefeito em um pronunciamento dedicado a anunciar melhorias na saúde sexual das mulheres.

As quatro clínicas que vão aderir a esta iniciativa de pílulas gratuitas em 2023 têm capacidade para emitir até 10 mil comprimidos por ano, segundo fontes municipais citadas pelo portal “Gothamist”.

Essas clínicas têm a particularidade de, ao contrário dos hospitais, não exigirem convênio médico das pacientes, o que facilita muito o acesso de mulheres de baixa renda que não possuem um convênio.

Notícias

Casal suspeito de provocar aborto e deixar feto em ônibus é preso no RN

 

Policiais civis da 97ª Delegacia de Polícia (DP Assú) autuaram e prenderam em flagrante dois suspeitos, em Assú, após a notícia de que um feto abortado teria sido encontrado dentro de um ônibus em Mossoró.

Ao longo das diligências, verificou-se que a então gestante havia desembarcado do ônibus na cidade de Assú e estaria na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para procedimentos médicos, constatando-se que se tratava da mulher que teria provocado o aborto.

De imediato, a equipe policial se deslocou ao local e a questionou sobre o fato, tendo ela confessado que tomou medicamento abortivo de forma espontânea, com participação de terceira pessoa.

Identificados como Débora Carolyne Sena de Souza e Iranilson de Araújo, foram conduzidos à Delegacia de Polícia e autuados em flagrante, ela por aborto provocado pela gestante e ele por provocar aborto com o consentimento da gestante. Os dois pagaram a fiança arbitrada pela autoridade policial e foram liberados.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Informações do Portal da 96

Saúde

Aborto legal e transexualização não podem ser tabus no SUS, diz novo secretário

Aborto legal e transexualização não podem ser tabus no SUS, diz novo secretário

 

Novo secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, o médico Nésio Fernandes, 40, afirma que o Ministério da Saúde precisa retomar a “agenda civilizatória” e descentralizar no SUS (Sistema Único de Saúde) os serviços de aborto legal e o processo de transexualização, temas combatidos pela militância bolsonarista.

“A lei já diz que qualquer maternidade pode fazer aborto legal. Não é um procedimento alheio ao cotidiano delas. Mas quem vai puxar esse assunto, a sociedade civil? Não tem poder normativo, não tem poder indutor, de financiamento. Quem tem isso é o Estado”, disse Fernandes em entrevista à reportagem.

Para ele, o processo de transexualização pode ser ampliado. Desde 2008, o SUS oferece acesso a hormônios e cirurgias de modificação corporal e genital para mulheres trans e, a partir de 2013, também para homens trans e travestis.

Ele também afirma que estrangeiros podem voltar ao programa Mais Médicos, especialmente em cidades distantes, mas sem o acordo de cooperação que foi realizado com Cuba anteriormente. O plano é ocupar vagas abrindo editais para quem se formou no país, ou estudou no exterior e fez o Revalida (que dá aval a diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil).

O secretário ainda propõe parceria com escolas e o diálogo com instituições religiosas para reforçar a campanha de vacinação.

Em 2020, Fernandes participou de uma empreitada para enviar uma menina de onze anos, grávida de seu namorado, a Pernambuco para realizar um aborto.

Com informações do Agora RN.